EUA e Rússia iniciam negociação para reduzir armas nucleares


Reunião de três dias visa negociar tratado que substituirá o Start 1, firmado em 1991.

Por BBC Brasil

Negociadores da Rússia e dos Estados Unidos iniciaram nesta terça-feira três dias de negociação em Moscou para firmar um novo tratado, que visa reduzir os arsenais de armas nucleares dos dois países. O novo tratado deverá substituir o Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start 1, na sigla em inglês), que deve expirar em dezembro de 2009. Pelo Start I, assinado em 1991 pela então União Soviética e os Estados Unidos, os dois países se comprometeram a limitar em 6 mil o número de ogivas nucleares para cada um dos lados, assim como em 1,6 mil o número de mísseis e bombardeiros. O acordo foi seguido pelo Start II, que, no entanto, nunca foi colocado em prática.Desta vez, os principais pontos de difícil negociação entre os diplomatas são a imposição de limites no número de ogivas e se o tratado vai cobrir mísseis e bombardeiros. Outro problema que deve ser discutido é a preocupação do governo russo com o programa de defesa antimísseis que os Estados Unidos pretendem instalar nos territórios da Polônia e da República Checa. A iniciativa não conta com a aprovação de Moscou. Segundo analistas, um resultado positivo dos três dias de negociação em Moscou seria um estímulo para as relações entre os dois países antes da visita do presidente americano Barack Obama a Moscou em julho. Em abril Obama e o presidente russo Dmitry Medvedev concordaram em tentar fechar um acordo para substituir o Start 1. 'Diálogo construtivo' As negociações que começaram nesta terça-feira estão ocorrendo a portas fechadas em uma mansão do século 19 em Moscou. O Ministério do Exterior russo não deu declarações a respeito das negociações. Os negociadores americanos são liderados pela secretária de Estado assistente Rose Gottemoeller. Além dela, a comitiva dos Estados Unidos conta com autoridades do Pentágono e do Departamento Americano de Energia. Gottemoeller, especialista em Rússia, participou de uma reunião preliminar em Roma no mês de abril com o chefe do negociadores russos Anatoly Antonov. Em uma entrevista coletiva, Antonov e Gottemoeller afirmaram que as negociações em Roma foram "produtivas". A Rússia já declarou que, além do corte no número de ogivas, também quer a redução dos sistemas de entrega destas armas, como bombardeiros, mísseis e submarinos. Além disso, o governo russo também quer ligar estas negociações às negociações sobre o plano de defesa antimísseis dos Estados Unidos. O correspondente da BBC Duncan Kennedy afirma que os Estados Unidos acreditam que um novo tratado daria ao governo americano maior força política e moral contra países que têm ambições nucleares, como o Irã e a Coreia do Sul. Os dois presidente querem que o novo tratado melhore também um outro tratado firmado em 2002 pelos governos anteriores, que visava cortar o número de ogivas para um número entre 1,7 mil e 2,2 mil de cada lado até 2012. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Negociadores da Rússia e dos Estados Unidos iniciaram nesta terça-feira três dias de negociação em Moscou para firmar um novo tratado, que visa reduzir os arsenais de armas nucleares dos dois países. O novo tratado deverá substituir o Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start 1, na sigla em inglês), que deve expirar em dezembro de 2009. Pelo Start I, assinado em 1991 pela então União Soviética e os Estados Unidos, os dois países se comprometeram a limitar em 6 mil o número de ogivas nucleares para cada um dos lados, assim como em 1,6 mil o número de mísseis e bombardeiros. O acordo foi seguido pelo Start II, que, no entanto, nunca foi colocado em prática.Desta vez, os principais pontos de difícil negociação entre os diplomatas são a imposição de limites no número de ogivas e se o tratado vai cobrir mísseis e bombardeiros. Outro problema que deve ser discutido é a preocupação do governo russo com o programa de defesa antimísseis que os Estados Unidos pretendem instalar nos territórios da Polônia e da República Checa. A iniciativa não conta com a aprovação de Moscou. Segundo analistas, um resultado positivo dos três dias de negociação em Moscou seria um estímulo para as relações entre os dois países antes da visita do presidente americano Barack Obama a Moscou em julho. Em abril Obama e o presidente russo Dmitry Medvedev concordaram em tentar fechar um acordo para substituir o Start 1. 'Diálogo construtivo' As negociações que começaram nesta terça-feira estão ocorrendo a portas fechadas em uma mansão do século 19 em Moscou. O Ministério do Exterior russo não deu declarações a respeito das negociações. Os negociadores americanos são liderados pela secretária de Estado assistente Rose Gottemoeller. Além dela, a comitiva dos Estados Unidos conta com autoridades do Pentágono e do Departamento Americano de Energia. Gottemoeller, especialista em Rússia, participou de uma reunião preliminar em Roma no mês de abril com o chefe do negociadores russos Anatoly Antonov. Em uma entrevista coletiva, Antonov e Gottemoeller afirmaram que as negociações em Roma foram "produtivas". A Rússia já declarou que, além do corte no número de ogivas, também quer a redução dos sistemas de entrega destas armas, como bombardeiros, mísseis e submarinos. Além disso, o governo russo também quer ligar estas negociações às negociações sobre o plano de defesa antimísseis dos Estados Unidos. O correspondente da BBC Duncan Kennedy afirma que os Estados Unidos acreditam que um novo tratado daria ao governo americano maior força política e moral contra países que têm ambições nucleares, como o Irã e a Coreia do Sul. Os dois presidente querem que o novo tratado melhore também um outro tratado firmado em 2002 pelos governos anteriores, que visava cortar o número de ogivas para um número entre 1,7 mil e 2,2 mil de cada lado até 2012. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Negociadores da Rússia e dos Estados Unidos iniciaram nesta terça-feira três dias de negociação em Moscou para firmar um novo tratado, que visa reduzir os arsenais de armas nucleares dos dois países. O novo tratado deverá substituir o Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start 1, na sigla em inglês), que deve expirar em dezembro de 2009. Pelo Start I, assinado em 1991 pela então União Soviética e os Estados Unidos, os dois países se comprometeram a limitar em 6 mil o número de ogivas nucleares para cada um dos lados, assim como em 1,6 mil o número de mísseis e bombardeiros. O acordo foi seguido pelo Start II, que, no entanto, nunca foi colocado em prática.Desta vez, os principais pontos de difícil negociação entre os diplomatas são a imposição de limites no número de ogivas e se o tratado vai cobrir mísseis e bombardeiros. Outro problema que deve ser discutido é a preocupação do governo russo com o programa de defesa antimísseis que os Estados Unidos pretendem instalar nos territórios da Polônia e da República Checa. A iniciativa não conta com a aprovação de Moscou. Segundo analistas, um resultado positivo dos três dias de negociação em Moscou seria um estímulo para as relações entre os dois países antes da visita do presidente americano Barack Obama a Moscou em julho. Em abril Obama e o presidente russo Dmitry Medvedev concordaram em tentar fechar um acordo para substituir o Start 1. 'Diálogo construtivo' As negociações que começaram nesta terça-feira estão ocorrendo a portas fechadas em uma mansão do século 19 em Moscou. O Ministério do Exterior russo não deu declarações a respeito das negociações. Os negociadores americanos são liderados pela secretária de Estado assistente Rose Gottemoeller. Além dela, a comitiva dos Estados Unidos conta com autoridades do Pentágono e do Departamento Americano de Energia. Gottemoeller, especialista em Rússia, participou de uma reunião preliminar em Roma no mês de abril com o chefe do negociadores russos Anatoly Antonov. Em uma entrevista coletiva, Antonov e Gottemoeller afirmaram que as negociações em Roma foram "produtivas". A Rússia já declarou que, além do corte no número de ogivas, também quer a redução dos sistemas de entrega destas armas, como bombardeiros, mísseis e submarinos. Além disso, o governo russo também quer ligar estas negociações às negociações sobre o plano de defesa antimísseis dos Estados Unidos. O correspondente da BBC Duncan Kennedy afirma que os Estados Unidos acreditam que um novo tratado daria ao governo americano maior força política e moral contra países que têm ambições nucleares, como o Irã e a Coreia do Sul. Os dois presidente querem que o novo tratado melhore também um outro tratado firmado em 2002 pelos governos anteriores, que visava cortar o número de ogivas para um número entre 1,7 mil e 2,2 mil de cada lado até 2012. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Negociadores da Rússia e dos Estados Unidos iniciaram nesta terça-feira três dias de negociação em Moscou para firmar um novo tratado, que visa reduzir os arsenais de armas nucleares dos dois países. O novo tratado deverá substituir o Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start 1, na sigla em inglês), que deve expirar em dezembro de 2009. Pelo Start I, assinado em 1991 pela então União Soviética e os Estados Unidos, os dois países se comprometeram a limitar em 6 mil o número de ogivas nucleares para cada um dos lados, assim como em 1,6 mil o número de mísseis e bombardeiros. O acordo foi seguido pelo Start II, que, no entanto, nunca foi colocado em prática.Desta vez, os principais pontos de difícil negociação entre os diplomatas são a imposição de limites no número de ogivas e se o tratado vai cobrir mísseis e bombardeiros. Outro problema que deve ser discutido é a preocupação do governo russo com o programa de defesa antimísseis que os Estados Unidos pretendem instalar nos territórios da Polônia e da República Checa. A iniciativa não conta com a aprovação de Moscou. Segundo analistas, um resultado positivo dos três dias de negociação em Moscou seria um estímulo para as relações entre os dois países antes da visita do presidente americano Barack Obama a Moscou em julho. Em abril Obama e o presidente russo Dmitry Medvedev concordaram em tentar fechar um acordo para substituir o Start 1. 'Diálogo construtivo' As negociações que começaram nesta terça-feira estão ocorrendo a portas fechadas em uma mansão do século 19 em Moscou. O Ministério do Exterior russo não deu declarações a respeito das negociações. Os negociadores americanos são liderados pela secretária de Estado assistente Rose Gottemoeller. Além dela, a comitiva dos Estados Unidos conta com autoridades do Pentágono e do Departamento Americano de Energia. Gottemoeller, especialista em Rússia, participou de uma reunião preliminar em Roma no mês de abril com o chefe do negociadores russos Anatoly Antonov. Em uma entrevista coletiva, Antonov e Gottemoeller afirmaram que as negociações em Roma foram "produtivas". A Rússia já declarou que, além do corte no número de ogivas, também quer a redução dos sistemas de entrega destas armas, como bombardeiros, mísseis e submarinos. Além disso, o governo russo também quer ligar estas negociações às negociações sobre o plano de defesa antimísseis dos Estados Unidos. O correspondente da BBC Duncan Kennedy afirma que os Estados Unidos acreditam que um novo tratado daria ao governo americano maior força política e moral contra países que têm ambições nucleares, como o Irã e a Coreia do Sul. Os dois presidente querem que o novo tratado melhore também um outro tratado firmado em 2002 pelos governos anteriores, que visava cortar o número de ogivas para um número entre 1,7 mil e 2,2 mil de cada lado até 2012. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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