Egípcios aprovam em peso reforma da Constituição


Alterações votadas no referendo de sábado devem agilizar as eleições no país, após 30 anos da ditadura

CAIROA reforma da Constituição do Egito foi aprovada por 77,2% dos eleitores em um referendo realizado no sábado. A votação teve uma participação de 41% - isto é, 18,5 milhões de pessoas. Cerca de 14 milhões de egípcios optaram pelo "sim", e 4 milhões pelo "não" (22,8%). Os defensores da reforma esperam que as mudanças constitucionais sejam suficientes para agilizar as eleições parlamentares e presidenciais. Assim, a administração militar, no poder desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro, poderia voltar rapidamente um governo civil, eleito pelo povo. Serão alterados sete artigos da Constituição e um oitavo será removido. Os críticos das emendas argumentam que a realização apressada de eleições no país impede que os partidos disponham do tempo necessário para se organizar. Para estes, o ideal seria que o legislativo fosse eleito antes do novo presidente, para que a antiga Constituição, concebida na década de 70 e alterada diversas vezes, pudesse ser totalmente reescrita. Mas, como demonstra o resultado do referendo, o povo quer que as eleições ocorram logo. O referendo foi convocado apenas duas semanas antes da votação. As emendas foram redigidas por um comitê judicial designado pelas forças militares, que tomaram o poder no mês passado. O resultado deve favorecer a Irmandade Muçulmana e dissidentes do partido do ex-presidente Hosni Mubarak. Uma reforma mais profunda daria mais tempo para que os oposicionistas se fortalecessem política e eleitoralmente. Hosni Mubarak manteve-se no poder por 30 anos e foi derrubado em 11 de fevereiro, depois de uma grande revolta popular iniciada em 25 de janeiro. A permanência do ditador no poder ficou inviável depois que manifestantes foram atacados durante os protestos, como se fossem inimigos de guerra. / AP e REUTERS

CAIROA reforma da Constituição do Egito foi aprovada por 77,2% dos eleitores em um referendo realizado no sábado. A votação teve uma participação de 41% - isto é, 18,5 milhões de pessoas. Cerca de 14 milhões de egípcios optaram pelo "sim", e 4 milhões pelo "não" (22,8%). Os defensores da reforma esperam que as mudanças constitucionais sejam suficientes para agilizar as eleições parlamentares e presidenciais. Assim, a administração militar, no poder desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro, poderia voltar rapidamente um governo civil, eleito pelo povo. Serão alterados sete artigos da Constituição e um oitavo será removido. Os críticos das emendas argumentam que a realização apressada de eleições no país impede que os partidos disponham do tempo necessário para se organizar. Para estes, o ideal seria que o legislativo fosse eleito antes do novo presidente, para que a antiga Constituição, concebida na década de 70 e alterada diversas vezes, pudesse ser totalmente reescrita. Mas, como demonstra o resultado do referendo, o povo quer que as eleições ocorram logo. O referendo foi convocado apenas duas semanas antes da votação. As emendas foram redigidas por um comitê judicial designado pelas forças militares, que tomaram o poder no mês passado. O resultado deve favorecer a Irmandade Muçulmana e dissidentes do partido do ex-presidente Hosni Mubarak. Uma reforma mais profunda daria mais tempo para que os oposicionistas se fortalecessem política e eleitoralmente. Hosni Mubarak manteve-se no poder por 30 anos e foi derrubado em 11 de fevereiro, depois de uma grande revolta popular iniciada em 25 de janeiro. A permanência do ditador no poder ficou inviável depois que manifestantes foram atacados durante os protestos, como se fossem inimigos de guerra. / AP e REUTERS

CAIROA reforma da Constituição do Egito foi aprovada por 77,2% dos eleitores em um referendo realizado no sábado. A votação teve uma participação de 41% - isto é, 18,5 milhões de pessoas. Cerca de 14 milhões de egípcios optaram pelo "sim", e 4 milhões pelo "não" (22,8%). Os defensores da reforma esperam que as mudanças constitucionais sejam suficientes para agilizar as eleições parlamentares e presidenciais. Assim, a administração militar, no poder desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro, poderia voltar rapidamente um governo civil, eleito pelo povo. Serão alterados sete artigos da Constituição e um oitavo será removido. Os críticos das emendas argumentam que a realização apressada de eleições no país impede que os partidos disponham do tempo necessário para se organizar. Para estes, o ideal seria que o legislativo fosse eleito antes do novo presidente, para que a antiga Constituição, concebida na década de 70 e alterada diversas vezes, pudesse ser totalmente reescrita. Mas, como demonstra o resultado do referendo, o povo quer que as eleições ocorram logo. O referendo foi convocado apenas duas semanas antes da votação. As emendas foram redigidas por um comitê judicial designado pelas forças militares, que tomaram o poder no mês passado. O resultado deve favorecer a Irmandade Muçulmana e dissidentes do partido do ex-presidente Hosni Mubarak. Uma reforma mais profunda daria mais tempo para que os oposicionistas se fortalecessem política e eleitoralmente. Hosni Mubarak manteve-se no poder por 30 anos e foi derrubado em 11 de fevereiro, depois de uma grande revolta popular iniciada em 25 de janeiro. A permanência do ditador no poder ficou inviável depois que manifestantes foram atacados durante os protestos, como se fossem inimigos de guerra. / AP e REUTERS

CAIROA reforma da Constituição do Egito foi aprovada por 77,2% dos eleitores em um referendo realizado no sábado. A votação teve uma participação de 41% - isto é, 18,5 milhões de pessoas. Cerca de 14 milhões de egípcios optaram pelo "sim", e 4 milhões pelo "não" (22,8%). Os defensores da reforma esperam que as mudanças constitucionais sejam suficientes para agilizar as eleições parlamentares e presidenciais. Assim, a administração militar, no poder desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro, poderia voltar rapidamente um governo civil, eleito pelo povo. Serão alterados sete artigos da Constituição e um oitavo será removido. Os críticos das emendas argumentam que a realização apressada de eleições no país impede que os partidos disponham do tempo necessário para se organizar. Para estes, o ideal seria que o legislativo fosse eleito antes do novo presidente, para que a antiga Constituição, concebida na década de 70 e alterada diversas vezes, pudesse ser totalmente reescrita. Mas, como demonstra o resultado do referendo, o povo quer que as eleições ocorram logo. O referendo foi convocado apenas duas semanas antes da votação. As emendas foram redigidas por um comitê judicial designado pelas forças militares, que tomaram o poder no mês passado. O resultado deve favorecer a Irmandade Muçulmana e dissidentes do partido do ex-presidente Hosni Mubarak. Uma reforma mais profunda daria mais tempo para que os oposicionistas se fortalecessem política e eleitoralmente. Hosni Mubarak manteve-se no poder por 30 anos e foi derrubado em 11 de fevereiro, depois de uma grande revolta popular iniciada em 25 de janeiro. A permanência do ditador no poder ficou inviável depois que manifestantes foram atacados durante os protestos, como se fossem inimigos de guerra. / AP e REUTERS

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