Vitória de Trump nas eleições presidenciais americanas representa grande derrota para Obama


Presidente americano abusou de seu carismo para tentar impulsionar a candidatura da ex-secretária de Estado, Hillary Clinton; mas resultado sugere que ele não conseguiu interpretar parte dos sentimentos da população do país

Por Redação Internacional

WASHINGTON - A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA representa uma derrota cruel para o atual presidente Barack Obama, que chegou à Casa Branca como símbolo de uma mensagem de esperança e com a promessa de um país reconciliado.

Obama utilizou todo o peso de seu carisma - assim como o de sua esposa, Michelle - para impulsionar a candidatura de sua ex-secretária de Estado, Hillary Clinton. Além do confronto tradicional entre democratas e republicanos, o sucesso do polêmico magnata de 70 anos é um fato doloroso para Obama.

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Presidente dos EUA, Barack Obama, caminha na Casa Btanca ( Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais)

O resultado sugere que o presidente intelectual, sereno e lógico, que exibe sem descanso um otimismo contagioso e que sempre pediu que as pessoas não cedessem ao cinismo, não soube interpretar uma parte enorme da população americana, seus medos e suas angústias. Trata-se da população fundamentalmente branca que ficou à margem da estrada, abandonada pelo redemoinho da globalização e por uma sociedade que evolui rápido demais para ela.

Obama encerrará sua presidência com a popularidade nas alturas, mas a derrota de Hillary provoca dúvidas concretas sobre o balanço de seu governo. Durante a campanha, Obama chamou Trump de perigo para a democracia, mas em 20 de janeiro entregará as chaves da Casa Branca ao republicano.

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"É a democracia em si que está em jogo (...). A tolerância está em jogo. A cortesia está em jogo, assim como a honestidade e a igualdade", disse o presidente durante a campanha eleitoral.

Imprensa internacional destaca vitória de Donald Trump nos EUA

1 | 16

The Washington Post (EUA)

Foto: Reprodução
2 | 16

The New York Times (EUA)

Foto: Reprodução
3 | 16

Los Angeles Times (EUA)

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4 | 16

The Wall Street Journal (EUA)

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5 | 16

Miami Herald (EUA)

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6 | 16

El Economista (México)

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7 | 16

El Universal (México)

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8 | 16

Reforma (México)

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9 | 16

Financial Times (Reino Unido)

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10 | 16

The Guardian (Reino Unido)

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11 | 16

The Independent (Reino Unido)

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12 | 16

Le Figaro (França)

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13 | 16

Le Monde (França)

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14 | 16

El País (Espanha)

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15 | 16

Corriere della Sera (Itália)

Foto: Reprodução
16 | 16

La Reppublica (Itália)

Foto: Reprodução

Trump já adiantou que pretende eliminar com uma canetada as conquistas mais emblemáticas do governo de Obama: o novo sistema público de saúde (Obamacare), os acordos contra o aquecimento global e a associação comercial com países do Pacífico.

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Diferenças. Obama é filho de um queniano e de uma americana, que abriu seu caminho para a vida pública ao conseguir estudar nas prestigiosas universidades de Harvard e Yale. Trump herdou os milhões de seu pai e criou um império apoiado em hotéis, cassinos e benefícios fiscais.

Obama tem a oratória exercitada como professor universitário de Direito Constitucional e geralmente opta por expressões longas. Trump é impulsivo e tem a retórica do empresário, com frases curtas, contundentes, muitas vezes agressivas e vulgares.

Em 2011, Trump não era candidato à Casa Branca mas já se destacava por suas polêmicas e teorias da conspiração. Durante vários meses ele alimentou uma campanha que questionava a nacionalidade de Obama, sugerindo que o primeiro presidente negro da história do país poderia ter nascido em outro país.

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Cansado e irritado com a campanha, Obama disse: "Não temos tempo para este tipo de estupidez". O democrata convocou uma entrevista coletiva e exibiu sua certidão de nascimento. Poucos dias depois, durante o jantar da Associação dos Correspondentes na Casa Branca, Obama percebeu a presença de Trump e não desperdiçou a oportunidade. "Donald poderia ter interesse em problemas reais. Por exemplo, simulamos a chegada do homem à Lua?", ironizou o presidente, para risada dos presentes. / AFP

WASHINGTON - A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA representa uma derrota cruel para o atual presidente Barack Obama, que chegou à Casa Branca como símbolo de uma mensagem de esperança e com a promessa de um país reconciliado.

Obama utilizou todo o peso de seu carisma - assim como o de sua esposa, Michelle - para impulsionar a candidatura de sua ex-secretária de Estado, Hillary Clinton. Além do confronto tradicional entre democratas e republicanos, o sucesso do polêmico magnata de 70 anos é um fato doloroso para Obama.

Presidente dos EUA, Barack Obama, caminha na Casa Btanca ( Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais)

O resultado sugere que o presidente intelectual, sereno e lógico, que exibe sem descanso um otimismo contagioso e que sempre pediu que as pessoas não cedessem ao cinismo, não soube interpretar uma parte enorme da população americana, seus medos e suas angústias. Trata-se da população fundamentalmente branca que ficou à margem da estrada, abandonada pelo redemoinho da globalização e por uma sociedade que evolui rápido demais para ela.

Obama encerrará sua presidência com a popularidade nas alturas, mas a derrota de Hillary provoca dúvidas concretas sobre o balanço de seu governo. Durante a campanha, Obama chamou Trump de perigo para a democracia, mas em 20 de janeiro entregará as chaves da Casa Branca ao republicano.

"É a democracia em si que está em jogo (...). A tolerância está em jogo. A cortesia está em jogo, assim como a honestidade e a igualdade", disse o presidente durante a campanha eleitoral.

Imprensa internacional destaca vitória de Donald Trump nos EUA

1 | 16

The Washington Post (EUA)

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2 | 16

The New York Times (EUA)

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Los Angeles Times (EUA)

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The Wall Street Journal (EUA)

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El Economista (México)

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El Universal (México)

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Reforma (México)

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Financial Times (Reino Unido)

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The Guardian (Reino Unido)

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The Independent (Reino Unido)

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Le Figaro (França)

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Corriere della Sera (Itália)

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La Reppublica (Itália)

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Trump já adiantou que pretende eliminar com uma canetada as conquistas mais emblemáticas do governo de Obama: o novo sistema público de saúde (Obamacare), os acordos contra o aquecimento global e a associação comercial com países do Pacífico.

Diferenças. Obama é filho de um queniano e de uma americana, que abriu seu caminho para a vida pública ao conseguir estudar nas prestigiosas universidades de Harvard e Yale. Trump herdou os milhões de seu pai e criou um império apoiado em hotéis, cassinos e benefícios fiscais.

Obama tem a oratória exercitada como professor universitário de Direito Constitucional e geralmente opta por expressões longas. Trump é impulsivo e tem a retórica do empresário, com frases curtas, contundentes, muitas vezes agressivas e vulgares.

Em 2011, Trump não era candidato à Casa Branca mas já se destacava por suas polêmicas e teorias da conspiração. Durante vários meses ele alimentou uma campanha que questionava a nacionalidade de Obama, sugerindo que o primeiro presidente negro da história do país poderia ter nascido em outro país.

Cansado e irritado com a campanha, Obama disse: "Não temos tempo para este tipo de estupidez". O democrata convocou uma entrevista coletiva e exibiu sua certidão de nascimento. Poucos dias depois, durante o jantar da Associação dos Correspondentes na Casa Branca, Obama percebeu a presença de Trump e não desperdiçou a oportunidade. "Donald poderia ter interesse em problemas reais. Por exemplo, simulamos a chegada do homem à Lua?", ironizou o presidente, para risada dos presentes. / AFP

WASHINGTON - A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA representa uma derrota cruel para o atual presidente Barack Obama, que chegou à Casa Branca como símbolo de uma mensagem de esperança e com a promessa de um país reconciliado.

Obama utilizou todo o peso de seu carisma - assim como o de sua esposa, Michelle - para impulsionar a candidatura de sua ex-secretária de Estado, Hillary Clinton. Além do confronto tradicional entre democratas e republicanos, o sucesso do polêmico magnata de 70 anos é um fato doloroso para Obama.

Presidente dos EUA, Barack Obama, caminha na Casa Btanca ( Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais)

O resultado sugere que o presidente intelectual, sereno e lógico, que exibe sem descanso um otimismo contagioso e que sempre pediu que as pessoas não cedessem ao cinismo, não soube interpretar uma parte enorme da população americana, seus medos e suas angústias. Trata-se da população fundamentalmente branca que ficou à margem da estrada, abandonada pelo redemoinho da globalização e por uma sociedade que evolui rápido demais para ela.

Obama encerrará sua presidência com a popularidade nas alturas, mas a derrota de Hillary provoca dúvidas concretas sobre o balanço de seu governo. Durante a campanha, Obama chamou Trump de perigo para a democracia, mas em 20 de janeiro entregará as chaves da Casa Branca ao republicano.

"É a democracia em si que está em jogo (...). A tolerância está em jogo. A cortesia está em jogo, assim como a honestidade e a igualdade", disse o presidente durante a campanha eleitoral.

Imprensa internacional destaca vitória de Donald Trump nos EUA

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The Washington Post (EUA)

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The New York Times (EUA)

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Reforma (México)

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Corriere della Sera (Itália)

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La Reppublica (Itália)

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Trump já adiantou que pretende eliminar com uma canetada as conquistas mais emblemáticas do governo de Obama: o novo sistema público de saúde (Obamacare), os acordos contra o aquecimento global e a associação comercial com países do Pacífico.

Diferenças. Obama é filho de um queniano e de uma americana, que abriu seu caminho para a vida pública ao conseguir estudar nas prestigiosas universidades de Harvard e Yale. Trump herdou os milhões de seu pai e criou um império apoiado em hotéis, cassinos e benefícios fiscais.

Obama tem a oratória exercitada como professor universitário de Direito Constitucional e geralmente opta por expressões longas. Trump é impulsivo e tem a retórica do empresário, com frases curtas, contundentes, muitas vezes agressivas e vulgares.

Em 2011, Trump não era candidato à Casa Branca mas já se destacava por suas polêmicas e teorias da conspiração. Durante vários meses ele alimentou uma campanha que questionava a nacionalidade de Obama, sugerindo que o primeiro presidente negro da história do país poderia ter nascido em outro país.

Cansado e irritado com a campanha, Obama disse: "Não temos tempo para este tipo de estupidez". O democrata convocou uma entrevista coletiva e exibiu sua certidão de nascimento. Poucos dias depois, durante o jantar da Associação dos Correspondentes na Casa Branca, Obama percebeu a presença de Trump e não desperdiçou a oportunidade. "Donald poderia ter interesse em problemas reais. Por exemplo, simulamos a chegada do homem à Lua?", ironizou o presidente, para risada dos presentes. / AFP

WASHINGTON - A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA representa uma derrota cruel para o atual presidente Barack Obama, que chegou à Casa Branca como símbolo de uma mensagem de esperança e com a promessa de um país reconciliado.

Obama utilizou todo o peso de seu carisma - assim como o de sua esposa, Michelle - para impulsionar a candidatura de sua ex-secretária de Estado, Hillary Clinton. Além do confronto tradicional entre democratas e republicanos, o sucesso do polêmico magnata de 70 anos é um fato doloroso para Obama.

Presidente dos EUA, Barack Obama, caminha na Casa Btanca ( Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais)

O resultado sugere que o presidente intelectual, sereno e lógico, que exibe sem descanso um otimismo contagioso e que sempre pediu que as pessoas não cedessem ao cinismo, não soube interpretar uma parte enorme da população americana, seus medos e suas angústias. Trata-se da população fundamentalmente branca que ficou à margem da estrada, abandonada pelo redemoinho da globalização e por uma sociedade que evolui rápido demais para ela.

Obama encerrará sua presidência com a popularidade nas alturas, mas a derrota de Hillary provoca dúvidas concretas sobre o balanço de seu governo. Durante a campanha, Obama chamou Trump de perigo para a democracia, mas em 20 de janeiro entregará as chaves da Casa Branca ao republicano.

"É a democracia em si que está em jogo (...). A tolerância está em jogo. A cortesia está em jogo, assim como a honestidade e a igualdade", disse o presidente durante a campanha eleitoral.

Imprensa internacional destaca vitória de Donald Trump nos EUA

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The Washington Post (EUA)

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La Reppublica (Itália)

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Trump já adiantou que pretende eliminar com uma canetada as conquistas mais emblemáticas do governo de Obama: o novo sistema público de saúde (Obamacare), os acordos contra o aquecimento global e a associação comercial com países do Pacífico.

Diferenças. Obama é filho de um queniano e de uma americana, que abriu seu caminho para a vida pública ao conseguir estudar nas prestigiosas universidades de Harvard e Yale. Trump herdou os milhões de seu pai e criou um império apoiado em hotéis, cassinos e benefícios fiscais.

Obama tem a oratória exercitada como professor universitário de Direito Constitucional e geralmente opta por expressões longas. Trump é impulsivo e tem a retórica do empresário, com frases curtas, contundentes, muitas vezes agressivas e vulgares.

Em 2011, Trump não era candidato à Casa Branca mas já se destacava por suas polêmicas e teorias da conspiração. Durante vários meses ele alimentou uma campanha que questionava a nacionalidade de Obama, sugerindo que o primeiro presidente negro da história do país poderia ter nascido em outro país.

Cansado e irritado com a campanha, Obama disse: "Não temos tempo para este tipo de estupidez". O democrata convocou uma entrevista coletiva e exibiu sua certidão de nascimento. Poucos dias depois, durante o jantar da Associação dos Correspondentes na Casa Branca, Obama percebeu a presença de Trump e não desperdiçou a oportunidade. "Donald poderia ter interesse em problemas reais. Por exemplo, simulamos a chegada do homem à Lua?", ironizou o presidente, para risada dos presentes. / AFP

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