Saiba como é participar de uma entrevista de emprego com Trump para um cargo na Casa Branca


Pessoas que já passaram pela avaliação do empresário afirmam que ele, como chefe, dirá ‘faça seu trabalho e o faça bem, caso contrário você está demitido’

Por Redação Internacional

WASHINGTON - Quando o ex-governador da Georgia, Sonny Perdue, saiu do elevador do 26º andar da Trump Tower há alguns dias para uma entrevista com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ele esperava ser muito pressionado pelo magnata, algo como o que era visto nas cenas do programa de televisão "O Aprendiz", do qual o republicano foi apresentador. Ao invés disso, o que ele encontrou foi uma figura calma e solícita sentada atrás de uma mesa cheia de papéis e jornais.

Por mais de uma década, milhões de americanos acompanharam Trump interrogar possíveis funcionários no programa, com um comportamento que misturava arrogância e desdém. Mas nas últimas semanas, um personagem menos teatral foi revelado no escritório de Trump em Manhattan.

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Donald Trump acumulou polêmicas durante sua campanha presidencial nos Estados Unidos ( Foto: Jim Watson/ AFP)

O estilo de entrevista conduzida pelo magnata no mundo real é direto e polêmico, segundo pessoas que já presenciaram esse momento. Ele não faz anotações e não parece se basear em uma lista de perguntas, mas conta com verdadeiros dossiês de seus visitantes e expressa um conhecimento complexo sobre as experiências dos candidatos. Além disso, raramente bebe ou come.

Os participantes, que precisam se desviar dos inúmeros repórteres e fotógrafos que ficam na entrada da Trump Tower, disseram que o presidente eleito normalmente faz perguntas que não podem ser respondidas apenas com "sim" ou "não", e tem pouca paciência para respostas contraditórias.

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"Se você for um trapaceiro, ele te cortará da lista", disse Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Deputados que estava na disputa pelo cargo de secretário de Estado do gabinete de Trump, mas desde então afirmou não estar mais interessado. "Trump quer saber o que você pode fazer por ele."

Gingrich ressaltou que o empresário usa a mesma abordagem utilizada em seus negócios bilionários. "Ele costumava definir funções, medir capacidades e fazer julgamentos a partir de perguntas como 'eu acredito que você pode gerenciar meu hotel?' e 'eu quero seu restaurante no meu prédio?'."

A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus
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Trump quer sentir que o candidato tem potencial para ser contratado, segundo as pessoas que trabalham próximas a ele, e por isso prioriza a química pessoal e o espírito empreendedor. No entanto, ele depende da opinião de seus conselheiros - particularmente o vice-presidente eleito, Mike Pence, e sua filha mais velha, Ivanka Trump.

O magnata valoriza a lealdade e quer saber precisamente o que os candidatos fizeram para ajudá-lo a chegar à Casa Branca. O ex-senador de Massachusetts Scott Brown, que se encontrou com Trump em novembro sobre a possibilidade de ocupar um cargo em seu gabinete, disse que ele perguntou como Brown o ajudaria a cumprir as promessas feitas por ele durante a campanha presidencial. "Ele deixou claro que é um homem de negócios e que irá mandar em pessoas como eu", afirmou o político. "Ele dirá: 'Faça seu trabalho e o faça bem, caso contrário você está demitido'" / NYT

WASHINGTON - Quando o ex-governador da Georgia, Sonny Perdue, saiu do elevador do 26º andar da Trump Tower há alguns dias para uma entrevista com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ele esperava ser muito pressionado pelo magnata, algo como o que era visto nas cenas do programa de televisão "O Aprendiz", do qual o republicano foi apresentador. Ao invés disso, o que ele encontrou foi uma figura calma e solícita sentada atrás de uma mesa cheia de papéis e jornais.

Por mais de uma década, milhões de americanos acompanharam Trump interrogar possíveis funcionários no programa, com um comportamento que misturava arrogância e desdém. Mas nas últimas semanas, um personagem menos teatral foi revelado no escritório de Trump em Manhattan.

Donald Trump acumulou polêmicas durante sua campanha presidencial nos Estados Unidos ( Foto: Jim Watson/ AFP)

O estilo de entrevista conduzida pelo magnata no mundo real é direto e polêmico, segundo pessoas que já presenciaram esse momento. Ele não faz anotações e não parece se basear em uma lista de perguntas, mas conta com verdadeiros dossiês de seus visitantes e expressa um conhecimento complexo sobre as experiências dos candidatos. Além disso, raramente bebe ou come.

Os participantes, que precisam se desviar dos inúmeros repórteres e fotógrafos que ficam na entrada da Trump Tower, disseram que o presidente eleito normalmente faz perguntas que não podem ser respondidas apenas com "sim" ou "não", e tem pouca paciência para respostas contraditórias.

"Se você for um trapaceiro, ele te cortará da lista", disse Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Deputados que estava na disputa pelo cargo de secretário de Estado do gabinete de Trump, mas desde então afirmou não estar mais interessado. "Trump quer saber o que você pode fazer por ele."

Gingrich ressaltou que o empresário usa a mesma abordagem utilizada em seus negócios bilionários. "Ele costumava definir funções, medir capacidades e fazer julgamentos a partir de perguntas como 'eu acredito que você pode gerenciar meu hotel?' e 'eu quero seu restaurante no meu prédio?'."

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
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Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
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Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

Trump quer sentir que o candidato tem potencial para ser contratado, segundo as pessoas que trabalham próximas a ele, e por isso prioriza a química pessoal e o espírito empreendedor. No entanto, ele depende da opinião de seus conselheiros - particularmente o vice-presidente eleito, Mike Pence, e sua filha mais velha, Ivanka Trump.

O magnata valoriza a lealdade e quer saber precisamente o que os candidatos fizeram para ajudá-lo a chegar à Casa Branca. O ex-senador de Massachusetts Scott Brown, que se encontrou com Trump em novembro sobre a possibilidade de ocupar um cargo em seu gabinete, disse que ele perguntou como Brown o ajudaria a cumprir as promessas feitas por ele durante a campanha presidencial. "Ele deixou claro que é um homem de negócios e que irá mandar em pessoas como eu", afirmou o político. "Ele dirá: 'Faça seu trabalho e o faça bem, caso contrário você está demitido'" / NYT

WASHINGTON - Quando o ex-governador da Georgia, Sonny Perdue, saiu do elevador do 26º andar da Trump Tower há alguns dias para uma entrevista com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ele esperava ser muito pressionado pelo magnata, algo como o que era visto nas cenas do programa de televisão "O Aprendiz", do qual o republicano foi apresentador. Ao invés disso, o que ele encontrou foi uma figura calma e solícita sentada atrás de uma mesa cheia de papéis e jornais.

Por mais de uma década, milhões de americanos acompanharam Trump interrogar possíveis funcionários no programa, com um comportamento que misturava arrogância e desdém. Mas nas últimas semanas, um personagem menos teatral foi revelado no escritório de Trump em Manhattan.

Donald Trump acumulou polêmicas durante sua campanha presidencial nos Estados Unidos ( Foto: Jim Watson/ AFP)

O estilo de entrevista conduzida pelo magnata no mundo real é direto e polêmico, segundo pessoas que já presenciaram esse momento. Ele não faz anotações e não parece se basear em uma lista de perguntas, mas conta com verdadeiros dossiês de seus visitantes e expressa um conhecimento complexo sobre as experiências dos candidatos. Além disso, raramente bebe ou come.

Os participantes, que precisam se desviar dos inúmeros repórteres e fotógrafos que ficam na entrada da Trump Tower, disseram que o presidente eleito normalmente faz perguntas que não podem ser respondidas apenas com "sim" ou "não", e tem pouca paciência para respostas contraditórias.

"Se você for um trapaceiro, ele te cortará da lista", disse Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Deputados que estava na disputa pelo cargo de secretário de Estado do gabinete de Trump, mas desde então afirmou não estar mais interessado. "Trump quer saber o que você pode fazer por ele."

Gingrich ressaltou que o empresário usa a mesma abordagem utilizada em seus negócios bilionários. "Ele costumava definir funções, medir capacidades e fazer julgamentos a partir de perguntas como 'eu acredito que você pode gerenciar meu hotel?' e 'eu quero seu restaurante no meu prédio?'."

A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
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Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
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Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

Trump quer sentir que o candidato tem potencial para ser contratado, segundo as pessoas que trabalham próximas a ele, e por isso prioriza a química pessoal e o espírito empreendedor. No entanto, ele depende da opinião de seus conselheiros - particularmente o vice-presidente eleito, Mike Pence, e sua filha mais velha, Ivanka Trump.

O magnata valoriza a lealdade e quer saber precisamente o que os candidatos fizeram para ajudá-lo a chegar à Casa Branca. O ex-senador de Massachusetts Scott Brown, que se encontrou com Trump em novembro sobre a possibilidade de ocupar um cargo em seu gabinete, disse que ele perguntou como Brown o ajudaria a cumprir as promessas feitas por ele durante a campanha presidencial. "Ele deixou claro que é um homem de negócios e que irá mandar em pessoas como eu", afirmou o político. "Ele dirá: 'Faça seu trabalho e o faça bem, caso contrário você está demitido'" / NYT

WASHINGTON - Quando o ex-governador da Georgia, Sonny Perdue, saiu do elevador do 26º andar da Trump Tower há alguns dias para uma entrevista com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ele esperava ser muito pressionado pelo magnata, algo como o que era visto nas cenas do programa de televisão "O Aprendiz", do qual o republicano foi apresentador. Ao invés disso, o que ele encontrou foi uma figura calma e solícita sentada atrás de uma mesa cheia de papéis e jornais.

Por mais de uma década, milhões de americanos acompanharam Trump interrogar possíveis funcionários no programa, com um comportamento que misturava arrogância e desdém. Mas nas últimas semanas, um personagem menos teatral foi revelado no escritório de Trump em Manhattan.

Donald Trump acumulou polêmicas durante sua campanha presidencial nos Estados Unidos ( Foto: Jim Watson/ AFP)

O estilo de entrevista conduzida pelo magnata no mundo real é direto e polêmico, segundo pessoas que já presenciaram esse momento. Ele não faz anotações e não parece se basear em uma lista de perguntas, mas conta com verdadeiros dossiês de seus visitantes e expressa um conhecimento complexo sobre as experiências dos candidatos. Além disso, raramente bebe ou come.

Os participantes, que precisam se desviar dos inúmeros repórteres e fotógrafos que ficam na entrada da Trump Tower, disseram que o presidente eleito normalmente faz perguntas que não podem ser respondidas apenas com "sim" ou "não", e tem pouca paciência para respostas contraditórias.

"Se você for um trapaceiro, ele te cortará da lista", disse Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Deputados que estava na disputa pelo cargo de secretário de Estado do gabinete de Trump, mas desde então afirmou não estar mais interessado. "Trump quer saber o que você pode fazer por ele."

Gingrich ressaltou que o empresário usa a mesma abordagem utilizada em seus negócios bilionários. "Ele costumava definir funções, medir capacidades e fazer julgamentos a partir de perguntas como 'eu acredito que você pode gerenciar meu hotel?' e 'eu quero seu restaurante no meu prédio?'."

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
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Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
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Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
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Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
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Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

Trump quer sentir que o candidato tem potencial para ser contratado, segundo as pessoas que trabalham próximas a ele, e por isso prioriza a química pessoal e o espírito empreendedor. No entanto, ele depende da opinião de seus conselheiros - particularmente o vice-presidente eleito, Mike Pence, e sua filha mais velha, Ivanka Trump.

O magnata valoriza a lealdade e quer saber precisamente o que os candidatos fizeram para ajudá-lo a chegar à Casa Branca. O ex-senador de Massachusetts Scott Brown, que se encontrou com Trump em novembro sobre a possibilidade de ocupar um cargo em seu gabinete, disse que ele perguntou como Brown o ajudaria a cumprir as promessas feitas por ele durante a campanha presidencial. "Ele deixou claro que é um homem de negócios e que irá mandar em pessoas como eu", afirmou o político. "Ele dirá: 'Faça seu trabalho e o faça bem, caso contrário você está demitido'" / NYT

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