Embaixador iraquiano na Alemanha acusa EUA e Israel


Por Agencia Estado

Relembrando as cinco horas em que esteve refém de homens armados, o embaixador em exercício do Iraque na Alemanha afirmou hoje estar convencido de que seus captores eram agentes israelenses ou americanos, cujo objetivo era aumentar o apoio na Alemanha a um ataque dos Estados Unidos contra Bagdá. Dada a forma como os cinco homens desarmaram facilmente os sistemas de segurança da Embaixada e desmontaram o circuito de um portão para abri-lo e entrar no local, Shamil Mohammed disse que eles não poderiam ser dissidentes iraquianos comuns. "Foi uma ação bem planejada e essas pessoas não são politicamente motivadas, elas são mercenários, gângsteres", afirmou Mohammed à Associated Press. "Acho que vocês podem perguntar ao pessoal em Washington ou Londres ou Tel Aviv a respeito disso - foi coisa ou da CIA ou do Mossad". Mohammed estava na terça-feira em seu escritório, no primeiro andar, quando ouviu disparos do lado de fora e viu homens passando correndo por sua mulher e dois filhos, que brincavam nos jardins da embaixada. Ele e seu sucessor designado, Muaead Hussain, correram para a porta da frente mas não conseguiram deter os invasores, que abriram caminho com pistolas e machetes. "Eles entraram no prédio, tentamos detê-los, mas eles nos ameaçaram com pistolas, então jogaram gás em nossos rostos - foi muito doloroso, e por duas horas não conseguíamos ver nada", relatou Mohammed. Ele disse que os homens usaram fitas adesivas para atar ele próprio, Hussain, e um iraquiano e sua mulher alemã, que estavam na embaixada. Os dois últimos foram libertados depois que funcionários disseram aos captores que eles não tinham nada a ver com a Embaixada, mas Mohammed e Hussain foram mantidos sob a mira de armas. "Eles sempre diziam: ´Se vocês se moverem, vamos atirar´, mas não podíamos nos mexer porque estávamos atados", explicou Mohammed. Depois de controlar a embaixada, o grupo, que disse se chamar Oposição Democrática Iraquiana da Alemanha, enviou, via fax, um comunicado a agências de notícias, declarando: "Estamos assumindo o controle da Embaixada iraquiana em Berlim e, desta forma, dando o primeiro passo no sentido da libertação de nossa amada terra natal". "Nossa ação é pacífica e por tempo limitado", acrescentou. "Nosso caminho é a libertação de Bagdá". Mohammed disse que os homens não fizeram qualquer exigência no interior da embaixada. "Eles se recusaram a discutir o problema, eles disseram que estavam cumprindo ordens do exterior, e a todo momento eles recebiam chamadas em seus telefones celulares", afirmou. A porta-voz da Justiça de Berlim, Ariane Faust, disse que todos os cinco homens, entre 32 e 43 anos, tinham entrado com pedido de asilo na Alemanha e pareciam ser iraquianos que viviam nos arredores de Berlim. Os homens têm se recusado a falar com as autoridades. Dissidentes iraquianos dizem nunca ter ouvido falar do grupo. O chanceler Gerhard Schroeder tem se oposto a qualquer ação militar contra o Iraque, e Mohammed afirmou que autoridades em Bagdá estão convencidas de que o incidente foi uma tentativa de influenciar a opinião pública alemã a favor de uma ação militar americana. Durante a tomada de reféns, o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, informou que a administração não tinha conhecimento nem teve contatos com o grupo e disse que tentativas do tipo para derrubar Saddam Hussein eram "inaceitáveis". Mas Mohammed afirmou não duvidar de que o presidente dos EUA, George W. Bush, apóie tal violência. "Eles gostariam de invadir o Iraque - você acha que eles viriam com flores?", perguntou. "Foi pura propaganda e sabemos que eles estão por trás". Depois de receber autorização do Iraque, a polícia alemã invadiu o prédio e resgatou Mohammed e Hussain sem disparar um único tiro. "Eles se entregaram - em poucos segundos estava tudo terminado", relatou Mohammed. O embaixador disse que seu país gostaria que os cinco homens fossem extraditados para Bagdá, mas acredita que eles permanecerão na Alemanha. "Isto é território iraquiano, e vamos tentar (a extradição)", adiantou ele no interior da Embaixada. "Mas estamos confiantes em que os alemães farão seu trabalho apropriadamente".

Relembrando as cinco horas em que esteve refém de homens armados, o embaixador em exercício do Iraque na Alemanha afirmou hoje estar convencido de que seus captores eram agentes israelenses ou americanos, cujo objetivo era aumentar o apoio na Alemanha a um ataque dos Estados Unidos contra Bagdá. Dada a forma como os cinco homens desarmaram facilmente os sistemas de segurança da Embaixada e desmontaram o circuito de um portão para abri-lo e entrar no local, Shamil Mohammed disse que eles não poderiam ser dissidentes iraquianos comuns. "Foi uma ação bem planejada e essas pessoas não são politicamente motivadas, elas são mercenários, gângsteres", afirmou Mohammed à Associated Press. "Acho que vocês podem perguntar ao pessoal em Washington ou Londres ou Tel Aviv a respeito disso - foi coisa ou da CIA ou do Mossad". Mohammed estava na terça-feira em seu escritório, no primeiro andar, quando ouviu disparos do lado de fora e viu homens passando correndo por sua mulher e dois filhos, que brincavam nos jardins da embaixada. Ele e seu sucessor designado, Muaead Hussain, correram para a porta da frente mas não conseguiram deter os invasores, que abriram caminho com pistolas e machetes. "Eles entraram no prédio, tentamos detê-los, mas eles nos ameaçaram com pistolas, então jogaram gás em nossos rostos - foi muito doloroso, e por duas horas não conseguíamos ver nada", relatou Mohammed. Ele disse que os homens usaram fitas adesivas para atar ele próprio, Hussain, e um iraquiano e sua mulher alemã, que estavam na embaixada. Os dois últimos foram libertados depois que funcionários disseram aos captores que eles não tinham nada a ver com a Embaixada, mas Mohammed e Hussain foram mantidos sob a mira de armas. "Eles sempre diziam: ´Se vocês se moverem, vamos atirar´, mas não podíamos nos mexer porque estávamos atados", explicou Mohammed. Depois de controlar a embaixada, o grupo, que disse se chamar Oposição Democrática Iraquiana da Alemanha, enviou, via fax, um comunicado a agências de notícias, declarando: "Estamos assumindo o controle da Embaixada iraquiana em Berlim e, desta forma, dando o primeiro passo no sentido da libertação de nossa amada terra natal". "Nossa ação é pacífica e por tempo limitado", acrescentou. "Nosso caminho é a libertação de Bagdá". Mohammed disse que os homens não fizeram qualquer exigência no interior da embaixada. "Eles se recusaram a discutir o problema, eles disseram que estavam cumprindo ordens do exterior, e a todo momento eles recebiam chamadas em seus telefones celulares", afirmou. A porta-voz da Justiça de Berlim, Ariane Faust, disse que todos os cinco homens, entre 32 e 43 anos, tinham entrado com pedido de asilo na Alemanha e pareciam ser iraquianos que viviam nos arredores de Berlim. Os homens têm se recusado a falar com as autoridades. Dissidentes iraquianos dizem nunca ter ouvido falar do grupo. O chanceler Gerhard Schroeder tem se oposto a qualquer ação militar contra o Iraque, e Mohammed afirmou que autoridades em Bagdá estão convencidas de que o incidente foi uma tentativa de influenciar a opinião pública alemã a favor de uma ação militar americana. Durante a tomada de reféns, o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, informou que a administração não tinha conhecimento nem teve contatos com o grupo e disse que tentativas do tipo para derrubar Saddam Hussein eram "inaceitáveis". Mas Mohammed afirmou não duvidar de que o presidente dos EUA, George W. Bush, apóie tal violência. "Eles gostariam de invadir o Iraque - você acha que eles viriam com flores?", perguntou. "Foi pura propaganda e sabemos que eles estão por trás". Depois de receber autorização do Iraque, a polícia alemã invadiu o prédio e resgatou Mohammed e Hussain sem disparar um único tiro. "Eles se entregaram - em poucos segundos estava tudo terminado", relatou Mohammed. O embaixador disse que seu país gostaria que os cinco homens fossem extraditados para Bagdá, mas acredita que eles permanecerão na Alemanha. "Isto é território iraquiano, e vamos tentar (a extradição)", adiantou ele no interior da Embaixada. "Mas estamos confiantes em que os alemães farão seu trabalho apropriadamente".

Relembrando as cinco horas em que esteve refém de homens armados, o embaixador em exercício do Iraque na Alemanha afirmou hoje estar convencido de que seus captores eram agentes israelenses ou americanos, cujo objetivo era aumentar o apoio na Alemanha a um ataque dos Estados Unidos contra Bagdá. Dada a forma como os cinco homens desarmaram facilmente os sistemas de segurança da Embaixada e desmontaram o circuito de um portão para abri-lo e entrar no local, Shamil Mohammed disse que eles não poderiam ser dissidentes iraquianos comuns. "Foi uma ação bem planejada e essas pessoas não são politicamente motivadas, elas são mercenários, gângsteres", afirmou Mohammed à Associated Press. "Acho que vocês podem perguntar ao pessoal em Washington ou Londres ou Tel Aviv a respeito disso - foi coisa ou da CIA ou do Mossad". Mohammed estava na terça-feira em seu escritório, no primeiro andar, quando ouviu disparos do lado de fora e viu homens passando correndo por sua mulher e dois filhos, que brincavam nos jardins da embaixada. Ele e seu sucessor designado, Muaead Hussain, correram para a porta da frente mas não conseguiram deter os invasores, que abriram caminho com pistolas e machetes. "Eles entraram no prédio, tentamos detê-los, mas eles nos ameaçaram com pistolas, então jogaram gás em nossos rostos - foi muito doloroso, e por duas horas não conseguíamos ver nada", relatou Mohammed. Ele disse que os homens usaram fitas adesivas para atar ele próprio, Hussain, e um iraquiano e sua mulher alemã, que estavam na embaixada. Os dois últimos foram libertados depois que funcionários disseram aos captores que eles não tinham nada a ver com a Embaixada, mas Mohammed e Hussain foram mantidos sob a mira de armas. "Eles sempre diziam: ´Se vocês se moverem, vamos atirar´, mas não podíamos nos mexer porque estávamos atados", explicou Mohammed. Depois de controlar a embaixada, o grupo, que disse se chamar Oposição Democrática Iraquiana da Alemanha, enviou, via fax, um comunicado a agências de notícias, declarando: "Estamos assumindo o controle da Embaixada iraquiana em Berlim e, desta forma, dando o primeiro passo no sentido da libertação de nossa amada terra natal". "Nossa ação é pacífica e por tempo limitado", acrescentou. "Nosso caminho é a libertação de Bagdá". Mohammed disse que os homens não fizeram qualquer exigência no interior da embaixada. "Eles se recusaram a discutir o problema, eles disseram que estavam cumprindo ordens do exterior, e a todo momento eles recebiam chamadas em seus telefones celulares", afirmou. A porta-voz da Justiça de Berlim, Ariane Faust, disse que todos os cinco homens, entre 32 e 43 anos, tinham entrado com pedido de asilo na Alemanha e pareciam ser iraquianos que viviam nos arredores de Berlim. Os homens têm se recusado a falar com as autoridades. Dissidentes iraquianos dizem nunca ter ouvido falar do grupo. O chanceler Gerhard Schroeder tem se oposto a qualquer ação militar contra o Iraque, e Mohammed afirmou que autoridades em Bagdá estão convencidas de que o incidente foi uma tentativa de influenciar a opinião pública alemã a favor de uma ação militar americana. Durante a tomada de reféns, o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, informou que a administração não tinha conhecimento nem teve contatos com o grupo e disse que tentativas do tipo para derrubar Saddam Hussein eram "inaceitáveis". Mas Mohammed afirmou não duvidar de que o presidente dos EUA, George W. Bush, apóie tal violência. "Eles gostariam de invadir o Iraque - você acha que eles viriam com flores?", perguntou. "Foi pura propaganda e sabemos que eles estão por trás". Depois de receber autorização do Iraque, a polícia alemã invadiu o prédio e resgatou Mohammed e Hussain sem disparar um único tiro. "Eles se entregaram - em poucos segundos estava tudo terminado", relatou Mohammed. O embaixador disse que seu país gostaria que os cinco homens fossem extraditados para Bagdá, mas acredita que eles permanecerão na Alemanha. "Isto é território iraquiano, e vamos tentar (a extradição)", adiantou ele no interior da Embaixada. "Mas estamos confiantes em que os alemães farão seu trabalho apropriadamente".

Relembrando as cinco horas em que esteve refém de homens armados, o embaixador em exercício do Iraque na Alemanha afirmou hoje estar convencido de que seus captores eram agentes israelenses ou americanos, cujo objetivo era aumentar o apoio na Alemanha a um ataque dos Estados Unidos contra Bagdá. Dada a forma como os cinco homens desarmaram facilmente os sistemas de segurança da Embaixada e desmontaram o circuito de um portão para abri-lo e entrar no local, Shamil Mohammed disse que eles não poderiam ser dissidentes iraquianos comuns. "Foi uma ação bem planejada e essas pessoas não são politicamente motivadas, elas são mercenários, gângsteres", afirmou Mohammed à Associated Press. "Acho que vocês podem perguntar ao pessoal em Washington ou Londres ou Tel Aviv a respeito disso - foi coisa ou da CIA ou do Mossad". Mohammed estava na terça-feira em seu escritório, no primeiro andar, quando ouviu disparos do lado de fora e viu homens passando correndo por sua mulher e dois filhos, que brincavam nos jardins da embaixada. Ele e seu sucessor designado, Muaead Hussain, correram para a porta da frente mas não conseguiram deter os invasores, que abriram caminho com pistolas e machetes. "Eles entraram no prédio, tentamos detê-los, mas eles nos ameaçaram com pistolas, então jogaram gás em nossos rostos - foi muito doloroso, e por duas horas não conseguíamos ver nada", relatou Mohammed. Ele disse que os homens usaram fitas adesivas para atar ele próprio, Hussain, e um iraquiano e sua mulher alemã, que estavam na embaixada. Os dois últimos foram libertados depois que funcionários disseram aos captores que eles não tinham nada a ver com a Embaixada, mas Mohammed e Hussain foram mantidos sob a mira de armas. "Eles sempre diziam: ´Se vocês se moverem, vamos atirar´, mas não podíamos nos mexer porque estávamos atados", explicou Mohammed. Depois de controlar a embaixada, o grupo, que disse se chamar Oposição Democrática Iraquiana da Alemanha, enviou, via fax, um comunicado a agências de notícias, declarando: "Estamos assumindo o controle da Embaixada iraquiana em Berlim e, desta forma, dando o primeiro passo no sentido da libertação de nossa amada terra natal". "Nossa ação é pacífica e por tempo limitado", acrescentou. "Nosso caminho é a libertação de Bagdá". Mohammed disse que os homens não fizeram qualquer exigência no interior da embaixada. "Eles se recusaram a discutir o problema, eles disseram que estavam cumprindo ordens do exterior, e a todo momento eles recebiam chamadas em seus telefones celulares", afirmou. A porta-voz da Justiça de Berlim, Ariane Faust, disse que todos os cinco homens, entre 32 e 43 anos, tinham entrado com pedido de asilo na Alemanha e pareciam ser iraquianos que viviam nos arredores de Berlim. Os homens têm se recusado a falar com as autoridades. Dissidentes iraquianos dizem nunca ter ouvido falar do grupo. O chanceler Gerhard Schroeder tem se oposto a qualquer ação militar contra o Iraque, e Mohammed afirmou que autoridades em Bagdá estão convencidas de que o incidente foi uma tentativa de influenciar a opinião pública alemã a favor de uma ação militar americana. Durante a tomada de reféns, o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, informou que a administração não tinha conhecimento nem teve contatos com o grupo e disse que tentativas do tipo para derrubar Saddam Hussein eram "inaceitáveis". Mas Mohammed afirmou não duvidar de que o presidente dos EUA, George W. Bush, apóie tal violência. "Eles gostariam de invadir o Iraque - você acha que eles viriam com flores?", perguntou. "Foi pura propaganda e sabemos que eles estão por trás". Depois de receber autorização do Iraque, a polícia alemã invadiu o prédio e resgatou Mohammed e Hussain sem disparar um único tiro. "Eles se entregaram - em poucos segundos estava tudo terminado", relatou Mohammed. O embaixador disse que seu país gostaria que os cinco homens fossem extraditados para Bagdá, mas acredita que eles permanecerão na Alemanha. "Isto é território iraquiano, e vamos tentar (a extradição)", adiantou ele no interior da Embaixada. "Mas estamos confiantes em que os alemães farão seu trabalho apropriadamente".

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