Em golpe para família no poder, premiê do Sri Lanka renuncia após protestos


Milhares de simpatizantes do governo, armados com paus e pedras, atacaram manifestantes que acampam desde 9 de abril em frente à sede presidencial

Por Redação
Atualização:

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, renunciou nesta segunda-feira, 9, após confrontos violentos entre seus simpatizantes e manifestantes contra o governo deixarem 5 mortos, um deles um deputado, e quase 200 feridos. O premiê, de 76 anos, enviou sua carta de renúncia ao seu irmão caçula, o presidente Gotabaya Rajapaksa, abrindo caminho para um “novo governo de unidade”.

Milhares de simpatizantes do governo, armados com paus e pedras, atacaram manifestantes que acampam desde 9 de abril em frente à sede presidencial.

Durante os confrontos, nos arredores da capital, um deputado do partido governista, Amarakeerthi Athukorala, abriu fogo contra manifestantes que bloqueavam seu carro e matou um deles. Mais tarde, ele tentou se refugiar em um prédio vizinho, onde foi encontrado morto aparentemente após cometer suicídio. Seu guarda-costas também foi encontrado morto no local.

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Manifestante pró-governo exibe tatuagem do rosto do premiê Mahinda Rajapaksa durante confronto com opositores em Colombo  Foto: ISHARA S. KODIKARA / AFP

Há vários meses, este pequeno país de 22 milhões de habitantes do sul da Ásia enfrenta grave escassez de alimentos, combustíveis e medicamentos. Calculada em US$ 51 bilhões, a dívida externa levou o governo a decretar a moratória de pagamentos em abril. Os manifestantes culpam os irmãos Rajapaksa de terem mergulhado o país nesta crise e pedem sua renúncia.

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Mahinda, o mais velho dos irmãos Rajapaksa, que ocupou vários cargos importantes no governo, serviu primeiro como primeiro-ministro e depois como presidente por dois mandatos. Durante seu tempo como presidente, ele encerrou a guerra civil por meio de um ataque militar agressivo contra os separatistas Tigres Tâmeis.

Mais tarde, Rajapaksa foi derrotado em sua tentativa de um terceiro mandato como presidente, em 2015, mas montou uma campanha para assumir o cargo de primeiro-ministro em um episódio confuso que se arrastou por meses em 2018.

Manifestantes pró-governo atacam opositores durante protesto em Colombo  Foto: ISHARA S. KODIKARA / AFP
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Ele foi nomeado para o cargo em um acordo com o presidente que o sucedeu, mas sua reivindicação foi contestada pelo primeiro-ministro em exercício, que disse que ainda comandava a maioria parlamentar. Após semanas de disputa prolongada, que incluiu brigas abertas dentro do Parlamento, Rajapaksa recuou de sua reivindicação.

Um lapso de segurança em 2019 levou o país aos piores ataques terroristas nos últimos anos – uma série de atentados no domingo de Páscoa que deixaram mais de 300 pessoas mortas.

Isso criou uma abertura para a família voltar ao poder. Gotabaya Rajapaksa, apresentando-se como o homem forte que a nação ferida precisava, garantiu uma vitória esmagadora e depois nomeou Mahinda Rajapaksa como primeiro-ministro.

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Com os dois irmãos no comando e vários outros membros da família ocupando cargos importantes, o governo é agora acusado de administrar mal a economia do país./AFP e NYT

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, renunciou nesta segunda-feira, 9, após confrontos violentos entre seus simpatizantes e manifestantes contra o governo deixarem 5 mortos, um deles um deputado, e quase 200 feridos. O premiê, de 76 anos, enviou sua carta de renúncia ao seu irmão caçula, o presidente Gotabaya Rajapaksa, abrindo caminho para um “novo governo de unidade”.

Milhares de simpatizantes do governo, armados com paus e pedras, atacaram manifestantes que acampam desde 9 de abril em frente à sede presidencial.

Durante os confrontos, nos arredores da capital, um deputado do partido governista, Amarakeerthi Athukorala, abriu fogo contra manifestantes que bloqueavam seu carro e matou um deles. Mais tarde, ele tentou se refugiar em um prédio vizinho, onde foi encontrado morto aparentemente após cometer suicídio. Seu guarda-costas também foi encontrado morto no local.

Manifestante pró-governo exibe tatuagem do rosto do premiê Mahinda Rajapaksa durante confronto com opositores em Colombo  Foto: ISHARA S. KODIKARA / AFP

Há vários meses, este pequeno país de 22 milhões de habitantes do sul da Ásia enfrenta grave escassez de alimentos, combustíveis e medicamentos. Calculada em US$ 51 bilhões, a dívida externa levou o governo a decretar a moratória de pagamentos em abril. Os manifestantes culpam os irmãos Rajapaksa de terem mergulhado o país nesta crise e pedem sua renúncia.

Mahinda, o mais velho dos irmãos Rajapaksa, que ocupou vários cargos importantes no governo, serviu primeiro como primeiro-ministro e depois como presidente por dois mandatos. Durante seu tempo como presidente, ele encerrou a guerra civil por meio de um ataque militar agressivo contra os separatistas Tigres Tâmeis.

Mais tarde, Rajapaksa foi derrotado em sua tentativa de um terceiro mandato como presidente, em 2015, mas montou uma campanha para assumir o cargo de primeiro-ministro em um episódio confuso que se arrastou por meses em 2018.

Manifestantes pró-governo atacam opositores durante protesto em Colombo  Foto: ISHARA S. KODIKARA / AFP

Ele foi nomeado para o cargo em um acordo com o presidente que o sucedeu, mas sua reivindicação foi contestada pelo primeiro-ministro em exercício, que disse que ainda comandava a maioria parlamentar. Após semanas de disputa prolongada, que incluiu brigas abertas dentro do Parlamento, Rajapaksa recuou de sua reivindicação.

Um lapso de segurança em 2019 levou o país aos piores ataques terroristas nos últimos anos – uma série de atentados no domingo de Páscoa que deixaram mais de 300 pessoas mortas.

Isso criou uma abertura para a família voltar ao poder. Gotabaya Rajapaksa, apresentando-se como o homem forte que a nação ferida precisava, garantiu uma vitória esmagadora e depois nomeou Mahinda Rajapaksa como primeiro-ministro.

Com os dois irmãos no comando e vários outros membros da família ocupando cargos importantes, o governo é agora acusado de administrar mal a economia do país./AFP e NYT

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, renunciou nesta segunda-feira, 9, após confrontos violentos entre seus simpatizantes e manifestantes contra o governo deixarem 5 mortos, um deles um deputado, e quase 200 feridos. O premiê, de 76 anos, enviou sua carta de renúncia ao seu irmão caçula, o presidente Gotabaya Rajapaksa, abrindo caminho para um “novo governo de unidade”.

Milhares de simpatizantes do governo, armados com paus e pedras, atacaram manifestantes que acampam desde 9 de abril em frente à sede presidencial.

Durante os confrontos, nos arredores da capital, um deputado do partido governista, Amarakeerthi Athukorala, abriu fogo contra manifestantes que bloqueavam seu carro e matou um deles. Mais tarde, ele tentou se refugiar em um prédio vizinho, onde foi encontrado morto aparentemente após cometer suicídio. Seu guarda-costas também foi encontrado morto no local.

Manifestante pró-governo exibe tatuagem do rosto do premiê Mahinda Rajapaksa durante confronto com opositores em Colombo  Foto: ISHARA S. KODIKARA / AFP

Há vários meses, este pequeno país de 22 milhões de habitantes do sul da Ásia enfrenta grave escassez de alimentos, combustíveis e medicamentos. Calculada em US$ 51 bilhões, a dívida externa levou o governo a decretar a moratória de pagamentos em abril. Os manifestantes culpam os irmãos Rajapaksa de terem mergulhado o país nesta crise e pedem sua renúncia.

Mahinda, o mais velho dos irmãos Rajapaksa, que ocupou vários cargos importantes no governo, serviu primeiro como primeiro-ministro e depois como presidente por dois mandatos. Durante seu tempo como presidente, ele encerrou a guerra civil por meio de um ataque militar agressivo contra os separatistas Tigres Tâmeis.

Mais tarde, Rajapaksa foi derrotado em sua tentativa de um terceiro mandato como presidente, em 2015, mas montou uma campanha para assumir o cargo de primeiro-ministro em um episódio confuso que se arrastou por meses em 2018.

Manifestantes pró-governo atacam opositores durante protesto em Colombo  Foto: ISHARA S. KODIKARA / AFP

Ele foi nomeado para o cargo em um acordo com o presidente que o sucedeu, mas sua reivindicação foi contestada pelo primeiro-ministro em exercício, que disse que ainda comandava a maioria parlamentar. Após semanas de disputa prolongada, que incluiu brigas abertas dentro do Parlamento, Rajapaksa recuou de sua reivindicação.

Um lapso de segurança em 2019 levou o país aos piores ataques terroristas nos últimos anos – uma série de atentados no domingo de Páscoa que deixaram mais de 300 pessoas mortas.

Isso criou uma abertura para a família voltar ao poder. Gotabaya Rajapaksa, apresentando-se como o homem forte que a nação ferida precisava, garantiu uma vitória esmagadora e depois nomeou Mahinda Rajapaksa como primeiro-ministro.

Com os dois irmãos no comando e vários outros membros da família ocupando cargos importantes, o governo é agora acusado de administrar mal a economia do país./AFP e NYT

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Mahinda Rajapaksa, renunciou nesta segunda-feira, 9, após confrontos violentos entre seus simpatizantes e manifestantes contra o governo deixarem 5 mortos, um deles um deputado, e quase 200 feridos. O premiê, de 76 anos, enviou sua carta de renúncia ao seu irmão caçula, o presidente Gotabaya Rajapaksa, abrindo caminho para um “novo governo de unidade”.

Milhares de simpatizantes do governo, armados com paus e pedras, atacaram manifestantes que acampam desde 9 de abril em frente à sede presidencial.

Durante os confrontos, nos arredores da capital, um deputado do partido governista, Amarakeerthi Athukorala, abriu fogo contra manifestantes que bloqueavam seu carro e matou um deles. Mais tarde, ele tentou se refugiar em um prédio vizinho, onde foi encontrado morto aparentemente após cometer suicídio. Seu guarda-costas também foi encontrado morto no local.

Manifestante pró-governo exibe tatuagem do rosto do premiê Mahinda Rajapaksa durante confronto com opositores em Colombo  Foto: ISHARA S. KODIKARA / AFP

Há vários meses, este pequeno país de 22 milhões de habitantes do sul da Ásia enfrenta grave escassez de alimentos, combustíveis e medicamentos. Calculada em US$ 51 bilhões, a dívida externa levou o governo a decretar a moratória de pagamentos em abril. Os manifestantes culpam os irmãos Rajapaksa de terem mergulhado o país nesta crise e pedem sua renúncia.

Mahinda, o mais velho dos irmãos Rajapaksa, que ocupou vários cargos importantes no governo, serviu primeiro como primeiro-ministro e depois como presidente por dois mandatos. Durante seu tempo como presidente, ele encerrou a guerra civil por meio de um ataque militar agressivo contra os separatistas Tigres Tâmeis.

Mais tarde, Rajapaksa foi derrotado em sua tentativa de um terceiro mandato como presidente, em 2015, mas montou uma campanha para assumir o cargo de primeiro-ministro em um episódio confuso que se arrastou por meses em 2018.

Manifestantes pró-governo atacam opositores durante protesto em Colombo  Foto: ISHARA S. KODIKARA / AFP

Ele foi nomeado para o cargo em um acordo com o presidente que o sucedeu, mas sua reivindicação foi contestada pelo primeiro-ministro em exercício, que disse que ainda comandava a maioria parlamentar. Após semanas de disputa prolongada, que incluiu brigas abertas dentro do Parlamento, Rajapaksa recuou de sua reivindicação.

Um lapso de segurança em 2019 levou o país aos piores ataques terroristas nos últimos anos – uma série de atentados no domingo de Páscoa que deixaram mais de 300 pessoas mortas.

Isso criou uma abertura para a família voltar ao poder. Gotabaya Rajapaksa, apresentando-se como o homem forte que a nação ferida precisava, garantiu uma vitória esmagadora e depois nomeou Mahinda Rajapaksa como primeiro-ministro.

Com os dois irmãos no comando e vários outros membros da família ocupando cargos importantes, o governo é agora acusado de administrar mal a economia do país./AFP e NYT

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