Europa diz que Maduro não garantiu eleições livres


União Europeia lamentou que 'não houve um acordo sobre o calendário eleitoral' e que nem todos os partidos políticos foram autorizados a participar 'de maneira igual e sem obstáculos'

Por Jamil Chade, correspondente e Genebra
Atualização:

GENEBRA - A Comissão Europeia disse que o governo de Nicolás Maduro não atendeu aos pedidos que Bruxelas fez para garantir um processo justo nas eleições do fim de semana, que o declararam vencedor

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Maduro voltou a vencer as eleições presidenciais na Venezuela, levando diversos governos a denunciar uma "farsa eleitoral" Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

"A União Europeia (UE) lamenta que não houve um acordo sobre o calendário eleitoral e que o processo eleitoral não garantiu eleições transparentes e justas", disse Carlos Gordejera, porta-voz da diplomacia europeia. 

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No fim de semana, Maduro voltou a vencer as eleições presidenciais na Venezuela, levando diversos governos a denunciar uma "farsa eleitoral". Vários países latino-americanos retiraram seus embaixadores de Caracas, enquanto o governo americano anunciou novas medidas de sanção contra chavistas. Rússia e China, porém, saíram a favor de Maduro, alertando contra interferências externas no país.

Para que a eleição fosse livre, a Europa considera que "todos os partidos políticos deveriam ter sido autorizados a participar, de uma maneira igual e sem obstáculos". 

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Os 14 países do Grupo de Lima convocaram seus embaixadores em Caracas para consultas e concordaram em "reduzir o nível de suas relações diplomáticas com a Venezuela", em protesto contra o polêmico processo eleitoral que resultou na reeleição do presidente Nicolás Maduro - anunciou a organização.

Segundo Gordejera, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, "pede que o governo (Maduro) crie as condições para eleições livres e justas, com base em um calendário elaborado em comum acordo e com a participação de todos os partidos políticos". 

Ela voltou a solicitar que o governo e a oposição venezuelana atuem "de forma unificada para permitir uma solução pacífica para essa crise". "Vamos calibrar futuras ações com base no desenrolar dos acontecimentos", explicou o porta-voz. 

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Diplomatas em Bruxelas indicaram ao Estado que, desde o fim de semana, são realizadas conversas nos bastidores entre as principais chancelarias do bloco para definir uma linha de atuação. 

Um dos principais promotores de uma resposta dura da Europa a Caracas é o governo espanhol de Mariano Rajoy. Tradicionalmente contrário ao regime chavista, ele tenta há meses convencer o restante da UE a adotar uma postura mais crítica, incluindo a aplicação de sanções. Mas, por falta de consenso, o bloco tem se limitado a criticar o processo eleitoral e adotar medidas pontuais. 

Negociadores europeus ouvidos pela reportagem indicaram que aguardavam a realização da votação, em uma espécie de chance que se dava para que Maduro sinalizasse com algum tipo de abertura democrática. Mas diante do processo eleitoral do fim de semana, a única opção de Bruxelas foi restabelecer contatos para adotar medidas. 

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Os principais rivais Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela, Henri Falcon e Javier Bertucci, rejeitaram a reeleição do presidente venezuelano e pediram por um novo pleito

Nas redes sociais, Rajoy deixou claro que esse será o caminho. "No processo eleitoral na Venezuela não se respeitou os mínimos padrões democráticos", escreveu. "A Espanha estudará com seus sócios europeus medidas oportunas e seguirá trabalhando para atenuar o sofrimento dos venezuelanos", afirmou. 

O governo da Alemanha também criticou Maduro. "Estas não foram as eleições livres e justas que o povo venezuelano merece", disse o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas. "Condenamos as tentativas de intimidação contra a oposição e pedimos que os responsáveis finalmente permitam a entrada de ajuda humanitária ao país", completou. 

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"A União Europeia (UE) lamenta que não houve um acordo sobre o calendário eleitoral e que o processo eleitoral não garantiu eleições transparentes e justas", disse Carlos Gordejera, porta-voz da diplomacia europeia. 

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No fim de semana, Maduro voltou a vencer as eleições presidenciais na Venezuela, levando diversos governos a denunciar uma "farsa eleitoral". Vários países latino-americanos retiraram seus embaixadores de Caracas, enquanto o governo americano anunciou novas medidas de sanção contra chavistas. Rússia e China, porém, saíram a favor de Maduro, alertando contra interferências externas no país.

Para que a eleição fosse livre, a Europa considera que "todos os partidos políticos deveriam ter sido autorizados a participar, de uma maneira igual e sem obstáculos". 

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Os 14 países do Grupo de Lima convocaram seus embaixadores em Caracas para consultas e concordaram em "reduzir o nível de suas relações diplomáticas com a Venezuela", em protesto contra o polêmico processo eleitoral que resultou na reeleição do presidente Nicolás Maduro - anunciou a organização.

Segundo Gordejera, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, "pede que o governo (Maduro) crie as condições para eleições livres e justas, com base em um calendário elaborado em comum acordo e com a participação de todos os partidos políticos". 

Ela voltou a solicitar que o governo e a oposição venezuelana atuem "de forma unificada para permitir uma solução pacífica para essa crise". "Vamos calibrar futuras ações com base no desenrolar dos acontecimentos", explicou o porta-voz. 

Diplomatas em Bruxelas indicaram ao Estado que, desde o fim de semana, são realizadas conversas nos bastidores entre as principais chancelarias do bloco para definir uma linha de atuação. 

Um dos principais promotores de uma resposta dura da Europa a Caracas é o governo espanhol de Mariano Rajoy. Tradicionalmente contrário ao regime chavista, ele tenta há meses convencer o restante da UE a adotar uma postura mais crítica, incluindo a aplicação de sanções. Mas, por falta de consenso, o bloco tem se limitado a criticar o processo eleitoral e adotar medidas pontuais. 

Negociadores europeus ouvidos pela reportagem indicaram que aguardavam a realização da votação, em uma espécie de chance que se dava para que Maduro sinalizasse com algum tipo de abertura democrática. Mas diante do processo eleitoral do fim de semana, a única opção de Bruxelas foi restabelecer contatos para adotar medidas. 

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Nas redes sociais, Rajoy deixou claro que esse será o caminho. "No processo eleitoral na Venezuela não se respeitou os mínimos padrões democráticos", escreveu. "A Espanha estudará com seus sócios europeus medidas oportunas e seguirá trabalhando para atenuar o sofrimento dos venezuelanos", afirmou. 

O governo da Alemanha também criticou Maduro. "Estas não foram as eleições livres e justas que o povo venezuelano merece", disse o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas. "Condenamos as tentativas de intimidação contra a oposição e pedimos que os responsáveis finalmente permitam a entrada de ajuda humanitária ao país", completou. 

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"A União Europeia (UE) lamenta que não houve um acordo sobre o calendário eleitoral e que o processo eleitoral não garantiu eleições transparentes e justas", disse Carlos Gordejera, porta-voz da diplomacia europeia. 

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No fim de semana, Maduro voltou a vencer as eleições presidenciais na Venezuela, levando diversos governos a denunciar uma "farsa eleitoral". Vários países latino-americanos retiraram seus embaixadores de Caracas, enquanto o governo americano anunciou novas medidas de sanção contra chavistas. Rússia e China, porém, saíram a favor de Maduro, alertando contra interferências externas no país.

Para que a eleição fosse livre, a Europa considera que "todos os partidos políticos deveriam ter sido autorizados a participar, de uma maneira igual e sem obstáculos". 

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Os 14 países do Grupo de Lima convocaram seus embaixadores em Caracas para consultas e concordaram em "reduzir o nível de suas relações diplomáticas com a Venezuela", em protesto contra o polêmico processo eleitoral que resultou na reeleição do presidente Nicolás Maduro - anunciou a organização.

Segundo Gordejera, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, "pede que o governo (Maduro) crie as condições para eleições livres e justas, com base em um calendário elaborado em comum acordo e com a participação de todos os partidos políticos". 

Ela voltou a solicitar que o governo e a oposição venezuelana atuem "de forma unificada para permitir uma solução pacífica para essa crise". "Vamos calibrar futuras ações com base no desenrolar dos acontecimentos", explicou o porta-voz. 

Diplomatas em Bruxelas indicaram ao Estado que, desde o fim de semana, são realizadas conversas nos bastidores entre as principais chancelarias do bloco para definir uma linha de atuação. 

Um dos principais promotores de uma resposta dura da Europa a Caracas é o governo espanhol de Mariano Rajoy. Tradicionalmente contrário ao regime chavista, ele tenta há meses convencer o restante da UE a adotar uma postura mais crítica, incluindo a aplicação de sanções. Mas, por falta de consenso, o bloco tem se limitado a criticar o processo eleitoral e adotar medidas pontuais. 

Negociadores europeus ouvidos pela reportagem indicaram que aguardavam a realização da votação, em uma espécie de chance que se dava para que Maduro sinalizasse com algum tipo de abertura democrática. Mas diante do processo eleitoral do fim de semana, a única opção de Bruxelas foi restabelecer contatos para adotar medidas. 

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Nas redes sociais, Rajoy deixou claro que esse será o caminho. "No processo eleitoral na Venezuela não se respeitou os mínimos padrões democráticos", escreveu. "A Espanha estudará com seus sócios europeus medidas oportunas e seguirá trabalhando para atenuar o sofrimento dos venezuelanos", afirmou. 

O governo da Alemanha também criticou Maduro. "Estas não foram as eleições livres e justas que o povo venezuelano merece", disse o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas. "Condenamos as tentativas de intimidação contra a oposição e pedimos que os responsáveis finalmente permitam a entrada de ajuda humanitária ao país", completou. 

GENEBRA - A Comissão Europeia disse que o governo de Nicolás Maduro não atendeu aos pedidos que Bruxelas fez para garantir um processo justo nas eleições do fim de semana, que o declararam vencedor

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"A União Europeia (UE) lamenta que não houve um acordo sobre o calendário eleitoral e que o processo eleitoral não garantiu eleições transparentes e justas", disse Carlos Gordejera, porta-voz da diplomacia europeia. 

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No fim de semana, Maduro voltou a vencer as eleições presidenciais na Venezuela, levando diversos governos a denunciar uma "farsa eleitoral". Vários países latino-americanos retiraram seus embaixadores de Caracas, enquanto o governo americano anunciou novas medidas de sanção contra chavistas. Rússia e China, porém, saíram a favor de Maduro, alertando contra interferências externas no país.

Para que a eleição fosse livre, a Europa considera que "todos os partidos políticos deveriam ter sido autorizados a participar, de uma maneira igual e sem obstáculos". 

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Segundo Gordejera, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, "pede que o governo (Maduro) crie as condições para eleições livres e justas, com base em um calendário elaborado em comum acordo e com a participação de todos os partidos políticos". 

Ela voltou a solicitar que o governo e a oposição venezuelana atuem "de forma unificada para permitir uma solução pacífica para essa crise". "Vamos calibrar futuras ações com base no desenrolar dos acontecimentos", explicou o porta-voz. 

Diplomatas em Bruxelas indicaram ao Estado que, desde o fim de semana, são realizadas conversas nos bastidores entre as principais chancelarias do bloco para definir uma linha de atuação. 

Um dos principais promotores de uma resposta dura da Europa a Caracas é o governo espanhol de Mariano Rajoy. Tradicionalmente contrário ao regime chavista, ele tenta há meses convencer o restante da UE a adotar uma postura mais crítica, incluindo a aplicação de sanções. Mas, por falta de consenso, o bloco tem se limitado a criticar o processo eleitoral e adotar medidas pontuais. 

Negociadores europeus ouvidos pela reportagem indicaram que aguardavam a realização da votação, em uma espécie de chance que se dava para que Maduro sinalizasse com algum tipo de abertura democrática. Mas diante do processo eleitoral do fim de semana, a única opção de Bruxelas foi restabelecer contatos para adotar medidas. 

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O governo da Alemanha também criticou Maduro. "Estas não foram as eleições livres e justas que o povo venezuelano merece", disse o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas. "Condenamos as tentativas de intimidação contra a oposição e pedimos que os responsáveis finalmente permitam a entrada de ajuda humanitária ao país", completou. 

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