Carta de papa a irlandeses é coerente com o passado, diz Vaticano


Segundo jornal vaticano, Bento XVI denunciou 'imundície da Igreja' em funeral de João Paulo II

EFE

 

CIDADE DO VATICANO- O conteúdo "lúcido e severo" da carta do papa Bento XVI aos irlandeses é "totalmente" coerente com o trabalho realizado durante 30 anos pelo cardeal Ratzinger, afirmou neste sábado, 20, o diário vaticano L'Osservatore Romano, comentando o documento papal sobre os casos de padres pedófilos.

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Segundo o jornal, esse trabalho de três décadas se resume na exclamação que o pontífice fez na Sexta-Feira Santa de 2005, poucos dias antes da morte de João Paulo II: "Quanta imundície há na Igreja, sobretudo entre aqueles que no sacerdócio deveriam pertencer totalmente a Cristo".

 

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"E isso é coerente com o papa", acrescenta o periódico no editorial de seu diretor, Giovanni Maria Vian. Segundo ele, desde o primeiro momento, Bento XVI pediu aos prelados irlandeses que digam a verdade sobre os fatos e adotem todas as medidas para evitar casos similares no futuro.

 

O papa sempre lutou para que os princípios de justiça fossem "plenamente respeitados" e "sobretudo" que as vítimas e todos os afetados "fossem curados desses crimes anômalos", acrescentou o jornal.

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Além disso, o periódico ressalta que o papa escreveu aos irlandeses uma carta "com valor sem precedentes" diante da situação "grave e vergonhosa" que atravessa a Igreja irlandesa.

 

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Vian ressalta em seu editorial a "amargura e a severidade" do texto de Bento XVI e afirma que foi escrito "não para esconder o mal realizado (pelos sacerdotes pedófilos) perante Deus e os homens, mas sobretudo para olhar para frente".

 

"Cultura do silêncio"

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O papa Bento XVI sempre foi um "guia" contra a "cultura do silêncio" na Igreja Católica de esconder os casos de padres pedófilos e em sua época de prefeito regional da Congregação para a Doutrina da Fé sempre interveio para que eles não fossem protegidos, disse neste sábado Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

 

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Lombardi afirmou durante a apresentação da carta do papa aos católicos irlandeses pela crise dos casos de pedofilia que quem conhece a história e o trabalho realizado pelo cardeal Joseph Ratzinger sabe que ele "sempre foi testemunho da busca da clareza e da coerência" na luta contra a pedofilia na Igreja.

 

Segundo Lombardi, o papa sempre foi contrário "a qualquer ato de encobrimento (de abusos sexuais de eclesiásticos a menores)".

 

Holanda

 

A Igreja Católica holandesa recebeu até 1,1 mil denúncias de supostos abusos a menores cometidos por membros do clero entre 1950 e 1970, informou neste sábado um porta-voz da instituição.

 

A comissão consultiva episcopal "Ajuda e Justiça", criada em 1995 pela Igreja Católica holandesa, começou no início deste mês a receber denúncias de abusos cometidos no passado.

 

Em fevereiro, já foram recebidos no país alguns casos de pedofilia cometidos por membros do clero da ordem dos salesianos de Dom Bosco em um internato da região deArnhem (leste da Holanda) durante os anos 60.

 

O relatório de abusos cometidos na Holanda coincide neste sábado com a carta do papa Bento XVI dirigida aos fiéis católicos da Irlanda com as iniciativas adotadas pelo Vaticano para responder aos inúmeros casos de abusos sexuais de padres irlandeses a crianças.

EFE

 

CIDADE DO VATICANO- O conteúdo "lúcido e severo" da carta do papa Bento XVI aos irlandeses é "totalmente" coerente com o trabalho realizado durante 30 anos pelo cardeal Ratzinger, afirmou neste sábado, 20, o diário vaticano L'Osservatore Romano, comentando o documento papal sobre os casos de padres pedófilos.

 

Segundo o jornal, esse trabalho de três décadas se resume na exclamação que o pontífice fez na Sexta-Feira Santa de 2005, poucos dias antes da morte de João Paulo II: "Quanta imundície há na Igreja, sobretudo entre aqueles que no sacerdócio deveriam pertencer totalmente a Cristo".

 

"E isso é coerente com o papa", acrescenta o periódico no editorial de seu diretor, Giovanni Maria Vian. Segundo ele, desde o primeiro momento, Bento XVI pediu aos prelados irlandeses que digam a verdade sobre os fatos e adotem todas as medidas para evitar casos similares no futuro.

 

O papa sempre lutou para que os princípios de justiça fossem "plenamente respeitados" e "sobretudo" que as vítimas e todos os afetados "fossem curados desses crimes anômalos", acrescentou o jornal.

 

Além disso, o periódico ressalta que o papa escreveu aos irlandeses uma carta "com valor sem precedentes" diante da situação "grave e vergonhosa" que atravessa a Igreja irlandesa.

 

Vian ressalta em seu editorial a "amargura e a severidade" do texto de Bento XVI e afirma que foi escrito "não para esconder o mal realizado (pelos sacerdotes pedófilos) perante Deus e os homens, mas sobretudo para olhar para frente".

 

"Cultura do silêncio"

 

O papa Bento XVI sempre foi um "guia" contra a "cultura do silêncio" na Igreja Católica de esconder os casos de padres pedófilos e em sua época de prefeito regional da Congregação para a Doutrina da Fé sempre interveio para que eles não fossem protegidos, disse neste sábado Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

 

Lombardi afirmou durante a apresentação da carta do papa aos católicos irlandeses pela crise dos casos de pedofilia que quem conhece a história e o trabalho realizado pelo cardeal Joseph Ratzinger sabe que ele "sempre foi testemunho da busca da clareza e da coerência" na luta contra a pedofilia na Igreja.

 

Segundo Lombardi, o papa sempre foi contrário "a qualquer ato de encobrimento (de abusos sexuais de eclesiásticos a menores)".

 

Holanda

 

A Igreja Católica holandesa recebeu até 1,1 mil denúncias de supostos abusos a menores cometidos por membros do clero entre 1950 e 1970, informou neste sábado um porta-voz da instituição.

 

A comissão consultiva episcopal "Ajuda e Justiça", criada em 1995 pela Igreja Católica holandesa, começou no início deste mês a receber denúncias de abusos cometidos no passado.

 

Em fevereiro, já foram recebidos no país alguns casos de pedofilia cometidos por membros do clero da ordem dos salesianos de Dom Bosco em um internato da região deArnhem (leste da Holanda) durante os anos 60.

 

O relatório de abusos cometidos na Holanda coincide neste sábado com a carta do papa Bento XVI dirigida aos fiéis católicos da Irlanda com as iniciativas adotadas pelo Vaticano para responder aos inúmeros casos de abusos sexuais de padres irlandeses a crianças.

EFE

 

CIDADE DO VATICANO- O conteúdo "lúcido e severo" da carta do papa Bento XVI aos irlandeses é "totalmente" coerente com o trabalho realizado durante 30 anos pelo cardeal Ratzinger, afirmou neste sábado, 20, o diário vaticano L'Osservatore Romano, comentando o documento papal sobre os casos de padres pedófilos.

 

Segundo o jornal, esse trabalho de três décadas se resume na exclamação que o pontífice fez na Sexta-Feira Santa de 2005, poucos dias antes da morte de João Paulo II: "Quanta imundície há na Igreja, sobretudo entre aqueles que no sacerdócio deveriam pertencer totalmente a Cristo".

 

"E isso é coerente com o papa", acrescenta o periódico no editorial de seu diretor, Giovanni Maria Vian. Segundo ele, desde o primeiro momento, Bento XVI pediu aos prelados irlandeses que digam a verdade sobre os fatos e adotem todas as medidas para evitar casos similares no futuro.

 

O papa sempre lutou para que os princípios de justiça fossem "plenamente respeitados" e "sobretudo" que as vítimas e todos os afetados "fossem curados desses crimes anômalos", acrescentou o jornal.

 

Além disso, o periódico ressalta que o papa escreveu aos irlandeses uma carta "com valor sem precedentes" diante da situação "grave e vergonhosa" que atravessa a Igreja irlandesa.

 

Vian ressalta em seu editorial a "amargura e a severidade" do texto de Bento XVI e afirma que foi escrito "não para esconder o mal realizado (pelos sacerdotes pedófilos) perante Deus e os homens, mas sobretudo para olhar para frente".

 

"Cultura do silêncio"

 

O papa Bento XVI sempre foi um "guia" contra a "cultura do silêncio" na Igreja Católica de esconder os casos de padres pedófilos e em sua época de prefeito regional da Congregação para a Doutrina da Fé sempre interveio para que eles não fossem protegidos, disse neste sábado Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

 

Lombardi afirmou durante a apresentação da carta do papa aos católicos irlandeses pela crise dos casos de pedofilia que quem conhece a história e o trabalho realizado pelo cardeal Joseph Ratzinger sabe que ele "sempre foi testemunho da busca da clareza e da coerência" na luta contra a pedofilia na Igreja.

 

Segundo Lombardi, o papa sempre foi contrário "a qualquer ato de encobrimento (de abusos sexuais de eclesiásticos a menores)".

 

Holanda

 

A Igreja Católica holandesa recebeu até 1,1 mil denúncias de supostos abusos a menores cometidos por membros do clero entre 1950 e 1970, informou neste sábado um porta-voz da instituição.

 

A comissão consultiva episcopal "Ajuda e Justiça", criada em 1995 pela Igreja Católica holandesa, começou no início deste mês a receber denúncias de abusos cometidos no passado.

 

Em fevereiro, já foram recebidos no país alguns casos de pedofilia cometidos por membros do clero da ordem dos salesianos de Dom Bosco em um internato da região deArnhem (leste da Holanda) durante os anos 60.

 

O relatório de abusos cometidos na Holanda coincide neste sábado com a carta do papa Bento XVI dirigida aos fiéis católicos da Irlanda com as iniciativas adotadas pelo Vaticano para responder aos inúmeros casos de abusos sexuais de padres irlandeses a crianças.

EFE

 

CIDADE DO VATICANO- O conteúdo "lúcido e severo" da carta do papa Bento XVI aos irlandeses é "totalmente" coerente com o trabalho realizado durante 30 anos pelo cardeal Ratzinger, afirmou neste sábado, 20, o diário vaticano L'Osservatore Romano, comentando o documento papal sobre os casos de padres pedófilos.

 

Segundo o jornal, esse trabalho de três décadas se resume na exclamação que o pontífice fez na Sexta-Feira Santa de 2005, poucos dias antes da morte de João Paulo II: "Quanta imundície há na Igreja, sobretudo entre aqueles que no sacerdócio deveriam pertencer totalmente a Cristo".

 

"E isso é coerente com o papa", acrescenta o periódico no editorial de seu diretor, Giovanni Maria Vian. Segundo ele, desde o primeiro momento, Bento XVI pediu aos prelados irlandeses que digam a verdade sobre os fatos e adotem todas as medidas para evitar casos similares no futuro.

 

O papa sempre lutou para que os princípios de justiça fossem "plenamente respeitados" e "sobretudo" que as vítimas e todos os afetados "fossem curados desses crimes anômalos", acrescentou o jornal.

 

Além disso, o periódico ressalta que o papa escreveu aos irlandeses uma carta "com valor sem precedentes" diante da situação "grave e vergonhosa" que atravessa a Igreja irlandesa.

 

Vian ressalta em seu editorial a "amargura e a severidade" do texto de Bento XVI e afirma que foi escrito "não para esconder o mal realizado (pelos sacerdotes pedófilos) perante Deus e os homens, mas sobretudo para olhar para frente".

 

"Cultura do silêncio"

 

O papa Bento XVI sempre foi um "guia" contra a "cultura do silêncio" na Igreja Católica de esconder os casos de padres pedófilos e em sua época de prefeito regional da Congregação para a Doutrina da Fé sempre interveio para que eles não fossem protegidos, disse neste sábado Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

 

Lombardi afirmou durante a apresentação da carta do papa aos católicos irlandeses pela crise dos casos de pedofilia que quem conhece a história e o trabalho realizado pelo cardeal Joseph Ratzinger sabe que ele "sempre foi testemunho da busca da clareza e da coerência" na luta contra a pedofilia na Igreja.

 

Segundo Lombardi, o papa sempre foi contrário "a qualquer ato de encobrimento (de abusos sexuais de eclesiásticos a menores)".

 

Holanda

 

A Igreja Católica holandesa recebeu até 1,1 mil denúncias de supostos abusos a menores cometidos por membros do clero entre 1950 e 1970, informou neste sábado um porta-voz da instituição.

 

A comissão consultiva episcopal "Ajuda e Justiça", criada em 1995 pela Igreja Católica holandesa, começou no início deste mês a receber denúncias de abusos cometidos no passado.

 

Em fevereiro, já foram recebidos no país alguns casos de pedofilia cometidos por membros do clero da ordem dos salesianos de Dom Bosco em um internato da região deArnhem (leste da Holanda) durante os anos 60.

 

O relatório de abusos cometidos na Holanda coincide neste sábado com a carta do papa Bento XVI dirigida aos fiéis católicos da Irlanda com as iniciativas adotadas pelo Vaticano para responder aos inúmeros casos de abusos sexuais de padres irlandeses a crianças.

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