Trump fala em mudar relações com a China


Presidente eleito questiona política guia as relações entre EUA e China desde 1972, sete anos antes que fossem restabelecidos totalmente os laços diplomáticos entre os dois países

Por Redação Internacional

WASHINGTON - O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pôs em dúvida neste domingo, 11, a necessidade de se continuar com a política de "uma só China", que é a base das relações bilaterais desde 1972, e garantiu que não permitirá que o gigante asiático lhe "dite" o que deve fazer.

O presidente chinês, Xi Jinping (E), brinda com o governador de Iora e seu amigo pessoal, Terry Branstad, durante visista de Estado em fevereiro de 2012 (EFE/STEVE POPE) 
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"Não sei por que temos de estar ligados por uma política de 'uma só China', a não ser que cheguemos a um acordo com a China que tenha a ver com outras coisas, incluindo o comércio", disse Trump em entrevista transmitida hoje pela emissora Fox News.

Durante mais de quatro décadas, os EUA basearam suas relações com o gigante asiático no princípio de uma "só China", pelo qual o único governo chinês que Washington reconhece é o de Pequim, o que lhe afasta das aspirações independentistas de Taiwan.

Trump criou tensões com os chineses ao aceitar recentemente uma ligação da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, que ligou para felicitá-lo por sua vitória nas eleições presidenciais.

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Cinco coisas que você precisa saber sobre as relações entre Taiwan, EUA e China

1 | 6

Cinco coisas que você precisa saber sobre as relações entre EUA, Taiwan e China

Foto: AP Photo/Jorge Saenz, Pablo Martinez Monsivais, Luis Hidalgo
2 | 6

Quem manda?

Foto: REUTERS
3 | 6

Província renegada

Foto: AFP PHOTO
4 | 6

Política de Uma China

Foto: AP Photo/Vincent Yu
5 | 6

Ambiguidade deliberada

Foto: AP Photo/Ng Han Guan
6 | 6

Polêmica

Foto: AFP PHOTO

 

"Não quero que a China dite (o que tenho de fazer) e essa foi uma ligação que me passaram, eu não iniciei a conversa, e foi uma ligação muito curta que dizia 'felicidades por sua vitória'", ressaltou Trump, ao assegurar que teria sido "desrespeitoso" rejeitar a conversa.

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O governo chinês advertiu este mês que a única maneira de manter a atual cooperação entre os países é o respeito de Washington ao princípio de uma "só China", uma vez que Pequim considera a ilha de Taiwan como uma "província rebelde" e parte de seu território soberano.

Essa política guia as relações entre EUA e China desde 1972, sete anos antes que fossem restabelecidos totalmente os laços diplomáticos entre os dois países. / EFE

 

WASHINGTON - O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pôs em dúvida neste domingo, 11, a necessidade de se continuar com a política de "uma só China", que é a base das relações bilaterais desde 1972, e garantiu que não permitirá que o gigante asiático lhe "dite" o que deve fazer.

O presidente chinês, Xi Jinping (E), brinda com o governador de Iora e seu amigo pessoal, Terry Branstad, durante visista de Estado em fevereiro de 2012 (EFE/STEVE POPE) 

"Não sei por que temos de estar ligados por uma política de 'uma só China', a não ser que cheguemos a um acordo com a China que tenha a ver com outras coisas, incluindo o comércio", disse Trump em entrevista transmitida hoje pela emissora Fox News.

Durante mais de quatro décadas, os EUA basearam suas relações com o gigante asiático no princípio de uma "só China", pelo qual o único governo chinês que Washington reconhece é o de Pequim, o que lhe afasta das aspirações independentistas de Taiwan.

Trump criou tensões com os chineses ao aceitar recentemente uma ligação da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, que ligou para felicitá-lo por sua vitória nas eleições presidenciais.

Cinco coisas que você precisa saber sobre as relações entre Taiwan, EUA e China

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Ambiguidade deliberada

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Polêmica

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"Não quero que a China dite (o que tenho de fazer) e essa foi uma ligação que me passaram, eu não iniciei a conversa, e foi uma ligação muito curta que dizia 'felicidades por sua vitória'", ressaltou Trump, ao assegurar que teria sido "desrespeitoso" rejeitar a conversa.

O governo chinês advertiu este mês que a única maneira de manter a atual cooperação entre os países é o respeito de Washington ao princípio de uma "só China", uma vez que Pequim considera a ilha de Taiwan como uma "província rebelde" e parte de seu território soberano.

Essa política guia as relações entre EUA e China desde 1972, sete anos antes que fossem restabelecidos totalmente os laços diplomáticos entre os dois países. / EFE

 

WASHINGTON - O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pôs em dúvida neste domingo, 11, a necessidade de se continuar com a política de "uma só China", que é a base das relações bilaterais desde 1972, e garantiu que não permitirá que o gigante asiático lhe "dite" o que deve fazer.

O presidente chinês, Xi Jinping (E), brinda com o governador de Iora e seu amigo pessoal, Terry Branstad, durante visista de Estado em fevereiro de 2012 (EFE/STEVE POPE) 

"Não sei por que temos de estar ligados por uma política de 'uma só China', a não ser que cheguemos a um acordo com a China que tenha a ver com outras coisas, incluindo o comércio", disse Trump em entrevista transmitida hoje pela emissora Fox News.

Durante mais de quatro décadas, os EUA basearam suas relações com o gigante asiático no princípio de uma "só China", pelo qual o único governo chinês que Washington reconhece é o de Pequim, o que lhe afasta das aspirações independentistas de Taiwan.

Trump criou tensões com os chineses ao aceitar recentemente uma ligação da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, que ligou para felicitá-lo por sua vitória nas eleições presidenciais.

Cinco coisas que você precisa saber sobre as relações entre Taiwan, EUA e China

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"Não quero que a China dite (o que tenho de fazer) e essa foi uma ligação que me passaram, eu não iniciei a conversa, e foi uma ligação muito curta que dizia 'felicidades por sua vitória'", ressaltou Trump, ao assegurar que teria sido "desrespeitoso" rejeitar a conversa.

O governo chinês advertiu este mês que a única maneira de manter a atual cooperação entre os países é o respeito de Washington ao princípio de uma "só China", uma vez que Pequim considera a ilha de Taiwan como uma "província rebelde" e parte de seu território soberano.

Essa política guia as relações entre EUA e China desde 1972, sete anos antes que fossem restabelecidos totalmente os laços diplomáticos entre os dois países. / EFE

 

WASHINGTON - O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pôs em dúvida neste domingo, 11, a necessidade de se continuar com a política de "uma só China", que é a base das relações bilaterais desde 1972, e garantiu que não permitirá que o gigante asiático lhe "dite" o que deve fazer.

O presidente chinês, Xi Jinping (E), brinda com o governador de Iora e seu amigo pessoal, Terry Branstad, durante visista de Estado em fevereiro de 2012 (EFE/STEVE POPE) 

"Não sei por que temos de estar ligados por uma política de 'uma só China', a não ser que cheguemos a um acordo com a China que tenha a ver com outras coisas, incluindo o comércio", disse Trump em entrevista transmitida hoje pela emissora Fox News.

Durante mais de quatro décadas, os EUA basearam suas relações com o gigante asiático no princípio de uma "só China", pelo qual o único governo chinês que Washington reconhece é o de Pequim, o que lhe afasta das aspirações independentistas de Taiwan.

Trump criou tensões com os chineses ao aceitar recentemente uma ligação da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, que ligou para felicitá-lo por sua vitória nas eleições presidenciais.

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"Não quero que a China dite (o que tenho de fazer) e essa foi uma ligação que me passaram, eu não iniciei a conversa, e foi uma ligação muito curta que dizia 'felicidades por sua vitória'", ressaltou Trump, ao assegurar que teria sido "desrespeitoso" rejeitar a conversa.

O governo chinês advertiu este mês que a única maneira de manter a atual cooperação entre os países é o respeito de Washington ao princípio de uma "só China", uma vez que Pequim considera a ilha de Taiwan como uma "província rebelde" e parte de seu território soberano.

Essa política guia as relações entre EUA e China desde 1972, sete anos antes que fossem restabelecidos totalmente os laços diplomáticos entre os dois países. / EFE

 

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