Local do debate ajuda explicar ascensão de Trump


O que Long Island mostra é que, além de questões como terrorismo e emprego, esta eleição é também sobre o que significa ser branco e americano

Por Redação Internacional

Lúcia GuimarãesCorrespondente/Nova York

O auditório da Hofstra University, anfitriã do debate entre Hillary Clinton e Donald Trump fica numa região de Nova York que ajuda a explicar a ascensão do candidato republicano. O Estado deverá dar a maioria dos votos a Hillary, mas os dois municípios a leste de Nova York, na ilha de Long Island, passaram por enorme transformação nos últimos 20 anos. Juntos, os municípios de Nassau, onde fica Hofstra, e Suffolk, ao leste, onde está a abastada região dos Hamptons, somam quase 3 milhões de habitantes.

No período do pós-guerra, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, a Long Island suburbana era uma utopia de casas com jardins, onde a classe média alta que trabalhava em Manhattan floresceu. A população era mais de 90% branca. Agora, um terço da população é composta por minorias, com grande influxo de trabalhadores hispânicos e asiáticos.

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Cheerleaders com placa do debate de hoje. Foto: Jewel Samad/AFP

Fábricas como a Northrop Grumman, da indústria de defesa, davam emprego sólido a operários que conheceram a estabilidade da vida de classe média, com boas escolas e baixa criminalidade.

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Desde 1988, quando deu maioria a George Bush pai, Long Island não escolhe um republicano para presidente. Isto pode mudar este ano. O município de Nassau, mais próximo a Nova York, era dois terços republicano nos anos 1970. Agora, é três quartos democrata.

Um político local, que não quis se identificar, afirmou a um repórter de rádio que Long Island está "Trumpy and grumpy." Ou seja, está descontente e se voltando para Donald Trump. Mas a ilha de Long Island ainda está longe de exibir os males econômicos e sociais encontrados em outras regiões pró-Trump nos Estados Unidos. Não se vê na área manifestações agressivas de racismo como em outras áreas.

A carreira de Donald Trump

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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mario Suriani, File)
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Charles Rex Arbogast, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mike Derer, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Dave Pickoff, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Wilbur Funches, File)
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A carreira de Donald Tump

Foto: (AP Photo/Marty Lederhandler, File
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A carreira da Donald Trump

Foto: AP Photo/Richard Drew, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mary Altaffer, File
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O que Long Island mostra é que, além de questões como terrorismo e emprego, esta eleição é também sobre o que significa ser branco e americano.

Lúcia GuimarãesCorrespondente/Nova York

O auditório da Hofstra University, anfitriã do debate entre Hillary Clinton e Donald Trump fica numa região de Nova York que ajuda a explicar a ascensão do candidato republicano. O Estado deverá dar a maioria dos votos a Hillary, mas os dois municípios a leste de Nova York, na ilha de Long Island, passaram por enorme transformação nos últimos 20 anos. Juntos, os municípios de Nassau, onde fica Hofstra, e Suffolk, ao leste, onde está a abastada região dos Hamptons, somam quase 3 milhões de habitantes.

No período do pós-guerra, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, a Long Island suburbana era uma utopia de casas com jardins, onde a classe média alta que trabalhava em Manhattan floresceu. A população era mais de 90% branca. Agora, um terço da população é composta por minorias, com grande influxo de trabalhadores hispânicos e asiáticos.

Cheerleaders com placa do debate de hoje. Foto: Jewel Samad/AFP

Fábricas como a Northrop Grumman, da indústria de defesa, davam emprego sólido a operários que conheceram a estabilidade da vida de classe média, com boas escolas e baixa criminalidade.

Desde 1988, quando deu maioria a George Bush pai, Long Island não escolhe um republicano para presidente. Isto pode mudar este ano. O município de Nassau, mais próximo a Nova York, era dois terços republicano nos anos 1970. Agora, é três quartos democrata.

Um político local, que não quis se identificar, afirmou a um repórter de rádio que Long Island está "Trumpy and grumpy." Ou seja, está descontente e se voltando para Donald Trump. Mas a ilha de Long Island ainda está longe de exibir os males econômicos e sociais encontrados em outras regiões pró-Trump nos Estados Unidos. Não se vê na área manifestações agressivas de racismo como em outras áreas.

A carreira de Donald Trump

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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mario Suriani, File)
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Charles Rex Arbogast, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mike Derer, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Dave Pickoff, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Wilbur Funches, File)
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A carreira de Donald Tump

Foto: (AP Photo/Marty Lederhandler, File
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A carreira da Donald Trump

Foto: AP Photo/Richard Drew, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mary Altaffer, File

O que Long Island mostra é que, além de questões como terrorismo e emprego, esta eleição é também sobre o que significa ser branco e americano.

Lúcia GuimarãesCorrespondente/Nova York

O auditório da Hofstra University, anfitriã do debate entre Hillary Clinton e Donald Trump fica numa região de Nova York que ajuda a explicar a ascensão do candidato republicano. O Estado deverá dar a maioria dos votos a Hillary, mas os dois municípios a leste de Nova York, na ilha de Long Island, passaram por enorme transformação nos últimos 20 anos. Juntos, os municípios de Nassau, onde fica Hofstra, e Suffolk, ao leste, onde está a abastada região dos Hamptons, somam quase 3 milhões de habitantes.

No período do pós-guerra, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, a Long Island suburbana era uma utopia de casas com jardins, onde a classe média alta que trabalhava em Manhattan floresceu. A população era mais de 90% branca. Agora, um terço da população é composta por minorias, com grande influxo de trabalhadores hispânicos e asiáticos.

Cheerleaders com placa do debate de hoje. Foto: Jewel Samad/AFP

Fábricas como a Northrop Grumman, da indústria de defesa, davam emprego sólido a operários que conheceram a estabilidade da vida de classe média, com boas escolas e baixa criminalidade.

Desde 1988, quando deu maioria a George Bush pai, Long Island não escolhe um republicano para presidente. Isto pode mudar este ano. O município de Nassau, mais próximo a Nova York, era dois terços republicano nos anos 1970. Agora, é três quartos democrata.

Um político local, que não quis se identificar, afirmou a um repórter de rádio que Long Island está "Trumpy and grumpy." Ou seja, está descontente e se voltando para Donald Trump. Mas a ilha de Long Island ainda está longe de exibir os males econômicos e sociais encontrados em outras regiões pró-Trump nos Estados Unidos. Não se vê na área manifestações agressivas de racismo como em outras áreas.

A carreira de Donald Trump

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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mario Suriani, File)
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Charles Rex Arbogast, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mike Derer, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Dave Pickoff, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Wilbur Funches, File)
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A carreira de Donald Tump

Foto: (AP Photo/Marty Lederhandler, File
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A carreira da Donald Trump

Foto: AP Photo/Richard Drew, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mary Altaffer, File

O que Long Island mostra é que, além de questões como terrorismo e emprego, esta eleição é também sobre o que significa ser branco e americano.

Lúcia GuimarãesCorrespondente/Nova York

O auditório da Hofstra University, anfitriã do debate entre Hillary Clinton e Donald Trump fica numa região de Nova York que ajuda a explicar a ascensão do candidato republicano. O Estado deverá dar a maioria dos votos a Hillary, mas os dois municípios a leste de Nova York, na ilha de Long Island, passaram por enorme transformação nos últimos 20 anos. Juntos, os municípios de Nassau, onde fica Hofstra, e Suffolk, ao leste, onde está a abastada região dos Hamptons, somam quase 3 milhões de habitantes.

No período do pós-guerra, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, a Long Island suburbana era uma utopia de casas com jardins, onde a classe média alta que trabalhava em Manhattan floresceu. A população era mais de 90% branca. Agora, um terço da população é composta por minorias, com grande influxo de trabalhadores hispânicos e asiáticos.

Cheerleaders com placa do debate de hoje. Foto: Jewel Samad/AFP

Fábricas como a Northrop Grumman, da indústria de defesa, davam emprego sólido a operários que conheceram a estabilidade da vida de classe média, com boas escolas e baixa criminalidade.

Desde 1988, quando deu maioria a George Bush pai, Long Island não escolhe um republicano para presidente. Isto pode mudar este ano. O município de Nassau, mais próximo a Nova York, era dois terços republicano nos anos 1970. Agora, é três quartos democrata.

Um político local, que não quis se identificar, afirmou a um repórter de rádio que Long Island está "Trumpy and grumpy." Ou seja, está descontente e se voltando para Donald Trump. Mas a ilha de Long Island ainda está longe de exibir os males econômicos e sociais encontrados em outras regiões pró-Trump nos Estados Unidos. Não se vê na área manifestações agressivas de racismo como em outras áreas.

A carreira de Donald Trump

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A carreira de Donald Trump

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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Dave Pickoff, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Wilbur Funches, File)
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A carreira de Donald Tump

Foto: (AP Photo/Marty Lederhandler, File
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A carreira da Donald Trump

Foto: AP Photo/Richard Drew, File
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A carreira de Donald Trump

Foto: AP Photo/Mary Altaffer, File

O que Long Island mostra é que, além de questões como terrorismo e emprego, esta eleição é também sobre o que significa ser branco e americano.

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