Em plebiscito municipal, chilenos votam por mudança na Constituição de Pinochet


Votação contou com a participação de mais de 200 municípios; dos 1.055.044 votos registrados, 846.110 foram a favor de mudar o documento

Por Redação
Atualização:

SANTIAGO - Com a participação de mais de 200 municípios, os chilenos reafirmaram o que as pesquisas apontavam e apoiam uma mudança na Constituição herdada da ditadura, de acordo com os resultados preliminares da consulta não vinculante divulgados no domingo, 15, pelas autoridades locais. 

Cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam votar na consulta realizada quase dois meses após início dos protestos no Chile Foto: Jose Caviedes / EFE

A consulta, que foi realizada quase dois meses após o início dos protestos no país, começou com a votação nos sites dos municípios e somou-se no domingo às votações presenciais. 

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No total, cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam votar. Nas eleições gerais de 2017, o registro de eleitores era de 14,3 milhões de pessoas. 

Na primeira divulgação de resultados, a Associação Chilena de Municípios informou que, nas 29 cidades que realizaram a consulta eletronicamente, foram registrados 1.055.044 votos. Desse total, 846.110 votaram para mudar a Constituição. 

80% quer nova Constituição

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"Cerca de 80% dos cidadãos pedem uma nova Constituição e 70% pedem que essa Constituição seja feita por uma constituinte", disse Felipe Delpin, prefeito de La Granja, ra região Metropolitana de Santiago, à rádio Cooperativa. 

As outras questões priorizadas pelos eleitores foram demandas que marcaram as manifestações: aposentadorias, saúde e educação pública. 

O apelo às urnas foi lançado pelos prefeitos, respondendo aos pedidos dos manifestantes para mudar a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). 

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Milhares de pessoas se concentraram em Santiago para comemorar um mês de um turbilhão de protestos no Chile que exigem uma melhor distribuição da riqueza e reformas sociais, diante dos "abusos" de um modelo econômico considerado próspero só para alguns.

No entanto, com o acordo político subsequente alcançado no Congresso para decidir em um plebiscito nacional em abril de 2020 sobre a alteração ou não da Carta Magna, a votação deste domingo foi estendida a outras áreas. 

As regiões de Las Condes, Vitacura e Lo Barnechea, três das mais ricas de Santiago, retiraram a questão sobre a Constituição da consulta. / AFP

SANTIAGO - Com a participação de mais de 200 municípios, os chilenos reafirmaram o que as pesquisas apontavam e apoiam uma mudança na Constituição herdada da ditadura, de acordo com os resultados preliminares da consulta não vinculante divulgados no domingo, 15, pelas autoridades locais. 

Cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam votar na consulta realizada quase dois meses após início dos protestos no Chile Foto: Jose Caviedes / EFE

A consulta, que foi realizada quase dois meses após o início dos protestos no país, começou com a votação nos sites dos municípios e somou-se no domingo às votações presenciais. 

No total, cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam votar. Nas eleições gerais de 2017, o registro de eleitores era de 14,3 milhões de pessoas. 

Na primeira divulgação de resultados, a Associação Chilena de Municípios informou que, nas 29 cidades que realizaram a consulta eletronicamente, foram registrados 1.055.044 votos. Desse total, 846.110 votaram para mudar a Constituição. 

80% quer nova Constituição

"Cerca de 80% dos cidadãos pedem uma nova Constituição e 70% pedem que essa Constituição seja feita por uma constituinte", disse Felipe Delpin, prefeito de La Granja, ra região Metropolitana de Santiago, à rádio Cooperativa. 

As outras questões priorizadas pelos eleitores foram demandas que marcaram as manifestações: aposentadorias, saúde e educação pública. 

O apelo às urnas foi lançado pelos prefeitos, respondendo aos pedidos dos manifestantes para mudar a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). 

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Milhares de pessoas se concentraram em Santiago para comemorar um mês de um turbilhão de protestos no Chile que exigem uma melhor distribuição da riqueza e reformas sociais, diante dos "abusos" de um modelo econômico considerado próspero só para alguns.

No entanto, com o acordo político subsequente alcançado no Congresso para decidir em um plebiscito nacional em abril de 2020 sobre a alteração ou não da Carta Magna, a votação deste domingo foi estendida a outras áreas. 

As regiões de Las Condes, Vitacura e Lo Barnechea, três das mais ricas de Santiago, retiraram a questão sobre a Constituição da consulta. / AFP

SANTIAGO - Com a participação de mais de 200 municípios, os chilenos reafirmaram o que as pesquisas apontavam e apoiam uma mudança na Constituição herdada da ditadura, de acordo com os resultados preliminares da consulta não vinculante divulgados no domingo, 15, pelas autoridades locais. 

Cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam votar na consulta realizada quase dois meses após início dos protestos no Chile Foto: Jose Caviedes / EFE

A consulta, que foi realizada quase dois meses após o início dos protestos no país, começou com a votação nos sites dos municípios e somou-se no domingo às votações presenciais. 

No total, cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam votar. Nas eleições gerais de 2017, o registro de eleitores era de 14,3 milhões de pessoas. 

Na primeira divulgação de resultados, a Associação Chilena de Municípios informou que, nas 29 cidades que realizaram a consulta eletronicamente, foram registrados 1.055.044 votos. Desse total, 846.110 votaram para mudar a Constituição. 

80% quer nova Constituição

"Cerca de 80% dos cidadãos pedem uma nova Constituição e 70% pedem que essa Constituição seja feita por uma constituinte", disse Felipe Delpin, prefeito de La Granja, ra região Metropolitana de Santiago, à rádio Cooperativa. 

As outras questões priorizadas pelos eleitores foram demandas que marcaram as manifestações: aposentadorias, saúde e educação pública. 

O apelo às urnas foi lançado pelos prefeitos, respondendo aos pedidos dos manifestantes para mudar a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). 

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Milhares de pessoas se concentraram em Santiago para comemorar um mês de um turbilhão de protestos no Chile que exigem uma melhor distribuição da riqueza e reformas sociais, diante dos "abusos" de um modelo econômico considerado próspero só para alguns.

No entanto, com o acordo político subsequente alcançado no Congresso para decidir em um plebiscito nacional em abril de 2020 sobre a alteração ou não da Carta Magna, a votação deste domingo foi estendida a outras áreas. 

As regiões de Las Condes, Vitacura e Lo Barnechea, três das mais ricas de Santiago, retiraram a questão sobre a Constituição da consulta. / AFP

SANTIAGO - Com a participação de mais de 200 municípios, os chilenos reafirmaram o que as pesquisas apontavam e apoiam uma mudança na Constituição herdada da ditadura, de acordo com os resultados preliminares da consulta não vinculante divulgados no domingo, 15, pelas autoridades locais. 

Cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam votar na consulta realizada quase dois meses após início dos protestos no Chile Foto: Jose Caviedes / EFE

A consulta, que foi realizada quase dois meses após o início dos protestos no país, começou com a votação nos sites dos municípios e somou-se no domingo às votações presenciais. 

No total, cerca de 1,5 milhão de eleitores puderam votar. Nas eleições gerais de 2017, o registro de eleitores era de 14,3 milhões de pessoas. 

Na primeira divulgação de resultados, a Associação Chilena de Municípios informou que, nas 29 cidades que realizaram a consulta eletronicamente, foram registrados 1.055.044 votos. Desse total, 846.110 votaram para mudar a Constituição. 

80% quer nova Constituição

"Cerca de 80% dos cidadãos pedem uma nova Constituição e 70% pedem que essa Constituição seja feita por uma constituinte", disse Felipe Delpin, prefeito de La Granja, ra região Metropolitana de Santiago, à rádio Cooperativa. 

As outras questões priorizadas pelos eleitores foram demandas que marcaram as manifestações: aposentadorias, saúde e educação pública. 

O apelo às urnas foi lançado pelos prefeitos, respondendo aos pedidos dos manifestantes para mudar a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). 

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No entanto, com o acordo político subsequente alcançado no Congresso para decidir em um plebiscito nacional em abril de 2020 sobre a alteração ou não da Carta Magna, a votação deste domingo foi estendida a outras áreas. 

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