Em dia sangrento, Iraque relata mais de 87 mil mortes desde 2005


Dois ataques contra xiitas matam 78; aparente deterioração da situação ameaça complicar plano de Obama

Por AP e AFP E REUTERS

No dia mais violento no Iraque desde março de 2008, dois suicidas detonaram os explosivos que carregavam, em dois ataques separados. Pelo menos 78 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. A carnificina ocorreu horas após o vazamento de um relatório do governo indicando que mais de 87 mil iraquianos morreram de forma violenta desde 2005. Cronologia traz os principais momentos da Guerra do Iraque A primeira explosão de ontem ocorreu em Bagdá, quando funcionários do Crescente Vermelho (o equivalente islâmico da Cruz Vermelha) distribuíam alimentos a civis xiitas. O segundo atentado foi lançado contra um restaurante na Província de Diyala, ao norte da capital. Embora os EUA tenham se comprometido a iniciar uma retirada gradual do Iraque já nos próximos meses, uma revitalizada onda de ataques suicidas vem atingindo a capital e o norte do Iraque desde o fim de 2008. Segundo os planos de Washington, todos seus militares terão deixado o território iraquiano até 2011. Suspeita-se que sunitas ligados à Al-Qaeda estejam por trás das ações de ontem. Testemunhas afirmaram que o primeiro ataque, no bairro xiita de Karrada, em Bagdá, foi cometido por uma mulher vestida segundo os padrões islâmicos, que levava uma menina de aproximadamente 5 anos pela mão. Pelo menos 31 pessoas morreram e 51 ficaram feridas após a militante se infiltrar em uma fila de ajuda humanitária. "(Depois da explosão) corri para encontrar meus parentes que buscavam comida, mas não achei ninguém", lamentava, sentada na calçada, Shanoon Humoud, de 70 anos. Ela perdeu o marido, um filho e dois netos no ataque. Na rua, estavam espalhados capacetes de policiais que faziam segurança, comida, sangue e restos humanos. O outro ataque ocorreu em um restaurante de Muqdadiyah, na Província de Diyala, a 90 quilômetros de Bagdá. Pelo menos 47 pessoas morreram e 59 ficaram feridas. Entre as vítimas, na maioria peregrinos xiitas, estariam 35 iranianos, segundo a TV estatal do Irã. Pelo menos 87.215 iraquianos perderam a vida desde 2005 por causa da violência no Iraque, indicou um relatório secreto do governo do Iraque fornecido à agência Associated Press por um funcionário de Bagdá com a condição de que seu nome não fosse divulgado. A contagem de vítimas foi feita pelo Ministério da Saúde entre o início de 2005 e 28 de fevereiro. Mas o total exclui milhares de desaparecidos e de civis enterrados no caos da guerra sem registro oficial. A cifra registra exclusivamente as mortes violentas: pessoas assassinadas em ataques a tiros, explosões de bombas, disparos de morteiro e decapitações - prática recorrente no Iraque. Segundo o grupo independente com sede na Grã-Bretanha Iraqi Body Count, desde o início da invasão dos EUA, em março de 2003, o número de mortos em ataques chega a 110 mil. A cifra tem como base notícias de jornais, pois as estatísticas referentes aos anos de 2003 e 2004 não são confiáveis. Estima-se que, em 2008, o número de militares americanos mortos foi de 314. No entanto, no anterior, a cifra atingiu 904. O grupo independente iCasualties coloca em 4.275 o número de soldados dos Estados Unidos mortos desde o início da guerra, em 2003. Somando as demais baixas da coalizão, foram mortos 4.593 soldados. Em comparação, na guerra do Afeganistão, iniciada em 2001, 679 militares americanos morreram. Com os demais países da coalizão, o número chega a 1.133.

No dia mais violento no Iraque desde março de 2008, dois suicidas detonaram os explosivos que carregavam, em dois ataques separados. Pelo menos 78 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. A carnificina ocorreu horas após o vazamento de um relatório do governo indicando que mais de 87 mil iraquianos morreram de forma violenta desde 2005. Cronologia traz os principais momentos da Guerra do Iraque A primeira explosão de ontem ocorreu em Bagdá, quando funcionários do Crescente Vermelho (o equivalente islâmico da Cruz Vermelha) distribuíam alimentos a civis xiitas. O segundo atentado foi lançado contra um restaurante na Província de Diyala, ao norte da capital. Embora os EUA tenham se comprometido a iniciar uma retirada gradual do Iraque já nos próximos meses, uma revitalizada onda de ataques suicidas vem atingindo a capital e o norte do Iraque desde o fim de 2008. Segundo os planos de Washington, todos seus militares terão deixado o território iraquiano até 2011. Suspeita-se que sunitas ligados à Al-Qaeda estejam por trás das ações de ontem. Testemunhas afirmaram que o primeiro ataque, no bairro xiita de Karrada, em Bagdá, foi cometido por uma mulher vestida segundo os padrões islâmicos, que levava uma menina de aproximadamente 5 anos pela mão. Pelo menos 31 pessoas morreram e 51 ficaram feridas após a militante se infiltrar em uma fila de ajuda humanitária. "(Depois da explosão) corri para encontrar meus parentes que buscavam comida, mas não achei ninguém", lamentava, sentada na calçada, Shanoon Humoud, de 70 anos. Ela perdeu o marido, um filho e dois netos no ataque. Na rua, estavam espalhados capacetes de policiais que faziam segurança, comida, sangue e restos humanos. O outro ataque ocorreu em um restaurante de Muqdadiyah, na Província de Diyala, a 90 quilômetros de Bagdá. Pelo menos 47 pessoas morreram e 59 ficaram feridas. Entre as vítimas, na maioria peregrinos xiitas, estariam 35 iranianos, segundo a TV estatal do Irã. Pelo menos 87.215 iraquianos perderam a vida desde 2005 por causa da violência no Iraque, indicou um relatório secreto do governo do Iraque fornecido à agência Associated Press por um funcionário de Bagdá com a condição de que seu nome não fosse divulgado. A contagem de vítimas foi feita pelo Ministério da Saúde entre o início de 2005 e 28 de fevereiro. Mas o total exclui milhares de desaparecidos e de civis enterrados no caos da guerra sem registro oficial. A cifra registra exclusivamente as mortes violentas: pessoas assassinadas em ataques a tiros, explosões de bombas, disparos de morteiro e decapitações - prática recorrente no Iraque. Segundo o grupo independente com sede na Grã-Bretanha Iraqi Body Count, desde o início da invasão dos EUA, em março de 2003, o número de mortos em ataques chega a 110 mil. A cifra tem como base notícias de jornais, pois as estatísticas referentes aos anos de 2003 e 2004 não são confiáveis. Estima-se que, em 2008, o número de militares americanos mortos foi de 314. No entanto, no anterior, a cifra atingiu 904. O grupo independente iCasualties coloca em 4.275 o número de soldados dos Estados Unidos mortos desde o início da guerra, em 2003. Somando as demais baixas da coalizão, foram mortos 4.593 soldados. Em comparação, na guerra do Afeganistão, iniciada em 2001, 679 militares americanos morreram. Com os demais países da coalizão, o número chega a 1.133.

No dia mais violento no Iraque desde março de 2008, dois suicidas detonaram os explosivos que carregavam, em dois ataques separados. Pelo menos 78 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. A carnificina ocorreu horas após o vazamento de um relatório do governo indicando que mais de 87 mil iraquianos morreram de forma violenta desde 2005. Cronologia traz os principais momentos da Guerra do Iraque A primeira explosão de ontem ocorreu em Bagdá, quando funcionários do Crescente Vermelho (o equivalente islâmico da Cruz Vermelha) distribuíam alimentos a civis xiitas. O segundo atentado foi lançado contra um restaurante na Província de Diyala, ao norte da capital. Embora os EUA tenham se comprometido a iniciar uma retirada gradual do Iraque já nos próximos meses, uma revitalizada onda de ataques suicidas vem atingindo a capital e o norte do Iraque desde o fim de 2008. Segundo os planos de Washington, todos seus militares terão deixado o território iraquiano até 2011. Suspeita-se que sunitas ligados à Al-Qaeda estejam por trás das ações de ontem. Testemunhas afirmaram que o primeiro ataque, no bairro xiita de Karrada, em Bagdá, foi cometido por uma mulher vestida segundo os padrões islâmicos, que levava uma menina de aproximadamente 5 anos pela mão. Pelo menos 31 pessoas morreram e 51 ficaram feridas após a militante se infiltrar em uma fila de ajuda humanitária. "(Depois da explosão) corri para encontrar meus parentes que buscavam comida, mas não achei ninguém", lamentava, sentada na calçada, Shanoon Humoud, de 70 anos. Ela perdeu o marido, um filho e dois netos no ataque. Na rua, estavam espalhados capacetes de policiais que faziam segurança, comida, sangue e restos humanos. O outro ataque ocorreu em um restaurante de Muqdadiyah, na Província de Diyala, a 90 quilômetros de Bagdá. Pelo menos 47 pessoas morreram e 59 ficaram feridas. Entre as vítimas, na maioria peregrinos xiitas, estariam 35 iranianos, segundo a TV estatal do Irã. Pelo menos 87.215 iraquianos perderam a vida desde 2005 por causa da violência no Iraque, indicou um relatório secreto do governo do Iraque fornecido à agência Associated Press por um funcionário de Bagdá com a condição de que seu nome não fosse divulgado. A contagem de vítimas foi feita pelo Ministério da Saúde entre o início de 2005 e 28 de fevereiro. Mas o total exclui milhares de desaparecidos e de civis enterrados no caos da guerra sem registro oficial. A cifra registra exclusivamente as mortes violentas: pessoas assassinadas em ataques a tiros, explosões de bombas, disparos de morteiro e decapitações - prática recorrente no Iraque. Segundo o grupo independente com sede na Grã-Bretanha Iraqi Body Count, desde o início da invasão dos EUA, em março de 2003, o número de mortos em ataques chega a 110 mil. A cifra tem como base notícias de jornais, pois as estatísticas referentes aos anos de 2003 e 2004 não são confiáveis. Estima-se que, em 2008, o número de militares americanos mortos foi de 314. No entanto, no anterior, a cifra atingiu 904. O grupo independente iCasualties coloca em 4.275 o número de soldados dos Estados Unidos mortos desde o início da guerra, em 2003. Somando as demais baixas da coalizão, foram mortos 4.593 soldados. Em comparação, na guerra do Afeganistão, iniciada em 2001, 679 militares americanos morreram. Com os demais países da coalizão, o número chega a 1.133.

No dia mais violento no Iraque desde março de 2008, dois suicidas detonaram os explosivos que carregavam, em dois ataques separados. Pelo menos 78 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. A carnificina ocorreu horas após o vazamento de um relatório do governo indicando que mais de 87 mil iraquianos morreram de forma violenta desde 2005. Cronologia traz os principais momentos da Guerra do Iraque A primeira explosão de ontem ocorreu em Bagdá, quando funcionários do Crescente Vermelho (o equivalente islâmico da Cruz Vermelha) distribuíam alimentos a civis xiitas. O segundo atentado foi lançado contra um restaurante na Província de Diyala, ao norte da capital. Embora os EUA tenham se comprometido a iniciar uma retirada gradual do Iraque já nos próximos meses, uma revitalizada onda de ataques suicidas vem atingindo a capital e o norte do Iraque desde o fim de 2008. Segundo os planos de Washington, todos seus militares terão deixado o território iraquiano até 2011. Suspeita-se que sunitas ligados à Al-Qaeda estejam por trás das ações de ontem. Testemunhas afirmaram que o primeiro ataque, no bairro xiita de Karrada, em Bagdá, foi cometido por uma mulher vestida segundo os padrões islâmicos, que levava uma menina de aproximadamente 5 anos pela mão. Pelo menos 31 pessoas morreram e 51 ficaram feridas após a militante se infiltrar em uma fila de ajuda humanitária. "(Depois da explosão) corri para encontrar meus parentes que buscavam comida, mas não achei ninguém", lamentava, sentada na calçada, Shanoon Humoud, de 70 anos. Ela perdeu o marido, um filho e dois netos no ataque. Na rua, estavam espalhados capacetes de policiais que faziam segurança, comida, sangue e restos humanos. O outro ataque ocorreu em um restaurante de Muqdadiyah, na Província de Diyala, a 90 quilômetros de Bagdá. Pelo menos 47 pessoas morreram e 59 ficaram feridas. Entre as vítimas, na maioria peregrinos xiitas, estariam 35 iranianos, segundo a TV estatal do Irã. Pelo menos 87.215 iraquianos perderam a vida desde 2005 por causa da violência no Iraque, indicou um relatório secreto do governo do Iraque fornecido à agência Associated Press por um funcionário de Bagdá com a condição de que seu nome não fosse divulgado. A contagem de vítimas foi feita pelo Ministério da Saúde entre o início de 2005 e 28 de fevereiro. Mas o total exclui milhares de desaparecidos e de civis enterrados no caos da guerra sem registro oficial. A cifra registra exclusivamente as mortes violentas: pessoas assassinadas em ataques a tiros, explosões de bombas, disparos de morteiro e decapitações - prática recorrente no Iraque. Segundo o grupo independente com sede na Grã-Bretanha Iraqi Body Count, desde o início da invasão dos EUA, em março de 2003, o número de mortos em ataques chega a 110 mil. A cifra tem como base notícias de jornais, pois as estatísticas referentes aos anos de 2003 e 2004 não são confiáveis. Estima-se que, em 2008, o número de militares americanos mortos foi de 314. No entanto, no anterior, a cifra atingiu 904. O grupo independente iCasualties coloca em 4.275 o número de soldados dos Estados Unidos mortos desde o início da guerra, em 2003. Somando as demais baixas da coalizão, foram mortos 4.593 soldados. Em comparação, na guerra do Afeganistão, iniciada em 2001, 679 militares americanos morreram. Com os demais países da coalizão, o número chega a 1.133.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.