Análise: Longa e difícil relação com os afro-americanos


Troca de hostilidades entre Donald Trump e o ícone da luta pelos direitos civis, o deputado democrata John Lewis, é mais um exemplo de retaliação do magnata

Por Redação Internacional

Janell Ross e Vanessa Williams / W. POST

A deflagração de hostilidades entre o presidente eleito Donald Trump e o ícone da luta pelos direitos civis, o deputado democrata John Lewis, é mais um exemplo de retaliação por parte do magnata. O incidente reacendeu as paixões envolvendo a difícil história de Trump com os afro-americanos, grupo de eleitores do qual ele mais se afastou.

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Deputado Lewis deixa o Capitólio - Foto: Al Drago/The New York Times

Em entrevista no programa Meet de Press, da NBC, na sexta-feira, Lewis disse não considerar Trump um "presidente legítimo" diante das acusações de que agentes russos interferiram na eleição em seu favor. Trump reagiu com um duro tuíte: "O congressista John Lewis deveria passar mais tempo resolvendo os problemas e ajudando seu distrito (Atlanta), que está numa situação péssima e caindo aos pedaços, em vez de lamentar falsamente os resultados da eleição. Só conversa e mais conversa - nenhuma ação ou resultados. Triste!".

O ataque contra Lewis provocou críticas generalizadas em todas as linhas do partido, particularmente por causa do papel do parlamentar na luta pelo direito de voto dos negros. "John Lewis sem dúvida é a consciência do país e foi por isso que seus eleitores o conduziram ao Congresso", disse Kwame Lillard, ativista que conhece Lewis há 60 anos. O parlamentar foi um dos líderes da marcha pelos direitos de voto, de Selma a Montgomery, em 1965, quando forças do Estado do Alabama entraram em choque com os manifestantes, deixando muitos gravemente feridos, incluindo Lewis.

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Durante a campanha, 91% dos negros manifestaram opinião desfavorável sobre Trump e 82% encaravam Hillary Clinton positivamente. Depois de eleito, Trump disse que procuraria se aproximar dos eleitores que não o apoiaram para unir o país. Para Andra Gillespie, cientista político da Emory University, em Atlanta, se Trump falou seriamente que pretendia se aproximar da comunidade negra, teria de assumir a responsabilidade por uma campanha cujo tom "foi de divisão, ofensivo e perigoso e se desculpar junto à comunidade de direitos civis e jovens ativistas do movimento Black Lives Matter. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

Janell Ross e Vanessa Williams / W. POST

A deflagração de hostilidades entre o presidente eleito Donald Trump e o ícone da luta pelos direitos civis, o deputado democrata John Lewis, é mais um exemplo de retaliação por parte do magnata. O incidente reacendeu as paixões envolvendo a difícil história de Trump com os afro-americanos, grupo de eleitores do qual ele mais se afastou.

Deputado Lewis deixa o Capitólio - Foto: Al Drago/The New York Times

Em entrevista no programa Meet de Press, da NBC, na sexta-feira, Lewis disse não considerar Trump um "presidente legítimo" diante das acusações de que agentes russos interferiram na eleição em seu favor. Trump reagiu com um duro tuíte: "O congressista John Lewis deveria passar mais tempo resolvendo os problemas e ajudando seu distrito (Atlanta), que está numa situação péssima e caindo aos pedaços, em vez de lamentar falsamente os resultados da eleição. Só conversa e mais conversa - nenhuma ação ou resultados. Triste!".

O ataque contra Lewis provocou críticas generalizadas em todas as linhas do partido, particularmente por causa do papel do parlamentar na luta pelo direito de voto dos negros. "John Lewis sem dúvida é a consciência do país e foi por isso que seus eleitores o conduziram ao Congresso", disse Kwame Lillard, ativista que conhece Lewis há 60 anos. O parlamentar foi um dos líderes da marcha pelos direitos de voto, de Selma a Montgomery, em 1965, quando forças do Estado do Alabama entraram em choque com os manifestantes, deixando muitos gravemente feridos, incluindo Lewis.

Durante a campanha, 91% dos negros manifestaram opinião desfavorável sobre Trump e 82% encaravam Hillary Clinton positivamente. Depois de eleito, Trump disse que procuraria se aproximar dos eleitores que não o apoiaram para unir o país. Para Andra Gillespie, cientista político da Emory University, em Atlanta, se Trump falou seriamente que pretendia se aproximar da comunidade negra, teria de assumir a responsabilidade por uma campanha cujo tom "foi de divisão, ofensivo e perigoso e se desculpar junto à comunidade de direitos civis e jovens ativistas do movimento Black Lives Matter. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

Janell Ross e Vanessa Williams / W. POST

A deflagração de hostilidades entre o presidente eleito Donald Trump e o ícone da luta pelos direitos civis, o deputado democrata John Lewis, é mais um exemplo de retaliação por parte do magnata. O incidente reacendeu as paixões envolvendo a difícil história de Trump com os afro-americanos, grupo de eleitores do qual ele mais se afastou.

Deputado Lewis deixa o Capitólio - Foto: Al Drago/The New York Times

Em entrevista no programa Meet de Press, da NBC, na sexta-feira, Lewis disse não considerar Trump um "presidente legítimo" diante das acusações de que agentes russos interferiram na eleição em seu favor. Trump reagiu com um duro tuíte: "O congressista John Lewis deveria passar mais tempo resolvendo os problemas e ajudando seu distrito (Atlanta), que está numa situação péssima e caindo aos pedaços, em vez de lamentar falsamente os resultados da eleição. Só conversa e mais conversa - nenhuma ação ou resultados. Triste!".

O ataque contra Lewis provocou críticas generalizadas em todas as linhas do partido, particularmente por causa do papel do parlamentar na luta pelo direito de voto dos negros. "John Lewis sem dúvida é a consciência do país e foi por isso que seus eleitores o conduziram ao Congresso", disse Kwame Lillard, ativista que conhece Lewis há 60 anos. O parlamentar foi um dos líderes da marcha pelos direitos de voto, de Selma a Montgomery, em 1965, quando forças do Estado do Alabama entraram em choque com os manifestantes, deixando muitos gravemente feridos, incluindo Lewis.

Durante a campanha, 91% dos negros manifestaram opinião desfavorável sobre Trump e 82% encaravam Hillary Clinton positivamente. Depois de eleito, Trump disse que procuraria se aproximar dos eleitores que não o apoiaram para unir o país. Para Andra Gillespie, cientista político da Emory University, em Atlanta, se Trump falou seriamente que pretendia se aproximar da comunidade negra, teria de assumir a responsabilidade por uma campanha cujo tom "foi de divisão, ofensivo e perigoso e se desculpar junto à comunidade de direitos civis e jovens ativistas do movimento Black Lives Matter. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

Janell Ross e Vanessa Williams / W. POST

A deflagração de hostilidades entre o presidente eleito Donald Trump e o ícone da luta pelos direitos civis, o deputado democrata John Lewis, é mais um exemplo de retaliação por parte do magnata. O incidente reacendeu as paixões envolvendo a difícil história de Trump com os afro-americanos, grupo de eleitores do qual ele mais se afastou.

Deputado Lewis deixa o Capitólio - Foto: Al Drago/The New York Times

Em entrevista no programa Meet de Press, da NBC, na sexta-feira, Lewis disse não considerar Trump um "presidente legítimo" diante das acusações de que agentes russos interferiram na eleição em seu favor. Trump reagiu com um duro tuíte: "O congressista John Lewis deveria passar mais tempo resolvendo os problemas e ajudando seu distrito (Atlanta), que está numa situação péssima e caindo aos pedaços, em vez de lamentar falsamente os resultados da eleição. Só conversa e mais conversa - nenhuma ação ou resultados. Triste!".

O ataque contra Lewis provocou críticas generalizadas em todas as linhas do partido, particularmente por causa do papel do parlamentar na luta pelo direito de voto dos negros. "John Lewis sem dúvida é a consciência do país e foi por isso que seus eleitores o conduziram ao Congresso", disse Kwame Lillard, ativista que conhece Lewis há 60 anos. O parlamentar foi um dos líderes da marcha pelos direitos de voto, de Selma a Montgomery, em 1965, quando forças do Estado do Alabama entraram em choque com os manifestantes, deixando muitos gravemente feridos, incluindo Lewis.

Durante a campanha, 91% dos negros manifestaram opinião desfavorável sobre Trump e 82% encaravam Hillary Clinton positivamente. Depois de eleito, Trump disse que procuraria se aproximar dos eleitores que não o apoiaram para unir o país. Para Andra Gillespie, cientista político da Emory University, em Atlanta, se Trump falou seriamente que pretendia se aproximar da comunidade negra, teria de assumir a responsabilidade por uma campanha cujo tom "foi de divisão, ofensivo e perigoso e se desculpar junto à comunidade de direitos civis e jovens ativistas do movimento Black Lives Matter. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

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