O Departamento de Estado dos EUA usou como justificativa uma "situação de segurança em deterioração" para alertar aos norte-americanos, nesta terça-feira, para que evitem viajar a Israel, à Cisjordânia e à Faixa de Gaza e orientou dependentes de diplomatas norte-americanos do consulado do país em Jerusalém a voltarem para casa. "A possibilidade de novos atos terroristas continua alta", dizia o alerta de viagem. "A situação em Jerusalém, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza continua extremamente volátil com a continuidade de atentados terroristas, confrontos e tumultos." Alertas semelhantes para que os norte-americanos evitem viagens a Israel foram emitidos também nos meses de dezembro e janeiro últimos. O comunicado desta terça-feira foi acompanhado por um anúncio de que os dependentes de diplomatas norte-americanos e outros funcionários do Consulado dos Estados Unidos em Jerusalém estãoautorizados a voltar para casa por conta do governo. Norte-americanos que vivem em Jerusalém, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza também foram orientados a pensar numa mudança de ares. Os Estados Unidos, recusando-se a reconhecer Jerusalém como capital de Israel, mantém sua embaixada em Tel Aviv. A autorização para a partida de dependentes não se aplica aos funcionários da embaixada, ressaltaram dois funcionários do governo norte-americano. Jerusalém vem sendo alvo freqüente de militantes suicidas palestinos. Tel Aviv também foi palco de alguns ataques, mas com uma freqüência muito menor em comparação com Jerusalém.
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