Esquerda prega ‘voto útil’ contra fujimorismo


Às vésperas de 2º turno no Peru, socialista Verónika Mendoza declara apoio a Kuczynski

Por Luiz Raatz e Lima

A menos de uma semana do segundo turno da eleição presidencial no Peru, e cada vez mais atrás de Keiko Fujimori nas pesquisas de opinião, o centrista Pedro Pablo Kuczynski aposta numa ampla coalizão de última hora com a esquerda para impedir o retorno do fujimorismo ao poder no país. 

Nesta terça-feira, PPK, como é conhecido, recebeu o respaldo da terceira colocada no primeiro turno, a deputada esquerdista Verónika Mendoza, que teve 16% dos votos. À noite, ele participaria de um protesto contra a filha do ex-presidente Alberto Fujimori no centro de Lima. 

Xamãs fazem 'ritual de boa sorte' com fotos dos dois candidatos à presidência peruana; eleição é no domingo Foto: AP/Martin Mejia
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Kuczynski, que também recebeu o apoio da líder do Partido Popular Cristão (PPC), Lourdes Flores Nano, relativizou a diferença ideológica e programática entre ele e a terceira colocada no primeiro turno, que defendia regras ambientais mais duras para a mineração e taxação dos mais ricos.

“Não estamos fazendo alianças. Buscamos apoio para um Peru democrático e de diálogo no qual coexistam diversos pontos de vista, de maneira respeitosa e democrática”, disse o candidato na manhã desta terça-feira durante um ato de campanha em Trujillo. “Não sou um ultradireitista. Sou de centro. E acho muito positivo que no Peru as pessoas de esquerda e direita dialoguem para que não haja um clima de confronto político.”

Kuczynski agradeceu também o apoio da antiga rival, a quem elogiou pelo “espírito juvenil”. “É importante pôr o país à frente de interesses partidários”, acrescentou.

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Após sete semanas mantendo neutralidade no segundo turno, Verónika publicou um vídeo na manhã desta terça-feira em seu canal no YouTube afirmando que votará no centrista, já que votos brancos e nulos favoreceriam Keiko, que está na frente nas pesquisas de intenção de voto por uma vantagem que varia de 6 a até 10 pontos porcentuais.

“Para impedir a vitória do fujimorismo, o que nos resta é votar em PPK”, disse a deputada da Frente Ampla. “O sonho de fazer um país mais justo está ameaçado pelo fujimorismo, que quer retornar ao poder.”

Keiko, por sua vez, ironizou o apoio da esquerdista a Kuczynski. “Ela (Verónika) tem todo o direito de fazer isso, mas é curioso que a esquerda apoie a direita”, afirmou a candidata ao chegar a um ato de campanha em Chachapoya.

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Irritada, a deputada esquerdista respondeu a Keiko pelo Twitter. “Não é um apoio a ele, é um rechaço à corrupção e ao narcotráfico que a senhora permite em seu partido”, escreveu, em referência à denúncia de que um assessor de Keiko estaria sendo investigado pela DEA, a agência antidrogas do governo americano.

Impacto. Analistas e institutos de pesquisa relativizam, no entanto, a eficácia do apoio, a poucos dias da eleição. Segundo o último levantamento do Instituto Ipsos, divulgado no fim de semana, Keiko tem 45,9% das intenções de voto e Kuczynski, 40,6%. Projeção da CPI dá 46,5% para a filha de Fujimori e 38,3% para o economista.

Segundo a última pesquisa da Ipsos, Keiko concentra seus votos no norte do Peru, enquanto PPK tem mais apoio e mais potencial de crescimento nas províncias pobres do sul, mesma região onde Verónika Mendoza foi bem no primeiro turno: Cuzco, Ayacucho, Tacna e Puno.

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“Sem dúvida, foi o apoio mais importante recebido por PPK entre as recentes adesões à sua candidatura nos últimos dias”, disse ao Estado o cientista político Mauricio Zavaleta, da Pontifícia Universidade Católica do Peru.

Basicamente, a mensagem é democracia contra fujimorismo, mas não sabemos se será uma onda suficientemente forte para alterar os votos indecisos.”

Para o cientista político Arturo Maldonado, colunista do diário El Comercio, a adesão de Veronika é mais simbólica que decisiva. “Os novos votos que ela pode render são marginais, pois a maioria de seus eleitores já tinha se decidido”, lembrou.

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Zavaleta lembra, no entanto, que a maioria dos indecisos é de mulheres pobres – o perfil dos eleitores de Verónika – e muitas vivem nas províncias do sul, onde Keiko não tem tanta inserção. “A grande dificuldade, no entanto, é que não há um partido coeso para transferir os votos de Veronika para PPK.”

Eleições no Peru

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Foto: REUTERS/Guadalupe Pardo
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Foto: REUTERS/Mariana Bazo
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Foto: EFE / Ernesto Arias
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A menos de uma semana do segundo turno da eleição presidencial no Peru, e cada vez mais atrás de Keiko Fujimori nas pesquisas de opinião, o centrista Pedro Pablo Kuczynski aposta numa ampla coalizão de última hora com a esquerda para impedir o retorno do fujimorismo ao poder no país. 

Nesta terça-feira, PPK, como é conhecido, recebeu o respaldo da terceira colocada no primeiro turno, a deputada esquerdista Verónika Mendoza, que teve 16% dos votos. À noite, ele participaria de um protesto contra a filha do ex-presidente Alberto Fujimori no centro de Lima. 

Xamãs fazem 'ritual de boa sorte' com fotos dos dois candidatos à presidência peruana; eleição é no domingo Foto: AP/Martin Mejia

Kuczynski, que também recebeu o apoio da líder do Partido Popular Cristão (PPC), Lourdes Flores Nano, relativizou a diferença ideológica e programática entre ele e a terceira colocada no primeiro turno, que defendia regras ambientais mais duras para a mineração e taxação dos mais ricos.

“Não estamos fazendo alianças. Buscamos apoio para um Peru democrático e de diálogo no qual coexistam diversos pontos de vista, de maneira respeitosa e democrática”, disse o candidato na manhã desta terça-feira durante um ato de campanha em Trujillo. “Não sou um ultradireitista. Sou de centro. E acho muito positivo que no Peru as pessoas de esquerda e direita dialoguem para que não haja um clima de confronto político.”

Kuczynski agradeceu também o apoio da antiga rival, a quem elogiou pelo “espírito juvenil”. “É importante pôr o país à frente de interesses partidários”, acrescentou.

Após sete semanas mantendo neutralidade no segundo turno, Verónika publicou um vídeo na manhã desta terça-feira em seu canal no YouTube afirmando que votará no centrista, já que votos brancos e nulos favoreceriam Keiko, que está na frente nas pesquisas de intenção de voto por uma vantagem que varia de 6 a até 10 pontos porcentuais.

“Para impedir a vitória do fujimorismo, o que nos resta é votar em PPK”, disse a deputada da Frente Ampla. “O sonho de fazer um país mais justo está ameaçado pelo fujimorismo, que quer retornar ao poder.”

Keiko, por sua vez, ironizou o apoio da esquerdista a Kuczynski. “Ela (Verónika) tem todo o direito de fazer isso, mas é curioso que a esquerda apoie a direita”, afirmou a candidata ao chegar a um ato de campanha em Chachapoya.

Irritada, a deputada esquerdista respondeu a Keiko pelo Twitter. “Não é um apoio a ele, é um rechaço à corrupção e ao narcotráfico que a senhora permite em seu partido”, escreveu, em referência à denúncia de que um assessor de Keiko estaria sendo investigado pela DEA, a agência antidrogas do governo americano.

Impacto. Analistas e institutos de pesquisa relativizam, no entanto, a eficácia do apoio, a poucos dias da eleição. Segundo o último levantamento do Instituto Ipsos, divulgado no fim de semana, Keiko tem 45,9% das intenções de voto e Kuczynski, 40,6%. Projeção da CPI dá 46,5% para a filha de Fujimori e 38,3% para o economista.

Segundo a última pesquisa da Ipsos, Keiko concentra seus votos no norte do Peru, enquanto PPK tem mais apoio e mais potencial de crescimento nas províncias pobres do sul, mesma região onde Verónika Mendoza foi bem no primeiro turno: Cuzco, Ayacucho, Tacna e Puno.

“Sem dúvida, foi o apoio mais importante recebido por PPK entre as recentes adesões à sua candidatura nos últimos dias”, disse ao Estado o cientista político Mauricio Zavaleta, da Pontifícia Universidade Católica do Peru.

Basicamente, a mensagem é democracia contra fujimorismo, mas não sabemos se será uma onda suficientemente forte para alterar os votos indecisos.”

Para o cientista político Arturo Maldonado, colunista do diário El Comercio, a adesão de Veronika é mais simbólica que decisiva. “Os novos votos que ela pode render são marginais, pois a maioria de seus eleitores já tinha se decidido”, lembrou.

Zavaleta lembra, no entanto, que a maioria dos indecisos é de mulheres pobres – o perfil dos eleitores de Verónika – e muitas vivem nas províncias do sul, onde Keiko não tem tanta inserção. “A grande dificuldade, no entanto, é que não há um partido coeso para transferir os votos de Veronika para PPK.”

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A menos de uma semana do segundo turno da eleição presidencial no Peru, e cada vez mais atrás de Keiko Fujimori nas pesquisas de opinião, o centrista Pedro Pablo Kuczynski aposta numa ampla coalizão de última hora com a esquerda para impedir o retorno do fujimorismo ao poder no país. 

Nesta terça-feira, PPK, como é conhecido, recebeu o respaldo da terceira colocada no primeiro turno, a deputada esquerdista Verónika Mendoza, que teve 16% dos votos. À noite, ele participaria de um protesto contra a filha do ex-presidente Alberto Fujimori no centro de Lima. 

Xamãs fazem 'ritual de boa sorte' com fotos dos dois candidatos à presidência peruana; eleição é no domingo Foto: AP/Martin Mejia

Kuczynski, que também recebeu o apoio da líder do Partido Popular Cristão (PPC), Lourdes Flores Nano, relativizou a diferença ideológica e programática entre ele e a terceira colocada no primeiro turno, que defendia regras ambientais mais duras para a mineração e taxação dos mais ricos.

“Não estamos fazendo alianças. Buscamos apoio para um Peru democrático e de diálogo no qual coexistam diversos pontos de vista, de maneira respeitosa e democrática”, disse o candidato na manhã desta terça-feira durante um ato de campanha em Trujillo. “Não sou um ultradireitista. Sou de centro. E acho muito positivo que no Peru as pessoas de esquerda e direita dialoguem para que não haja um clima de confronto político.”

Kuczynski agradeceu também o apoio da antiga rival, a quem elogiou pelo “espírito juvenil”. “É importante pôr o país à frente de interesses partidários”, acrescentou.

Após sete semanas mantendo neutralidade no segundo turno, Verónika publicou um vídeo na manhã desta terça-feira em seu canal no YouTube afirmando que votará no centrista, já que votos brancos e nulos favoreceriam Keiko, que está na frente nas pesquisas de intenção de voto por uma vantagem que varia de 6 a até 10 pontos porcentuais.

“Para impedir a vitória do fujimorismo, o que nos resta é votar em PPK”, disse a deputada da Frente Ampla. “O sonho de fazer um país mais justo está ameaçado pelo fujimorismo, que quer retornar ao poder.”

Keiko, por sua vez, ironizou o apoio da esquerdista a Kuczynski. “Ela (Verónika) tem todo o direito de fazer isso, mas é curioso que a esquerda apoie a direita”, afirmou a candidata ao chegar a um ato de campanha em Chachapoya.

Irritada, a deputada esquerdista respondeu a Keiko pelo Twitter. “Não é um apoio a ele, é um rechaço à corrupção e ao narcotráfico que a senhora permite em seu partido”, escreveu, em referência à denúncia de que um assessor de Keiko estaria sendo investigado pela DEA, a agência antidrogas do governo americano.

Impacto. Analistas e institutos de pesquisa relativizam, no entanto, a eficácia do apoio, a poucos dias da eleição. Segundo o último levantamento do Instituto Ipsos, divulgado no fim de semana, Keiko tem 45,9% das intenções de voto e Kuczynski, 40,6%. Projeção da CPI dá 46,5% para a filha de Fujimori e 38,3% para o economista.

Segundo a última pesquisa da Ipsos, Keiko concentra seus votos no norte do Peru, enquanto PPK tem mais apoio e mais potencial de crescimento nas províncias pobres do sul, mesma região onde Verónika Mendoza foi bem no primeiro turno: Cuzco, Ayacucho, Tacna e Puno.

“Sem dúvida, foi o apoio mais importante recebido por PPK entre as recentes adesões à sua candidatura nos últimos dias”, disse ao Estado o cientista político Mauricio Zavaleta, da Pontifícia Universidade Católica do Peru.

Basicamente, a mensagem é democracia contra fujimorismo, mas não sabemos se será uma onda suficientemente forte para alterar os votos indecisos.”

Para o cientista político Arturo Maldonado, colunista do diário El Comercio, a adesão de Veronika é mais simbólica que decisiva. “Os novos votos que ela pode render são marginais, pois a maioria de seus eleitores já tinha se decidido”, lembrou.

Zavaleta lembra, no entanto, que a maioria dos indecisos é de mulheres pobres – o perfil dos eleitores de Verónika – e muitas vivem nas províncias do sul, onde Keiko não tem tanta inserção. “A grande dificuldade, no entanto, é que não há um partido coeso para transferir os votos de Veronika para PPK.”

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A menos de uma semana do segundo turno da eleição presidencial no Peru, e cada vez mais atrás de Keiko Fujimori nas pesquisas de opinião, o centrista Pedro Pablo Kuczynski aposta numa ampla coalizão de última hora com a esquerda para impedir o retorno do fujimorismo ao poder no país. 

Nesta terça-feira, PPK, como é conhecido, recebeu o respaldo da terceira colocada no primeiro turno, a deputada esquerdista Verónika Mendoza, que teve 16% dos votos. À noite, ele participaria de um protesto contra a filha do ex-presidente Alberto Fujimori no centro de Lima. 

Xamãs fazem 'ritual de boa sorte' com fotos dos dois candidatos à presidência peruana; eleição é no domingo Foto: AP/Martin Mejia

Kuczynski, que também recebeu o apoio da líder do Partido Popular Cristão (PPC), Lourdes Flores Nano, relativizou a diferença ideológica e programática entre ele e a terceira colocada no primeiro turno, que defendia regras ambientais mais duras para a mineração e taxação dos mais ricos.

“Não estamos fazendo alianças. Buscamos apoio para um Peru democrático e de diálogo no qual coexistam diversos pontos de vista, de maneira respeitosa e democrática”, disse o candidato na manhã desta terça-feira durante um ato de campanha em Trujillo. “Não sou um ultradireitista. Sou de centro. E acho muito positivo que no Peru as pessoas de esquerda e direita dialoguem para que não haja um clima de confronto político.”

Kuczynski agradeceu também o apoio da antiga rival, a quem elogiou pelo “espírito juvenil”. “É importante pôr o país à frente de interesses partidários”, acrescentou.

Após sete semanas mantendo neutralidade no segundo turno, Verónika publicou um vídeo na manhã desta terça-feira em seu canal no YouTube afirmando que votará no centrista, já que votos brancos e nulos favoreceriam Keiko, que está na frente nas pesquisas de intenção de voto por uma vantagem que varia de 6 a até 10 pontos porcentuais.

“Para impedir a vitória do fujimorismo, o que nos resta é votar em PPK”, disse a deputada da Frente Ampla. “O sonho de fazer um país mais justo está ameaçado pelo fujimorismo, que quer retornar ao poder.”

Keiko, por sua vez, ironizou o apoio da esquerdista a Kuczynski. “Ela (Verónika) tem todo o direito de fazer isso, mas é curioso que a esquerda apoie a direita”, afirmou a candidata ao chegar a um ato de campanha em Chachapoya.

Irritada, a deputada esquerdista respondeu a Keiko pelo Twitter. “Não é um apoio a ele, é um rechaço à corrupção e ao narcotráfico que a senhora permite em seu partido”, escreveu, em referência à denúncia de que um assessor de Keiko estaria sendo investigado pela DEA, a agência antidrogas do governo americano.

Impacto. Analistas e institutos de pesquisa relativizam, no entanto, a eficácia do apoio, a poucos dias da eleição. Segundo o último levantamento do Instituto Ipsos, divulgado no fim de semana, Keiko tem 45,9% das intenções de voto e Kuczynski, 40,6%. Projeção da CPI dá 46,5% para a filha de Fujimori e 38,3% para o economista.

Segundo a última pesquisa da Ipsos, Keiko concentra seus votos no norte do Peru, enquanto PPK tem mais apoio e mais potencial de crescimento nas províncias pobres do sul, mesma região onde Verónika Mendoza foi bem no primeiro turno: Cuzco, Ayacucho, Tacna e Puno.

“Sem dúvida, foi o apoio mais importante recebido por PPK entre as recentes adesões à sua candidatura nos últimos dias”, disse ao Estado o cientista político Mauricio Zavaleta, da Pontifícia Universidade Católica do Peru.

Basicamente, a mensagem é democracia contra fujimorismo, mas não sabemos se será uma onda suficientemente forte para alterar os votos indecisos.”

Para o cientista político Arturo Maldonado, colunista do diário El Comercio, a adesão de Veronika é mais simbólica que decisiva. “Os novos votos que ela pode render são marginais, pois a maioria de seus eleitores já tinha se decidido”, lembrou.

Zavaleta lembra, no entanto, que a maioria dos indecisos é de mulheres pobres – o perfil dos eleitores de Verónika – e muitas vivem nas províncias do sul, onde Keiko não tem tanta inserção. “A grande dificuldade, no entanto, é que não há um partido coeso para transferir os votos de Veronika para PPK.”

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