Estudantes enfrentam medo e retornam à escola que foi atacada na Flórida


Prédio onde a maior parte das vítimas morreu permanecerá fechado por tempo indeterminado; vizinhos e ex-alunos receberam os jovens no colégio e os animaram com cartazes

Por Redação

PARKLAND, EUA - Estudantes e professores traumatizados por um dos ataques a tiros mais letais da história moderna dos EUA voltaram às aulas nesta quarta-feira, 28, usando laços e rosas brancas para homenagear as 17 vítimas do massacre ocorrido em uma escola na Flórida no dia 14.

+ Policial que testemunhou ataque na Flórida nega acusação de covardia

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Centenas de vizinhos e ex-alunos estavam presentes para receber os estudantes e animá-los com cartazes como "Nós amamos vocês" ou "Estamos com vocês" Foto: Joe Cavaretta/South Florida Sun-Sentinel via AP

A escola Marjory Stoneman Douglas reabriu a maioria de suas salas para cerca de 3 mil estudantes às 7h40 (locais). O prédio onde a maior parte das vítimas morreu, no entanto, permanecerá fechado por tempo indeterminado.

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+ O desafio emocional de alunos e professores em voltar à escola da Flórida após massacre

Centenas de vizinhos e ex-alunos do estabelecimento também estavam presentes para receber os estudantes e animá-los com cartazes como "Nós amamos vocês" ou "Estamos com vocês". "Há pessoas de todas as partes do mundo que estão se comunicando com a gente. É bom ver que as pessoas querem e vieram ajudar uma comunidade", afirmou Emily Quijano, de 16 anos.

Nicholas Rodrigues, um estudante de 15 anos que mora em Coral Springs com seus pais e duas irmãs, disse que percorreu o caminho até a escola a pé ao invés de ir de bicicleta, porque “queria pensar sobre as coisas”.

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Ônibus escolares chegaram pouco depois das 7h, com centenas de policiais a postos para acompanhar os estudantes, vestindo as cores da escola - branco e vinho - para que os alunos se sentissem seguros.

Ataque em escola na Flórida mata 17

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Foto: AP Photo/Joel Auerbach
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Foto: Mark Wilson/Getty Images/AFP
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Foto: AFP PHOTO / Michele Eve Sandberg
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Foto: AFP PHOTO / Michele Eve Sandberg
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Foto: Saul Martinez/The New York Times
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Foto: John McCall/South Florida Sun-Sentinel via AP
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Foto: Mike Stocker-South Florida Sun-Sentinel via AP
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Foto: Reuters
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Foto: Reuters
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Foto: Michele Eve Sandberg/AFP
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Foto: Cristóbal Herrera/EFE
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Foto: Mike Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP
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Foto: AFP PHOTO / Michele Eve Sandberg
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Foto: Reuters
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Foto: AFP PHOTO / AFP TV / Miguel GUTTIEREZ
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Foto: Broward County Sheriff/Handout via REUTERS
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Foto: Instagram via AP
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Foto: Instagram via AP

Fred Guttenberg, cuja filha Jamie foi uma das vítimas do massacre, disse não sentir medo por seu outro filho, também estudante da Marjory Stoneman Douglas, porque a escola seria agora a mais segura dos EUA.

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“Mas é triste porque meu filho entra lá sem sua irmã”, afirmou Guttenberg à emissora CNN. “Isso não é o que imaginamos para nós mesmos vendo nossos filhos passando pelo ensino médio”, disse ele.

"Não tenho medo", ressaltou Sean Cummings, estudante de 16 anos. "Só acho que é estranho voltar depois de tudo que aconteceu", admitiu o jovem. "Sinto que estamos mais bem protegidos do que em qualquer outra escola, mas impressiona muito voltar a ver todo o mundo neste lugar e todos esses policiais", acrescentou.

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O ex-aluno de uma escola na Flórida, acusado de matar 17 pessoas em um tiroteio, compareceu a um tribunal nesta segunda-feira. Foi a primeira aparição pública dele desde que foi preso.

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Ainda assim, ele está feliz com o retorno. "É bom que todo o mundo esteja aqui. Acho que será bom voltar a ver todos os meus professores. É bom regressar", comentou.

Trauma

"Pode ser muito difícil para eles voltarem às aulas", afirmou a psiquiatra Nicole Mavrides, da Universidade de Miami e integrante da equipe de Ciências do Comportamento que enviou terapeutas a Parkland.

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"Mas é preciso dizer a eles que ninguém está esperando que seja fácil, é preciso dizer a eles que tudo bem que sintam medo, e tudo bem que sintam raiva", afirmou Mavrides.

Os professores voltaram alguns dias antes ao colégio para se preparar e, no domingo, a instituição organizou um dia de orientação para permitir que pais e estudantes recuperassem as coisas que deixaram para trás em meio ao pânico no dia do ataque.

Parlamentares do Estado estão considerando um projeto de lei que arcaria com a demolição do prédio 12 da escola e o substituiria por um memorial para as vítimas do massacre. / REUTERS e AFP

PARKLAND, EUA - Estudantes e professores traumatizados por um dos ataques a tiros mais letais da história moderna dos EUA voltaram às aulas nesta quarta-feira, 28, usando laços e rosas brancas para homenagear as 17 vítimas do massacre ocorrido em uma escola na Flórida no dia 14.

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Centenas de vizinhos e ex-alunos estavam presentes para receber os estudantes e animá-los com cartazes como "Nós amamos vocês" ou "Estamos com vocês" Foto: Joe Cavaretta/South Florida Sun-Sentinel via AP

A escola Marjory Stoneman Douglas reabriu a maioria de suas salas para cerca de 3 mil estudantes às 7h40 (locais). O prédio onde a maior parte das vítimas morreu, no entanto, permanecerá fechado por tempo indeterminado.

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Centenas de vizinhos e ex-alunos do estabelecimento também estavam presentes para receber os estudantes e animá-los com cartazes como "Nós amamos vocês" ou "Estamos com vocês". "Há pessoas de todas as partes do mundo que estão se comunicando com a gente. É bom ver que as pessoas querem e vieram ajudar uma comunidade", afirmou Emily Quijano, de 16 anos.

Nicholas Rodrigues, um estudante de 15 anos que mora em Coral Springs com seus pais e duas irmãs, disse que percorreu o caminho até a escola a pé ao invés de ir de bicicleta, porque “queria pensar sobre as coisas”.

Ônibus escolares chegaram pouco depois das 7h, com centenas de policiais a postos para acompanhar os estudantes, vestindo as cores da escola - branco e vinho - para que os alunos se sentissem seguros.

Ataque em escola na Flórida mata 17

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Foto: AP Photo/Joel Auerbach
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Foto: Mark Wilson/Getty Images/AFP
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Foto: Saul Martinez/The New York Times
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Foto: Michele Eve Sandberg/AFP
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Foto: AFP PHOTO / AFP TV / Miguel GUTTIEREZ
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Foto: Broward County Sheriff/Handout via REUTERS
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Foto: Instagram via AP
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Foto: Instagram via AP

Fred Guttenberg, cuja filha Jamie foi uma das vítimas do massacre, disse não sentir medo por seu outro filho, também estudante da Marjory Stoneman Douglas, porque a escola seria agora a mais segura dos EUA.

“Mas é triste porque meu filho entra lá sem sua irmã”, afirmou Guttenberg à emissora CNN. “Isso não é o que imaginamos para nós mesmos vendo nossos filhos passando pelo ensino médio”, disse ele.

"Não tenho medo", ressaltou Sean Cummings, estudante de 16 anos. "Só acho que é estranho voltar depois de tudo que aconteceu", admitiu o jovem. "Sinto que estamos mais bem protegidos do que em qualquer outra escola, mas impressiona muito voltar a ver todo o mundo neste lugar e todos esses policiais", acrescentou.

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O ex-aluno de uma escola na Flórida, acusado de matar 17 pessoas em um tiroteio, compareceu a um tribunal nesta segunda-feira. Foi a primeira aparição pública dele desde que foi preso.

Ainda assim, ele está feliz com o retorno. "É bom que todo o mundo esteja aqui. Acho que será bom voltar a ver todos os meus professores. É bom regressar", comentou.

Trauma

"Pode ser muito difícil para eles voltarem às aulas", afirmou a psiquiatra Nicole Mavrides, da Universidade de Miami e integrante da equipe de Ciências do Comportamento que enviou terapeutas a Parkland.

"Mas é preciso dizer a eles que ninguém está esperando que seja fácil, é preciso dizer a eles que tudo bem que sintam medo, e tudo bem que sintam raiva", afirmou Mavrides.

Os professores voltaram alguns dias antes ao colégio para se preparar e, no domingo, a instituição organizou um dia de orientação para permitir que pais e estudantes recuperassem as coisas que deixaram para trás em meio ao pânico no dia do ataque.

Parlamentares do Estado estão considerando um projeto de lei que arcaria com a demolição do prédio 12 da escola e o substituiria por um memorial para as vítimas do massacre. / REUTERS e AFP

PARKLAND, EUA - Estudantes e professores traumatizados por um dos ataques a tiros mais letais da história moderna dos EUA voltaram às aulas nesta quarta-feira, 28, usando laços e rosas brancas para homenagear as 17 vítimas do massacre ocorrido em uma escola na Flórida no dia 14.

+ Policial que testemunhou ataque na Flórida nega acusação de covardia

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Centenas de vizinhos e ex-alunos estavam presentes para receber os estudantes e animá-los com cartazes como "Nós amamos vocês" ou "Estamos com vocês" Foto: Joe Cavaretta/South Florida Sun-Sentinel via AP

A escola Marjory Stoneman Douglas reabriu a maioria de suas salas para cerca de 3 mil estudantes às 7h40 (locais). O prédio onde a maior parte das vítimas morreu, no entanto, permanecerá fechado por tempo indeterminado.

+ Ivanka diz que proposta de armar professores ‘não é uma má ideia’

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Centenas de vizinhos e ex-alunos do estabelecimento também estavam presentes para receber os estudantes e animá-los com cartazes como "Nós amamos vocês" ou "Estamos com vocês". "Há pessoas de todas as partes do mundo que estão se comunicando com a gente. É bom ver que as pessoas querem e vieram ajudar uma comunidade", afirmou Emily Quijano, de 16 anos.

Nicholas Rodrigues, um estudante de 15 anos que mora em Coral Springs com seus pais e duas irmãs, disse que percorreu o caminho até a escola a pé ao invés de ir de bicicleta, porque “queria pensar sobre as coisas”.

Ônibus escolares chegaram pouco depois das 7h, com centenas de policiais a postos para acompanhar os estudantes, vestindo as cores da escola - branco e vinho - para que os alunos se sentissem seguros.

Ataque em escola na Flórida mata 17

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Fred Guttenberg, cuja filha Jamie foi uma das vítimas do massacre, disse não sentir medo por seu outro filho, também estudante da Marjory Stoneman Douglas, porque a escola seria agora a mais segura dos EUA.

“Mas é triste porque meu filho entra lá sem sua irmã”, afirmou Guttenberg à emissora CNN. “Isso não é o que imaginamos para nós mesmos vendo nossos filhos passando pelo ensino médio”, disse ele.

"Não tenho medo", ressaltou Sean Cummings, estudante de 16 anos. "Só acho que é estranho voltar depois de tudo que aconteceu", admitiu o jovem. "Sinto que estamos mais bem protegidos do que em qualquer outra escola, mas impressiona muito voltar a ver todo o mundo neste lugar e todos esses policiais", acrescentou.

Seu navegador não suporta esse video.

O ex-aluno de uma escola na Flórida, acusado de matar 17 pessoas em um tiroteio, compareceu a um tribunal nesta segunda-feira. Foi a primeira aparição pública dele desde que foi preso.

Ainda assim, ele está feliz com o retorno. "É bom que todo o mundo esteja aqui. Acho que será bom voltar a ver todos os meus professores. É bom regressar", comentou.

Trauma

"Pode ser muito difícil para eles voltarem às aulas", afirmou a psiquiatra Nicole Mavrides, da Universidade de Miami e integrante da equipe de Ciências do Comportamento que enviou terapeutas a Parkland.

"Mas é preciso dizer a eles que ninguém está esperando que seja fácil, é preciso dizer a eles que tudo bem que sintam medo, e tudo bem que sintam raiva", afirmou Mavrides.

Os professores voltaram alguns dias antes ao colégio para se preparar e, no domingo, a instituição organizou um dia de orientação para permitir que pais e estudantes recuperassem as coisas que deixaram para trás em meio ao pânico no dia do ataque.

Parlamentares do Estado estão considerando um projeto de lei que arcaria com a demolição do prédio 12 da escola e o substituiria por um memorial para as vítimas do massacre. / REUTERS e AFP

PARKLAND, EUA - Estudantes e professores traumatizados por um dos ataques a tiros mais letais da história moderna dos EUA voltaram às aulas nesta quarta-feira, 28, usando laços e rosas brancas para homenagear as 17 vítimas do massacre ocorrido em uma escola na Flórida no dia 14.

+ Policial que testemunhou ataque na Flórida nega acusação de covardia

+ Sobreviventes de ataque a tiros pedem boicote de turistas à Flórida

Centenas de vizinhos e ex-alunos estavam presentes para receber os estudantes e animá-los com cartazes como "Nós amamos vocês" ou "Estamos com vocês" Foto: Joe Cavaretta/South Florida Sun-Sentinel via AP

A escola Marjory Stoneman Douglas reabriu a maioria de suas salas para cerca de 3 mil estudantes às 7h40 (locais). O prédio onde a maior parte das vítimas morreu, no entanto, permanecerá fechado por tempo indeterminado.

+ Ivanka diz que proposta de armar professores ‘não é uma má ideia’

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Centenas de vizinhos e ex-alunos do estabelecimento também estavam presentes para receber os estudantes e animá-los com cartazes como "Nós amamos vocês" ou "Estamos com vocês". "Há pessoas de todas as partes do mundo que estão se comunicando com a gente. É bom ver que as pessoas querem e vieram ajudar uma comunidade", afirmou Emily Quijano, de 16 anos.

Nicholas Rodrigues, um estudante de 15 anos que mora em Coral Springs com seus pais e duas irmãs, disse que percorreu o caminho até a escola a pé ao invés de ir de bicicleta, porque “queria pensar sobre as coisas”.

Ônibus escolares chegaram pouco depois das 7h, com centenas de policiais a postos para acompanhar os estudantes, vestindo as cores da escola - branco e vinho - para que os alunos se sentissem seguros.

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Fred Guttenberg, cuja filha Jamie foi uma das vítimas do massacre, disse não sentir medo por seu outro filho, também estudante da Marjory Stoneman Douglas, porque a escola seria agora a mais segura dos EUA.

“Mas é triste porque meu filho entra lá sem sua irmã”, afirmou Guttenberg à emissora CNN. “Isso não é o que imaginamos para nós mesmos vendo nossos filhos passando pelo ensino médio”, disse ele.

"Não tenho medo", ressaltou Sean Cummings, estudante de 16 anos. "Só acho que é estranho voltar depois de tudo que aconteceu", admitiu o jovem. "Sinto que estamos mais bem protegidos do que em qualquer outra escola, mas impressiona muito voltar a ver todo o mundo neste lugar e todos esses policiais", acrescentou.

Seu navegador não suporta esse video.

O ex-aluno de uma escola na Flórida, acusado de matar 17 pessoas em um tiroteio, compareceu a um tribunal nesta segunda-feira. Foi a primeira aparição pública dele desde que foi preso.

Ainda assim, ele está feliz com o retorno. "É bom que todo o mundo esteja aqui. Acho que será bom voltar a ver todos os meus professores. É bom regressar", comentou.

Trauma

"Pode ser muito difícil para eles voltarem às aulas", afirmou a psiquiatra Nicole Mavrides, da Universidade de Miami e integrante da equipe de Ciências do Comportamento que enviou terapeutas a Parkland.

"Mas é preciso dizer a eles que ninguém está esperando que seja fácil, é preciso dizer a eles que tudo bem que sintam medo, e tudo bem que sintam raiva", afirmou Mavrides.

Os professores voltaram alguns dias antes ao colégio para se preparar e, no domingo, a instituição organizou um dia de orientação para permitir que pais e estudantes recuperassem as coisas que deixaram para trás em meio ao pânico no dia do ataque.

Parlamentares do Estado estão considerando um projeto de lei que arcaria com a demolição do prédio 12 da escola e o substituiria por um memorial para as vítimas do massacre. / REUTERS e AFP

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