Estado venezuelano testará sistema para limitar compra


Autoridades de Zulia dizem que querem conter o contrabando, mas oposição vê racionamento ao estilo cubano

Por CARACAS

Em mais um sinal de piora da situação econômica da Venezuela, autoridades anunciaram ontem restrições na compra de 20 produtos de primeira necessidade - de fraldas a arroz e pasta de dente - na segunda região mais povoada do país sul-americano. As medidas entram em vigor a partir da semana que vem e atingirão todos os moradores do Estado de Zulia.O anúncio foi feito pelo ministro da Informação e Comunicação da Venezuela, Raimundo Urrechaga, negando que se trate de um racionamento. Segundo ele, as restrições serão aplicadas apenas em Zulia e têm por objetivo "o controle do contrabando" na região.A oposição e analistas venezuelanos, entretanto, encararam o anúncio como um primeiro teste do governo para adotar planos mais ambiciosos de controle da escassez de produtos. O desabastecimento na Venezuela é reflexo do controle de preços implementado pelo governo, que força produtos a se manterem com valor bem abaixo do mercado, tentando conter a inflação. Mas alguns aproveitam a brecha para comprar grandes quantidades de mantimentos e, após estocá-los por algum tempo, vender em momentos de escassez. "Levando em consideração o tamanho médio de uma família, uma pessoa deve comprar apenas 20 produtos básicos durante o período que estabelecemos, que achamos que será de uma semana", disse Blagdimir Labrador, funcionário do governo do Estado de Zulia.O negócio é ainda mais lucrativo em Estados fronteiriços como Zulia, vizinho da Colômbia, pois os consumidores podem comprar os produtos de um lado da fronteira e revendê-los do outro, onde eles os negociam por várias vezes o preço subsidiado na Venezuela. O programa-piloto será feito em 65 supermercados. / REUTERS

Em mais um sinal de piora da situação econômica da Venezuela, autoridades anunciaram ontem restrições na compra de 20 produtos de primeira necessidade - de fraldas a arroz e pasta de dente - na segunda região mais povoada do país sul-americano. As medidas entram em vigor a partir da semana que vem e atingirão todos os moradores do Estado de Zulia.O anúncio foi feito pelo ministro da Informação e Comunicação da Venezuela, Raimundo Urrechaga, negando que se trate de um racionamento. Segundo ele, as restrições serão aplicadas apenas em Zulia e têm por objetivo "o controle do contrabando" na região.A oposição e analistas venezuelanos, entretanto, encararam o anúncio como um primeiro teste do governo para adotar planos mais ambiciosos de controle da escassez de produtos. O desabastecimento na Venezuela é reflexo do controle de preços implementado pelo governo, que força produtos a se manterem com valor bem abaixo do mercado, tentando conter a inflação. Mas alguns aproveitam a brecha para comprar grandes quantidades de mantimentos e, após estocá-los por algum tempo, vender em momentos de escassez. "Levando em consideração o tamanho médio de uma família, uma pessoa deve comprar apenas 20 produtos básicos durante o período que estabelecemos, que achamos que será de uma semana", disse Blagdimir Labrador, funcionário do governo do Estado de Zulia.O negócio é ainda mais lucrativo em Estados fronteiriços como Zulia, vizinho da Colômbia, pois os consumidores podem comprar os produtos de um lado da fronteira e revendê-los do outro, onde eles os negociam por várias vezes o preço subsidiado na Venezuela. O programa-piloto será feito em 65 supermercados. / REUTERS

Em mais um sinal de piora da situação econômica da Venezuela, autoridades anunciaram ontem restrições na compra de 20 produtos de primeira necessidade - de fraldas a arroz e pasta de dente - na segunda região mais povoada do país sul-americano. As medidas entram em vigor a partir da semana que vem e atingirão todos os moradores do Estado de Zulia.O anúncio foi feito pelo ministro da Informação e Comunicação da Venezuela, Raimundo Urrechaga, negando que se trate de um racionamento. Segundo ele, as restrições serão aplicadas apenas em Zulia e têm por objetivo "o controle do contrabando" na região.A oposição e analistas venezuelanos, entretanto, encararam o anúncio como um primeiro teste do governo para adotar planos mais ambiciosos de controle da escassez de produtos. O desabastecimento na Venezuela é reflexo do controle de preços implementado pelo governo, que força produtos a se manterem com valor bem abaixo do mercado, tentando conter a inflação. Mas alguns aproveitam a brecha para comprar grandes quantidades de mantimentos e, após estocá-los por algum tempo, vender em momentos de escassez. "Levando em consideração o tamanho médio de uma família, uma pessoa deve comprar apenas 20 produtos básicos durante o período que estabelecemos, que achamos que será de uma semana", disse Blagdimir Labrador, funcionário do governo do Estado de Zulia.O negócio é ainda mais lucrativo em Estados fronteiriços como Zulia, vizinho da Colômbia, pois os consumidores podem comprar os produtos de um lado da fronteira e revendê-los do outro, onde eles os negociam por várias vezes o preço subsidiado na Venezuela. O programa-piloto será feito em 65 supermercados. / REUTERS

Em mais um sinal de piora da situação econômica da Venezuela, autoridades anunciaram ontem restrições na compra de 20 produtos de primeira necessidade - de fraldas a arroz e pasta de dente - na segunda região mais povoada do país sul-americano. As medidas entram em vigor a partir da semana que vem e atingirão todos os moradores do Estado de Zulia.O anúncio foi feito pelo ministro da Informação e Comunicação da Venezuela, Raimundo Urrechaga, negando que se trate de um racionamento. Segundo ele, as restrições serão aplicadas apenas em Zulia e têm por objetivo "o controle do contrabando" na região.A oposição e analistas venezuelanos, entretanto, encararam o anúncio como um primeiro teste do governo para adotar planos mais ambiciosos de controle da escassez de produtos. O desabastecimento na Venezuela é reflexo do controle de preços implementado pelo governo, que força produtos a se manterem com valor bem abaixo do mercado, tentando conter a inflação. Mas alguns aproveitam a brecha para comprar grandes quantidades de mantimentos e, após estocá-los por algum tempo, vender em momentos de escassez. "Levando em consideração o tamanho médio de uma família, uma pessoa deve comprar apenas 20 produtos básicos durante o período que estabelecemos, que achamos que será de uma semana", disse Blagdimir Labrador, funcionário do governo do Estado de Zulia.O negócio é ainda mais lucrativo em Estados fronteiriços como Zulia, vizinho da Colômbia, pois os consumidores podem comprar os produtos de um lado da fronteira e revendê-los do outro, onde eles os negociam por várias vezes o preço subsidiado na Venezuela. O programa-piloto será feito em 65 supermercados. / REUTERS

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