EI usa ‘dezenas de milhares’ de pessoas como escudos humanos em Mossul, diz entidade da ONU


Organizações humanitárias estão organizando acampamentos para acomodar os civis em fuga

Por Redação

GENEBRA - Forças do Estado Islâmico (EI) no Iraque capturaram "dezenas de milhares" de homens, mulheres e crianças de áreas próximas a Mossul e estão usando as pessoas como escudos humanos na cidade, à medida que tropas do governo iraquiano avançam, informou nesta sexta-feira, 28, o Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Militantes do grupo extremista sunita mataram ao menos 232 pessoas na quarta-feira, incluindo 190 ex-membros das forças de segurança do Iraque e 40 civis, que se recusaram a obedecer ordens, disse a porta-voz de direitos humanos da ONU, Ravina Shamdasani, durante entrevista coletiva.

Em uma semana de operações, a Organização Internacional de Migrações (OIM) registrou o deslocamento forçado de 7,4 mil pessoas Foto: AFP PHOTO
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"Muitos deles que se recusaram a obedecer foram mortos a tiros", disse, citando relatos corroborados pela ONU que estavam "longe de serem completos, mas indicativos das violações". Entre as vítimas havia "190 ex-oficiais da segurança iraquiana", acrescentou Ravina, destacando que o número total de pessoas mortas pode ser ainda maior.

A ofensiva lançada em 17 de outubro pelas forças de segurança iraquianas para retomar o controle do último grande reduto do EI no Iraque permitiu apertar o cerco sobre Mossul pelo norte, leste e sul, mas o número de pessoas que estão fugindo da organização radical aumenta.

As organizações humanitárias organizam nesta sexta-feira acampamentos para acomodar os civis em fuga. "Constatamos um aumento enorme de civis em fuga nos últimos dias, e eles serão acomodados nos acampamentos", declarou Karl Schembri, conselheiro regional do Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC). Segundo ele, a situação "é preocupante" porque as forças iraquianas ainda não entraram na cidade. Quando isso acontecer, haverá “um deslocamento em massa", acrescentou.

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No 12º dia de ofensiva, a batalha em Mossul está longe de terminar. Apoiados pela aviação da coalizão internacional sob comando dos EUA, as forças iraquianas e curdas continuam a avançar e já recuperaram algumas aldeias em torno da cidade iraquiana.

Refugiados de Mossul reencontram famílias em campo de imigrantes

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Refugiados de Mossul reencontram famílias em campo de imigrantes

Foto: AFP PHOTO
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O general americano Joseph Votel, chefe do Comando Central do Exército Americano (Centcom), considerou na quinta-feira que as forças iraquianas haviam "provavelmente matado entre 800 e 900 combatentes do EI" até o presente momento.

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Ele disse, no entanto, que será difícil divulgar números precisos, porque os combatentes do EI se deslocam ao redor de Mossul e tentam se misturar entre a população civil. O EI já não tem a capacidade de se deslocar em grandes comboios, mas a coalizão internacional adverte que ainda ocorrem movimentações em pequenos grupos. / REUTERS e AFP

GENEBRA - Forças do Estado Islâmico (EI) no Iraque capturaram "dezenas de milhares" de homens, mulheres e crianças de áreas próximas a Mossul e estão usando as pessoas como escudos humanos na cidade, à medida que tropas do governo iraquiano avançam, informou nesta sexta-feira, 28, o Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Militantes do grupo extremista sunita mataram ao menos 232 pessoas na quarta-feira, incluindo 190 ex-membros das forças de segurança do Iraque e 40 civis, que se recusaram a obedecer ordens, disse a porta-voz de direitos humanos da ONU, Ravina Shamdasani, durante entrevista coletiva.

Em uma semana de operações, a Organização Internacional de Migrações (OIM) registrou o deslocamento forçado de 7,4 mil pessoas Foto: AFP PHOTO

"Muitos deles que se recusaram a obedecer foram mortos a tiros", disse, citando relatos corroborados pela ONU que estavam "longe de serem completos, mas indicativos das violações". Entre as vítimas havia "190 ex-oficiais da segurança iraquiana", acrescentou Ravina, destacando que o número total de pessoas mortas pode ser ainda maior.

A ofensiva lançada em 17 de outubro pelas forças de segurança iraquianas para retomar o controle do último grande reduto do EI no Iraque permitiu apertar o cerco sobre Mossul pelo norte, leste e sul, mas o número de pessoas que estão fugindo da organização radical aumenta.

As organizações humanitárias organizam nesta sexta-feira acampamentos para acomodar os civis em fuga. "Constatamos um aumento enorme de civis em fuga nos últimos dias, e eles serão acomodados nos acampamentos", declarou Karl Schembri, conselheiro regional do Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC). Segundo ele, a situação "é preocupante" porque as forças iraquianas ainda não entraram na cidade. Quando isso acontecer, haverá “um deslocamento em massa", acrescentou.

No 12º dia de ofensiva, a batalha em Mossul está longe de terminar. Apoiados pela aviação da coalizão internacional sob comando dos EUA, as forças iraquianas e curdas continuam a avançar e já recuperaram algumas aldeias em torno da cidade iraquiana.

Refugiados de Mossul reencontram famílias em campo de imigrantes

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O general americano Joseph Votel, chefe do Comando Central do Exército Americano (Centcom), considerou na quinta-feira que as forças iraquianas haviam "provavelmente matado entre 800 e 900 combatentes do EI" até o presente momento.

Ele disse, no entanto, que será difícil divulgar números precisos, porque os combatentes do EI se deslocam ao redor de Mossul e tentam se misturar entre a população civil. O EI já não tem a capacidade de se deslocar em grandes comboios, mas a coalizão internacional adverte que ainda ocorrem movimentações em pequenos grupos. / REUTERS e AFP

GENEBRA - Forças do Estado Islâmico (EI) no Iraque capturaram "dezenas de milhares" de homens, mulheres e crianças de áreas próximas a Mossul e estão usando as pessoas como escudos humanos na cidade, à medida que tropas do governo iraquiano avançam, informou nesta sexta-feira, 28, o Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Militantes do grupo extremista sunita mataram ao menos 232 pessoas na quarta-feira, incluindo 190 ex-membros das forças de segurança do Iraque e 40 civis, que se recusaram a obedecer ordens, disse a porta-voz de direitos humanos da ONU, Ravina Shamdasani, durante entrevista coletiva.

Em uma semana de operações, a Organização Internacional de Migrações (OIM) registrou o deslocamento forçado de 7,4 mil pessoas Foto: AFP PHOTO

"Muitos deles que se recusaram a obedecer foram mortos a tiros", disse, citando relatos corroborados pela ONU que estavam "longe de serem completos, mas indicativos das violações". Entre as vítimas havia "190 ex-oficiais da segurança iraquiana", acrescentou Ravina, destacando que o número total de pessoas mortas pode ser ainda maior.

A ofensiva lançada em 17 de outubro pelas forças de segurança iraquianas para retomar o controle do último grande reduto do EI no Iraque permitiu apertar o cerco sobre Mossul pelo norte, leste e sul, mas o número de pessoas que estão fugindo da organização radical aumenta.

As organizações humanitárias organizam nesta sexta-feira acampamentos para acomodar os civis em fuga. "Constatamos um aumento enorme de civis em fuga nos últimos dias, e eles serão acomodados nos acampamentos", declarou Karl Schembri, conselheiro regional do Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC). Segundo ele, a situação "é preocupante" porque as forças iraquianas ainda não entraram na cidade. Quando isso acontecer, haverá “um deslocamento em massa", acrescentou.

No 12º dia de ofensiva, a batalha em Mossul está longe de terminar. Apoiados pela aviação da coalizão internacional sob comando dos EUA, as forças iraquianas e curdas continuam a avançar e já recuperaram algumas aldeias em torno da cidade iraquiana.

Refugiados de Mossul reencontram famílias em campo de imigrantes

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O general americano Joseph Votel, chefe do Comando Central do Exército Americano (Centcom), considerou na quinta-feira que as forças iraquianas haviam "provavelmente matado entre 800 e 900 combatentes do EI" até o presente momento.

Ele disse, no entanto, que será difícil divulgar números precisos, porque os combatentes do EI se deslocam ao redor de Mossul e tentam se misturar entre a população civil. O EI já não tem a capacidade de se deslocar em grandes comboios, mas a coalizão internacional adverte que ainda ocorrem movimentações em pequenos grupos. / REUTERS e AFP

GENEBRA - Forças do Estado Islâmico (EI) no Iraque capturaram "dezenas de milhares" de homens, mulheres e crianças de áreas próximas a Mossul e estão usando as pessoas como escudos humanos na cidade, à medida que tropas do governo iraquiano avançam, informou nesta sexta-feira, 28, o Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Militantes do grupo extremista sunita mataram ao menos 232 pessoas na quarta-feira, incluindo 190 ex-membros das forças de segurança do Iraque e 40 civis, que se recusaram a obedecer ordens, disse a porta-voz de direitos humanos da ONU, Ravina Shamdasani, durante entrevista coletiva.

Em uma semana de operações, a Organização Internacional de Migrações (OIM) registrou o deslocamento forçado de 7,4 mil pessoas Foto: AFP PHOTO

"Muitos deles que se recusaram a obedecer foram mortos a tiros", disse, citando relatos corroborados pela ONU que estavam "longe de serem completos, mas indicativos das violações". Entre as vítimas havia "190 ex-oficiais da segurança iraquiana", acrescentou Ravina, destacando que o número total de pessoas mortas pode ser ainda maior.

A ofensiva lançada em 17 de outubro pelas forças de segurança iraquianas para retomar o controle do último grande reduto do EI no Iraque permitiu apertar o cerco sobre Mossul pelo norte, leste e sul, mas o número de pessoas que estão fugindo da organização radical aumenta.

As organizações humanitárias organizam nesta sexta-feira acampamentos para acomodar os civis em fuga. "Constatamos um aumento enorme de civis em fuga nos últimos dias, e eles serão acomodados nos acampamentos", declarou Karl Schembri, conselheiro regional do Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC). Segundo ele, a situação "é preocupante" porque as forças iraquianas ainda não entraram na cidade. Quando isso acontecer, haverá “um deslocamento em massa", acrescentou.

No 12º dia de ofensiva, a batalha em Mossul está longe de terminar. Apoiados pela aviação da coalizão internacional sob comando dos EUA, as forças iraquianas e curdas continuam a avançar e já recuperaram algumas aldeias em torno da cidade iraquiana.

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O general americano Joseph Votel, chefe do Comando Central do Exército Americano (Centcom), considerou na quinta-feira que as forças iraquianas haviam "provavelmente matado entre 800 e 900 combatentes do EI" até o presente momento.

Ele disse, no entanto, que será difícil divulgar números precisos, porque os combatentes do EI se deslocam ao redor de Mossul e tentam se misturar entre a população civil. O EI já não tem a capacidade de se deslocar em grandes comboios, mas a coalizão internacional adverte que ainda ocorrem movimentações em pequenos grupos. / REUTERS e AFP

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