Análise: Republicano que comanda a Câmara prefere submissão


Ele e muitos políticos, de ambos os partidos, estão sobressaltados e frequentemente chocados com Trump, mas o que desejam é influenciá-lo para reduzir danos

Por Redação Internacional

Frank Bruni*The New York Times

Paul Ryan sempre foi visto como o escoteiro do Congresso americano: sério, honesto e repleto de boas intenções, concorde-se ou não com as suas propostas. Donald Trump está colocando um fim sombrio a isso tudo. Ou talvez o próprio Ryan, com seu exemplo de total submissão a Trump.

continua após a publicidade
O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan. Foto: Cliff Owen/AP

Outros republicanos estão de olho no presidente da Câmara, aguardando orientação sobre como confrontar o presidente eleito e até quando permitir que sua loucura continue. E Ryan está enveredando pelo caminho errado. O vice-presidente eleito, Mike Pence, naturalmente, é o maior bajulador de Trump. Isso está praticamente escrito na descrição de emprego. Mas Ryan não tem dever similar.

Ele e muitos políticos, de ambos os partidos, estão sobressaltados e frequentemente chocados com Trump, mas o que desejam é influenciá-lo para reduzir danos.

continua após a publicidade

Eles veem como Trump é propenso a manipulações, influenciado pelo último que fala ao seu ouvido. Assim, tentam ficar mais próximos dele para sussurrar. Mas eles não podem ficar em silêncio quando Trump, apenas para inflar seu próprio ego e afirmar seu poder, conta uma mentira sobre os resultados da eleição, qualificando de farsa a vantagem de Hillary Clinton no voto popular.

Ryan não pode ficar em silêncio, porque ele é um exemplo a seguir, porque essa mentira simboliza as tendências demagógicas de Trump e legitima as notícias falsas - as consequências disso estão se tornando cada vez mais claras.

A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus
continua após a publicidade

Ao falar sobre Trump no programa 60 Minutes, Ryan adotou uma atitude quase galanteadora. Disse que Trump estava "basicamente dando voz a muitas pessoas que achavam não ter voz".

Às vezes, sim. Mas, muitas vezes, Trump dá sinal verde para malucos e mostra que está se lixando para a dignidade que os americanos corretamente esperam de um presidente. Ryan está se sacrificando demais por muito pouco e está na hora de ele se mexer. Enquanto isso não ocorrer, o escoteiro tristemente servil continuará perdido na floresta. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

*É COLUNISTA

Frank Bruni*The New York Times

Paul Ryan sempre foi visto como o escoteiro do Congresso americano: sério, honesto e repleto de boas intenções, concorde-se ou não com as suas propostas. Donald Trump está colocando um fim sombrio a isso tudo. Ou talvez o próprio Ryan, com seu exemplo de total submissão a Trump.

O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan. Foto: Cliff Owen/AP

Outros republicanos estão de olho no presidente da Câmara, aguardando orientação sobre como confrontar o presidente eleito e até quando permitir que sua loucura continue. E Ryan está enveredando pelo caminho errado. O vice-presidente eleito, Mike Pence, naturalmente, é o maior bajulador de Trump. Isso está praticamente escrito na descrição de emprego. Mas Ryan não tem dever similar.

Ele e muitos políticos, de ambos os partidos, estão sobressaltados e frequentemente chocados com Trump, mas o que desejam é influenciá-lo para reduzir danos.

Eles veem como Trump é propenso a manipulações, influenciado pelo último que fala ao seu ouvido. Assim, tentam ficar mais próximos dele para sussurrar. Mas eles não podem ficar em silêncio quando Trump, apenas para inflar seu próprio ego e afirmar seu poder, conta uma mentira sobre os resultados da eleição, qualificando de farsa a vantagem de Hillary Clinton no voto popular.

Ryan não pode ficar em silêncio, porque ele é um exemplo a seguir, porque essa mentira simboliza as tendências demagógicas de Trump e legitima as notícias falsas - as consequências disso estão se tornando cada vez mais claras.

A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

Ao falar sobre Trump no programa 60 Minutes, Ryan adotou uma atitude quase galanteadora. Disse que Trump estava "basicamente dando voz a muitas pessoas que achavam não ter voz".

Às vezes, sim. Mas, muitas vezes, Trump dá sinal verde para malucos e mostra que está se lixando para a dignidade que os americanos corretamente esperam de um presidente. Ryan está se sacrificando demais por muito pouco e está na hora de ele se mexer. Enquanto isso não ocorrer, o escoteiro tristemente servil continuará perdido na floresta. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

*É COLUNISTA

Frank Bruni*The New York Times

Paul Ryan sempre foi visto como o escoteiro do Congresso americano: sério, honesto e repleto de boas intenções, concorde-se ou não com as suas propostas. Donald Trump está colocando um fim sombrio a isso tudo. Ou talvez o próprio Ryan, com seu exemplo de total submissão a Trump.

O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan. Foto: Cliff Owen/AP

Outros republicanos estão de olho no presidente da Câmara, aguardando orientação sobre como confrontar o presidente eleito e até quando permitir que sua loucura continue. E Ryan está enveredando pelo caminho errado. O vice-presidente eleito, Mike Pence, naturalmente, é o maior bajulador de Trump. Isso está praticamente escrito na descrição de emprego. Mas Ryan não tem dever similar.

Ele e muitos políticos, de ambos os partidos, estão sobressaltados e frequentemente chocados com Trump, mas o que desejam é influenciá-lo para reduzir danos.

Eles veem como Trump é propenso a manipulações, influenciado pelo último que fala ao seu ouvido. Assim, tentam ficar mais próximos dele para sussurrar. Mas eles não podem ficar em silêncio quando Trump, apenas para inflar seu próprio ego e afirmar seu poder, conta uma mentira sobre os resultados da eleição, qualificando de farsa a vantagem de Hillary Clinton no voto popular.

Ryan não pode ficar em silêncio, porque ele é um exemplo a seguir, porque essa mentira simboliza as tendências demagógicas de Trump e legitima as notícias falsas - as consequências disso estão se tornando cada vez mais claras.

A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

Ao falar sobre Trump no programa 60 Minutes, Ryan adotou uma atitude quase galanteadora. Disse que Trump estava "basicamente dando voz a muitas pessoas que achavam não ter voz".

Às vezes, sim. Mas, muitas vezes, Trump dá sinal verde para malucos e mostra que está se lixando para a dignidade que os americanos corretamente esperam de um presidente. Ryan está se sacrificando demais por muito pouco e está na hora de ele se mexer. Enquanto isso não ocorrer, o escoteiro tristemente servil continuará perdido na floresta. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

*É COLUNISTA

Frank Bruni*The New York Times

Paul Ryan sempre foi visto como o escoteiro do Congresso americano: sério, honesto e repleto de boas intenções, concorde-se ou não com as suas propostas. Donald Trump está colocando um fim sombrio a isso tudo. Ou talvez o próprio Ryan, com seu exemplo de total submissão a Trump.

O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan. Foto: Cliff Owen/AP

Outros republicanos estão de olho no presidente da Câmara, aguardando orientação sobre como confrontar o presidente eleito e até quando permitir que sua loucura continue. E Ryan está enveredando pelo caminho errado. O vice-presidente eleito, Mike Pence, naturalmente, é o maior bajulador de Trump. Isso está praticamente escrito na descrição de emprego. Mas Ryan não tem dever similar.

Ele e muitos políticos, de ambos os partidos, estão sobressaltados e frequentemente chocados com Trump, mas o que desejam é influenciá-lo para reduzir danos.

Eles veem como Trump é propenso a manipulações, influenciado pelo último que fala ao seu ouvido. Assim, tentam ficar mais próximos dele para sussurrar. Mas eles não podem ficar em silêncio quando Trump, apenas para inflar seu próprio ego e afirmar seu poder, conta uma mentira sobre os resultados da eleição, qualificando de farsa a vantagem de Hillary Clinton no voto popular.

Ryan não pode ficar em silêncio, porque ele é um exemplo a seguir, porque essa mentira simboliza as tendências demagógicas de Trump e legitima as notícias falsas - as consequências disso estão se tornando cada vez mais claras.

A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

Ao falar sobre Trump no programa 60 Minutes, Ryan adotou uma atitude quase galanteadora. Disse que Trump estava "basicamente dando voz a muitas pessoas que achavam não ter voz".

Às vezes, sim. Mas, muitas vezes, Trump dá sinal verde para malucos e mostra que está se lixando para a dignidade que os americanos corretamente esperam de um presidente. Ryan está se sacrificando demais por muito pouco e está na hora de ele se mexer. Enquanto isso não ocorrer, o escoteiro tristemente servil continuará perdido na floresta. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

*É COLUNISTA

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.