Elo entre Hezbollah e tráfico na América Latina preocupa EUA


Militante que construiu túnel em Israel teria recebido treinamento de cartéis no México, diz governo israelense

Por Luiz Raatz

A relação entre grupos terroristas islâmicos e narcotraficantes latino-americanos é um foco de preocupação da seção de contraterrorismo do Departamento de Estado para a região. Um exemplo disso é a cooperação entre Hezbollah e cartéis no México, apontada pelos governos americano e de Israel. Outro foco de escrutínio é a relação entre o governo da Venezuela e o Irã, bem como a rede de financiadores do grupo xiita libanês na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.

Essa preocupação aumentou no governo do presidente Donald Trump e se reflete nas recentes sanções impostas ao grupo nos últimos dois meses, tanto pelo Departamento do Tesouro, quanto por um projeto de lei sancionado pelo presidente em outubro.

O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP
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“Temos de estar atentos ao risco que se estabeleçam relações entre grupos terroristas e o crime organizado. Se adaptam fácil e trabalham com qualquer parceiro. Os terroristas são oportunistas e buscam qualquer oportunidade para mover armas e pessoal”, disse o coordenador de contraterrorismo para o hemisfério ocidental do Departamento de Estado, Nathan Sales, em uma videoconferência com jornalistas da região. “ Temos evidência de que ao pressionar o Irã com sanções o Hezbollah perdeu dinheiro para suas ações no futuro.”

Segundo o diplomata, esse padrão de conexão do Hezbollah com grupos criminosos pode ser verificado no México, na Venezuela e na Tríplice Fronteira. “O Hezbollah tem redes de arrecadação de fundos em várias partes do mundo, não só no Oriente Médio, como na África e na América do Sul também. Uma dessas fontes mais ativas é na Tríplice Fronteira”, disse. “O governo venezuelano não tem vergonha de se associar aos atores mais sórdidos, o Irã entre eles.”

Casos.

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No começo da semana, o Exército de Israel desmontou uma rede de túneis atribuída ao Hezbollah na fronteira com o Líbano. Um dos responsáveis pelo túnel, identificado como Imad Fahs, recebeu treinamento de cartéis mexicanos, segundo o governo israelense.

Indícios da relação entre o Hezbollah e os cartéis não são novos. Um relatório da polícia do Arizona de 2011 indica que o Hezbollah possuía um estoque de armas no México. Um ano antes, um militante do grupo chegou a ser detido no país. Em 2013, um americano de origem iraniana pagou US$ 1,5 milhão para membros do cartel Los Zetas para uma tentativa de assassinato frustrada do embaixador saudita Adel al-Jubeir, no Texas.

Já as relações do Irã com o governo venezuelano estão no foco do governo americano desde 2007, quando os dois países inauguraram um voo direto entre Caracas e Teerã. Segundo relatório do departamento de Estado, os passageiros do voo não eram submetidos a trâmites de imigração comuns, o que levantou suspeitas sobre as viagens.

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No Brasil, um relatório da Polícia Federal sobre a Operação Spectro, de 2008, alertou para a proximidade entre cidadãos libaneses suspeitos de vínculo com o Hezbollah com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Há dois meses, a PF prendeu em Foz do Iguaçu Assad Ahmad Bakarat, apontado como o principal financiador do Hezbollah na região. “Temos muito interesse no desenvolvimento desse caso”, disse o embaixador.

A relação entre grupos terroristas islâmicos e narcotraficantes latino-americanos é um foco de preocupação da seção de contraterrorismo do Departamento de Estado para a região. Um exemplo disso é a cooperação entre Hezbollah e cartéis no México, apontada pelos governos americano e de Israel. Outro foco de escrutínio é a relação entre o governo da Venezuela e o Irã, bem como a rede de financiadores do grupo xiita libanês na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.

Essa preocupação aumentou no governo do presidente Donald Trump e se reflete nas recentes sanções impostas ao grupo nos últimos dois meses, tanto pelo Departamento do Tesouro, quanto por um projeto de lei sancionado pelo presidente em outubro.

O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP

“Temos de estar atentos ao risco que se estabeleçam relações entre grupos terroristas e o crime organizado. Se adaptam fácil e trabalham com qualquer parceiro. Os terroristas são oportunistas e buscam qualquer oportunidade para mover armas e pessoal”, disse o coordenador de contraterrorismo para o hemisfério ocidental do Departamento de Estado, Nathan Sales, em uma videoconferência com jornalistas da região. “ Temos evidência de que ao pressionar o Irã com sanções o Hezbollah perdeu dinheiro para suas ações no futuro.”

Segundo o diplomata, esse padrão de conexão do Hezbollah com grupos criminosos pode ser verificado no México, na Venezuela e na Tríplice Fronteira. “O Hezbollah tem redes de arrecadação de fundos em várias partes do mundo, não só no Oriente Médio, como na África e na América do Sul também. Uma dessas fontes mais ativas é na Tríplice Fronteira”, disse. “O governo venezuelano não tem vergonha de se associar aos atores mais sórdidos, o Irã entre eles.”

Casos.

No começo da semana, o Exército de Israel desmontou uma rede de túneis atribuída ao Hezbollah na fronteira com o Líbano. Um dos responsáveis pelo túnel, identificado como Imad Fahs, recebeu treinamento de cartéis mexicanos, segundo o governo israelense.

Indícios da relação entre o Hezbollah e os cartéis não são novos. Um relatório da polícia do Arizona de 2011 indica que o Hezbollah possuía um estoque de armas no México. Um ano antes, um militante do grupo chegou a ser detido no país. Em 2013, um americano de origem iraniana pagou US$ 1,5 milhão para membros do cartel Los Zetas para uma tentativa de assassinato frustrada do embaixador saudita Adel al-Jubeir, no Texas.

Já as relações do Irã com o governo venezuelano estão no foco do governo americano desde 2007, quando os dois países inauguraram um voo direto entre Caracas e Teerã. Segundo relatório do departamento de Estado, os passageiros do voo não eram submetidos a trâmites de imigração comuns, o que levantou suspeitas sobre as viagens.

No Brasil, um relatório da Polícia Federal sobre a Operação Spectro, de 2008, alertou para a proximidade entre cidadãos libaneses suspeitos de vínculo com o Hezbollah com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Há dois meses, a PF prendeu em Foz do Iguaçu Assad Ahmad Bakarat, apontado como o principal financiador do Hezbollah na região. “Temos muito interesse no desenvolvimento desse caso”, disse o embaixador.

A relação entre grupos terroristas islâmicos e narcotraficantes latino-americanos é um foco de preocupação da seção de contraterrorismo do Departamento de Estado para a região. Um exemplo disso é a cooperação entre Hezbollah e cartéis no México, apontada pelos governos americano e de Israel. Outro foco de escrutínio é a relação entre o governo da Venezuela e o Irã, bem como a rede de financiadores do grupo xiita libanês na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.

Essa preocupação aumentou no governo do presidente Donald Trump e se reflete nas recentes sanções impostas ao grupo nos últimos dois meses, tanto pelo Departamento do Tesouro, quanto por um projeto de lei sancionado pelo presidente em outubro.

O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP

“Temos de estar atentos ao risco que se estabeleçam relações entre grupos terroristas e o crime organizado. Se adaptam fácil e trabalham com qualquer parceiro. Os terroristas são oportunistas e buscam qualquer oportunidade para mover armas e pessoal”, disse o coordenador de contraterrorismo para o hemisfério ocidental do Departamento de Estado, Nathan Sales, em uma videoconferência com jornalistas da região. “ Temos evidência de que ao pressionar o Irã com sanções o Hezbollah perdeu dinheiro para suas ações no futuro.”

Segundo o diplomata, esse padrão de conexão do Hezbollah com grupos criminosos pode ser verificado no México, na Venezuela e na Tríplice Fronteira. “O Hezbollah tem redes de arrecadação de fundos em várias partes do mundo, não só no Oriente Médio, como na África e na América do Sul também. Uma dessas fontes mais ativas é na Tríplice Fronteira”, disse. “O governo venezuelano não tem vergonha de se associar aos atores mais sórdidos, o Irã entre eles.”

Casos.

No começo da semana, o Exército de Israel desmontou uma rede de túneis atribuída ao Hezbollah na fronteira com o Líbano. Um dos responsáveis pelo túnel, identificado como Imad Fahs, recebeu treinamento de cartéis mexicanos, segundo o governo israelense.

Indícios da relação entre o Hezbollah e os cartéis não são novos. Um relatório da polícia do Arizona de 2011 indica que o Hezbollah possuía um estoque de armas no México. Um ano antes, um militante do grupo chegou a ser detido no país. Em 2013, um americano de origem iraniana pagou US$ 1,5 milhão para membros do cartel Los Zetas para uma tentativa de assassinato frustrada do embaixador saudita Adel al-Jubeir, no Texas.

Já as relações do Irã com o governo venezuelano estão no foco do governo americano desde 2007, quando os dois países inauguraram um voo direto entre Caracas e Teerã. Segundo relatório do departamento de Estado, os passageiros do voo não eram submetidos a trâmites de imigração comuns, o que levantou suspeitas sobre as viagens.

No Brasil, um relatório da Polícia Federal sobre a Operação Spectro, de 2008, alertou para a proximidade entre cidadãos libaneses suspeitos de vínculo com o Hezbollah com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Há dois meses, a PF prendeu em Foz do Iguaçu Assad Ahmad Bakarat, apontado como o principal financiador do Hezbollah na região. “Temos muito interesse no desenvolvimento desse caso”, disse o embaixador.

A relação entre grupos terroristas islâmicos e narcotraficantes latino-americanos é um foco de preocupação da seção de contraterrorismo do Departamento de Estado para a região. Um exemplo disso é a cooperação entre Hezbollah e cartéis no México, apontada pelos governos americano e de Israel. Outro foco de escrutínio é a relação entre o governo da Venezuela e o Irã, bem como a rede de financiadores do grupo xiita libanês na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.

Essa preocupação aumentou no governo do presidente Donald Trump e se reflete nas recentes sanções impostas ao grupo nos últimos dois meses, tanto pelo Departamento do Tesouro, quanto por um projeto de lei sancionado pelo presidente em outubro.

O líder do Hezbollah no Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah Foto: Hussein Malla/AP

“Temos de estar atentos ao risco que se estabeleçam relações entre grupos terroristas e o crime organizado. Se adaptam fácil e trabalham com qualquer parceiro. Os terroristas são oportunistas e buscam qualquer oportunidade para mover armas e pessoal”, disse o coordenador de contraterrorismo para o hemisfério ocidental do Departamento de Estado, Nathan Sales, em uma videoconferência com jornalistas da região. “ Temos evidência de que ao pressionar o Irã com sanções o Hezbollah perdeu dinheiro para suas ações no futuro.”

Segundo o diplomata, esse padrão de conexão do Hezbollah com grupos criminosos pode ser verificado no México, na Venezuela e na Tríplice Fronteira. “O Hezbollah tem redes de arrecadação de fundos em várias partes do mundo, não só no Oriente Médio, como na África e na América do Sul também. Uma dessas fontes mais ativas é na Tríplice Fronteira”, disse. “O governo venezuelano não tem vergonha de se associar aos atores mais sórdidos, o Irã entre eles.”

Casos.

No começo da semana, o Exército de Israel desmontou uma rede de túneis atribuída ao Hezbollah na fronteira com o Líbano. Um dos responsáveis pelo túnel, identificado como Imad Fahs, recebeu treinamento de cartéis mexicanos, segundo o governo israelense.

Indícios da relação entre o Hezbollah e os cartéis não são novos. Um relatório da polícia do Arizona de 2011 indica que o Hezbollah possuía um estoque de armas no México. Um ano antes, um militante do grupo chegou a ser detido no país. Em 2013, um americano de origem iraniana pagou US$ 1,5 milhão para membros do cartel Los Zetas para uma tentativa de assassinato frustrada do embaixador saudita Adel al-Jubeir, no Texas.

Já as relações do Irã com o governo venezuelano estão no foco do governo americano desde 2007, quando os dois países inauguraram um voo direto entre Caracas e Teerã. Segundo relatório do departamento de Estado, os passageiros do voo não eram submetidos a trâmites de imigração comuns, o que levantou suspeitas sobre as viagens.

No Brasil, um relatório da Polícia Federal sobre a Operação Spectro, de 2008, alertou para a proximidade entre cidadãos libaneses suspeitos de vínculo com o Hezbollah com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Há dois meses, a PF prendeu em Foz do Iguaçu Assad Ahmad Bakarat, apontado como o principal financiador do Hezbollah na região. “Temos muito interesse no desenvolvimento desse caso”, disse o embaixador.

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