Dono do jornal venezuelano 'El Nacional' cobra posição firme do Brasil


Henrique otero disse a comissão do Senado que o País tem de ajudar a impedir um quadro de violência na Venezuela

Por Isadora Peron

Dono do tradicional jornal venezuelano El Nacional, Miguel Henrique Otero participou ontem de uma audiência na Comissão de Assuntos Exteriores do Senado brasileiro e acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de sufocar a liberdade de expressão no país vizinho.

Em março, ele estava nos Estados Unidos quando soube que estava sendo processado pelo presidente do Parlamento, Diosdado Cabello. Desde então, não voltou mais à Venezuela por medo de ser preso.

Miguel Henrique Otero, dono do 'El Nacional', não volta à Venezuela desde março com medo de ser preso Foto: Carlos García Rowlins / Reuters
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“Tem de haver condições políticas para que eu regresse e não seja preso. Eles arranjam medidas cautelares e te mantêm preso. É a maneira moderna de substituir as arbitrariedades da ditadura tradicional”, disse Otero ao Estado.

Cabello acusa Otero e outros jornalistas de difamação por terem repercutido uma reportagem do jornal espanhol ABC, de 27 de janeiro, que o ligava ao narcotráfico.

Na ocasião, Cabello disse que pretendia processar o ABC e o jornal americano The Wall Street Journal por difamação por acusá-lo de comandar o chamado Cartel de los Soles.

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Após a sessão, Otero agradeceu a solidariedade dos senadores da oposição e cobrou do governo brasileiro uma posição mais firme em relação à crise política da Venezuela. 

“Todos os senadores da oposição estão muito solidários. A questão é que é preciso que o governo da presidente Dilma Rousseff tome consciência. O Brasil tem de ajudar a impedir que se estabeleça um quadro terrível de violência na Venezuela”, afirmou Otero.

Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o Brasil precisa sair da “inércia” e começar a se preocupar com o que acontece no país vizinho. “Não podemos ficar de braços cruzados diante desse drama. Nossa luta é para que o governo brasileiro saia da inércia”, disse. O tucano e outros senadores estiveram em Caracas em junho como um gesto em favor dos chamados presos políticos.

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Durante a audiência, os parlamentares também manifestaram preocupação em relação às eleições parlamentares marcadas para 6 de dezembro na Venezuela. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu que a comissão faça um pedido formal à Organização dos Estados Americanos (OEA) para que envie observadores para acompanhar o processo.

No entanto, no mês passado, o presidente venezuelano declarou que não quer a presença de observadores da OEA na Venezuela, rejeitando a oferta do secretário-geral da entidade, Luis Almagro. “A Venezuela não é monitorada nem será monitorada por ninguém”, disse Maduro na sede da ONU, em Nova York.

Dono do tradicional jornal venezuelano El Nacional, Miguel Henrique Otero participou ontem de uma audiência na Comissão de Assuntos Exteriores do Senado brasileiro e acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de sufocar a liberdade de expressão no país vizinho.

Em março, ele estava nos Estados Unidos quando soube que estava sendo processado pelo presidente do Parlamento, Diosdado Cabello. Desde então, não voltou mais à Venezuela por medo de ser preso.

Miguel Henrique Otero, dono do 'El Nacional', não volta à Venezuela desde março com medo de ser preso Foto: Carlos García Rowlins / Reuters

“Tem de haver condições políticas para que eu regresse e não seja preso. Eles arranjam medidas cautelares e te mantêm preso. É a maneira moderna de substituir as arbitrariedades da ditadura tradicional”, disse Otero ao Estado.

Cabello acusa Otero e outros jornalistas de difamação por terem repercutido uma reportagem do jornal espanhol ABC, de 27 de janeiro, que o ligava ao narcotráfico.

Na ocasião, Cabello disse que pretendia processar o ABC e o jornal americano The Wall Street Journal por difamação por acusá-lo de comandar o chamado Cartel de los Soles.

Após a sessão, Otero agradeceu a solidariedade dos senadores da oposição e cobrou do governo brasileiro uma posição mais firme em relação à crise política da Venezuela. 

“Todos os senadores da oposição estão muito solidários. A questão é que é preciso que o governo da presidente Dilma Rousseff tome consciência. O Brasil tem de ajudar a impedir que se estabeleça um quadro terrível de violência na Venezuela”, afirmou Otero.

Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o Brasil precisa sair da “inércia” e começar a se preocupar com o que acontece no país vizinho. “Não podemos ficar de braços cruzados diante desse drama. Nossa luta é para que o governo brasileiro saia da inércia”, disse. O tucano e outros senadores estiveram em Caracas em junho como um gesto em favor dos chamados presos políticos.

Durante a audiência, os parlamentares também manifestaram preocupação em relação às eleições parlamentares marcadas para 6 de dezembro na Venezuela. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu que a comissão faça um pedido formal à Organização dos Estados Americanos (OEA) para que envie observadores para acompanhar o processo.

No entanto, no mês passado, o presidente venezuelano declarou que não quer a presença de observadores da OEA na Venezuela, rejeitando a oferta do secretário-geral da entidade, Luis Almagro. “A Venezuela não é monitorada nem será monitorada por ninguém”, disse Maduro na sede da ONU, em Nova York.

Dono do tradicional jornal venezuelano El Nacional, Miguel Henrique Otero participou ontem de uma audiência na Comissão de Assuntos Exteriores do Senado brasileiro e acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de sufocar a liberdade de expressão no país vizinho.

Em março, ele estava nos Estados Unidos quando soube que estava sendo processado pelo presidente do Parlamento, Diosdado Cabello. Desde então, não voltou mais à Venezuela por medo de ser preso.

Miguel Henrique Otero, dono do 'El Nacional', não volta à Venezuela desde março com medo de ser preso Foto: Carlos García Rowlins / Reuters

“Tem de haver condições políticas para que eu regresse e não seja preso. Eles arranjam medidas cautelares e te mantêm preso. É a maneira moderna de substituir as arbitrariedades da ditadura tradicional”, disse Otero ao Estado.

Cabello acusa Otero e outros jornalistas de difamação por terem repercutido uma reportagem do jornal espanhol ABC, de 27 de janeiro, que o ligava ao narcotráfico.

Na ocasião, Cabello disse que pretendia processar o ABC e o jornal americano The Wall Street Journal por difamação por acusá-lo de comandar o chamado Cartel de los Soles.

Após a sessão, Otero agradeceu a solidariedade dos senadores da oposição e cobrou do governo brasileiro uma posição mais firme em relação à crise política da Venezuela. 

“Todos os senadores da oposição estão muito solidários. A questão é que é preciso que o governo da presidente Dilma Rousseff tome consciência. O Brasil tem de ajudar a impedir que se estabeleça um quadro terrível de violência na Venezuela”, afirmou Otero.

Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o Brasil precisa sair da “inércia” e começar a se preocupar com o que acontece no país vizinho. “Não podemos ficar de braços cruzados diante desse drama. Nossa luta é para que o governo brasileiro saia da inércia”, disse. O tucano e outros senadores estiveram em Caracas em junho como um gesto em favor dos chamados presos políticos.

Durante a audiência, os parlamentares também manifestaram preocupação em relação às eleições parlamentares marcadas para 6 de dezembro na Venezuela. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu que a comissão faça um pedido formal à Organização dos Estados Americanos (OEA) para que envie observadores para acompanhar o processo.

No entanto, no mês passado, o presidente venezuelano declarou que não quer a presença de observadores da OEA na Venezuela, rejeitando a oferta do secretário-geral da entidade, Luis Almagro. “A Venezuela não é monitorada nem será monitorada por ninguém”, disse Maduro na sede da ONU, em Nova York.

Dono do tradicional jornal venezuelano El Nacional, Miguel Henrique Otero participou ontem de uma audiência na Comissão de Assuntos Exteriores do Senado brasileiro e acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de sufocar a liberdade de expressão no país vizinho.

Em março, ele estava nos Estados Unidos quando soube que estava sendo processado pelo presidente do Parlamento, Diosdado Cabello. Desde então, não voltou mais à Venezuela por medo de ser preso.

Miguel Henrique Otero, dono do 'El Nacional', não volta à Venezuela desde março com medo de ser preso Foto: Carlos García Rowlins / Reuters

“Tem de haver condições políticas para que eu regresse e não seja preso. Eles arranjam medidas cautelares e te mantêm preso. É a maneira moderna de substituir as arbitrariedades da ditadura tradicional”, disse Otero ao Estado.

Cabello acusa Otero e outros jornalistas de difamação por terem repercutido uma reportagem do jornal espanhol ABC, de 27 de janeiro, que o ligava ao narcotráfico.

Na ocasião, Cabello disse que pretendia processar o ABC e o jornal americano The Wall Street Journal por difamação por acusá-lo de comandar o chamado Cartel de los Soles.

Após a sessão, Otero agradeceu a solidariedade dos senadores da oposição e cobrou do governo brasileiro uma posição mais firme em relação à crise política da Venezuela. 

“Todos os senadores da oposição estão muito solidários. A questão é que é preciso que o governo da presidente Dilma Rousseff tome consciência. O Brasil tem de ajudar a impedir que se estabeleça um quadro terrível de violência na Venezuela”, afirmou Otero.

Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o Brasil precisa sair da “inércia” e começar a se preocupar com o que acontece no país vizinho. “Não podemos ficar de braços cruzados diante desse drama. Nossa luta é para que o governo brasileiro saia da inércia”, disse. O tucano e outros senadores estiveram em Caracas em junho como um gesto em favor dos chamados presos políticos.

Durante a audiência, os parlamentares também manifestaram preocupação em relação às eleições parlamentares marcadas para 6 de dezembro na Venezuela. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu que a comissão faça um pedido formal à Organização dos Estados Americanos (OEA) para que envie observadores para acompanhar o processo.

No entanto, no mês passado, o presidente venezuelano declarou que não quer a presença de observadores da OEA na Venezuela, rejeitando a oferta do secretário-geral da entidade, Luis Almagro. “A Venezuela não é monitorada nem será monitorada por ninguém”, disse Maduro na sede da ONU, em Nova York.

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