Defensores de Trump tentam bloquear judicialmente apuração em 3 Estados


Pedido de recontagem em Wisconsin, Pensilvânia e Michigan foi feito pela candidata do Partido Verde, mas tem o apoio do Partido Democrata

Por Redação Internacional

WASHINGTON - Defensores do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentaram processos judiciais em três Estados onde sua vitória ocorreu por uma margem estreita para deter o pedido de apuração de votos feito pelo Partido Verde de Jill Stein e respaldado pela campanha de Hillary Clinton.

A candidata presidencial do Partido Verde lançou na semana passada uma iniciativa de arrecadação de fundos para financiar uma apuração de votos em Wisconsin, Pensilvânia e Michigan, Estados nos quais Trump ganhou de Hillary por poucos votos, apesar de a própria Stein ter obtido um apoio muito minoritário.

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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ignorou a maioria dos briefings com informações secretas (AP Photo/Pablo Martinez Monsivais) 

Em Michigan, o procurador-geral do Estado, Bill Schuette, argumentou que a solicitação de apuração representa "uma ameaça cara e arriscada para os contribuintes" e qualificou a atitude de Stein de "indesculpável".

Por sua parte, em Wisconsin foi apresentado um processo similar pelos grupos Great America PAC, e Stop Hillary PAC no qual se assinalava que a tentativa de voltar a contar os votos poderia "lançar dúvidas de maneira injustificada" sobre a vitória de Trump no Estado.

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Por último, na Pensilvânia, um grupo de advogados ligados a Trump fez um pedido similar, já que consideram que a solicitação de Stein carece de validade legal.

De acordo com a campanha da candidata do Partido Verde, há provas "convincentes" de "anomalias" na votação nesses três Estados e, por isso, é necessário verificar fundamentalmente os resultados dos condados que dependem de máquinas de votação eletrônicas.

O apoio a Stein, que obteve pouco mais de 1% dos votos nas eleições, pode ter sido decisivo para inclinar a balança em favor de Trump e em detrimento de Hillary, que pode ter perdido o respaldo de alguns eleitores mais à esquerda.

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Apesar de em um primeiro momento Hillary ter reconhecido a vitória de Trump, assim que o Partido Verde iniciou o pedido para a apuração, a democrata decidiu respaldar o processo.

"Dado que não tínhamos descoberto provas de pirataria informática ou tentativas externas de alterar a tecnologia eleitoral, não planejávamos exercer esta opção, mas agora que começou uma apuração em Wisconsin, pretendemos participar para garantir o devido processo de modo que seja justo para todas as partes", afirmou o conselheiro-geral da campanha de Hillary, Marc Erik Elias, em 23 de novembro. / EFE

A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

WASHINGTON - Defensores do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentaram processos judiciais em três Estados onde sua vitória ocorreu por uma margem estreita para deter o pedido de apuração de votos feito pelo Partido Verde de Jill Stein e respaldado pela campanha de Hillary Clinton.

A candidata presidencial do Partido Verde lançou na semana passada uma iniciativa de arrecadação de fundos para financiar uma apuração de votos em Wisconsin, Pensilvânia e Michigan, Estados nos quais Trump ganhou de Hillary por poucos votos, apesar de a própria Stein ter obtido um apoio muito minoritário.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ignorou a maioria dos briefings com informações secretas (AP Photo/Pablo Martinez Monsivais) 

Em Michigan, o procurador-geral do Estado, Bill Schuette, argumentou que a solicitação de apuração representa "uma ameaça cara e arriscada para os contribuintes" e qualificou a atitude de Stein de "indesculpável".

Por sua parte, em Wisconsin foi apresentado um processo similar pelos grupos Great America PAC, e Stop Hillary PAC no qual se assinalava que a tentativa de voltar a contar os votos poderia "lançar dúvidas de maneira injustificada" sobre a vitória de Trump no Estado.

Por último, na Pensilvânia, um grupo de advogados ligados a Trump fez um pedido similar, já que consideram que a solicitação de Stein carece de validade legal.

De acordo com a campanha da candidata do Partido Verde, há provas "convincentes" de "anomalias" na votação nesses três Estados e, por isso, é necessário verificar fundamentalmente os resultados dos condados que dependem de máquinas de votação eletrônicas.

O apoio a Stein, que obteve pouco mais de 1% dos votos nas eleições, pode ter sido decisivo para inclinar a balança em favor de Trump e em detrimento de Hillary, que pode ter perdido o respaldo de alguns eleitores mais à esquerda.

Apesar de em um primeiro momento Hillary ter reconhecido a vitória de Trump, assim que o Partido Verde iniciou o pedido para a apuração, a democrata decidiu respaldar o processo.

"Dado que não tínhamos descoberto provas de pirataria informática ou tentativas externas de alterar a tecnologia eleitoral, não planejávamos exercer esta opção, mas agora que começou uma apuração em Wisconsin, pretendemos participar para garantir o devido processo de modo que seja justo para todas as partes", afirmou o conselheiro-geral da campanha de Hillary, Marc Erik Elias, em 23 de novembro. / EFE

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
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Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
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Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
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Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
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Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
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Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

WASHINGTON - Defensores do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentaram processos judiciais em três Estados onde sua vitória ocorreu por uma margem estreita para deter o pedido de apuração de votos feito pelo Partido Verde de Jill Stein e respaldado pela campanha de Hillary Clinton.

A candidata presidencial do Partido Verde lançou na semana passada uma iniciativa de arrecadação de fundos para financiar uma apuração de votos em Wisconsin, Pensilvânia e Michigan, Estados nos quais Trump ganhou de Hillary por poucos votos, apesar de a própria Stein ter obtido um apoio muito minoritário.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ignorou a maioria dos briefings com informações secretas (AP Photo/Pablo Martinez Monsivais) 

Em Michigan, o procurador-geral do Estado, Bill Schuette, argumentou que a solicitação de apuração representa "uma ameaça cara e arriscada para os contribuintes" e qualificou a atitude de Stein de "indesculpável".

Por sua parte, em Wisconsin foi apresentado um processo similar pelos grupos Great America PAC, e Stop Hillary PAC no qual se assinalava que a tentativa de voltar a contar os votos poderia "lançar dúvidas de maneira injustificada" sobre a vitória de Trump no Estado.

Por último, na Pensilvânia, um grupo de advogados ligados a Trump fez um pedido similar, já que consideram que a solicitação de Stein carece de validade legal.

De acordo com a campanha da candidata do Partido Verde, há provas "convincentes" de "anomalias" na votação nesses três Estados e, por isso, é necessário verificar fundamentalmente os resultados dos condados que dependem de máquinas de votação eletrônicas.

O apoio a Stein, que obteve pouco mais de 1% dos votos nas eleições, pode ter sido decisivo para inclinar a balança em favor de Trump e em detrimento de Hillary, que pode ter perdido o respaldo de alguns eleitores mais à esquerda.

Apesar de em um primeiro momento Hillary ter reconhecido a vitória de Trump, assim que o Partido Verde iniciou o pedido para a apuração, a democrata decidiu respaldar o processo.

"Dado que não tínhamos descoberto provas de pirataria informática ou tentativas externas de alterar a tecnologia eleitoral, não planejávamos exercer esta opção, mas agora que começou uma apuração em Wisconsin, pretendemos participar para garantir o devido processo de modo que seja justo para todas as partes", afirmou o conselheiro-geral da campanha de Hillary, Marc Erik Elias, em 23 de novembro. / EFE

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
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Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
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Mike Pompeo, diretor da CIA

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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

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Betsy DeVos, secretária de Educação

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Elaine Chao, secretária dos Transportes

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Tom Price, secretário de Saúde

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Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
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Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

WASHINGTON - Defensores do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentaram processos judiciais em três Estados onde sua vitória ocorreu por uma margem estreita para deter o pedido de apuração de votos feito pelo Partido Verde de Jill Stein e respaldado pela campanha de Hillary Clinton.

A candidata presidencial do Partido Verde lançou na semana passada uma iniciativa de arrecadação de fundos para financiar uma apuração de votos em Wisconsin, Pensilvânia e Michigan, Estados nos quais Trump ganhou de Hillary por poucos votos, apesar de a própria Stein ter obtido um apoio muito minoritário.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ignorou a maioria dos briefings com informações secretas (AP Photo/Pablo Martinez Monsivais) 

Em Michigan, o procurador-geral do Estado, Bill Schuette, argumentou que a solicitação de apuração representa "uma ameaça cara e arriscada para os contribuintes" e qualificou a atitude de Stein de "indesculpável".

Por sua parte, em Wisconsin foi apresentado um processo similar pelos grupos Great America PAC, e Stop Hillary PAC no qual se assinalava que a tentativa de voltar a contar os votos poderia "lançar dúvidas de maneira injustificada" sobre a vitória de Trump no Estado.

Por último, na Pensilvânia, um grupo de advogados ligados a Trump fez um pedido similar, já que consideram que a solicitação de Stein carece de validade legal.

De acordo com a campanha da candidata do Partido Verde, há provas "convincentes" de "anomalias" na votação nesses três Estados e, por isso, é necessário verificar fundamentalmente os resultados dos condados que dependem de máquinas de votação eletrônicas.

O apoio a Stein, que obteve pouco mais de 1% dos votos nas eleições, pode ter sido decisivo para inclinar a balança em favor de Trump e em detrimento de Hillary, que pode ter perdido o respaldo de alguns eleitores mais à esquerda.

Apesar de em um primeiro momento Hillary ter reconhecido a vitória de Trump, assim que o Partido Verde iniciou o pedido para a apuração, a democrata decidiu respaldar o processo.

"Dado que não tínhamos descoberto provas de pirataria informática ou tentativas externas de alterar a tecnologia eleitoral, não planejávamos exercer esta opção, mas agora que começou uma apuração em Wisconsin, pretendemos participar para garantir o devido processo de modo que seja justo para todas as partes", afirmou o conselheiro-geral da campanha de Hillary, Marc Erik Elias, em 23 de novembro. / EFE

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
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Reince Priebus, chefe de gabine

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Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

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Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
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Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

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