Reino Unido define agenda populista no Discurso da Rainha


Promessas foram criticadas pela oposição como retórica em ano de eleições no país

Por Agência Estado

Cerimônia do Discurso da Rainha. Foto: Carl de Souza/Reuters

 

continua após a publicidade

 

LONDRES - O governo do Partido Trabalhista do Reino Unido detalhou nesta quarta-feira, 18, seu programa legislativo final antes das eleições gerais de 2010 com uma série de promessas populistas que foram imediatamente criticadas por políticos da oposição como retórica em ano de eleição.

 

continua após a publicidade

O Discurso da Rainha, escrito pelo governo e apresentado pela monarca para definir a agenda legislativa britânica para a próxima sessão parlamentar, detalhou os planos do primeiro-ministro, Gordon Brown, para lidar com os resquícios da recessão e garantir serviços públicos.

 

"A principal prioridade do meu governo é assegurar crescimento sustentado para oferecer uma economia justa e próspera para famílias e empresas, à medida que a economia britânica se recupera da desaceleração econômica global", anunciou a rainha Elizabeth II durante o discurso, proferido na Câmara dos Lordes com toda pompa e regalia real.

continua após a publicidade

 

"Meu governo também vai fortalecer serviços públicos importantes, assegurando que direitos individuais garantam bons serviços, e vai trabalhar para construir confiança nas instituições democráticas", disse ela.

 

continua após a publicidade

Entre as propostas legislativas detalhadas está o chamado projeto de lei de responsabilidade fiscal, que torna lei a promessa de cortar o déficit recorde britânico dentro de quatro anos; e o projeto de lei para empresas e serviços financeiros, que dá ao regulador do país, a Autoridade de Serviços Financeiros, o poder de restringir bônus que levem a riscos excessivos no sistema financeiro e crime financeiro.

 

"Meu governo vai continuar reformando e fortalecendo a regulação da indústria de serviços financeiros para assegurar maior proteção para poupadores e contribuintes", disse a Rainha. "A legislação será apresentada para cortar o déficit."

continua após a publicidade

 

Líderes da oposição rapidamente criticaram o discurso como um manifesto eleitoral e não um programa legislativo. Com a eleição devendo ser convocada até junho, os partidos Conservador e Liberal Democrata alertaram que muitas das promessas no discurso não se tornarão lei antes das eleições. O líder Conservador David Cameron chamou o discurso de "exercício político" e "perda de tempo".

 

continua após a publicidade

Sobre política externa, o discurso reafirmou o compromisso do governo de Brown para estabilidade e prosperidade no Paquistão e no Afeganistão, e mencionou planos para legislação para proibir bombas de cacho. A Rainha também disse que o governo vai trabalhar para lidar com os desafios apresentados pelos programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte.

 

O discurso inclui a menção de uma legislação para reformar a Câmara dos Lordes, uma ação que o governo espera que vá livrar a Casa dos nobres hereditários remanescentes. Ela afirmou que o esboço de legislação deve propor uma Câmara dos Lordes reformada, com mandato democrático.

 

Há também um projeto para devolver mais poderes de Londres para Escócia e País de Gales e uma proposta para colocar em lei o compromisso do governo de abolir a pobreza infantil até 2020.

 

Detalhe da Coroa. Foto: Toby Melville/Reuters

 

Rainha chega para cerimônia em carruagem. Foto: Matt Dunhan/AP

 

Foto: Toby Melville/Reuters

Cerimônia do Discurso da Rainha. Foto: Carl de Souza/Reuters

 

 

LONDRES - O governo do Partido Trabalhista do Reino Unido detalhou nesta quarta-feira, 18, seu programa legislativo final antes das eleições gerais de 2010 com uma série de promessas populistas que foram imediatamente criticadas por políticos da oposição como retórica em ano de eleição.

 

O Discurso da Rainha, escrito pelo governo e apresentado pela monarca para definir a agenda legislativa britânica para a próxima sessão parlamentar, detalhou os planos do primeiro-ministro, Gordon Brown, para lidar com os resquícios da recessão e garantir serviços públicos.

 

"A principal prioridade do meu governo é assegurar crescimento sustentado para oferecer uma economia justa e próspera para famílias e empresas, à medida que a economia britânica se recupera da desaceleração econômica global", anunciou a rainha Elizabeth II durante o discurso, proferido na Câmara dos Lordes com toda pompa e regalia real.

 

"Meu governo também vai fortalecer serviços públicos importantes, assegurando que direitos individuais garantam bons serviços, e vai trabalhar para construir confiança nas instituições democráticas", disse ela.

 

Entre as propostas legislativas detalhadas está o chamado projeto de lei de responsabilidade fiscal, que torna lei a promessa de cortar o déficit recorde britânico dentro de quatro anos; e o projeto de lei para empresas e serviços financeiros, que dá ao regulador do país, a Autoridade de Serviços Financeiros, o poder de restringir bônus que levem a riscos excessivos no sistema financeiro e crime financeiro.

 

"Meu governo vai continuar reformando e fortalecendo a regulação da indústria de serviços financeiros para assegurar maior proteção para poupadores e contribuintes", disse a Rainha. "A legislação será apresentada para cortar o déficit."

 

Líderes da oposição rapidamente criticaram o discurso como um manifesto eleitoral e não um programa legislativo. Com a eleição devendo ser convocada até junho, os partidos Conservador e Liberal Democrata alertaram que muitas das promessas no discurso não se tornarão lei antes das eleições. O líder Conservador David Cameron chamou o discurso de "exercício político" e "perda de tempo".

 

Sobre política externa, o discurso reafirmou o compromisso do governo de Brown para estabilidade e prosperidade no Paquistão e no Afeganistão, e mencionou planos para legislação para proibir bombas de cacho. A Rainha também disse que o governo vai trabalhar para lidar com os desafios apresentados pelos programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte.

 

O discurso inclui a menção de uma legislação para reformar a Câmara dos Lordes, uma ação que o governo espera que vá livrar a Casa dos nobres hereditários remanescentes. Ela afirmou que o esboço de legislação deve propor uma Câmara dos Lordes reformada, com mandato democrático.

 

Há também um projeto para devolver mais poderes de Londres para Escócia e País de Gales e uma proposta para colocar em lei o compromisso do governo de abolir a pobreza infantil até 2020.

 

Detalhe da Coroa. Foto: Toby Melville/Reuters

 

Rainha chega para cerimônia em carruagem. Foto: Matt Dunhan/AP

 

Foto: Toby Melville/Reuters

Cerimônia do Discurso da Rainha. Foto: Carl de Souza/Reuters

 

 

LONDRES - O governo do Partido Trabalhista do Reino Unido detalhou nesta quarta-feira, 18, seu programa legislativo final antes das eleições gerais de 2010 com uma série de promessas populistas que foram imediatamente criticadas por políticos da oposição como retórica em ano de eleição.

 

O Discurso da Rainha, escrito pelo governo e apresentado pela monarca para definir a agenda legislativa britânica para a próxima sessão parlamentar, detalhou os planos do primeiro-ministro, Gordon Brown, para lidar com os resquícios da recessão e garantir serviços públicos.

 

"A principal prioridade do meu governo é assegurar crescimento sustentado para oferecer uma economia justa e próspera para famílias e empresas, à medida que a economia britânica se recupera da desaceleração econômica global", anunciou a rainha Elizabeth II durante o discurso, proferido na Câmara dos Lordes com toda pompa e regalia real.

 

"Meu governo também vai fortalecer serviços públicos importantes, assegurando que direitos individuais garantam bons serviços, e vai trabalhar para construir confiança nas instituições democráticas", disse ela.

 

Entre as propostas legislativas detalhadas está o chamado projeto de lei de responsabilidade fiscal, que torna lei a promessa de cortar o déficit recorde britânico dentro de quatro anos; e o projeto de lei para empresas e serviços financeiros, que dá ao regulador do país, a Autoridade de Serviços Financeiros, o poder de restringir bônus que levem a riscos excessivos no sistema financeiro e crime financeiro.

 

"Meu governo vai continuar reformando e fortalecendo a regulação da indústria de serviços financeiros para assegurar maior proteção para poupadores e contribuintes", disse a Rainha. "A legislação será apresentada para cortar o déficit."

 

Líderes da oposição rapidamente criticaram o discurso como um manifesto eleitoral e não um programa legislativo. Com a eleição devendo ser convocada até junho, os partidos Conservador e Liberal Democrata alertaram que muitas das promessas no discurso não se tornarão lei antes das eleições. O líder Conservador David Cameron chamou o discurso de "exercício político" e "perda de tempo".

 

Sobre política externa, o discurso reafirmou o compromisso do governo de Brown para estabilidade e prosperidade no Paquistão e no Afeganistão, e mencionou planos para legislação para proibir bombas de cacho. A Rainha também disse que o governo vai trabalhar para lidar com os desafios apresentados pelos programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte.

 

O discurso inclui a menção de uma legislação para reformar a Câmara dos Lordes, uma ação que o governo espera que vá livrar a Casa dos nobres hereditários remanescentes. Ela afirmou que o esboço de legislação deve propor uma Câmara dos Lordes reformada, com mandato democrático.

 

Há também um projeto para devolver mais poderes de Londres para Escócia e País de Gales e uma proposta para colocar em lei o compromisso do governo de abolir a pobreza infantil até 2020.

 

Detalhe da Coroa. Foto: Toby Melville/Reuters

 

Rainha chega para cerimônia em carruagem. Foto: Matt Dunhan/AP

 

Foto: Toby Melville/Reuters

Cerimônia do Discurso da Rainha. Foto: Carl de Souza/Reuters

 

 

LONDRES - O governo do Partido Trabalhista do Reino Unido detalhou nesta quarta-feira, 18, seu programa legislativo final antes das eleições gerais de 2010 com uma série de promessas populistas que foram imediatamente criticadas por políticos da oposição como retórica em ano de eleição.

 

O Discurso da Rainha, escrito pelo governo e apresentado pela monarca para definir a agenda legislativa britânica para a próxima sessão parlamentar, detalhou os planos do primeiro-ministro, Gordon Brown, para lidar com os resquícios da recessão e garantir serviços públicos.

 

"A principal prioridade do meu governo é assegurar crescimento sustentado para oferecer uma economia justa e próspera para famílias e empresas, à medida que a economia britânica se recupera da desaceleração econômica global", anunciou a rainha Elizabeth II durante o discurso, proferido na Câmara dos Lordes com toda pompa e regalia real.

 

"Meu governo também vai fortalecer serviços públicos importantes, assegurando que direitos individuais garantam bons serviços, e vai trabalhar para construir confiança nas instituições democráticas", disse ela.

 

Entre as propostas legislativas detalhadas está o chamado projeto de lei de responsabilidade fiscal, que torna lei a promessa de cortar o déficit recorde britânico dentro de quatro anos; e o projeto de lei para empresas e serviços financeiros, que dá ao regulador do país, a Autoridade de Serviços Financeiros, o poder de restringir bônus que levem a riscos excessivos no sistema financeiro e crime financeiro.

 

"Meu governo vai continuar reformando e fortalecendo a regulação da indústria de serviços financeiros para assegurar maior proteção para poupadores e contribuintes", disse a Rainha. "A legislação será apresentada para cortar o déficit."

 

Líderes da oposição rapidamente criticaram o discurso como um manifesto eleitoral e não um programa legislativo. Com a eleição devendo ser convocada até junho, os partidos Conservador e Liberal Democrata alertaram que muitas das promessas no discurso não se tornarão lei antes das eleições. O líder Conservador David Cameron chamou o discurso de "exercício político" e "perda de tempo".

 

Sobre política externa, o discurso reafirmou o compromisso do governo de Brown para estabilidade e prosperidade no Paquistão e no Afeganistão, e mencionou planos para legislação para proibir bombas de cacho. A Rainha também disse que o governo vai trabalhar para lidar com os desafios apresentados pelos programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte.

 

O discurso inclui a menção de uma legislação para reformar a Câmara dos Lordes, uma ação que o governo espera que vá livrar a Casa dos nobres hereditários remanescentes. Ela afirmou que o esboço de legislação deve propor uma Câmara dos Lordes reformada, com mandato democrático.

 

Há também um projeto para devolver mais poderes de Londres para Escócia e País de Gales e uma proposta para colocar em lei o compromisso do governo de abolir a pobreza infantil até 2020.

 

Detalhe da Coroa. Foto: Toby Melville/Reuters

 

Rainha chega para cerimônia em carruagem. Foto: Matt Dunhan/AP

 

Foto: Toby Melville/Reuters

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.