Em relatório, AIEA diz que Irã desafia o Conselho de Segurança


Expirou nesta sexta-feira o prazo concedido pelo Conselho de Segurança para que Teerã congele seu programa de enriquecimento de urânio

Por Agencia Estado

O Irã foi bem sucedido no enriquecimento de urânio e continua a desafiar o Conselho de Segurança (CS) da ONU com a ampliação das atividades nessa área, anunciou nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Hoje expira o prazo concedido pelo CS para que Teerã abandone seu programa de enriquecimento de combustível nuclear. A constatação é parte do relatório apresentado pelo chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, que investiga a abrangência do programa nuclear iraniano. Segundo fontes de Viena, o documento reflete o impasse entre o Irã e os inspetores da agência nas questões relacionadas às acusações de que de Teerã pretende construir armamentos atômicos. Para os Estados Unidos e a União Européia, o Irã mantém um plano secreto com esse objetivo - teoria que ganhou força na última semana depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou que o país tem realizado experiências com centrífugas do tipo P2, as mesmas utilizadas no desenvolvimento da bomba paquistanesa. Na primeira reação ao relatório, o Reino Unido informou que pedirá ao CS que "aumente a pressão sobre o Irã". AIEA preocupada "Após três anos de esforços para conseguir clareza sobre todos os aspectos do programa nuclear iraniano, a falta de informação (sobre determinados pontos do programa) continua a ser um motivo de preocupação para a agência", diz o relatório. "Qualquer progresso nesse âmbito requer transparência total e a cooperação do Irã." O relatório noticia oficialmente o descaso de Teerã em relação ao prazo de 30 dias concedido pelo Conselho de Segurança para que o país suspenda todas as suas atividades relacionadas ao enriquecimento de urânio. O material, se enriquecido em alta concentração, pode ser usado para a construção de ogivas nucleares. Agora, o caminho está aberto para que o conselho anuncie passos mais rígidos contra Teerã, como a ameaça com sanções e ações militares caso o país continue a desafiar a comunidade internacional. Enriquecimento No âmbito técnico, o relatório da AIEA confirma a alegação do Irã de que o país enriqueceu pequenas quantidades de combustível nuclear a um nível de 3,6% de pureza. A construção de ogivas nucleares requer a obtenção de urânio com 90% de pureza. Em uma das poucas novidades apresentadas pela AIEA em mais de três anos de investigação, o relatório conclui que o Irã usou plutônio não declarado para conduzir experimentos de separação do material atômico em pequena escala. A separação do plutônio é uma das atividades suspeitas de "uso duplo" que poderia ser parte de um programa para a construção de armas. Mesmo sob ameaça, o Irã recusou-se a dar informações sobre outros pontos importantes do programa - como os detalhes sobre as centrífugas usadas para o enriquecimento, informações sobre desenhos para a construção de ogivas de fissão atômica e as aparentes ligações entre as forças armadas do país e o que Teerã chama de um programa nuclear com finalidades civis. Sem surpresa A conclusão em relação ao enriquecimento não traz surpresas. Horas antes de o relatório ser divulgado, o Irã voltou a desafiar o Conselho de Segurança. O embaixador do país na ONU, Javad Zarif, disse que Teerã não irá cooperar com o conselho mesmo que o pedido de congelamento das atividades nucleares seja aprovado em uma resolução do órgão. Segundo Zarif, Teerã tem direito de continuar com suas atividades pois elas são legais e pacíficas. "Se o CS decidir tomar decisões que não estão de acordo com suas competências, o Irã não se sentirá obrigado a obedecer", disse ele nesta quinta-feira em Nova York. Mesmo que o Conselho de Segurança decida pela adoção de uma resolução que torne o congelamento obrigatório, a imposição de sanções contra Teerã não será imediata. Ainda assim, a aprovação de uma resolução abrirá a brecha necessária para que o CS parta para ações punitivas contra o Irã, como sanções e até esforços militares.

O Irã foi bem sucedido no enriquecimento de urânio e continua a desafiar o Conselho de Segurança (CS) da ONU com a ampliação das atividades nessa área, anunciou nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Hoje expira o prazo concedido pelo CS para que Teerã abandone seu programa de enriquecimento de combustível nuclear. A constatação é parte do relatório apresentado pelo chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, que investiga a abrangência do programa nuclear iraniano. Segundo fontes de Viena, o documento reflete o impasse entre o Irã e os inspetores da agência nas questões relacionadas às acusações de que de Teerã pretende construir armamentos atômicos. Para os Estados Unidos e a União Européia, o Irã mantém um plano secreto com esse objetivo - teoria que ganhou força na última semana depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou que o país tem realizado experiências com centrífugas do tipo P2, as mesmas utilizadas no desenvolvimento da bomba paquistanesa. Na primeira reação ao relatório, o Reino Unido informou que pedirá ao CS que "aumente a pressão sobre o Irã". AIEA preocupada "Após três anos de esforços para conseguir clareza sobre todos os aspectos do programa nuclear iraniano, a falta de informação (sobre determinados pontos do programa) continua a ser um motivo de preocupação para a agência", diz o relatório. "Qualquer progresso nesse âmbito requer transparência total e a cooperação do Irã." O relatório noticia oficialmente o descaso de Teerã em relação ao prazo de 30 dias concedido pelo Conselho de Segurança para que o país suspenda todas as suas atividades relacionadas ao enriquecimento de urânio. O material, se enriquecido em alta concentração, pode ser usado para a construção de ogivas nucleares. Agora, o caminho está aberto para que o conselho anuncie passos mais rígidos contra Teerã, como a ameaça com sanções e ações militares caso o país continue a desafiar a comunidade internacional. Enriquecimento No âmbito técnico, o relatório da AIEA confirma a alegação do Irã de que o país enriqueceu pequenas quantidades de combustível nuclear a um nível de 3,6% de pureza. A construção de ogivas nucleares requer a obtenção de urânio com 90% de pureza. Em uma das poucas novidades apresentadas pela AIEA em mais de três anos de investigação, o relatório conclui que o Irã usou plutônio não declarado para conduzir experimentos de separação do material atômico em pequena escala. A separação do plutônio é uma das atividades suspeitas de "uso duplo" que poderia ser parte de um programa para a construção de armas. Mesmo sob ameaça, o Irã recusou-se a dar informações sobre outros pontos importantes do programa - como os detalhes sobre as centrífugas usadas para o enriquecimento, informações sobre desenhos para a construção de ogivas de fissão atômica e as aparentes ligações entre as forças armadas do país e o que Teerã chama de um programa nuclear com finalidades civis. Sem surpresa A conclusão em relação ao enriquecimento não traz surpresas. Horas antes de o relatório ser divulgado, o Irã voltou a desafiar o Conselho de Segurança. O embaixador do país na ONU, Javad Zarif, disse que Teerã não irá cooperar com o conselho mesmo que o pedido de congelamento das atividades nucleares seja aprovado em uma resolução do órgão. Segundo Zarif, Teerã tem direito de continuar com suas atividades pois elas são legais e pacíficas. "Se o CS decidir tomar decisões que não estão de acordo com suas competências, o Irã não se sentirá obrigado a obedecer", disse ele nesta quinta-feira em Nova York. Mesmo que o Conselho de Segurança decida pela adoção de uma resolução que torne o congelamento obrigatório, a imposição de sanções contra Teerã não será imediata. Ainda assim, a aprovação de uma resolução abrirá a brecha necessária para que o CS parta para ações punitivas contra o Irã, como sanções e até esforços militares.

O Irã foi bem sucedido no enriquecimento de urânio e continua a desafiar o Conselho de Segurança (CS) da ONU com a ampliação das atividades nessa área, anunciou nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Hoje expira o prazo concedido pelo CS para que Teerã abandone seu programa de enriquecimento de combustível nuclear. A constatação é parte do relatório apresentado pelo chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, que investiga a abrangência do programa nuclear iraniano. Segundo fontes de Viena, o documento reflete o impasse entre o Irã e os inspetores da agência nas questões relacionadas às acusações de que de Teerã pretende construir armamentos atômicos. Para os Estados Unidos e a União Européia, o Irã mantém um plano secreto com esse objetivo - teoria que ganhou força na última semana depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou que o país tem realizado experiências com centrífugas do tipo P2, as mesmas utilizadas no desenvolvimento da bomba paquistanesa. Na primeira reação ao relatório, o Reino Unido informou que pedirá ao CS que "aumente a pressão sobre o Irã". AIEA preocupada "Após três anos de esforços para conseguir clareza sobre todos os aspectos do programa nuclear iraniano, a falta de informação (sobre determinados pontos do programa) continua a ser um motivo de preocupação para a agência", diz o relatório. "Qualquer progresso nesse âmbito requer transparência total e a cooperação do Irã." O relatório noticia oficialmente o descaso de Teerã em relação ao prazo de 30 dias concedido pelo Conselho de Segurança para que o país suspenda todas as suas atividades relacionadas ao enriquecimento de urânio. O material, se enriquecido em alta concentração, pode ser usado para a construção de ogivas nucleares. Agora, o caminho está aberto para que o conselho anuncie passos mais rígidos contra Teerã, como a ameaça com sanções e ações militares caso o país continue a desafiar a comunidade internacional. Enriquecimento No âmbito técnico, o relatório da AIEA confirma a alegação do Irã de que o país enriqueceu pequenas quantidades de combustível nuclear a um nível de 3,6% de pureza. A construção de ogivas nucleares requer a obtenção de urânio com 90% de pureza. Em uma das poucas novidades apresentadas pela AIEA em mais de três anos de investigação, o relatório conclui que o Irã usou plutônio não declarado para conduzir experimentos de separação do material atômico em pequena escala. A separação do plutônio é uma das atividades suspeitas de "uso duplo" que poderia ser parte de um programa para a construção de armas. Mesmo sob ameaça, o Irã recusou-se a dar informações sobre outros pontos importantes do programa - como os detalhes sobre as centrífugas usadas para o enriquecimento, informações sobre desenhos para a construção de ogivas de fissão atômica e as aparentes ligações entre as forças armadas do país e o que Teerã chama de um programa nuclear com finalidades civis. Sem surpresa A conclusão em relação ao enriquecimento não traz surpresas. Horas antes de o relatório ser divulgado, o Irã voltou a desafiar o Conselho de Segurança. O embaixador do país na ONU, Javad Zarif, disse que Teerã não irá cooperar com o conselho mesmo que o pedido de congelamento das atividades nucleares seja aprovado em uma resolução do órgão. Segundo Zarif, Teerã tem direito de continuar com suas atividades pois elas são legais e pacíficas. "Se o CS decidir tomar decisões que não estão de acordo com suas competências, o Irã não se sentirá obrigado a obedecer", disse ele nesta quinta-feira em Nova York. Mesmo que o Conselho de Segurança decida pela adoção de uma resolução que torne o congelamento obrigatório, a imposição de sanções contra Teerã não será imediata. Ainda assim, a aprovação de uma resolução abrirá a brecha necessária para que o CS parta para ações punitivas contra o Irã, como sanções e até esforços militares.

O Irã foi bem sucedido no enriquecimento de urânio e continua a desafiar o Conselho de Segurança (CS) da ONU com a ampliação das atividades nessa área, anunciou nesta sexta-feira a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Hoje expira o prazo concedido pelo CS para que Teerã abandone seu programa de enriquecimento de combustível nuclear. A constatação é parte do relatório apresentado pelo chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, que investiga a abrangência do programa nuclear iraniano. Segundo fontes de Viena, o documento reflete o impasse entre o Irã e os inspetores da agência nas questões relacionadas às acusações de que de Teerã pretende construir armamentos atômicos. Para os Estados Unidos e a União Européia, o Irã mantém um plano secreto com esse objetivo - teoria que ganhou força na última semana depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anunciou que o país tem realizado experiências com centrífugas do tipo P2, as mesmas utilizadas no desenvolvimento da bomba paquistanesa. Na primeira reação ao relatório, o Reino Unido informou que pedirá ao CS que "aumente a pressão sobre o Irã". AIEA preocupada "Após três anos de esforços para conseguir clareza sobre todos os aspectos do programa nuclear iraniano, a falta de informação (sobre determinados pontos do programa) continua a ser um motivo de preocupação para a agência", diz o relatório. "Qualquer progresso nesse âmbito requer transparência total e a cooperação do Irã." O relatório noticia oficialmente o descaso de Teerã em relação ao prazo de 30 dias concedido pelo Conselho de Segurança para que o país suspenda todas as suas atividades relacionadas ao enriquecimento de urânio. O material, se enriquecido em alta concentração, pode ser usado para a construção de ogivas nucleares. Agora, o caminho está aberto para que o conselho anuncie passos mais rígidos contra Teerã, como a ameaça com sanções e ações militares caso o país continue a desafiar a comunidade internacional. Enriquecimento No âmbito técnico, o relatório da AIEA confirma a alegação do Irã de que o país enriqueceu pequenas quantidades de combustível nuclear a um nível de 3,6% de pureza. A construção de ogivas nucleares requer a obtenção de urânio com 90% de pureza. Em uma das poucas novidades apresentadas pela AIEA em mais de três anos de investigação, o relatório conclui que o Irã usou plutônio não declarado para conduzir experimentos de separação do material atômico em pequena escala. A separação do plutônio é uma das atividades suspeitas de "uso duplo" que poderia ser parte de um programa para a construção de armas. Mesmo sob ameaça, o Irã recusou-se a dar informações sobre outros pontos importantes do programa - como os detalhes sobre as centrífugas usadas para o enriquecimento, informações sobre desenhos para a construção de ogivas de fissão atômica e as aparentes ligações entre as forças armadas do país e o que Teerã chama de um programa nuclear com finalidades civis. Sem surpresa A conclusão em relação ao enriquecimento não traz surpresas. Horas antes de o relatório ser divulgado, o Irã voltou a desafiar o Conselho de Segurança. O embaixador do país na ONU, Javad Zarif, disse que Teerã não irá cooperar com o conselho mesmo que o pedido de congelamento das atividades nucleares seja aprovado em uma resolução do órgão. Segundo Zarif, Teerã tem direito de continuar com suas atividades pois elas são legais e pacíficas. "Se o CS decidir tomar decisões que não estão de acordo com suas competências, o Irã não se sentirá obrigado a obedecer", disse ele nesta quinta-feira em Nova York. Mesmo que o Conselho de Segurança decida pela adoção de uma resolução que torne o congelamento obrigatório, a imposição de sanções contra Teerã não será imediata. Ainda assim, a aprovação de uma resolução abrirá a brecha necessária para que o CS parta para ações punitivas contra o Irã, como sanções e até esforços militares.

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