EI continuará sendo ameaça, diz grupo de inteligência alemão


Agência alerta para aumento do número de militantes islâmicos na Alemanha, que podem ser recrutados pelo grupo jihadista

Por Redação

BERLIM - Os militantes do Estado Islâmico (EI) terão condições de montar operações no Iraque "no futuro", apesar dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos e dos esforços das forças de segurança iraquianas para recuperar territórios, afirmou a agência de inteligência externa alemã BND.

“A perpetuação do vácuo político e de segurança no Iraque no futuro previsível tornará mais difícil combater grupos terroristas e radicais”, disse a agência.

A inteligência alemã também alertou sobre o número crescente de militantes islâmicos dentro da Alemanha Foto: Reuters
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A inteligência alemã também alertou sobre o número crescente de militantes islâmicos dentro da Alemanha prontos para se juntarem ao EI no Iraque e na Síria e sobre o risco cada vez maior de embates violentos entre facções radicais rivais nas ruas alemãs.

O grupo jihadista ocupou vastas porções de território iraquiano e sírio este ano, declarou um califado e executou ou expulsou muçulmanos xiitas, cristãos e outros grupos que não compartilham sua visão extremista do islamismo sunita.

Em comunicado nesta terça-feira, 28, a BND afirmou que o EI ainda é capaz de atuar de forma eficaz na província de Anbar, no oeste do Iraque, e nos arredores da capital Bagdá, e trabalha para convencer mais sunitas iraquianos a se voltarem contra a coalização internacional encabeçada pelos EUA.

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Na Síria, a BND afirmou que as lutas entre o EI e forças curdas na cidade de Kobani, perto da fronteira turca, mostraram que os extremistas ainda estão em condição de atacar, mesmo com a mobilidade reduzida após as incursões aéreas da coalizão.

Em razão dos recursos limitados, as forças do presidente sírio, Bashar Assad, estão concentradas em centros urbanos como Damasco, Homs, Hama e Alepo, no eixo norte-sul do país, e no litoral, onde tiveram alguns sucessos militares, disse a BND. As forças praticamente deram as costas ao leste densamente povoado, permitindo a expansão do EI na região, acrescentou a agência.

Em uma declaração paralela, a agência BfV, que lida com a inteligência nacional, declarou que o número de islâmicos salafistas – que advogam uma interpretação rígida e purista do islã - está aumentando na Alemanha, e com ele o número de recrutas em potencial para o grupo extremista. Cerca de 450 pessoas partiram do país para se juntar aos radicais sunitas.

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“Os salafistas estão recrutando combatentes para o EI. Desde o verão (local) de 2014, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) está recrutando seus seguidores para lutar contra o EI”, disse o presidente do BfV, Hans-Georg Maassen, no comunicado da entidade. / REUTERS

BERLIM - Os militantes do Estado Islâmico (EI) terão condições de montar operações no Iraque "no futuro", apesar dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos e dos esforços das forças de segurança iraquianas para recuperar territórios, afirmou a agência de inteligência externa alemã BND.

“A perpetuação do vácuo político e de segurança no Iraque no futuro previsível tornará mais difícil combater grupos terroristas e radicais”, disse a agência.

A inteligência alemã também alertou sobre o número crescente de militantes islâmicos dentro da Alemanha Foto: Reuters

A inteligência alemã também alertou sobre o número crescente de militantes islâmicos dentro da Alemanha prontos para se juntarem ao EI no Iraque e na Síria e sobre o risco cada vez maior de embates violentos entre facções radicais rivais nas ruas alemãs.

O grupo jihadista ocupou vastas porções de território iraquiano e sírio este ano, declarou um califado e executou ou expulsou muçulmanos xiitas, cristãos e outros grupos que não compartilham sua visão extremista do islamismo sunita.

Em comunicado nesta terça-feira, 28, a BND afirmou que o EI ainda é capaz de atuar de forma eficaz na província de Anbar, no oeste do Iraque, e nos arredores da capital Bagdá, e trabalha para convencer mais sunitas iraquianos a se voltarem contra a coalização internacional encabeçada pelos EUA.

Na Síria, a BND afirmou que as lutas entre o EI e forças curdas na cidade de Kobani, perto da fronteira turca, mostraram que os extremistas ainda estão em condição de atacar, mesmo com a mobilidade reduzida após as incursões aéreas da coalizão.

Em razão dos recursos limitados, as forças do presidente sírio, Bashar Assad, estão concentradas em centros urbanos como Damasco, Homs, Hama e Alepo, no eixo norte-sul do país, e no litoral, onde tiveram alguns sucessos militares, disse a BND. As forças praticamente deram as costas ao leste densamente povoado, permitindo a expansão do EI na região, acrescentou a agência.

Em uma declaração paralela, a agência BfV, que lida com a inteligência nacional, declarou que o número de islâmicos salafistas – que advogam uma interpretação rígida e purista do islã - está aumentando na Alemanha, e com ele o número de recrutas em potencial para o grupo extremista. Cerca de 450 pessoas partiram do país para se juntar aos radicais sunitas.

“Os salafistas estão recrutando combatentes para o EI. Desde o verão (local) de 2014, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) está recrutando seus seguidores para lutar contra o EI”, disse o presidente do BfV, Hans-Georg Maassen, no comunicado da entidade. / REUTERS

BERLIM - Os militantes do Estado Islâmico (EI) terão condições de montar operações no Iraque "no futuro", apesar dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos e dos esforços das forças de segurança iraquianas para recuperar territórios, afirmou a agência de inteligência externa alemã BND.

“A perpetuação do vácuo político e de segurança no Iraque no futuro previsível tornará mais difícil combater grupos terroristas e radicais”, disse a agência.

A inteligência alemã também alertou sobre o número crescente de militantes islâmicos dentro da Alemanha Foto: Reuters

A inteligência alemã também alertou sobre o número crescente de militantes islâmicos dentro da Alemanha prontos para se juntarem ao EI no Iraque e na Síria e sobre o risco cada vez maior de embates violentos entre facções radicais rivais nas ruas alemãs.

O grupo jihadista ocupou vastas porções de território iraquiano e sírio este ano, declarou um califado e executou ou expulsou muçulmanos xiitas, cristãos e outros grupos que não compartilham sua visão extremista do islamismo sunita.

Em comunicado nesta terça-feira, 28, a BND afirmou que o EI ainda é capaz de atuar de forma eficaz na província de Anbar, no oeste do Iraque, e nos arredores da capital Bagdá, e trabalha para convencer mais sunitas iraquianos a se voltarem contra a coalização internacional encabeçada pelos EUA.

Na Síria, a BND afirmou que as lutas entre o EI e forças curdas na cidade de Kobani, perto da fronteira turca, mostraram que os extremistas ainda estão em condição de atacar, mesmo com a mobilidade reduzida após as incursões aéreas da coalizão.

Em razão dos recursos limitados, as forças do presidente sírio, Bashar Assad, estão concentradas em centros urbanos como Damasco, Homs, Hama e Alepo, no eixo norte-sul do país, e no litoral, onde tiveram alguns sucessos militares, disse a BND. As forças praticamente deram as costas ao leste densamente povoado, permitindo a expansão do EI na região, acrescentou a agência.

Em uma declaração paralela, a agência BfV, que lida com a inteligência nacional, declarou que o número de islâmicos salafistas – que advogam uma interpretação rígida e purista do islã - está aumentando na Alemanha, e com ele o número de recrutas em potencial para o grupo extremista. Cerca de 450 pessoas partiram do país para se juntar aos radicais sunitas.

“Os salafistas estão recrutando combatentes para o EI. Desde o verão (local) de 2014, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) está recrutando seus seguidores para lutar contra o EI”, disse o presidente do BfV, Hans-Georg Maassen, no comunicado da entidade. / REUTERS

BERLIM - Os militantes do Estado Islâmico (EI) terão condições de montar operações no Iraque "no futuro", apesar dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos e dos esforços das forças de segurança iraquianas para recuperar territórios, afirmou a agência de inteligência externa alemã BND.

“A perpetuação do vácuo político e de segurança no Iraque no futuro previsível tornará mais difícil combater grupos terroristas e radicais”, disse a agência.

A inteligência alemã também alertou sobre o número crescente de militantes islâmicos dentro da Alemanha Foto: Reuters

A inteligência alemã também alertou sobre o número crescente de militantes islâmicos dentro da Alemanha prontos para se juntarem ao EI no Iraque e na Síria e sobre o risco cada vez maior de embates violentos entre facções radicais rivais nas ruas alemãs.

O grupo jihadista ocupou vastas porções de território iraquiano e sírio este ano, declarou um califado e executou ou expulsou muçulmanos xiitas, cristãos e outros grupos que não compartilham sua visão extremista do islamismo sunita.

Em comunicado nesta terça-feira, 28, a BND afirmou que o EI ainda é capaz de atuar de forma eficaz na província de Anbar, no oeste do Iraque, e nos arredores da capital Bagdá, e trabalha para convencer mais sunitas iraquianos a se voltarem contra a coalização internacional encabeçada pelos EUA.

Na Síria, a BND afirmou que as lutas entre o EI e forças curdas na cidade de Kobani, perto da fronteira turca, mostraram que os extremistas ainda estão em condição de atacar, mesmo com a mobilidade reduzida após as incursões aéreas da coalizão.

Em razão dos recursos limitados, as forças do presidente sírio, Bashar Assad, estão concentradas em centros urbanos como Damasco, Homs, Hama e Alepo, no eixo norte-sul do país, e no litoral, onde tiveram alguns sucessos militares, disse a BND. As forças praticamente deram as costas ao leste densamente povoado, permitindo a expansão do EI na região, acrescentou a agência.

Em uma declaração paralela, a agência BfV, que lida com a inteligência nacional, declarou que o número de islâmicos salafistas – que advogam uma interpretação rígida e purista do islã - está aumentando na Alemanha, e com ele o número de recrutas em potencial para o grupo extremista. Cerca de 450 pessoas partiram do país para se juntar aos radicais sunitas.

“Os salafistas estão recrutando combatentes para o EI. Desde o verão (local) de 2014, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) está recrutando seus seguidores para lutar contra o EI”, disse o presidente do BfV, Hans-Georg Maassen, no comunicado da entidade. / REUTERS

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