Com passado islâmico, Gul é eleito presidente da Turquia


Chanceler vence terceiro turno das eleições e torna-se primeiro presidente com passado islâmico do país

Por Agências internacionais

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Abdullah Gul, foi eleito presidente do país no terceiro turno de votação no Parlamento, realizado nesta terça-feira em Ancara. Merkel diz que Gül beneficiará Europa Com a vitória, Gul será a primeira pessoa com passado islâmico a tornar-se presidente da Turquia moderna, criada em 1923. O fundador da república, Mustafa Kemal Ataturk, baniu qualquer influência da religião na vida pública quando estabeleceu a idéia de um Estado moldado nos parâmetros ocidentais, após o fim do Império Otomano. A vitória de Gul representa um importante triunfo para o governo do primeiro-ministro do país, Recep Tayyip, de raízes islâmicas, depois de meses de uma tensa disputa com políticos pró-secularismo. Gul recebeu 339 votos em uma votação na qual precisava somente da metade dos votos do Parlamento. Pela legislação turca, um presidente só é eleito nos dois primeiros turnos se obtiver dois terços dos votos dos parlamentares. A primeira tentativa de Gul eleger-se, em abril, foi bloqueada pela elite secular do país, detonando uma crise política que resultou na antecipação das eleições para o Parlamento. O Exército turco considera-se o defensor do secularismo no país, e em 60 anos já perpetrou quatro golpes de Estado. Na segunda-feira, 27, os militares procuraram minar indiretamente a eleição de Gul, soltando alertas de que o secularismo corria risco no país. Embora o primeiro-ministro seja o responsável pelas principais decisões, o presidente tem poder de veto sobre leis e nomeia funcionários e juízes. O cargo também tem grande força moral, por ter tido Ataturk, o fundador da Turquia moderna, como seu primeiro ocupante. Gul se firmou como um diplomata respeitado desde que seu partido, o AK, conquistou o governo pela primeira vez, em 2002. Sob seu comando, a Turquia iniciou negociações para aderir à União Européia. Secularismo A elite secular turca mostrou preocupação com o passado islâmico de Gul, e não gostaria de ver a mulher dele usando o véu religioso nas dependências do palácio presidencial de Çankaya. Para muitos, esse lenço é um símbolo da influência religiosa que Ataturk tentou banir ao fundar uma república ocidentalizada sobre as ruínas do Império Otomano. Uma pesquisa da agência Konda feita para o jornal liberal Milliyet mostra que 72,6% dos entrevistados acham "normal" que a primeira-dama use o véu. Só 19,8% se disseram incomodados com isso. A Turquia, membro da Otan, vive uma crise política desde abril, quando o AK indicou Gul à Presidência pela primeira vez. Diante da reação da oposição, houve eleições antecipadas.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Abdullah Gul, foi eleito presidente do país no terceiro turno de votação no Parlamento, realizado nesta terça-feira em Ancara. Merkel diz que Gül beneficiará Europa Com a vitória, Gul será a primeira pessoa com passado islâmico a tornar-se presidente da Turquia moderna, criada em 1923. O fundador da república, Mustafa Kemal Ataturk, baniu qualquer influência da religião na vida pública quando estabeleceu a idéia de um Estado moldado nos parâmetros ocidentais, após o fim do Império Otomano. A vitória de Gul representa um importante triunfo para o governo do primeiro-ministro do país, Recep Tayyip, de raízes islâmicas, depois de meses de uma tensa disputa com políticos pró-secularismo. Gul recebeu 339 votos em uma votação na qual precisava somente da metade dos votos do Parlamento. Pela legislação turca, um presidente só é eleito nos dois primeiros turnos se obtiver dois terços dos votos dos parlamentares. A primeira tentativa de Gul eleger-se, em abril, foi bloqueada pela elite secular do país, detonando uma crise política que resultou na antecipação das eleições para o Parlamento. O Exército turco considera-se o defensor do secularismo no país, e em 60 anos já perpetrou quatro golpes de Estado. Na segunda-feira, 27, os militares procuraram minar indiretamente a eleição de Gul, soltando alertas de que o secularismo corria risco no país. Embora o primeiro-ministro seja o responsável pelas principais decisões, o presidente tem poder de veto sobre leis e nomeia funcionários e juízes. O cargo também tem grande força moral, por ter tido Ataturk, o fundador da Turquia moderna, como seu primeiro ocupante. Gul se firmou como um diplomata respeitado desde que seu partido, o AK, conquistou o governo pela primeira vez, em 2002. Sob seu comando, a Turquia iniciou negociações para aderir à União Européia. Secularismo A elite secular turca mostrou preocupação com o passado islâmico de Gul, e não gostaria de ver a mulher dele usando o véu religioso nas dependências do palácio presidencial de Çankaya. Para muitos, esse lenço é um símbolo da influência religiosa que Ataturk tentou banir ao fundar uma república ocidentalizada sobre as ruínas do Império Otomano. Uma pesquisa da agência Konda feita para o jornal liberal Milliyet mostra que 72,6% dos entrevistados acham "normal" que a primeira-dama use o véu. Só 19,8% se disseram incomodados com isso. A Turquia, membro da Otan, vive uma crise política desde abril, quando o AK indicou Gul à Presidência pela primeira vez. Diante da reação da oposição, houve eleições antecipadas.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Abdullah Gul, foi eleito presidente do país no terceiro turno de votação no Parlamento, realizado nesta terça-feira em Ancara. Merkel diz que Gül beneficiará Europa Com a vitória, Gul será a primeira pessoa com passado islâmico a tornar-se presidente da Turquia moderna, criada em 1923. O fundador da república, Mustafa Kemal Ataturk, baniu qualquer influência da religião na vida pública quando estabeleceu a idéia de um Estado moldado nos parâmetros ocidentais, após o fim do Império Otomano. A vitória de Gul representa um importante triunfo para o governo do primeiro-ministro do país, Recep Tayyip, de raízes islâmicas, depois de meses de uma tensa disputa com políticos pró-secularismo. Gul recebeu 339 votos em uma votação na qual precisava somente da metade dos votos do Parlamento. Pela legislação turca, um presidente só é eleito nos dois primeiros turnos se obtiver dois terços dos votos dos parlamentares. A primeira tentativa de Gul eleger-se, em abril, foi bloqueada pela elite secular do país, detonando uma crise política que resultou na antecipação das eleições para o Parlamento. O Exército turco considera-se o defensor do secularismo no país, e em 60 anos já perpetrou quatro golpes de Estado. Na segunda-feira, 27, os militares procuraram minar indiretamente a eleição de Gul, soltando alertas de que o secularismo corria risco no país. Embora o primeiro-ministro seja o responsável pelas principais decisões, o presidente tem poder de veto sobre leis e nomeia funcionários e juízes. O cargo também tem grande força moral, por ter tido Ataturk, o fundador da Turquia moderna, como seu primeiro ocupante. Gul se firmou como um diplomata respeitado desde que seu partido, o AK, conquistou o governo pela primeira vez, em 2002. Sob seu comando, a Turquia iniciou negociações para aderir à União Européia. Secularismo A elite secular turca mostrou preocupação com o passado islâmico de Gul, e não gostaria de ver a mulher dele usando o véu religioso nas dependências do palácio presidencial de Çankaya. Para muitos, esse lenço é um símbolo da influência religiosa que Ataturk tentou banir ao fundar uma república ocidentalizada sobre as ruínas do Império Otomano. Uma pesquisa da agência Konda feita para o jornal liberal Milliyet mostra que 72,6% dos entrevistados acham "normal" que a primeira-dama use o véu. Só 19,8% se disseram incomodados com isso. A Turquia, membro da Otan, vive uma crise política desde abril, quando o AK indicou Gul à Presidência pela primeira vez. Diante da reação da oposição, houve eleições antecipadas.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Abdullah Gul, foi eleito presidente do país no terceiro turno de votação no Parlamento, realizado nesta terça-feira em Ancara. Merkel diz que Gül beneficiará Europa Com a vitória, Gul será a primeira pessoa com passado islâmico a tornar-se presidente da Turquia moderna, criada em 1923. O fundador da república, Mustafa Kemal Ataturk, baniu qualquer influência da religião na vida pública quando estabeleceu a idéia de um Estado moldado nos parâmetros ocidentais, após o fim do Império Otomano. A vitória de Gul representa um importante triunfo para o governo do primeiro-ministro do país, Recep Tayyip, de raízes islâmicas, depois de meses de uma tensa disputa com políticos pró-secularismo. Gul recebeu 339 votos em uma votação na qual precisava somente da metade dos votos do Parlamento. Pela legislação turca, um presidente só é eleito nos dois primeiros turnos se obtiver dois terços dos votos dos parlamentares. A primeira tentativa de Gul eleger-se, em abril, foi bloqueada pela elite secular do país, detonando uma crise política que resultou na antecipação das eleições para o Parlamento. O Exército turco considera-se o defensor do secularismo no país, e em 60 anos já perpetrou quatro golpes de Estado. Na segunda-feira, 27, os militares procuraram minar indiretamente a eleição de Gul, soltando alertas de que o secularismo corria risco no país. Embora o primeiro-ministro seja o responsável pelas principais decisões, o presidente tem poder de veto sobre leis e nomeia funcionários e juízes. O cargo também tem grande força moral, por ter tido Ataturk, o fundador da Turquia moderna, como seu primeiro ocupante. Gul se firmou como um diplomata respeitado desde que seu partido, o AK, conquistou o governo pela primeira vez, em 2002. Sob seu comando, a Turquia iniciou negociações para aderir à União Européia. Secularismo A elite secular turca mostrou preocupação com o passado islâmico de Gul, e não gostaria de ver a mulher dele usando o véu religioso nas dependências do palácio presidencial de Çankaya. Para muitos, esse lenço é um símbolo da influência religiosa que Ataturk tentou banir ao fundar uma república ocidentalizada sobre as ruínas do Império Otomano. Uma pesquisa da agência Konda feita para o jornal liberal Milliyet mostra que 72,6% dos entrevistados acham "normal" que a primeira-dama use o véu. Só 19,8% se disseram incomodados com isso. A Turquia, membro da Otan, vive uma crise política desde abril, quando o AK indicou Gul à Presidência pela primeira vez. Diante da reação da oposição, houve eleições antecipadas.

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