Mídia chinesa alerta para 'duelo com EUA' após escolha de Trump para Conselho de Comércio


Peter Navarro, que ficará responsável pelo departamento, sugeriu uma postura mais dura com Pequim; China destaca que única escolha correta é cooperação entre ambos os países

Por Redação Internacional

PEQUIM - A mídia estatal da China expressou alarme nesta sexta-feira, 23, e alertou para um "duelo com os EUA" depois que o presidente americano eleito, Donald Trump, nomeou Peter Navarro - economista que sugeriu uma postura dura com Pequim - para comandar o novo Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca.

O Ministério do Comércio chinês, por sua vez, enfatizou que as trocas entre os dois países beneficiam ambos, mas alertou à nova gestão de Washington a respeito de quaisquer medidas que possam prejudicar os laços comerciais bilaterais.

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Presidente eleito dos EUA, Donald Trump ( Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)

Navarro já atuou como assessor de investimentos e escreveu livros como "Morte causada pela China: como a América perdeu sua base manufatureira". A obra virou um documentário sobre a ambição chinesa de se tornar a economia e o poder militar dominantes na Ásia.

"Que indivíduos como Navarro, que tem preconceito contra a China, sejam escolhidos para trabalhar em posições de destaque no próximo governo não é motivo de piada", disse o China Daily, jornal oficial em inglês, em seu editorial. "O novo governo deveria ter em mente que, agora que os laços econômicos e comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão mais estreitos do que jamais estiveram, qualquer medida que prejudique a relação mutuamente benéfica só irá resultar em perda para os dois lados."

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Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores chinês reagiu dizendo estar muito atento à equipe de transição de Trump e à possível direção de suas políticas, e que a cooperação entre as duas nações é a única escolha correta.

A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

O republicano Trump fez do comércio um dos principais tópicos de sua campanha presidencial e repudiou o que disse serem acordos ruins que os EUA fizeram com outros países. Ele ameaçou adotar tarifas altas contra o México e a China assim que tomar posse no dia 20 de janeiro.

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Shen Danyang, porta-voz do Ministério do Comércio, disse em um boletim à imprensa em Pequim que os EUA continuarão a ver benefícios mútuos no comércio com a China e que o padrão de aprofundamento da cooperação entre as duas potências nessa área irá prosseguir.

"Independentemente das mudanças que aconteçam no governo e presidência dos EUA, os interesses comuns na Secretaria de Comércio e na representação comercial (entre EUA e China) são maiores do que as diferenças", disse Shen. / REUTERS

PEQUIM - A mídia estatal da China expressou alarme nesta sexta-feira, 23, e alertou para um "duelo com os EUA" depois que o presidente americano eleito, Donald Trump, nomeou Peter Navarro - economista que sugeriu uma postura dura com Pequim - para comandar o novo Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca.

O Ministério do Comércio chinês, por sua vez, enfatizou que as trocas entre os dois países beneficiam ambos, mas alertou à nova gestão de Washington a respeito de quaisquer medidas que possam prejudicar os laços comerciais bilaterais.

Presidente eleito dos EUA, Donald Trump ( Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)

Navarro já atuou como assessor de investimentos e escreveu livros como "Morte causada pela China: como a América perdeu sua base manufatureira". A obra virou um documentário sobre a ambição chinesa de se tornar a economia e o poder militar dominantes na Ásia.

"Que indivíduos como Navarro, que tem preconceito contra a China, sejam escolhidos para trabalhar em posições de destaque no próximo governo não é motivo de piada", disse o China Daily, jornal oficial em inglês, em seu editorial. "O novo governo deveria ter em mente que, agora que os laços econômicos e comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão mais estreitos do que jamais estiveram, qualquer medida que prejudique a relação mutuamente benéfica só irá resultar em perda para os dois lados."

Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores chinês reagiu dizendo estar muito atento à equipe de transição de Trump e à possível direção de suas políticas, e que a cooperação entre as duas nações é a única escolha correta.

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
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Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
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Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
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Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
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Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
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Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

O republicano Trump fez do comércio um dos principais tópicos de sua campanha presidencial e repudiou o que disse serem acordos ruins que os EUA fizeram com outros países. Ele ameaçou adotar tarifas altas contra o México e a China assim que tomar posse no dia 20 de janeiro.

Shen Danyang, porta-voz do Ministério do Comércio, disse em um boletim à imprensa em Pequim que os EUA continuarão a ver benefícios mútuos no comércio com a China e que o padrão de aprofundamento da cooperação entre as duas potências nessa área irá prosseguir.

"Independentemente das mudanças que aconteçam no governo e presidência dos EUA, os interesses comuns na Secretaria de Comércio e na representação comercial (entre EUA e China) são maiores do que as diferenças", disse Shen. / REUTERS

PEQUIM - A mídia estatal da China expressou alarme nesta sexta-feira, 23, e alertou para um "duelo com os EUA" depois que o presidente americano eleito, Donald Trump, nomeou Peter Navarro - economista que sugeriu uma postura dura com Pequim - para comandar o novo Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca.

O Ministério do Comércio chinês, por sua vez, enfatizou que as trocas entre os dois países beneficiam ambos, mas alertou à nova gestão de Washington a respeito de quaisquer medidas que possam prejudicar os laços comerciais bilaterais.

Presidente eleito dos EUA, Donald Trump ( Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)

Navarro já atuou como assessor de investimentos e escreveu livros como "Morte causada pela China: como a América perdeu sua base manufatureira". A obra virou um documentário sobre a ambição chinesa de se tornar a economia e o poder militar dominantes na Ásia.

"Que indivíduos como Navarro, que tem preconceito contra a China, sejam escolhidos para trabalhar em posições de destaque no próximo governo não é motivo de piada", disse o China Daily, jornal oficial em inglês, em seu editorial. "O novo governo deveria ter em mente que, agora que os laços econômicos e comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão mais estreitos do que jamais estiveram, qualquer medida que prejudique a relação mutuamente benéfica só irá resultar em perda para os dois lados."

Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores chinês reagiu dizendo estar muito atento à equipe de transição de Trump e à possível direção de suas políticas, e que a cooperação entre as duas nações é a única escolha correta.

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
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Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
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Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
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Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
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Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
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Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

O republicano Trump fez do comércio um dos principais tópicos de sua campanha presidencial e repudiou o que disse serem acordos ruins que os EUA fizeram com outros países. Ele ameaçou adotar tarifas altas contra o México e a China assim que tomar posse no dia 20 de janeiro.

Shen Danyang, porta-voz do Ministério do Comércio, disse em um boletim à imprensa em Pequim que os EUA continuarão a ver benefícios mútuos no comércio com a China e que o padrão de aprofundamento da cooperação entre as duas potências nessa área irá prosseguir.

"Independentemente das mudanças que aconteçam no governo e presidência dos EUA, os interesses comuns na Secretaria de Comércio e na representação comercial (entre EUA e China) são maiores do que as diferenças", disse Shen. / REUTERS

PEQUIM - A mídia estatal da China expressou alarme nesta sexta-feira, 23, e alertou para um "duelo com os EUA" depois que o presidente americano eleito, Donald Trump, nomeou Peter Navarro - economista que sugeriu uma postura dura com Pequim - para comandar o novo Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca.

O Ministério do Comércio chinês, por sua vez, enfatizou que as trocas entre os dois países beneficiam ambos, mas alertou à nova gestão de Washington a respeito de quaisquer medidas que possam prejudicar os laços comerciais bilaterais.

Presidente eleito dos EUA, Donald Trump ( Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)

Navarro já atuou como assessor de investimentos e escreveu livros como "Morte causada pela China: como a América perdeu sua base manufatureira". A obra virou um documentário sobre a ambição chinesa de se tornar a economia e o poder militar dominantes na Ásia.

"Que indivíduos como Navarro, que tem preconceito contra a China, sejam escolhidos para trabalhar em posições de destaque no próximo governo não é motivo de piada", disse o China Daily, jornal oficial em inglês, em seu editorial. "O novo governo deveria ter em mente que, agora que os laços econômicos e comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão mais estreitos do que jamais estiveram, qualquer medida que prejudique a relação mutuamente benéfica só irá resultar em perda para os dois lados."

Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores chinês reagiu dizendo estar muito atento à equipe de transição de Trump e à possível direção de suas políticas, e que a cooperação entre as duas nações é a única escolha correta.

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
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Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
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Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
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Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

O republicano Trump fez do comércio um dos principais tópicos de sua campanha presidencial e repudiou o que disse serem acordos ruins que os EUA fizeram com outros países. Ele ameaçou adotar tarifas altas contra o México e a China assim que tomar posse no dia 20 de janeiro.

Shen Danyang, porta-voz do Ministério do Comércio, disse em um boletim à imprensa em Pequim que os EUA continuarão a ver benefícios mútuos no comércio com a China e que o padrão de aprofundamento da cooperação entre as duas potências nessa área irá prosseguir.

"Independentemente das mudanças que aconteçam no governo e presidência dos EUA, os interesses comuns na Secretaria de Comércio e na representação comercial (entre EUA e China) são maiores do que as diferenças", disse Shen. / REUTERS

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