Em ato inédito, EUA se abstêm em resolução que condena embargo a Cuba


Assembleia-Geral da ONU aprova medida que pede para Washington encerrar o bloqueio, mas é um ato simbólico que não tem valor legal sobre a punição a Havana

Por Redação

NOVA YORK - A Assembleia-Geral da ONU aprovou nesta quarta-feira, 26, uma resolução que condena o embargo econômico americano a Cuba e pede aos Estados Unidos o fim da medida. Pela primeira vez em 25 anos, os EUA se abstiveram na votação, como havia adiantado a embaixadora americana na ONU, Samantha Power. 

Historicamente, a diplomacia americana se opunha à condenação, votada anualmente pelas Nações Unidas. A decisão foi bastante aplaudida pelos 193 membros da Assembleia-Geral. Apesar da abstenção, a diplomata lembrou que os EUA se opõem à visão de que o embargo viola a legislação internacional e ainda mantêm discordâncias com as práticas do governo cubano. 

Embaixadora americana Samantha Power discursa na ONU Foto: AFP PHOTO / DON EMMERT
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"Nós estamos profundamente preocupados com as violações de direitos humanos que o governo cubano ainda comete", disse a embaixadora. 

Israel também se absteve na votação. Os outros 191 países aprovaram a adoção da resolução. A resolução não tem valor legal, mas é votada todos os anos. A abstenção americana mostra, segundo analistas, que o governo de Barack Obama está disposto a levantar o embargo como parte da normalização das relações com a ilha. Essa decisão, no entanto, cabe ao Congresso, hoje controlado pelos republicanos.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, elogiou a decisão americana de se abster, mas lamentou que o embargo continue. "O voto de abstenção seguramente é positivo para a melhora das relações entre nossos países", disse. "Mas o bloqueio econômico persiste, provocando danos ao povo cubano e ao desenvolvimento do país." / AFP, AP e EFE 

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Os acordos entre EUA e Cuba desde a retomada das relações diplomáticas

1 | 13

15 de fevereiro de 2015 - Fábrica

Foto: Reuters
2 | 13

11 de abril de 2015 - Encontro

Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP
3 | 13

05 de maio de 2015 - Ferry

Foto: Reuters
4 | 13

29 de maio de 2015 - Terrorismo

Foto: Reuters
5 | 13

02 de julho de 2015 - Conectividade

Foto: REUTERS/Enrique de la Osa
6 | 13

20 julho de 2015 - Embaixada nos EUA

Foto: Doug Mills/The New York Times
7 | 13

28 de julho de 2015 - Tráfico de pessoas

Foto: NYT
8 | 13

14 de agosto de 2015 - Embaixada em Cuba

Foto: EFE/Alejandro Ernesto
9 | 13

11 de dezembro de 2015 - Correspondência

Foto: Ramon Espinosa/AP
10 | 13

16 de fevereiro de 2016 - Voos diretos

Foto: Maggie Steber/The New York Times
11 | 13

24 de fevereiro de 2016 - Ativistas

Foto: AP/Desmond Boylan
12 | 13

14 de março de 2016 - Turistas

Foto: EFE/Rolando Pujol
13 | 13

16 de março de 2016 - Postagem

Foto: Reuters

NOVA YORK - A Assembleia-Geral da ONU aprovou nesta quarta-feira, 26, uma resolução que condena o embargo econômico americano a Cuba e pede aos Estados Unidos o fim da medida. Pela primeira vez em 25 anos, os EUA se abstiveram na votação, como havia adiantado a embaixadora americana na ONU, Samantha Power. 

Historicamente, a diplomacia americana se opunha à condenação, votada anualmente pelas Nações Unidas. A decisão foi bastante aplaudida pelos 193 membros da Assembleia-Geral. Apesar da abstenção, a diplomata lembrou que os EUA se opõem à visão de que o embargo viola a legislação internacional e ainda mantêm discordâncias com as práticas do governo cubano. 

Embaixadora americana Samantha Power discursa na ONU Foto: AFP PHOTO / DON EMMERT

"Nós estamos profundamente preocupados com as violações de direitos humanos que o governo cubano ainda comete", disse a embaixadora. 

Israel também se absteve na votação. Os outros 191 países aprovaram a adoção da resolução. A resolução não tem valor legal, mas é votada todos os anos. A abstenção americana mostra, segundo analistas, que o governo de Barack Obama está disposto a levantar o embargo como parte da normalização das relações com a ilha. Essa decisão, no entanto, cabe ao Congresso, hoje controlado pelos republicanos.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, elogiou a decisão americana de se abster, mas lamentou que o embargo continue. "O voto de abstenção seguramente é positivo para a melhora das relações entre nossos países", disse. "Mas o bloqueio econômico persiste, provocando danos ao povo cubano e ao desenvolvimento do país." / AFP, AP e EFE 

Os acordos entre EUA e Cuba desde a retomada das relações diplomáticas

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15 de fevereiro de 2015 - Fábrica

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Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP
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Foto: REUTERS/Enrique de la Osa
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28 de julho de 2015 - Tráfico de pessoas

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Foto: EFE/Alejandro Ernesto
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Foto: Ramon Espinosa/AP
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16 de fevereiro de 2016 - Voos diretos

Foto: Maggie Steber/The New York Times
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24 de fevereiro de 2016 - Ativistas

Foto: AP/Desmond Boylan
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14 de março de 2016 - Turistas

Foto: EFE/Rolando Pujol
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16 de março de 2016 - Postagem

Foto: Reuters

NOVA YORK - A Assembleia-Geral da ONU aprovou nesta quarta-feira, 26, uma resolução que condena o embargo econômico americano a Cuba e pede aos Estados Unidos o fim da medida. Pela primeira vez em 25 anos, os EUA se abstiveram na votação, como havia adiantado a embaixadora americana na ONU, Samantha Power. 

Historicamente, a diplomacia americana se opunha à condenação, votada anualmente pelas Nações Unidas. A decisão foi bastante aplaudida pelos 193 membros da Assembleia-Geral. Apesar da abstenção, a diplomata lembrou que os EUA se opõem à visão de que o embargo viola a legislação internacional e ainda mantêm discordâncias com as práticas do governo cubano. 

Embaixadora americana Samantha Power discursa na ONU Foto: AFP PHOTO / DON EMMERT

"Nós estamos profundamente preocupados com as violações de direitos humanos que o governo cubano ainda comete", disse a embaixadora. 

Israel também se absteve na votação. Os outros 191 países aprovaram a adoção da resolução. A resolução não tem valor legal, mas é votada todos os anos. A abstenção americana mostra, segundo analistas, que o governo de Barack Obama está disposto a levantar o embargo como parte da normalização das relações com a ilha. Essa decisão, no entanto, cabe ao Congresso, hoje controlado pelos republicanos.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, elogiou a decisão americana de se abster, mas lamentou que o embargo continue. "O voto de abstenção seguramente é positivo para a melhora das relações entre nossos países", disse. "Mas o bloqueio econômico persiste, provocando danos ao povo cubano e ao desenvolvimento do país." / AFP, AP e EFE 

Os acordos entre EUA e Cuba desde a retomada das relações diplomáticas

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NOVA YORK - A Assembleia-Geral da ONU aprovou nesta quarta-feira, 26, uma resolução que condena o embargo econômico americano a Cuba e pede aos Estados Unidos o fim da medida. Pela primeira vez em 25 anos, os EUA se abstiveram na votação, como havia adiantado a embaixadora americana na ONU, Samantha Power. 

Historicamente, a diplomacia americana se opunha à condenação, votada anualmente pelas Nações Unidas. A decisão foi bastante aplaudida pelos 193 membros da Assembleia-Geral. Apesar da abstenção, a diplomata lembrou que os EUA se opõem à visão de que o embargo viola a legislação internacional e ainda mantêm discordâncias com as práticas do governo cubano. 

Embaixadora americana Samantha Power discursa na ONU Foto: AFP PHOTO / DON EMMERT

"Nós estamos profundamente preocupados com as violações de direitos humanos que o governo cubano ainda comete", disse a embaixadora. 

Israel também se absteve na votação. Os outros 191 países aprovaram a adoção da resolução. A resolução não tem valor legal, mas é votada todos os anos. A abstenção americana mostra, segundo analistas, que o governo de Barack Obama está disposto a levantar o embargo como parte da normalização das relações com a ilha. Essa decisão, no entanto, cabe ao Congresso, hoje controlado pelos republicanos.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, elogiou a decisão americana de se abster, mas lamentou que o embargo continue. "O voto de abstenção seguramente é positivo para a melhora das relações entre nossos países", disse. "Mas o bloqueio econômico persiste, provocando danos ao povo cubano e ao desenvolvimento do país." / AFP, AP e EFE 

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