EUA suspenderão vistos de estudantes estrangeiros que estiverem em aulas virtuais


Departamento de Imigração e Alfândega informou que os estudantes com vistos F-1 e M-1 cujas escolas operam apenas online 'devem sair do país ou tomar outras medidas, como a transferência para uma escola com instrução presencial'

Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, 6, que suspenderão vistos para estudantes estrangeiros cujas aulas sejam transferidas para um formato virtual devido à pandemia de covid-19

O presidente Donald Trump - que está buscando a reeleição em novembro - tem um discurso contra a imigração irregular e recentemente suspendeu a maioria dos vistos de imigração, afirmando que dessa maneira protege o emprego dos americanos da crise causada pelo coronavírus.

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O Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos disse em comunicado que os estudantes com vistos F-1 e M-1 cujas escolas operam apenas online "devem sair do país ou tomar outras medidas, como a transferência para uma escola com instrução presencial". Caso contrário, os estudantes correm o risco de serem expulsos. 

Portão Johnston, uma das entradas do campus da Universidade de Harvard Foto: Hadley Green/The New York Times

De acordo com o novo regulamento, quando os estudantes estiverem em um centro com um modelo misto, eles terão de provar que estão matriculados no número máximo de cursos presenciais para preservar seu visto. 

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Não será permitida a entrada no país

O ICE (serviço de imigração e alfândegas) indicou que o Departamento de Estado "não emitirá vistos de estudante para pessoas afiliadas a programas totalmente on-line para os semestres do outono" (no hemisfério norte) e que esses estudantes não terão permissão para entrar no país.

Os Estados Unidos - o país com mais mortes por coronavírus no mundo, com mais de 130 mil óbitos - também suspenderam até o fim de 2020 a entrega de vistos de trabalho para proteger o emprego. 

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Muitas universidades e centros de ensino não retomarão as aulas presenciais quando o próximo ano letivo começar em setembro, enquanto ainda não há vacina contra o COVID-19 e os casos estão aumentando devido ao aumento de infecções no sul e no oeste do país.

No ano acadêmico de 2018 e 2019, havia mais de um milhão de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos, de acordo com o Instituto de Educação Internacional (IIE). 

Isso representa 5,5% do total de estudantes de ciclos mais altos do país, indicou o IIE que estimou que essa população contribuiu com 44,7 bilhões de dólares para a economia americana em 2018. 

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O maior número de estudantes vem da China, seguido pela Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita e Canadá. 

Um estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association mostrou que o número de médicos de países principalmente muçulmanos que viajaram para os Estados Unidos para prosseguir seus estudos caiu 15% durante o governo Donald Trump. / AFP

WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, 6, que suspenderão vistos para estudantes estrangeiros cujas aulas sejam transferidas para um formato virtual devido à pandemia de covid-19

O presidente Donald Trump - que está buscando a reeleição em novembro - tem um discurso contra a imigração irregular e recentemente suspendeu a maioria dos vistos de imigração, afirmando que dessa maneira protege o emprego dos americanos da crise causada pelo coronavírus.

O Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos disse em comunicado que os estudantes com vistos F-1 e M-1 cujas escolas operam apenas online "devem sair do país ou tomar outras medidas, como a transferência para uma escola com instrução presencial". Caso contrário, os estudantes correm o risco de serem expulsos. 

Portão Johnston, uma das entradas do campus da Universidade de Harvard Foto: Hadley Green/The New York Times

De acordo com o novo regulamento, quando os estudantes estiverem em um centro com um modelo misto, eles terão de provar que estão matriculados no número máximo de cursos presenciais para preservar seu visto. 

Não será permitida a entrada no país

O ICE (serviço de imigração e alfândegas) indicou que o Departamento de Estado "não emitirá vistos de estudante para pessoas afiliadas a programas totalmente on-line para os semestres do outono" (no hemisfério norte) e que esses estudantes não terão permissão para entrar no país.

Os Estados Unidos - o país com mais mortes por coronavírus no mundo, com mais de 130 mil óbitos - também suspenderam até o fim de 2020 a entrega de vistos de trabalho para proteger o emprego. 

Muitas universidades e centros de ensino não retomarão as aulas presenciais quando o próximo ano letivo começar em setembro, enquanto ainda não há vacina contra o COVID-19 e os casos estão aumentando devido ao aumento de infecções no sul e no oeste do país.

No ano acadêmico de 2018 e 2019, havia mais de um milhão de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos, de acordo com o Instituto de Educação Internacional (IIE). 

Isso representa 5,5% do total de estudantes de ciclos mais altos do país, indicou o IIE que estimou que essa população contribuiu com 44,7 bilhões de dólares para a economia americana em 2018. 

O maior número de estudantes vem da China, seguido pela Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita e Canadá. 

Um estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association mostrou que o número de médicos de países principalmente muçulmanos que viajaram para os Estados Unidos para prosseguir seus estudos caiu 15% durante o governo Donald Trump. / AFP

WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, 6, que suspenderão vistos para estudantes estrangeiros cujas aulas sejam transferidas para um formato virtual devido à pandemia de covid-19

O presidente Donald Trump - que está buscando a reeleição em novembro - tem um discurso contra a imigração irregular e recentemente suspendeu a maioria dos vistos de imigração, afirmando que dessa maneira protege o emprego dos americanos da crise causada pelo coronavírus.

O Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos disse em comunicado que os estudantes com vistos F-1 e M-1 cujas escolas operam apenas online "devem sair do país ou tomar outras medidas, como a transferência para uma escola com instrução presencial". Caso contrário, os estudantes correm o risco de serem expulsos. 

Portão Johnston, uma das entradas do campus da Universidade de Harvard Foto: Hadley Green/The New York Times

De acordo com o novo regulamento, quando os estudantes estiverem em um centro com um modelo misto, eles terão de provar que estão matriculados no número máximo de cursos presenciais para preservar seu visto. 

Não será permitida a entrada no país

O ICE (serviço de imigração e alfândegas) indicou que o Departamento de Estado "não emitirá vistos de estudante para pessoas afiliadas a programas totalmente on-line para os semestres do outono" (no hemisfério norte) e que esses estudantes não terão permissão para entrar no país.

Os Estados Unidos - o país com mais mortes por coronavírus no mundo, com mais de 130 mil óbitos - também suspenderam até o fim de 2020 a entrega de vistos de trabalho para proteger o emprego. 

Muitas universidades e centros de ensino não retomarão as aulas presenciais quando o próximo ano letivo começar em setembro, enquanto ainda não há vacina contra o COVID-19 e os casos estão aumentando devido ao aumento de infecções no sul e no oeste do país.

No ano acadêmico de 2018 e 2019, havia mais de um milhão de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos, de acordo com o Instituto de Educação Internacional (IIE). 

Isso representa 5,5% do total de estudantes de ciclos mais altos do país, indicou o IIE que estimou que essa população contribuiu com 44,7 bilhões de dólares para a economia americana em 2018. 

O maior número de estudantes vem da China, seguido pela Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita e Canadá. 

Um estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association mostrou que o número de médicos de países principalmente muçulmanos que viajaram para os Estados Unidos para prosseguir seus estudos caiu 15% durante o governo Donald Trump. / AFP

WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, 6, que suspenderão vistos para estudantes estrangeiros cujas aulas sejam transferidas para um formato virtual devido à pandemia de covid-19

O presidente Donald Trump - que está buscando a reeleição em novembro - tem um discurso contra a imigração irregular e recentemente suspendeu a maioria dos vistos de imigração, afirmando que dessa maneira protege o emprego dos americanos da crise causada pelo coronavírus.

O Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos disse em comunicado que os estudantes com vistos F-1 e M-1 cujas escolas operam apenas online "devem sair do país ou tomar outras medidas, como a transferência para uma escola com instrução presencial". Caso contrário, os estudantes correm o risco de serem expulsos. 

Portão Johnston, uma das entradas do campus da Universidade de Harvard Foto: Hadley Green/The New York Times

De acordo com o novo regulamento, quando os estudantes estiverem em um centro com um modelo misto, eles terão de provar que estão matriculados no número máximo de cursos presenciais para preservar seu visto. 

Não será permitida a entrada no país

O ICE (serviço de imigração e alfândegas) indicou que o Departamento de Estado "não emitirá vistos de estudante para pessoas afiliadas a programas totalmente on-line para os semestres do outono" (no hemisfério norte) e que esses estudantes não terão permissão para entrar no país.

Os Estados Unidos - o país com mais mortes por coronavírus no mundo, com mais de 130 mil óbitos - também suspenderam até o fim de 2020 a entrega de vistos de trabalho para proteger o emprego. 

Muitas universidades e centros de ensino não retomarão as aulas presenciais quando o próximo ano letivo começar em setembro, enquanto ainda não há vacina contra o COVID-19 e os casos estão aumentando devido ao aumento de infecções no sul e no oeste do país.

No ano acadêmico de 2018 e 2019, havia mais de um milhão de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos, de acordo com o Instituto de Educação Internacional (IIE). 

Isso representa 5,5% do total de estudantes de ciclos mais altos do país, indicou o IIE que estimou que essa população contribuiu com 44,7 bilhões de dólares para a economia americana em 2018. 

O maior número de estudantes vem da China, seguido pela Índia, Coreia do Sul, Arábia Saudita e Canadá. 

Um estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association mostrou que o número de médicos de países principalmente muçulmanos que viajaram para os Estados Unidos para prosseguir seus estudos caiu 15% durante o governo Donald Trump. / AFP

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