EUA confirmam pedido formal da Turquia para extraditar Gulen


Porta-voz do Departamento de Estado disse que americanos avaliam solicitação feita por Ancara contra o clérigo exilado no país desde 1999, mas afirma que pedido 'não tem relação com a tentativa de golpe'

WASHINGTON - Os Estados Unidos confirmaram na terça-feira, 23, que a Turquia fez um "pedido formal" de extradição do clérigo Fethullah Gulen, a quem Ancara acusa de estar por trás da tentativa de golpe frustrado do mês passado, mas especificou que a petição não está relacionada com a intentona.

Gulen, que vive exilado nos Estados Unidos desde 1999, afirma que não tem nada a ver com o episódio. "Podemos confirmar agora que a Turquia pediu a extradição de Gulen. Mas não pode caracterizar o pedido como relacionado com a tentativa de golpe", afirmou à imprensa Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.

O clérigo Fethullah Gulen, que vive nos EUA, é acusado pelo governo turco de ser o mentor da tentativa de golpe Foto: REUTERS/Charles Mostoller
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"Recebemos um pedido formal de extradição, não um relativo à tentativa de golpe", disse Toner, que não deu mais detalhes do documento enviado por Ancara.

Durante semanas, a Turquia disse ter pedido a extradição de Gulen para que enfrente um julgamento em seu país. Ancara chegou até a acusá-lo de manter um "Estado paralelo" turco. Apesar da pressão turca, Washington pareceu evitar o assunto ao afirmar que não havia recebido um pedido "formal" e que buscava "evidências" da participação do clérigo no frustrado golpe.

As últimas declarações do Departamento de Estado chegam depois de diplomatas e funcionários do Departamento de Justiça se reunirem com autoridades turcas para tratar do caso Gulen. A polêmica em torno do religioso, de 75 anos, dificultou a relação já complicada entre Washington e Ancara. A Turquia afirmou que um fracasso na extradição de Gulen prejudicaria as relações bilaterais. / AFP

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O clérigo turco Fethullah Gülen vive exilado nos Estados Unidos. O opositor do governo de Recep Erdogan acredita que a tentativa de golpe ocorrida no país seja uma farsa para dar ainda mais poder ao governo

WASHINGTON - Os Estados Unidos confirmaram na terça-feira, 23, que a Turquia fez um "pedido formal" de extradição do clérigo Fethullah Gulen, a quem Ancara acusa de estar por trás da tentativa de golpe frustrado do mês passado, mas especificou que a petição não está relacionada com a intentona.

Gulen, que vive exilado nos Estados Unidos desde 1999, afirma que não tem nada a ver com o episódio. "Podemos confirmar agora que a Turquia pediu a extradição de Gulen. Mas não pode caracterizar o pedido como relacionado com a tentativa de golpe", afirmou à imprensa Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.

O clérigo Fethullah Gulen, que vive nos EUA, é acusado pelo governo turco de ser o mentor da tentativa de golpe Foto: REUTERS/Charles Mostoller

"Recebemos um pedido formal de extradição, não um relativo à tentativa de golpe", disse Toner, que não deu mais detalhes do documento enviado por Ancara.

Durante semanas, a Turquia disse ter pedido a extradição de Gulen para que enfrente um julgamento em seu país. Ancara chegou até a acusá-lo de manter um "Estado paralelo" turco. Apesar da pressão turca, Washington pareceu evitar o assunto ao afirmar que não havia recebido um pedido "formal" e que buscava "evidências" da participação do clérigo no frustrado golpe.

As últimas declarações do Departamento de Estado chegam depois de diplomatas e funcionários do Departamento de Justiça se reunirem com autoridades turcas para tratar do caso Gulen. A polêmica em torno do religioso, de 75 anos, dificultou a relação já complicada entre Washington e Ancara. A Turquia afirmou que um fracasso na extradição de Gulen prejudicaria as relações bilaterais. / AFP

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O clérigo turco Fethullah Gülen vive exilado nos Estados Unidos. O opositor do governo de Recep Erdogan acredita que a tentativa de golpe ocorrida no país seja uma farsa para dar ainda mais poder ao governo

WASHINGTON - Os Estados Unidos confirmaram na terça-feira, 23, que a Turquia fez um "pedido formal" de extradição do clérigo Fethullah Gulen, a quem Ancara acusa de estar por trás da tentativa de golpe frustrado do mês passado, mas especificou que a petição não está relacionada com a intentona.

Gulen, que vive exilado nos Estados Unidos desde 1999, afirma que não tem nada a ver com o episódio. "Podemos confirmar agora que a Turquia pediu a extradição de Gulen. Mas não pode caracterizar o pedido como relacionado com a tentativa de golpe", afirmou à imprensa Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.

O clérigo Fethullah Gulen, que vive nos EUA, é acusado pelo governo turco de ser o mentor da tentativa de golpe Foto: REUTERS/Charles Mostoller

"Recebemos um pedido formal de extradição, não um relativo à tentativa de golpe", disse Toner, que não deu mais detalhes do documento enviado por Ancara.

Durante semanas, a Turquia disse ter pedido a extradição de Gulen para que enfrente um julgamento em seu país. Ancara chegou até a acusá-lo de manter um "Estado paralelo" turco. Apesar da pressão turca, Washington pareceu evitar o assunto ao afirmar que não havia recebido um pedido "formal" e que buscava "evidências" da participação do clérigo no frustrado golpe.

As últimas declarações do Departamento de Estado chegam depois de diplomatas e funcionários do Departamento de Justiça se reunirem com autoridades turcas para tratar do caso Gulen. A polêmica em torno do religioso, de 75 anos, dificultou a relação já complicada entre Washington e Ancara. A Turquia afirmou que um fracasso na extradição de Gulen prejudicaria as relações bilaterais. / AFP

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WASHINGTON - Os Estados Unidos confirmaram na terça-feira, 23, que a Turquia fez um "pedido formal" de extradição do clérigo Fethullah Gulen, a quem Ancara acusa de estar por trás da tentativa de golpe frustrado do mês passado, mas especificou que a petição não está relacionada com a intentona.

Gulen, que vive exilado nos Estados Unidos desde 1999, afirma que não tem nada a ver com o episódio. "Podemos confirmar agora que a Turquia pediu a extradição de Gulen. Mas não pode caracterizar o pedido como relacionado com a tentativa de golpe", afirmou à imprensa Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.

O clérigo Fethullah Gulen, que vive nos EUA, é acusado pelo governo turco de ser o mentor da tentativa de golpe Foto: REUTERS/Charles Mostoller

"Recebemos um pedido formal de extradição, não um relativo à tentativa de golpe", disse Toner, que não deu mais detalhes do documento enviado por Ancara.

Durante semanas, a Turquia disse ter pedido a extradição de Gulen para que enfrente um julgamento em seu país. Ancara chegou até a acusá-lo de manter um "Estado paralelo" turco. Apesar da pressão turca, Washington pareceu evitar o assunto ao afirmar que não havia recebido um pedido "formal" e que buscava "evidências" da participação do clérigo no frustrado golpe.

As últimas declarações do Departamento de Estado chegam depois de diplomatas e funcionários do Departamento de Justiça se reunirem com autoridades turcas para tratar do caso Gulen. A polêmica em torno do religioso, de 75 anos, dificultou a relação já complicada entre Washington e Ancara. A Turquia afirmou que um fracasso na extradição de Gulen prejudicaria as relações bilaterais. / AFP

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