Em alta, Lieberman prega linha dura contra árabes


Ultradireitista pede pena de morte para deputados israelenses que se reunirem com líderes do Hamas

Por Peter Beaumont

Há duas versões de Avigdor Lieberman, de 50 anos, nascido na União Soviética, líder do Partido Israel Beiteinu (Israel Nosso Lar): o jovem candidato e o Lieberman de meia-idade. As duas imagens do ex-leão-de-chácara de boates, originário da Moldávia, que ameaça deixar o Partido Trabalhista de Israel num humilhante quarto lugar nas eleições de terça-feira, parecem quase idênticas, de início. Mas o que impressiona é algo como uma volúpia e a fome no sorriso do Lieberman mais jovem; seus olhos têm um olhar de cumplicidade e presunção. A versão mais velha mostra a máscara do político, achatada, com todo o caráter suprimido. As duas versões são calibrada para mostrar o sério participante da arena política que Lieberman aspira a se tornar. Saído da grande comunidade de língua russa do país para liderar o partido nacionalista, com uma mensagem forte e simples - "sem lealdade não há cidadania" -, galvanizou um eleitorado que buscava um novo homem forte para substituir os combatentes de idade mais avançada, como Ehud Barak, líder do Partido Trabalhista, e Binyamin "Bibi" Netanyahu, líder do Likud. E, em um país que parece pender cada vez mais para a direita, o fenômeno representado pelo partido de Lieberman começou a colher votos fora de seu reduto de imigrantes russos. São pessoas atraídas pelo discurso duro de Lieberman sobre a transferência de vilarejos árabes-israelenses, como Umm al-Fahm, para fora de Israel; pela insistência na aplicação de testes de lealdade para os árabes; e pela mensagem ultrarradical direitista sobre questões de segurança que dizem respeito aos palestinos. Ele exige pena de morte para parlamentares árabes-israelenses que se encontram com líderes do Hamas e pede o bombardeio dos postos de gasolina palestinos. Referindo-se ao presidente Hosni Mubarak, do Egito - parceiro fundamental de Israel em todo acordo sobre Gaza -, Lieberman disse que ele poderia "ir para o inferno". Enquanto ele se tornava mais popular no contexto da guerra em Gaza, a imprensa israelense começou a divulgar uma série de acusações contra ele. Lieberman é acusado de pertencer à organização Kach, hoje proibida, quando chegou a Israel - o partido ultrarracista do rabino Meir Kahane (assassinado em Nova York, em 1990), considerado um grupo terrorista. E Lieberman foi atacado, no outro lado da equação política, por manter reuniões secretas com palestinos. Foi também reaberto um caso de fraude - há muito tempo no esquecimento - que envolve o político e sua família. Lieberman reflete a posição dos eleitores que acreditam que, depois do conflito de Gaza, será preciso adotar uma estratégia ainda mais dura. Ele se refere à imposição da força, muito além da que já se emprega em Gaza. "Uma vitória real só poderá ser alcançada quebrando a vontade do Hamas de lutar contra nós, como ocorreu com os japoneses nos últimos dias da 2ª Guerra", diz.

Há duas versões de Avigdor Lieberman, de 50 anos, nascido na União Soviética, líder do Partido Israel Beiteinu (Israel Nosso Lar): o jovem candidato e o Lieberman de meia-idade. As duas imagens do ex-leão-de-chácara de boates, originário da Moldávia, que ameaça deixar o Partido Trabalhista de Israel num humilhante quarto lugar nas eleições de terça-feira, parecem quase idênticas, de início. Mas o que impressiona é algo como uma volúpia e a fome no sorriso do Lieberman mais jovem; seus olhos têm um olhar de cumplicidade e presunção. A versão mais velha mostra a máscara do político, achatada, com todo o caráter suprimido. As duas versões são calibrada para mostrar o sério participante da arena política que Lieberman aspira a se tornar. Saído da grande comunidade de língua russa do país para liderar o partido nacionalista, com uma mensagem forte e simples - "sem lealdade não há cidadania" -, galvanizou um eleitorado que buscava um novo homem forte para substituir os combatentes de idade mais avançada, como Ehud Barak, líder do Partido Trabalhista, e Binyamin "Bibi" Netanyahu, líder do Likud. E, em um país que parece pender cada vez mais para a direita, o fenômeno representado pelo partido de Lieberman começou a colher votos fora de seu reduto de imigrantes russos. São pessoas atraídas pelo discurso duro de Lieberman sobre a transferência de vilarejos árabes-israelenses, como Umm al-Fahm, para fora de Israel; pela insistência na aplicação de testes de lealdade para os árabes; e pela mensagem ultrarradical direitista sobre questões de segurança que dizem respeito aos palestinos. Ele exige pena de morte para parlamentares árabes-israelenses que se encontram com líderes do Hamas e pede o bombardeio dos postos de gasolina palestinos. Referindo-se ao presidente Hosni Mubarak, do Egito - parceiro fundamental de Israel em todo acordo sobre Gaza -, Lieberman disse que ele poderia "ir para o inferno". Enquanto ele se tornava mais popular no contexto da guerra em Gaza, a imprensa israelense começou a divulgar uma série de acusações contra ele. Lieberman é acusado de pertencer à organização Kach, hoje proibida, quando chegou a Israel - o partido ultrarracista do rabino Meir Kahane (assassinado em Nova York, em 1990), considerado um grupo terrorista. E Lieberman foi atacado, no outro lado da equação política, por manter reuniões secretas com palestinos. Foi também reaberto um caso de fraude - há muito tempo no esquecimento - que envolve o político e sua família. Lieberman reflete a posição dos eleitores que acreditam que, depois do conflito de Gaza, será preciso adotar uma estratégia ainda mais dura. Ele se refere à imposição da força, muito além da que já se emprega em Gaza. "Uma vitória real só poderá ser alcançada quebrando a vontade do Hamas de lutar contra nós, como ocorreu com os japoneses nos últimos dias da 2ª Guerra", diz.

Há duas versões de Avigdor Lieberman, de 50 anos, nascido na União Soviética, líder do Partido Israel Beiteinu (Israel Nosso Lar): o jovem candidato e o Lieberman de meia-idade. As duas imagens do ex-leão-de-chácara de boates, originário da Moldávia, que ameaça deixar o Partido Trabalhista de Israel num humilhante quarto lugar nas eleições de terça-feira, parecem quase idênticas, de início. Mas o que impressiona é algo como uma volúpia e a fome no sorriso do Lieberman mais jovem; seus olhos têm um olhar de cumplicidade e presunção. A versão mais velha mostra a máscara do político, achatada, com todo o caráter suprimido. As duas versões são calibrada para mostrar o sério participante da arena política que Lieberman aspira a se tornar. Saído da grande comunidade de língua russa do país para liderar o partido nacionalista, com uma mensagem forte e simples - "sem lealdade não há cidadania" -, galvanizou um eleitorado que buscava um novo homem forte para substituir os combatentes de idade mais avançada, como Ehud Barak, líder do Partido Trabalhista, e Binyamin "Bibi" Netanyahu, líder do Likud. E, em um país que parece pender cada vez mais para a direita, o fenômeno representado pelo partido de Lieberman começou a colher votos fora de seu reduto de imigrantes russos. São pessoas atraídas pelo discurso duro de Lieberman sobre a transferência de vilarejos árabes-israelenses, como Umm al-Fahm, para fora de Israel; pela insistência na aplicação de testes de lealdade para os árabes; e pela mensagem ultrarradical direitista sobre questões de segurança que dizem respeito aos palestinos. Ele exige pena de morte para parlamentares árabes-israelenses que se encontram com líderes do Hamas e pede o bombardeio dos postos de gasolina palestinos. Referindo-se ao presidente Hosni Mubarak, do Egito - parceiro fundamental de Israel em todo acordo sobre Gaza -, Lieberman disse que ele poderia "ir para o inferno". Enquanto ele se tornava mais popular no contexto da guerra em Gaza, a imprensa israelense começou a divulgar uma série de acusações contra ele. Lieberman é acusado de pertencer à organização Kach, hoje proibida, quando chegou a Israel - o partido ultrarracista do rabino Meir Kahane (assassinado em Nova York, em 1990), considerado um grupo terrorista. E Lieberman foi atacado, no outro lado da equação política, por manter reuniões secretas com palestinos. Foi também reaberto um caso de fraude - há muito tempo no esquecimento - que envolve o político e sua família. Lieberman reflete a posição dos eleitores que acreditam que, depois do conflito de Gaza, será preciso adotar uma estratégia ainda mais dura. Ele se refere à imposição da força, muito além da que já se emprega em Gaza. "Uma vitória real só poderá ser alcançada quebrando a vontade do Hamas de lutar contra nós, como ocorreu com os japoneses nos últimos dias da 2ª Guerra", diz.

Há duas versões de Avigdor Lieberman, de 50 anos, nascido na União Soviética, líder do Partido Israel Beiteinu (Israel Nosso Lar): o jovem candidato e o Lieberman de meia-idade. As duas imagens do ex-leão-de-chácara de boates, originário da Moldávia, que ameaça deixar o Partido Trabalhista de Israel num humilhante quarto lugar nas eleições de terça-feira, parecem quase idênticas, de início. Mas o que impressiona é algo como uma volúpia e a fome no sorriso do Lieberman mais jovem; seus olhos têm um olhar de cumplicidade e presunção. A versão mais velha mostra a máscara do político, achatada, com todo o caráter suprimido. As duas versões são calibrada para mostrar o sério participante da arena política que Lieberman aspira a se tornar. Saído da grande comunidade de língua russa do país para liderar o partido nacionalista, com uma mensagem forte e simples - "sem lealdade não há cidadania" -, galvanizou um eleitorado que buscava um novo homem forte para substituir os combatentes de idade mais avançada, como Ehud Barak, líder do Partido Trabalhista, e Binyamin "Bibi" Netanyahu, líder do Likud. E, em um país que parece pender cada vez mais para a direita, o fenômeno representado pelo partido de Lieberman começou a colher votos fora de seu reduto de imigrantes russos. São pessoas atraídas pelo discurso duro de Lieberman sobre a transferência de vilarejos árabes-israelenses, como Umm al-Fahm, para fora de Israel; pela insistência na aplicação de testes de lealdade para os árabes; e pela mensagem ultrarradical direitista sobre questões de segurança que dizem respeito aos palestinos. Ele exige pena de morte para parlamentares árabes-israelenses que se encontram com líderes do Hamas e pede o bombardeio dos postos de gasolina palestinos. Referindo-se ao presidente Hosni Mubarak, do Egito - parceiro fundamental de Israel em todo acordo sobre Gaza -, Lieberman disse que ele poderia "ir para o inferno". Enquanto ele se tornava mais popular no contexto da guerra em Gaza, a imprensa israelense começou a divulgar uma série de acusações contra ele. Lieberman é acusado de pertencer à organização Kach, hoje proibida, quando chegou a Israel - o partido ultrarracista do rabino Meir Kahane (assassinado em Nova York, em 1990), considerado um grupo terrorista. E Lieberman foi atacado, no outro lado da equação política, por manter reuniões secretas com palestinos. Foi também reaberto um caso de fraude - há muito tempo no esquecimento - que envolve o político e sua família. Lieberman reflete a posição dos eleitores que acreditam que, depois do conflito de Gaza, será preciso adotar uma estratégia ainda mais dura. Ele se refere à imposição da força, muito além da que já se emprega em Gaza. "Uma vitória real só poderá ser alcançada quebrando a vontade do Hamas de lutar contra nós, como ocorreu com os japoneses nos últimos dias da 2ª Guerra", diz.

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