EUA e União Europeia tentam ‘ignorar’ a vontade do povo venezuelano, diz Caracas


De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, Washington busca apenas ‘estimular e respaldar os apelos ao caos, à instabilidade, à violência e ao extremismo promovidos por um setor minoritário da sociedade’ do país

Por Redação

CARACAS - O governo da Venezuela afirmou que os EUA e a União Europeia (UE) tentam "ignorar" a vontade do povo venezuelano expressada nas eleições regionais realizadas no domingo.

Entrevista: 'Chavismo usou empresas de fachada no exterior', diz dissidente

"A Venezuela rejeita categoricamente as tentativas do governo dos Estados Unidos da América de ignorar a vontade soberana do povo venezuelano, exercida por meio do voto em 15 de outubro, em estrito apego à sua Constituição", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Foto: AFP PHOTO / PRRSIDENCIA

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de atuar em favor do governo, anunciou que o chavismo venceu em 17 dos 23 Estados e a oposição, em cinco. Os números referentes a um Estado ainda não foram definidos. Os resultados não foram reconhecidos pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

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De acordo com a chancelaria, Washington busca apenas "estimular e respaldar os apelos ao caos, à instabilidade, à violência e ao extremismo promovidos por um setor minoritário da sociedade venezuelana". As eleições ocorreram após vários meses de protestos contra o governo de Nicolás Maduro que deixaram 125 mortos.

5 tópicos da crise venezuelana

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Os principais fatores da crise venezuelana

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
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Os principais fatores da crise venezuelana

Foto: EFE/MIGUEL GUTI?RREZ
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Foto: EFE/David Fern?ndez

Washington condenou na segunda-feira a organização das eleições regionais, ao destacar que não foram livres ou justas, ao mesmo tempo que reiterou apoio ao "povo venezuelano em sua busca por restaurar a democracia". "A voz do povo venezuelano não foi ouvida", afirmou o Departamento de Estado em um comunicado.

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A Venezuela, que qualificou como "interferência" e "agressão" o comunicado de Washington, também afirmou que a UE "questiona a vontade do povo venezuelano". "Se comprova assim o plano traiçoeiro e desesperado, concebido em capitais europeias dias antes das eleições, para atacar nossa democracia", escreveu o chanceler Jorge Arreaza em sua conta no Twitter.

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A oposição venezuelana descartou assistir a qualquer reunião que busque um diálogo com o governo, enquanto não for feita uma auditoria nas eleições regionais de domingo, cujos resultados desconhece.

O chanceler espanhol, Alfonso Dastis, afirmou que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, "mencionou que os resultados (das regionais) são surpreendentes e é necessário averiguar o que aconteceu na realidade".

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A UE pediu nesta terça-feira ao poder eleitoral da Venezuela que demonstre a "transparência" dos resultados das eleições regionais. "A UE considera que a Comissão Nacional Eleitoral deve tomar medidas para demonstrar a transparência do processo e publicar todos os dados relacionados e a tabulação", afirmou a porta-voz da Comissão Europeia, Catherine Ray.

Juramento

A presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC), Delcy Rodríguez, anunciou que o órgão tomará o juramento nesta terça-feira dos governadores eleitos. "Serão juramentados os governadores e as governadoras que, conforme os resultados anunciados civicamente pelo Poder Eleitoral, foram eleitos", afirmou a chefe do poder legislativo, em entrevista coletiva na segunda-feira. / AFP e EFE

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CARACAS - O governo da Venezuela afirmou que os EUA e a União Europeia (UE) tentam "ignorar" a vontade do povo venezuelano expressada nas eleições regionais realizadas no domingo.

Entrevista: 'Chavismo usou empresas de fachada no exterior', diz dissidente

"A Venezuela rejeita categoricamente as tentativas do governo dos Estados Unidos da América de ignorar a vontade soberana do povo venezuelano, exercida por meio do voto em 15 de outubro, em estrito apego à sua Constituição", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Foto: AFP PHOTO / PRRSIDENCIA

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de atuar em favor do governo, anunciou que o chavismo venceu em 17 dos 23 Estados e a oposição, em cinco. Os números referentes a um Estado ainda não foram definidos. Os resultados não foram reconhecidos pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

De acordo com a chancelaria, Washington busca apenas "estimular e respaldar os apelos ao caos, à instabilidade, à violência e ao extremismo promovidos por um setor minoritário da sociedade venezuelana". As eleições ocorreram após vários meses de protestos contra o governo de Nicolás Maduro que deixaram 125 mortos.

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Washington condenou na segunda-feira a organização das eleições regionais, ao destacar que não foram livres ou justas, ao mesmo tempo que reiterou apoio ao "povo venezuelano em sua busca por restaurar a democracia". "A voz do povo venezuelano não foi ouvida", afirmou o Departamento de Estado em um comunicado.

A Venezuela, que qualificou como "interferência" e "agressão" o comunicado de Washington, também afirmou que a UE "questiona a vontade do povo venezuelano". "Se comprova assim o plano traiçoeiro e desesperado, concebido em capitais europeias dias antes das eleições, para atacar nossa democracia", escreveu o chanceler Jorge Arreaza em sua conta no Twitter.

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A oposição venezuelana descartou assistir a qualquer reunião que busque um diálogo com o governo, enquanto não for feita uma auditoria nas eleições regionais de domingo, cujos resultados desconhece.

O chanceler espanhol, Alfonso Dastis, afirmou que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, "mencionou que os resultados (das regionais) são surpreendentes e é necessário averiguar o que aconteceu na realidade".

A UE pediu nesta terça-feira ao poder eleitoral da Venezuela que demonstre a "transparência" dos resultados das eleições regionais. "A UE considera que a Comissão Nacional Eleitoral deve tomar medidas para demonstrar a transparência do processo e publicar todos os dados relacionados e a tabulação", afirmou a porta-voz da Comissão Europeia, Catherine Ray.

Juramento

A presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC), Delcy Rodríguez, anunciou que o órgão tomará o juramento nesta terça-feira dos governadores eleitos. "Serão juramentados os governadores e as governadoras que, conforme os resultados anunciados civicamente pelo Poder Eleitoral, foram eleitos", afirmou a chefe do poder legislativo, em entrevista coletiva na segunda-feira. / AFP e EFE

CARACAS - O governo da Venezuela afirmou que os EUA e a União Europeia (UE) tentam "ignorar" a vontade do povo venezuelano expressada nas eleições regionais realizadas no domingo.

Entrevista: 'Chavismo usou empresas de fachada no exterior', diz dissidente

"A Venezuela rejeita categoricamente as tentativas do governo dos Estados Unidos da América de ignorar a vontade soberana do povo venezuelano, exercida por meio do voto em 15 de outubro, em estrito apego à sua Constituição", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.

+ Cenário: Resultado trará mais radicalização

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Foto: AFP PHOTO / PRRSIDENCIA

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de atuar em favor do governo, anunciou que o chavismo venceu em 17 dos 23 Estados e a oposição, em cinco. Os números referentes a um Estado ainda não foram definidos. Os resultados não foram reconhecidos pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

De acordo com a chancelaria, Washington busca apenas "estimular e respaldar os apelos ao caos, à instabilidade, à violência e ao extremismo promovidos por um setor minoritário da sociedade venezuelana". As eleições ocorreram após vários meses de protestos contra o governo de Nicolás Maduro que deixaram 125 mortos.

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Washington condenou na segunda-feira a organização das eleições regionais, ao destacar que não foram livres ou justas, ao mesmo tempo que reiterou apoio ao "povo venezuelano em sua busca por restaurar a democracia". "A voz do povo venezuelano não foi ouvida", afirmou o Departamento de Estado em um comunicado.

A Venezuela, que qualificou como "interferência" e "agressão" o comunicado de Washington, também afirmou que a UE "questiona a vontade do povo venezuelano". "Se comprova assim o plano traiçoeiro e desesperado, concebido em capitais europeias dias antes das eleições, para atacar nossa democracia", escreveu o chanceler Jorge Arreaza em sua conta no Twitter.

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A oposição venezuelana descartou assistir a qualquer reunião que busque um diálogo com o governo, enquanto não for feita uma auditoria nas eleições regionais de domingo, cujos resultados desconhece.

O chanceler espanhol, Alfonso Dastis, afirmou que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, "mencionou que os resultados (das regionais) são surpreendentes e é necessário averiguar o que aconteceu na realidade".

A UE pediu nesta terça-feira ao poder eleitoral da Venezuela que demonstre a "transparência" dos resultados das eleições regionais. "A UE considera que a Comissão Nacional Eleitoral deve tomar medidas para demonstrar a transparência do processo e publicar todos os dados relacionados e a tabulação", afirmou a porta-voz da Comissão Europeia, Catherine Ray.

Juramento

A presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC), Delcy Rodríguez, anunciou que o órgão tomará o juramento nesta terça-feira dos governadores eleitos. "Serão juramentados os governadores e as governadoras que, conforme os resultados anunciados civicamente pelo Poder Eleitoral, foram eleitos", afirmou a chefe do poder legislativo, em entrevista coletiva na segunda-feira. / AFP e EFE

CARACAS - O governo da Venezuela afirmou que os EUA e a União Europeia (UE) tentam "ignorar" a vontade do povo venezuelano expressada nas eleições regionais realizadas no domingo.

Entrevista: 'Chavismo usou empresas de fachada no exterior', diz dissidente

"A Venezuela rejeita categoricamente as tentativas do governo dos Estados Unidos da América de ignorar a vontade soberana do povo venezuelano, exercida por meio do voto em 15 de outubro, em estrito apego à sua Constituição", afirma um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Foto: AFP PHOTO / PRRSIDENCIA

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de atuar em favor do governo, anunciou que o chavismo venceu em 17 dos 23 Estados e a oposição, em cinco. Os números referentes a um Estado ainda não foram definidos. Os resultados não foram reconhecidos pela coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

De acordo com a chancelaria, Washington busca apenas "estimular e respaldar os apelos ao caos, à instabilidade, à violência e ao extremismo promovidos por um setor minoritário da sociedade venezuelana". As eleições ocorreram após vários meses de protestos contra o governo de Nicolás Maduro que deixaram 125 mortos.

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Washington condenou na segunda-feira a organização das eleições regionais, ao destacar que não foram livres ou justas, ao mesmo tempo que reiterou apoio ao "povo venezuelano em sua busca por restaurar a democracia". "A voz do povo venezuelano não foi ouvida", afirmou o Departamento de Estado em um comunicado.

A Venezuela, que qualificou como "interferência" e "agressão" o comunicado de Washington, também afirmou que a UE "questiona a vontade do povo venezuelano". "Se comprova assim o plano traiçoeiro e desesperado, concebido em capitais europeias dias antes das eleições, para atacar nossa democracia", escreveu o chanceler Jorge Arreaza em sua conta no Twitter.

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A oposição venezuelana descartou assistir a qualquer reunião que busque um diálogo com o governo, enquanto não for feita uma auditoria nas eleições regionais de domingo, cujos resultados desconhece.

O chanceler espanhol, Alfonso Dastis, afirmou que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, "mencionou que os resultados (das regionais) são surpreendentes e é necessário averiguar o que aconteceu na realidade".

A UE pediu nesta terça-feira ao poder eleitoral da Venezuela que demonstre a "transparência" dos resultados das eleições regionais. "A UE considera que a Comissão Nacional Eleitoral deve tomar medidas para demonstrar a transparência do processo e publicar todos os dados relacionados e a tabulação", afirmou a porta-voz da Comissão Europeia, Catherine Ray.

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A presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC), Delcy Rodríguez, anunciou que o órgão tomará o juramento nesta terça-feira dos governadores eleitos. "Serão juramentados os governadores e as governadoras que, conforme os resultados anunciados civicamente pelo Poder Eleitoral, foram eleitos", afirmou a chefe do poder legislativo, em entrevista coletiva na segunda-feira. / AFP e EFE

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