Inteligência dos EUA liga espionagem em eleição a Putin e desmente Trump


Em audiência no Senado, cúpula da área afirma que Rússia hackeou computadores de forças políticas americanas para influenciar processo eleitoral e critica presidente eleito por demonstrar ‘menosprezo’ pelas instituições de Washington

Por Redação Internacional

Cláudia TrevisanCORRESPONDENTE / WASHINGTON

A Rússia interferiu na eleição presidencial americana não só por meio de ataques cibernéticos contra o Partido Democrata, mas também com o uso de propaganda clássica e disseminação de informações falsas, disse nesta quinta-feira, 5, o diretor do Departamento de Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper. Segundo ele, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou a ofensiva.

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James Clapper fala ao Senado. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

As declarações foram dadas em depoimento no Senado, o que expôs as divergências entre os dirigentes da comunidade de inteligência dos EUA e o futuro ocupante da Casa Branca, Donald Trump. O presidente eleito rejeitou a conclusão que aponta Moscou como responsável pela interferência e corroborou a alegação de Julian Assange de que a Rússia não foi a origem dos documentos divulgados pelo WikiLeaks na campanha.

Sem mencionar o nome de Trump, Clapper afirmou que ataques aos serviços de inteligência afetam a confiança nessas instituições, debilitam sua atuação e causam apreensão entre aliados. "Acho que há uma importante distinção aqui entre o saudável ceticismo que os dirigentes políticos - incluindo o dirigente n.º 1 - devem sempre ter em relação à inteligência, mas há uma diferença entre ceticismo e menosprezo."

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Clapper disse que a Rússia representa uma "ameaça existencial" aos EUA e classificou a recente ofensiva como a mais agressiva campanha contra o processo eleitoral americano feita por outro país. As primeiras críticas de Trump contra os serviços de inteligência dos EUA são do início de dezembro, quando o Washington Post revelou a avaliação preliminar que apontou a Rússia como a origem dos ataques cibernéticos.

O conteúdo de mensagens de dirigentes democratas foi divulgado aos poucos durante a campanha eleitoral pelo WikiLeaks. Antes da votação, a equipe de Hillary Clinton acusou Moscou de interferir na eleição com o objetivo de favorecer Trump.

O presidente eleito elogiou Putin em diferentes ocasiões, colocou em dúvida o compromisso dos EUA com a defesa de países europeus contra eventuais ataques russos e disse que poderá levantar sanções impostas a Moscou em 2014 depois da anexação da Crimeia.

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No início de dezembro, Trump tentou desacreditar os serviços de inteligência americanos com o argumento de que eles se equivocaram em 2002 ao concluir que o Iraque tinha armas de destruição em massa, justificativa para a invasão do país no ano seguinte. Hoje, Clapper reconheceu que as agências estão sujeitas a equívocos de avaliação, mas ressaltou que houve mudanças nos últimos 12 anos para reduzir erros.

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O presidente russo Vladimir Putin parabenizou nesta quarta-feira o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, Moscou deseja 'restaurar' as relações entre os dois países.

No depoimento ao Senado, Clapper ressaltou que a ação da Rússia foi "multifacetada" e envolveu ataques cibernéticos, contrainformação e propaganda, mas não abrangeu a manipulação de máquinas de votação ou da contagem de votos. Ele disse não ter condições de avaliar se a interferência influenciou eleitores a ponto de modificar o resultado.

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Parlamentares republicanos consideraram insuficiente a resposta à interferência de Moscou dada pelo governo Barack Obama, que expulsou 35 diplomatas russos e fechou duas instalações mantidas pela Rússia nos EUA. O senador Lindsey Graham comparou a reação ao lançamento de "cascalho" e defendeu a necessidade de Washington lançar "rochas" contra a Rússia.

Citando fontes da equipe de Trump, veículos de imprensa dos EUA relataram que o presidente eleito nomeará o ex-senador Dan Coats para substituir Clapper. O ocupante do cargo coordena 16 agências e é o principal conselheiro da presidência em questões de inteligência relacionadas à segurança nacional. Coats foi embaixador na Alemanha durante o primeiro governo de George W. Bush.

Cláudia TrevisanCORRESPONDENTE / WASHINGTON

A Rússia interferiu na eleição presidencial americana não só por meio de ataques cibernéticos contra o Partido Democrata, mas também com o uso de propaganda clássica e disseminação de informações falsas, disse nesta quinta-feira, 5, o diretor do Departamento de Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper. Segundo ele, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou a ofensiva.

James Clapper fala ao Senado. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

As declarações foram dadas em depoimento no Senado, o que expôs as divergências entre os dirigentes da comunidade de inteligência dos EUA e o futuro ocupante da Casa Branca, Donald Trump. O presidente eleito rejeitou a conclusão que aponta Moscou como responsável pela interferência e corroborou a alegação de Julian Assange de que a Rússia não foi a origem dos documentos divulgados pelo WikiLeaks na campanha.

Sem mencionar o nome de Trump, Clapper afirmou que ataques aos serviços de inteligência afetam a confiança nessas instituições, debilitam sua atuação e causam apreensão entre aliados. "Acho que há uma importante distinção aqui entre o saudável ceticismo que os dirigentes políticos - incluindo o dirigente n.º 1 - devem sempre ter em relação à inteligência, mas há uma diferença entre ceticismo e menosprezo."

Clapper disse que a Rússia representa uma "ameaça existencial" aos EUA e classificou a recente ofensiva como a mais agressiva campanha contra o processo eleitoral americano feita por outro país. As primeiras críticas de Trump contra os serviços de inteligência dos EUA são do início de dezembro, quando o Washington Post revelou a avaliação preliminar que apontou a Rússia como a origem dos ataques cibernéticos.

O conteúdo de mensagens de dirigentes democratas foi divulgado aos poucos durante a campanha eleitoral pelo WikiLeaks. Antes da votação, a equipe de Hillary Clinton acusou Moscou de interferir na eleição com o objetivo de favorecer Trump.

O presidente eleito elogiou Putin em diferentes ocasiões, colocou em dúvida o compromisso dos EUA com a defesa de países europeus contra eventuais ataques russos e disse que poderá levantar sanções impostas a Moscou em 2014 depois da anexação da Crimeia.

No início de dezembro, Trump tentou desacreditar os serviços de inteligência americanos com o argumento de que eles se equivocaram em 2002 ao concluir que o Iraque tinha armas de destruição em massa, justificativa para a invasão do país no ano seguinte. Hoje, Clapper reconheceu que as agências estão sujeitas a equívocos de avaliação, mas ressaltou que houve mudanças nos últimos 12 anos para reduzir erros.

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O presidente russo Vladimir Putin parabenizou nesta quarta-feira o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, Moscou deseja 'restaurar' as relações entre os dois países.

No depoimento ao Senado, Clapper ressaltou que a ação da Rússia foi "multifacetada" e envolveu ataques cibernéticos, contrainformação e propaganda, mas não abrangeu a manipulação de máquinas de votação ou da contagem de votos. Ele disse não ter condições de avaliar se a interferência influenciou eleitores a ponto de modificar o resultado.

Parlamentares republicanos consideraram insuficiente a resposta à interferência de Moscou dada pelo governo Barack Obama, que expulsou 35 diplomatas russos e fechou duas instalações mantidas pela Rússia nos EUA. O senador Lindsey Graham comparou a reação ao lançamento de "cascalho" e defendeu a necessidade de Washington lançar "rochas" contra a Rússia.

Citando fontes da equipe de Trump, veículos de imprensa dos EUA relataram que o presidente eleito nomeará o ex-senador Dan Coats para substituir Clapper. O ocupante do cargo coordena 16 agências e é o principal conselheiro da presidência em questões de inteligência relacionadas à segurança nacional. Coats foi embaixador na Alemanha durante o primeiro governo de George W. Bush.

Cláudia TrevisanCORRESPONDENTE / WASHINGTON

A Rússia interferiu na eleição presidencial americana não só por meio de ataques cibernéticos contra o Partido Democrata, mas também com o uso de propaganda clássica e disseminação de informações falsas, disse nesta quinta-feira, 5, o diretor do Departamento de Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper. Segundo ele, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou a ofensiva.

James Clapper fala ao Senado. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

As declarações foram dadas em depoimento no Senado, o que expôs as divergências entre os dirigentes da comunidade de inteligência dos EUA e o futuro ocupante da Casa Branca, Donald Trump. O presidente eleito rejeitou a conclusão que aponta Moscou como responsável pela interferência e corroborou a alegação de Julian Assange de que a Rússia não foi a origem dos documentos divulgados pelo WikiLeaks na campanha.

Sem mencionar o nome de Trump, Clapper afirmou que ataques aos serviços de inteligência afetam a confiança nessas instituições, debilitam sua atuação e causam apreensão entre aliados. "Acho que há uma importante distinção aqui entre o saudável ceticismo que os dirigentes políticos - incluindo o dirigente n.º 1 - devem sempre ter em relação à inteligência, mas há uma diferença entre ceticismo e menosprezo."

Clapper disse que a Rússia representa uma "ameaça existencial" aos EUA e classificou a recente ofensiva como a mais agressiva campanha contra o processo eleitoral americano feita por outro país. As primeiras críticas de Trump contra os serviços de inteligência dos EUA são do início de dezembro, quando o Washington Post revelou a avaliação preliminar que apontou a Rússia como a origem dos ataques cibernéticos.

O conteúdo de mensagens de dirigentes democratas foi divulgado aos poucos durante a campanha eleitoral pelo WikiLeaks. Antes da votação, a equipe de Hillary Clinton acusou Moscou de interferir na eleição com o objetivo de favorecer Trump.

O presidente eleito elogiou Putin em diferentes ocasiões, colocou em dúvida o compromisso dos EUA com a defesa de países europeus contra eventuais ataques russos e disse que poderá levantar sanções impostas a Moscou em 2014 depois da anexação da Crimeia.

No início de dezembro, Trump tentou desacreditar os serviços de inteligência americanos com o argumento de que eles se equivocaram em 2002 ao concluir que o Iraque tinha armas de destruição em massa, justificativa para a invasão do país no ano seguinte. Hoje, Clapper reconheceu que as agências estão sujeitas a equívocos de avaliação, mas ressaltou que houve mudanças nos últimos 12 anos para reduzir erros.

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O presidente russo Vladimir Putin parabenizou nesta quarta-feira o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, Moscou deseja 'restaurar' as relações entre os dois países.

No depoimento ao Senado, Clapper ressaltou que a ação da Rússia foi "multifacetada" e envolveu ataques cibernéticos, contrainformação e propaganda, mas não abrangeu a manipulação de máquinas de votação ou da contagem de votos. Ele disse não ter condições de avaliar se a interferência influenciou eleitores a ponto de modificar o resultado.

Parlamentares republicanos consideraram insuficiente a resposta à interferência de Moscou dada pelo governo Barack Obama, que expulsou 35 diplomatas russos e fechou duas instalações mantidas pela Rússia nos EUA. O senador Lindsey Graham comparou a reação ao lançamento de "cascalho" e defendeu a necessidade de Washington lançar "rochas" contra a Rússia.

Citando fontes da equipe de Trump, veículos de imprensa dos EUA relataram que o presidente eleito nomeará o ex-senador Dan Coats para substituir Clapper. O ocupante do cargo coordena 16 agências e é o principal conselheiro da presidência em questões de inteligência relacionadas à segurança nacional. Coats foi embaixador na Alemanha durante o primeiro governo de George W. Bush.

Cláudia TrevisanCORRESPONDENTE / WASHINGTON

A Rússia interferiu na eleição presidencial americana não só por meio de ataques cibernéticos contra o Partido Democrata, mas também com o uso de propaganda clássica e disseminação de informações falsas, disse nesta quinta-feira, 5, o diretor do Departamento de Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper. Segundo ele, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou a ofensiva.

James Clapper fala ao Senado. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

As declarações foram dadas em depoimento no Senado, o que expôs as divergências entre os dirigentes da comunidade de inteligência dos EUA e o futuro ocupante da Casa Branca, Donald Trump. O presidente eleito rejeitou a conclusão que aponta Moscou como responsável pela interferência e corroborou a alegação de Julian Assange de que a Rússia não foi a origem dos documentos divulgados pelo WikiLeaks na campanha.

Sem mencionar o nome de Trump, Clapper afirmou que ataques aos serviços de inteligência afetam a confiança nessas instituições, debilitam sua atuação e causam apreensão entre aliados. "Acho que há uma importante distinção aqui entre o saudável ceticismo que os dirigentes políticos - incluindo o dirigente n.º 1 - devem sempre ter em relação à inteligência, mas há uma diferença entre ceticismo e menosprezo."

Clapper disse que a Rússia representa uma "ameaça existencial" aos EUA e classificou a recente ofensiva como a mais agressiva campanha contra o processo eleitoral americano feita por outro país. As primeiras críticas de Trump contra os serviços de inteligência dos EUA são do início de dezembro, quando o Washington Post revelou a avaliação preliminar que apontou a Rússia como a origem dos ataques cibernéticos.

O conteúdo de mensagens de dirigentes democratas foi divulgado aos poucos durante a campanha eleitoral pelo WikiLeaks. Antes da votação, a equipe de Hillary Clinton acusou Moscou de interferir na eleição com o objetivo de favorecer Trump.

O presidente eleito elogiou Putin em diferentes ocasiões, colocou em dúvida o compromisso dos EUA com a defesa de países europeus contra eventuais ataques russos e disse que poderá levantar sanções impostas a Moscou em 2014 depois da anexação da Crimeia.

No início de dezembro, Trump tentou desacreditar os serviços de inteligência americanos com o argumento de que eles se equivocaram em 2002 ao concluir que o Iraque tinha armas de destruição em massa, justificativa para a invasão do país no ano seguinte. Hoje, Clapper reconheceu que as agências estão sujeitas a equívocos de avaliação, mas ressaltou que houve mudanças nos últimos 12 anos para reduzir erros.

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No depoimento ao Senado, Clapper ressaltou que a ação da Rússia foi "multifacetada" e envolveu ataques cibernéticos, contrainformação e propaganda, mas não abrangeu a manipulação de máquinas de votação ou da contagem de votos. Ele disse não ter condições de avaliar se a interferência influenciou eleitores a ponto de modificar o resultado.

Parlamentares republicanos consideraram insuficiente a resposta à interferência de Moscou dada pelo governo Barack Obama, que expulsou 35 diplomatas russos e fechou duas instalações mantidas pela Rússia nos EUA. O senador Lindsey Graham comparou a reação ao lançamento de "cascalho" e defendeu a necessidade de Washington lançar "rochas" contra a Rússia.

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