Watergate moderno: o que você precisa saber sobre a invasão ao Comitê Democrata


No final de julho, a candidata democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, acusou os serviços de inteligência russos de hackearem os computadores do comitê de seu partido; veja o que se sabe até agora

Por Redação Internacional

Depois que o Comitê Nacional Democrata descobriu que foi hackeado, fez questão de revelar rapidamente a violação ao público, incluindo o fato de que os envolvidos poderiam estar ligados ao governo russo.

Apesar da revelação, alguns especialistas viram o episódio com certo ceticismo e alegaram que os documentos não têm ligação com a Rússia. Esse confronto de opiniões têm despertado muitas dúvidas. Veja abaixo alguns pontos sobre o caso.

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Candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton ( Foto: AP Photo/Matt Rourke)

O que aconteceu?

O Comitê Nacional Democrata e a empresa de cibersegurança que investiga o caso anunciaram recentemente que houve uma violação feita por dois grupos de ciberespionagem. Segundo a emissora CNN, um deles conseguiu entrar no sistema do comitê do partido há cerca de um ano e tem monitorado as comunicações internas, incluindo as contas de e-mail. O outro grupo entrou no sistema há alguns meses e tinha apenas um alvo: a pesquisa dos democratas sobre o rival republicano Donald Trump. O arquivo de busca era o único que os analistas poderiam dizer que foi levado pelos hackers.

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Ambos os grupos estavam ligados ao mundo da inteligência militar russa pela empresa de cibersegurança chamada CrowdStrike. Dada a natureza dividida da estrutura de poder na Rússia, não é incomum ver grupos de hackers trabalhando para diferentes filiais de agências militares e de inteligência russas sem uma coordenação, disse o co-fundador da CrowdStrike, Dmitri Alperovitch. Contudo, os pesquisadores não conseguiram determinar como esses grupos se infiltraram no sistema.

Por que acredita-se que a culpa é dos russos?

Grupos de ciberespionagem de alto nível são unidades de hackers muito hábeis, que trabalham como ladrões digitais para invadir alvos específicos e obter informações. Cada um deles conta com certas assinaturas distintas, como a forma que invadem o sistema, o tipo de software que usam e a informação que é obtida, e a forma como é transmitida.

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As empresas de cibersegurança que respondem às filiais veem esses hackers com frequência e os investigam. Eles agrupam as informações e os arquivos em grupos distintos, normalmente dando a eles nomes de fácil referência.

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à candidata à Casa Branca

1 | 9

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Reuters
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: AP Photo/Frank Franklin II
3 | 9

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: REUTERS/Jacquelyn Martin/
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: REUTERS/Lucy Nicholson
5 | 9

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Mikhail Metzel/Pool via The New York Times
6 | 9

Família

Foto: Jon Davidson/Office of President Clinton via The New York Times
7 | 9

Secretária de Estado

Foto: Doug Mills/The New York Times
8 | 9

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Kevin Lamarque/Arquivo/Reuters
9 | 9

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: AP Photo/David Goldman

A CrowdStrike, por exemplo, nomeia os grupos ligados aos russos - aos quais pesquisa - de "ursos". Eles têm um longo histórico de focar em organizações com importância estratégica para a Rússia.

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Por que os russos hackeariam o Comitê Democrata Nacional?

Muitos governos pelo mundo têm grupos de ciberespionagem de alto nível trabalhando para eles, que podem alvejar os segredos de outros países, agências de inteligência, think thanks e acadêmicos.

Assim como na espionagem tradicional, o objetivo da espionagem digital é conseguir informações úteis para o país em questão, sejam informações confidenciais ou mesmo planos secretos de engenharia, que possam dar uma visão sobre as motivações e o comportamento de certas figuras políticas.

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Em meio à eleição presidencial nos Estados Unidos, informações como essas se tornam valiosas e entender os candidatos seria importante para outros países, que teriam que lidar com sua possível gestão.

Nesse caso, o arquivo de Trump pode ser de interesse especial, já que ele tem uma das passagens mais curtas pela política dentre os candidatos à presidência nos tempos modernos.

O que dizer sobre o outro lado?

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A pessoa que revelou os documentos sobre os hackers no Comitê Democrata e os enviou para a imprensa ainda não teve sua identidade confirmada. Na verdade, não existe um meio de verificá-la. O nome do indivíduo na rede é Guccifer 2.0, uma referência a um hacker romeno que se declarou culpado de hackear diversas figuras e políticos, incluindo os ex-presidentes George W. Bush e George H.W. Bush.

Também não é possível confirmar a autenticidade dos documentos revelados. O Comitê não comentou a veracidade das informações e o hacker não ofereceu provas de que elas eram o que pareciam ser.

O personagem poderia até mesmo ser uma invenção dos russos para tentar plantar dúvidas sobre o envolvimento desses na invasão, ou uma estratégia para atrair a atenção da mídia.

Depois que o Comitê Nacional Democrata descobriu que foi hackeado, fez questão de revelar rapidamente a violação ao público, incluindo o fato de que os envolvidos poderiam estar ligados ao governo russo.

Apesar da revelação, alguns especialistas viram o episódio com certo ceticismo e alegaram que os documentos não têm ligação com a Rússia. Esse confronto de opiniões têm despertado muitas dúvidas. Veja abaixo alguns pontos sobre o caso.

Candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton ( Foto: AP Photo/Matt Rourke)

O que aconteceu?

O Comitê Nacional Democrata e a empresa de cibersegurança que investiga o caso anunciaram recentemente que houve uma violação feita por dois grupos de ciberespionagem. Segundo a emissora CNN, um deles conseguiu entrar no sistema do comitê do partido há cerca de um ano e tem monitorado as comunicações internas, incluindo as contas de e-mail. O outro grupo entrou no sistema há alguns meses e tinha apenas um alvo: a pesquisa dos democratas sobre o rival republicano Donald Trump. O arquivo de busca era o único que os analistas poderiam dizer que foi levado pelos hackers.

Ambos os grupos estavam ligados ao mundo da inteligência militar russa pela empresa de cibersegurança chamada CrowdStrike. Dada a natureza dividida da estrutura de poder na Rússia, não é incomum ver grupos de hackers trabalhando para diferentes filiais de agências militares e de inteligência russas sem uma coordenação, disse o co-fundador da CrowdStrike, Dmitri Alperovitch. Contudo, os pesquisadores não conseguiram determinar como esses grupos se infiltraram no sistema.

Por que acredita-se que a culpa é dos russos?

Grupos de ciberespionagem de alto nível são unidades de hackers muito hábeis, que trabalham como ladrões digitais para invadir alvos específicos e obter informações. Cada um deles conta com certas assinaturas distintas, como a forma que invadem o sistema, o tipo de software que usam e a informação que é obtida, e a forma como é transmitida.

As empresas de cibersegurança que respondem às filiais veem esses hackers com frequência e os investigam. Eles agrupam as informações e os arquivos em grupos distintos, normalmente dando a eles nomes de fácil referência.

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à candidata à Casa Branca

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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Reuters
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: AP Photo/Frank Franklin II
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: REUTERS/Jacquelyn Martin/
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: REUTERS/Lucy Nicholson
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Mikhail Metzel/Pool via The New York Times
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Família

Foto: Jon Davidson/Office of President Clinton via The New York Times
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Secretária de Estado

Foto: Doug Mills/The New York Times
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Kevin Lamarque/Arquivo/Reuters
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: AP Photo/David Goldman

A CrowdStrike, por exemplo, nomeia os grupos ligados aos russos - aos quais pesquisa - de "ursos". Eles têm um longo histórico de focar em organizações com importância estratégica para a Rússia.

Por que os russos hackeariam o Comitê Democrata Nacional?

Muitos governos pelo mundo têm grupos de ciberespionagem de alto nível trabalhando para eles, que podem alvejar os segredos de outros países, agências de inteligência, think thanks e acadêmicos.

Assim como na espionagem tradicional, o objetivo da espionagem digital é conseguir informações úteis para o país em questão, sejam informações confidenciais ou mesmo planos secretos de engenharia, que possam dar uma visão sobre as motivações e o comportamento de certas figuras políticas.

Em meio à eleição presidencial nos Estados Unidos, informações como essas se tornam valiosas e entender os candidatos seria importante para outros países, que teriam que lidar com sua possível gestão.

Nesse caso, o arquivo de Trump pode ser de interesse especial, já que ele tem uma das passagens mais curtas pela política dentre os candidatos à presidência nos tempos modernos.

O que dizer sobre o outro lado?

A pessoa que revelou os documentos sobre os hackers no Comitê Democrata e os enviou para a imprensa ainda não teve sua identidade confirmada. Na verdade, não existe um meio de verificá-la. O nome do indivíduo na rede é Guccifer 2.0, uma referência a um hacker romeno que se declarou culpado de hackear diversas figuras e políticos, incluindo os ex-presidentes George W. Bush e George H.W. Bush.

Também não é possível confirmar a autenticidade dos documentos revelados. O Comitê não comentou a veracidade das informações e o hacker não ofereceu provas de que elas eram o que pareciam ser.

O personagem poderia até mesmo ser uma invenção dos russos para tentar plantar dúvidas sobre o envolvimento desses na invasão, ou uma estratégia para atrair a atenção da mídia.

Depois que o Comitê Nacional Democrata descobriu que foi hackeado, fez questão de revelar rapidamente a violação ao público, incluindo o fato de que os envolvidos poderiam estar ligados ao governo russo.

Apesar da revelação, alguns especialistas viram o episódio com certo ceticismo e alegaram que os documentos não têm ligação com a Rússia. Esse confronto de opiniões têm despertado muitas dúvidas. Veja abaixo alguns pontos sobre o caso.

Candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton ( Foto: AP Photo/Matt Rourke)

O que aconteceu?

O Comitê Nacional Democrata e a empresa de cibersegurança que investiga o caso anunciaram recentemente que houve uma violação feita por dois grupos de ciberespionagem. Segundo a emissora CNN, um deles conseguiu entrar no sistema do comitê do partido há cerca de um ano e tem monitorado as comunicações internas, incluindo as contas de e-mail. O outro grupo entrou no sistema há alguns meses e tinha apenas um alvo: a pesquisa dos democratas sobre o rival republicano Donald Trump. O arquivo de busca era o único que os analistas poderiam dizer que foi levado pelos hackers.

Ambos os grupos estavam ligados ao mundo da inteligência militar russa pela empresa de cibersegurança chamada CrowdStrike. Dada a natureza dividida da estrutura de poder na Rússia, não é incomum ver grupos de hackers trabalhando para diferentes filiais de agências militares e de inteligência russas sem uma coordenação, disse o co-fundador da CrowdStrike, Dmitri Alperovitch. Contudo, os pesquisadores não conseguiram determinar como esses grupos se infiltraram no sistema.

Por que acredita-se que a culpa é dos russos?

Grupos de ciberespionagem de alto nível são unidades de hackers muito hábeis, que trabalham como ladrões digitais para invadir alvos específicos e obter informações. Cada um deles conta com certas assinaturas distintas, como a forma que invadem o sistema, o tipo de software que usam e a informação que é obtida, e a forma como é transmitida.

As empresas de cibersegurança que respondem às filiais veem esses hackers com frequência e os investigam. Eles agrupam as informações e os arquivos em grupos distintos, normalmente dando a eles nomes de fácil referência.

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à candidata à Casa Branca

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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Reuters
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: AP Photo/Frank Franklin II
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: REUTERS/Lucy Nicholson
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Mikhail Metzel/Pool via The New York Times
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Família

Foto: Jon Davidson/Office of President Clinton via The New York Times
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Secretária de Estado

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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Kevin Lamarque/Arquivo/Reuters
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: AP Photo/David Goldman

A CrowdStrike, por exemplo, nomeia os grupos ligados aos russos - aos quais pesquisa - de "ursos". Eles têm um longo histórico de focar em organizações com importância estratégica para a Rússia.

Por que os russos hackeariam o Comitê Democrata Nacional?

Muitos governos pelo mundo têm grupos de ciberespionagem de alto nível trabalhando para eles, que podem alvejar os segredos de outros países, agências de inteligência, think thanks e acadêmicos.

Assim como na espionagem tradicional, o objetivo da espionagem digital é conseguir informações úteis para o país em questão, sejam informações confidenciais ou mesmo planos secretos de engenharia, que possam dar uma visão sobre as motivações e o comportamento de certas figuras políticas.

Em meio à eleição presidencial nos Estados Unidos, informações como essas se tornam valiosas e entender os candidatos seria importante para outros países, que teriam que lidar com sua possível gestão.

Nesse caso, o arquivo de Trump pode ser de interesse especial, já que ele tem uma das passagens mais curtas pela política dentre os candidatos à presidência nos tempos modernos.

O que dizer sobre o outro lado?

A pessoa que revelou os documentos sobre os hackers no Comitê Democrata e os enviou para a imprensa ainda não teve sua identidade confirmada. Na verdade, não existe um meio de verificá-la. O nome do indivíduo na rede é Guccifer 2.0, uma referência a um hacker romeno que se declarou culpado de hackear diversas figuras e políticos, incluindo os ex-presidentes George W. Bush e George H.W. Bush.

Também não é possível confirmar a autenticidade dos documentos revelados. O Comitê não comentou a veracidade das informações e o hacker não ofereceu provas de que elas eram o que pareciam ser.

O personagem poderia até mesmo ser uma invenção dos russos para tentar plantar dúvidas sobre o envolvimento desses na invasão, ou uma estratégia para atrair a atenção da mídia.

Depois que o Comitê Nacional Democrata descobriu que foi hackeado, fez questão de revelar rapidamente a violação ao público, incluindo o fato de que os envolvidos poderiam estar ligados ao governo russo.

Apesar da revelação, alguns especialistas viram o episódio com certo ceticismo e alegaram que os documentos não têm ligação com a Rússia. Esse confronto de opiniões têm despertado muitas dúvidas. Veja abaixo alguns pontos sobre o caso.

Candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton ( Foto: AP Photo/Matt Rourke)

O que aconteceu?

O Comitê Nacional Democrata e a empresa de cibersegurança que investiga o caso anunciaram recentemente que houve uma violação feita por dois grupos de ciberespionagem. Segundo a emissora CNN, um deles conseguiu entrar no sistema do comitê do partido há cerca de um ano e tem monitorado as comunicações internas, incluindo as contas de e-mail. O outro grupo entrou no sistema há alguns meses e tinha apenas um alvo: a pesquisa dos democratas sobre o rival republicano Donald Trump. O arquivo de busca era o único que os analistas poderiam dizer que foi levado pelos hackers.

Ambos os grupos estavam ligados ao mundo da inteligência militar russa pela empresa de cibersegurança chamada CrowdStrike. Dada a natureza dividida da estrutura de poder na Rússia, não é incomum ver grupos de hackers trabalhando para diferentes filiais de agências militares e de inteligência russas sem uma coordenação, disse o co-fundador da CrowdStrike, Dmitri Alperovitch. Contudo, os pesquisadores não conseguiram determinar como esses grupos se infiltraram no sistema.

Por que acredita-se que a culpa é dos russos?

Grupos de ciberespionagem de alto nível são unidades de hackers muito hábeis, que trabalham como ladrões digitais para invadir alvos específicos e obter informações. Cada um deles conta com certas assinaturas distintas, como a forma que invadem o sistema, o tipo de software que usam e a informação que é obtida, e a forma como é transmitida.

As empresas de cibersegurança que respondem às filiais veem esses hackers com frequência e os investigam. Eles agrupam as informações e os arquivos em grupos distintos, normalmente dando a eles nomes de fácil referência.

Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à candidata à Casa Branca

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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Reuters
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Foto: REUTERS/Jacquelyn Martin/
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: REUTERS/Lucy Nicholson
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Mikhail Metzel/Pool via The New York Times
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Família

Foto: Jon Davidson/Office of President Clinton via The New York Times
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Secretária de Estado

Foto: Doug Mills/The New York Times
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: Kevin Lamarque/Arquivo/Reuters
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Hillary Clinton: de escândalo Lewinsky à pré-candidata à Casa Branca

Foto: AP Photo/David Goldman

A CrowdStrike, por exemplo, nomeia os grupos ligados aos russos - aos quais pesquisa - de "ursos". Eles têm um longo histórico de focar em organizações com importância estratégica para a Rússia.

Por que os russos hackeariam o Comitê Democrata Nacional?

Muitos governos pelo mundo têm grupos de ciberespionagem de alto nível trabalhando para eles, que podem alvejar os segredos de outros países, agências de inteligência, think thanks e acadêmicos.

Assim como na espionagem tradicional, o objetivo da espionagem digital é conseguir informações úteis para o país em questão, sejam informações confidenciais ou mesmo planos secretos de engenharia, que possam dar uma visão sobre as motivações e o comportamento de certas figuras políticas.

Em meio à eleição presidencial nos Estados Unidos, informações como essas se tornam valiosas e entender os candidatos seria importante para outros países, que teriam que lidar com sua possível gestão.

Nesse caso, o arquivo de Trump pode ser de interesse especial, já que ele tem uma das passagens mais curtas pela política dentre os candidatos à presidência nos tempos modernos.

O que dizer sobre o outro lado?

A pessoa que revelou os documentos sobre os hackers no Comitê Democrata e os enviou para a imprensa ainda não teve sua identidade confirmada. Na verdade, não existe um meio de verificá-la. O nome do indivíduo na rede é Guccifer 2.0, uma referência a um hacker romeno que se declarou culpado de hackear diversas figuras e políticos, incluindo os ex-presidentes George W. Bush e George H.W. Bush.

Também não é possível confirmar a autenticidade dos documentos revelados. O Comitê não comentou a veracidade das informações e o hacker não ofereceu provas de que elas eram o que pareciam ser.

O personagem poderia até mesmo ser uma invenção dos russos para tentar plantar dúvidas sobre o envolvimento desses na invasão, ou uma estratégia para atrair a atenção da mídia.

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