Trump é acusado de nepotismo por dar a genro alto cargo na Casa Branca


Genro de Trump deve ter o mesmo papel na Casa Branca que os conselheiros Stephen K. Bannon e Kellyanne Conway, e Reince Priebus

Por Redação Internacional

WASHINGTON - Jared Kushner, genro de Donald Trump, será nomeado assessor de seu sogro na Casa Branca, consolidando a influência do executivo do setor imobiliário de Nova York sobre o presidente eleito, revelaram ontem duas pessoas ligadas ao magnata.

Kushner, que casou com a filha de Trump Ivanka em 2009, é o mais próximo conselheiro do magnata, o ajudou durante a campanha e o assessorou em várias decisões importantes.

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 Foto: Estadão

O genro de Trump deve ter o mesmo papel na Casa Branca que os conselheiros Stephen K. Bannon e Kellyanne Conway, e Reince Priebus, o diretor do Comitê Republicano Nacional.

Mas especialistas em ética questionam se o papel de Kushner no novo governo não violará a lei federal antinepotismo e como ele separará seus negócios na área imobiliária para evitar conflitos de interesses. Segundo fontes, sua nomeação deverá ser formalmente anunciada até o fim da semana.

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A lei de 1967, criada depois que o presidente John F. Kennedy nomeou seu irmão como secretário de Justiça, proíbe funcionários públicos de contratar membros da família para agências que eles comandam.

Nascido em uma importante família democrata com ativa participação na política de New Jersey, Kushner, de 35 anos, nunca teve experiência no governo nem havia participado de uma campanha política antes de assessorar Trump.

Assim que seu sogro começou a crescer na campanha das primárias republicanas, Kushner passou por uma espécie de transformação política, acreditando na conservadora mensagem econômica de Trump após passar meses visitando Estados-chave.

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O novo cargo de Kushner tornou-se público um dia após a revelação de que ele renunciará ao posto de diretor executivo das Companhias Kushner, de sua família, e abrirá mão de vários bens, incluindo a principal propriedade da companhia, que fica na 5.ª Avenida. Kushner tem comandado os multibilionários negócios do setor imobiliário da família na última década, desde que seu pai se declarou culpado das acusações de corrupção. Ele também dirige o semanário New York Observer, que comprou aos 25 anos.

No sábado, o New York Times publicou uma reportagem sobre o interesse da empresa chinesa Anbang Insurance Group Co Ltd de investir no projeto de reforma do principal edifício das Companhias Kushner em Nova York e o encontro do genro de Trump com Wu Xiaohui, diretor da Anbang, dias após a eleição de Trump.

O presidente eleito planeja conceder uma entrevista coletiva amanhã para falar sobre seus planos para lidar com vários de seus negócios que poderiam configurar conflitos de interesses.

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Desde que se começou a especular que Kushner teria um papel na Casa Branca, especialistas vêm questionando se não seria contra a lei. No entanto, Norman L. Eisen, que foi chefe da equipe de advogados da Casa Branca sob o governo de Barak Obama, disse que a indicação de Kushner não violaria a lei antinepotismo. Segundo ele, a decisão de Kushner de se afastar dos negócios da família ampliou a pressão para que Trump o nomeasse para o cargo, algo que o magnata estava relutante em fazer. "O que estamos vendo agora, após o caos inicial da transição de Trump, é que as nomeações estão cumprindo as exigências da lei", disse Eisen, que também foi embaixador de Obama na República Checa.

"Rex Tillerson afastou-se da Exxon e agora Kushner está fazendo a mesma coisa", acrescentou, referindo-se ao escolhido por Trump para assumir a chefia do Departamento de Estado. "Então, será difícil para Trump ignorar 40 anos de precedentes e não fazer o mesmo." / NYT e W. POST

WASHINGTON - Jared Kushner, genro de Donald Trump, será nomeado assessor de seu sogro na Casa Branca, consolidando a influência do executivo do setor imobiliário de Nova York sobre o presidente eleito, revelaram ontem duas pessoas ligadas ao magnata.

Kushner, que casou com a filha de Trump Ivanka em 2009, é o mais próximo conselheiro do magnata, o ajudou durante a campanha e o assessorou em várias decisões importantes.

 Foto: Estadão

O genro de Trump deve ter o mesmo papel na Casa Branca que os conselheiros Stephen K. Bannon e Kellyanne Conway, e Reince Priebus, o diretor do Comitê Republicano Nacional.

Mas especialistas em ética questionam se o papel de Kushner no novo governo não violará a lei federal antinepotismo e como ele separará seus negócios na área imobiliária para evitar conflitos de interesses. Segundo fontes, sua nomeação deverá ser formalmente anunciada até o fim da semana.

A lei de 1967, criada depois que o presidente John F. Kennedy nomeou seu irmão como secretário de Justiça, proíbe funcionários públicos de contratar membros da família para agências que eles comandam.

Nascido em uma importante família democrata com ativa participação na política de New Jersey, Kushner, de 35 anos, nunca teve experiência no governo nem havia participado de uma campanha política antes de assessorar Trump.

Assim que seu sogro começou a crescer na campanha das primárias republicanas, Kushner passou por uma espécie de transformação política, acreditando na conservadora mensagem econômica de Trump após passar meses visitando Estados-chave.

O novo cargo de Kushner tornou-se público um dia após a revelação de que ele renunciará ao posto de diretor executivo das Companhias Kushner, de sua família, e abrirá mão de vários bens, incluindo a principal propriedade da companhia, que fica na 5.ª Avenida. Kushner tem comandado os multibilionários negócios do setor imobiliário da família na última década, desde que seu pai se declarou culpado das acusações de corrupção. Ele também dirige o semanário New York Observer, que comprou aos 25 anos.

No sábado, o New York Times publicou uma reportagem sobre o interesse da empresa chinesa Anbang Insurance Group Co Ltd de investir no projeto de reforma do principal edifício das Companhias Kushner em Nova York e o encontro do genro de Trump com Wu Xiaohui, diretor da Anbang, dias após a eleição de Trump.

O presidente eleito planeja conceder uma entrevista coletiva amanhã para falar sobre seus planos para lidar com vários de seus negócios que poderiam configurar conflitos de interesses.

Desde que se começou a especular que Kushner teria um papel na Casa Branca, especialistas vêm questionando se não seria contra a lei. No entanto, Norman L. Eisen, que foi chefe da equipe de advogados da Casa Branca sob o governo de Barak Obama, disse que a indicação de Kushner não violaria a lei antinepotismo. Segundo ele, a decisão de Kushner de se afastar dos negócios da família ampliou a pressão para que Trump o nomeasse para o cargo, algo que o magnata estava relutante em fazer. "O que estamos vendo agora, após o caos inicial da transição de Trump, é que as nomeações estão cumprindo as exigências da lei", disse Eisen, que também foi embaixador de Obama na República Checa.

"Rex Tillerson afastou-se da Exxon e agora Kushner está fazendo a mesma coisa", acrescentou, referindo-se ao escolhido por Trump para assumir a chefia do Departamento de Estado. "Então, será difícil para Trump ignorar 40 anos de precedentes e não fazer o mesmo." / NYT e W. POST

WASHINGTON - Jared Kushner, genro de Donald Trump, será nomeado assessor de seu sogro na Casa Branca, consolidando a influência do executivo do setor imobiliário de Nova York sobre o presidente eleito, revelaram ontem duas pessoas ligadas ao magnata.

Kushner, que casou com a filha de Trump Ivanka em 2009, é o mais próximo conselheiro do magnata, o ajudou durante a campanha e o assessorou em várias decisões importantes.

 Foto: Estadão

O genro de Trump deve ter o mesmo papel na Casa Branca que os conselheiros Stephen K. Bannon e Kellyanne Conway, e Reince Priebus, o diretor do Comitê Republicano Nacional.

Mas especialistas em ética questionam se o papel de Kushner no novo governo não violará a lei federal antinepotismo e como ele separará seus negócios na área imobiliária para evitar conflitos de interesses. Segundo fontes, sua nomeação deverá ser formalmente anunciada até o fim da semana.

A lei de 1967, criada depois que o presidente John F. Kennedy nomeou seu irmão como secretário de Justiça, proíbe funcionários públicos de contratar membros da família para agências que eles comandam.

Nascido em uma importante família democrata com ativa participação na política de New Jersey, Kushner, de 35 anos, nunca teve experiência no governo nem havia participado de uma campanha política antes de assessorar Trump.

Assim que seu sogro começou a crescer na campanha das primárias republicanas, Kushner passou por uma espécie de transformação política, acreditando na conservadora mensagem econômica de Trump após passar meses visitando Estados-chave.

O novo cargo de Kushner tornou-se público um dia após a revelação de que ele renunciará ao posto de diretor executivo das Companhias Kushner, de sua família, e abrirá mão de vários bens, incluindo a principal propriedade da companhia, que fica na 5.ª Avenida. Kushner tem comandado os multibilionários negócios do setor imobiliário da família na última década, desde que seu pai se declarou culpado das acusações de corrupção. Ele também dirige o semanário New York Observer, que comprou aos 25 anos.

No sábado, o New York Times publicou uma reportagem sobre o interesse da empresa chinesa Anbang Insurance Group Co Ltd de investir no projeto de reforma do principal edifício das Companhias Kushner em Nova York e o encontro do genro de Trump com Wu Xiaohui, diretor da Anbang, dias após a eleição de Trump.

O presidente eleito planeja conceder uma entrevista coletiva amanhã para falar sobre seus planos para lidar com vários de seus negócios que poderiam configurar conflitos de interesses.

Desde que se começou a especular que Kushner teria um papel na Casa Branca, especialistas vêm questionando se não seria contra a lei. No entanto, Norman L. Eisen, que foi chefe da equipe de advogados da Casa Branca sob o governo de Barak Obama, disse que a indicação de Kushner não violaria a lei antinepotismo. Segundo ele, a decisão de Kushner de se afastar dos negócios da família ampliou a pressão para que Trump o nomeasse para o cargo, algo que o magnata estava relutante em fazer. "O que estamos vendo agora, após o caos inicial da transição de Trump, é que as nomeações estão cumprindo as exigências da lei", disse Eisen, que também foi embaixador de Obama na República Checa.

"Rex Tillerson afastou-se da Exxon e agora Kushner está fazendo a mesma coisa", acrescentou, referindo-se ao escolhido por Trump para assumir a chefia do Departamento de Estado. "Então, será difícil para Trump ignorar 40 anos de precedentes e não fazer o mesmo." / NYT e W. POST

WASHINGTON - Jared Kushner, genro de Donald Trump, será nomeado assessor de seu sogro na Casa Branca, consolidando a influência do executivo do setor imobiliário de Nova York sobre o presidente eleito, revelaram ontem duas pessoas ligadas ao magnata.

Kushner, que casou com a filha de Trump Ivanka em 2009, é o mais próximo conselheiro do magnata, o ajudou durante a campanha e o assessorou em várias decisões importantes.

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O genro de Trump deve ter o mesmo papel na Casa Branca que os conselheiros Stephen K. Bannon e Kellyanne Conway, e Reince Priebus, o diretor do Comitê Republicano Nacional.

Mas especialistas em ética questionam se o papel de Kushner no novo governo não violará a lei federal antinepotismo e como ele separará seus negócios na área imobiliária para evitar conflitos de interesses. Segundo fontes, sua nomeação deverá ser formalmente anunciada até o fim da semana.

A lei de 1967, criada depois que o presidente John F. Kennedy nomeou seu irmão como secretário de Justiça, proíbe funcionários públicos de contratar membros da família para agências que eles comandam.

Nascido em uma importante família democrata com ativa participação na política de New Jersey, Kushner, de 35 anos, nunca teve experiência no governo nem havia participado de uma campanha política antes de assessorar Trump.

Assim que seu sogro começou a crescer na campanha das primárias republicanas, Kushner passou por uma espécie de transformação política, acreditando na conservadora mensagem econômica de Trump após passar meses visitando Estados-chave.

O novo cargo de Kushner tornou-se público um dia após a revelação de que ele renunciará ao posto de diretor executivo das Companhias Kushner, de sua família, e abrirá mão de vários bens, incluindo a principal propriedade da companhia, que fica na 5.ª Avenida. Kushner tem comandado os multibilionários negócios do setor imobiliário da família na última década, desde que seu pai se declarou culpado das acusações de corrupção. Ele também dirige o semanário New York Observer, que comprou aos 25 anos.

No sábado, o New York Times publicou uma reportagem sobre o interesse da empresa chinesa Anbang Insurance Group Co Ltd de investir no projeto de reforma do principal edifício das Companhias Kushner em Nova York e o encontro do genro de Trump com Wu Xiaohui, diretor da Anbang, dias após a eleição de Trump.

O presidente eleito planeja conceder uma entrevista coletiva amanhã para falar sobre seus planos para lidar com vários de seus negócios que poderiam configurar conflitos de interesses.

Desde que se começou a especular que Kushner teria um papel na Casa Branca, especialistas vêm questionando se não seria contra a lei. No entanto, Norman L. Eisen, que foi chefe da equipe de advogados da Casa Branca sob o governo de Barak Obama, disse que a indicação de Kushner não violaria a lei antinepotismo. Segundo ele, a decisão de Kushner de se afastar dos negócios da família ampliou a pressão para que Trump o nomeasse para o cargo, algo que o magnata estava relutante em fazer. "O que estamos vendo agora, após o caos inicial da transição de Trump, é que as nomeações estão cumprindo as exigências da lei", disse Eisen, que também foi embaixador de Obama na República Checa.

"Rex Tillerson afastou-se da Exxon e agora Kushner está fazendo a mesma coisa", acrescentou, referindo-se ao escolhido por Trump para assumir a chefia do Departamento de Estado. "Então, será difícil para Trump ignorar 40 anos de precedentes e não fazer o mesmo." / NYT e W. POST

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