Surgimento de populistas espanhóis rompe com sistema bipartidário


Por JULIEN TOYER

O surgimento repentino de um novo partido contra a ordem estabelecida transformou a política espanhola um ano antes da eleição geral, forçando o governo de centro-direita a se desviar da austeridade e a oposição mais a esquerda a buscar novos líderes. Com apenas um ano desde a sua fundação, o partido Podemos rompeu com o sistema de dois partidos em vigor na Espanha desde que o país abraçou a democracia, nos anos 1970. O partido agora disputa com o Partido Popular (PP), que está no poder, e seu principal opositor, o Partido Socialista, e já chegou a liderar algumas pesquisas. O primeiro ministro, Mariano Rajoy, do PP, revelou uma série de medidas com características populistas, tais como uma lei anticorrupção, novo pagamento mensal para desempregados há muito tempo e o primeiro aumento do salário mínimo em dois anos. O Partido Socialista trocou seus líderes em busca de novos rostos que tivessem maior apelo eleitoral. Mais à esquerda, os ex-comunistas anunciaram planos semelhantes. Mas os ativistas do Podemos disseram que os partidos tradicionais estão chegando às conclusões erradas: seu grupo não oferece apenas novos personagens e uma nova combinação de políticas, mas toda uma nova maneira de pensar a política, dando maior voz aos espanhóis comuns que se sentiram ignorados por uma classe política ridicularizada como "a casta". O Podemos criou centenas de assembleias locais conhecidas como "círculos" por todo o país, organizando reuniões semanais nas quais os espanhóis podem desabafar a raiva acumulada durante a pior crise econômica desde a Segunda Guerra. "O que todos nós compartilhamos é a indignação com tudo o que está acontecendo com a Espanha", declarou José Luis Soriano, cientista da computação de 32 anos e desempregado que tem participado do círculo no bairro de Salamanca, em Madri. O círculo de Salamanca agora tem cerca de 500 membros. A cada semana cerca de 50 pessoas participam dos encontros em uma sala alugada em uma escola particular. Elas têm todo tipo de trajetória e experiências políticas: aposentados, estudantes, donas de casa, executivos. "Gosto do fato de eles estarem abertos a debater com transparência e por quererem mudar esse sistema podre", afirmou Soriano. Aqueles que participam descrevem as reuniões como uma experiência de democracia. Não há líder, os membros podem participar quando quiserem e eles votam para tudo – desde a organização de um concurso de Natal com as lojas locais, escolher quem será seu representante e até a sua plataforma política para a uma eleição local. Criado em janeiro por um grupo de professores de ciência política da Universidade Complutense de Madri e liderado pelo carismático Pablo Iglesias, de 36 anos, o partido está tocando em um sentimento por trás do movimento jovem "Indignados" que ocupou as praças da Espanha em 2011.

O surgimento repentino de um novo partido contra a ordem estabelecida transformou a política espanhola um ano antes da eleição geral, forçando o governo de centro-direita a se desviar da austeridade e a oposição mais a esquerda a buscar novos líderes. Com apenas um ano desde a sua fundação, o partido Podemos rompeu com o sistema de dois partidos em vigor na Espanha desde que o país abraçou a democracia, nos anos 1970. O partido agora disputa com o Partido Popular (PP), que está no poder, e seu principal opositor, o Partido Socialista, e já chegou a liderar algumas pesquisas. O primeiro ministro, Mariano Rajoy, do PP, revelou uma série de medidas com características populistas, tais como uma lei anticorrupção, novo pagamento mensal para desempregados há muito tempo e o primeiro aumento do salário mínimo em dois anos. O Partido Socialista trocou seus líderes em busca de novos rostos que tivessem maior apelo eleitoral. Mais à esquerda, os ex-comunistas anunciaram planos semelhantes. Mas os ativistas do Podemos disseram que os partidos tradicionais estão chegando às conclusões erradas: seu grupo não oferece apenas novos personagens e uma nova combinação de políticas, mas toda uma nova maneira de pensar a política, dando maior voz aos espanhóis comuns que se sentiram ignorados por uma classe política ridicularizada como "a casta". O Podemos criou centenas de assembleias locais conhecidas como "círculos" por todo o país, organizando reuniões semanais nas quais os espanhóis podem desabafar a raiva acumulada durante a pior crise econômica desde a Segunda Guerra. "O que todos nós compartilhamos é a indignação com tudo o que está acontecendo com a Espanha", declarou José Luis Soriano, cientista da computação de 32 anos e desempregado que tem participado do círculo no bairro de Salamanca, em Madri. O círculo de Salamanca agora tem cerca de 500 membros. A cada semana cerca de 50 pessoas participam dos encontros em uma sala alugada em uma escola particular. Elas têm todo tipo de trajetória e experiências políticas: aposentados, estudantes, donas de casa, executivos. "Gosto do fato de eles estarem abertos a debater com transparência e por quererem mudar esse sistema podre", afirmou Soriano. Aqueles que participam descrevem as reuniões como uma experiência de democracia. Não há líder, os membros podem participar quando quiserem e eles votam para tudo – desde a organização de um concurso de Natal com as lojas locais, escolher quem será seu representante e até a sua plataforma política para a uma eleição local. Criado em janeiro por um grupo de professores de ciência política da Universidade Complutense de Madri e liderado pelo carismático Pablo Iglesias, de 36 anos, o partido está tocando em um sentimento por trás do movimento jovem "Indignados" que ocupou as praças da Espanha em 2011.

O surgimento repentino de um novo partido contra a ordem estabelecida transformou a política espanhola um ano antes da eleição geral, forçando o governo de centro-direita a se desviar da austeridade e a oposição mais a esquerda a buscar novos líderes. Com apenas um ano desde a sua fundação, o partido Podemos rompeu com o sistema de dois partidos em vigor na Espanha desde que o país abraçou a democracia, nos anos 1970. O partido agora disputa com o Partido Popular (PP), que está no poder, e seu principal opositor, o Partido Socialista, e já chegou a liderar algumas pesquisas. O primeiro ministro, Mariano Rajoy, do PP, revelou uma série de medidas com características populistas, tais como uma lei anticorrupção, novo pagamento mensal para desempregados há muito tempo e o primeiro aumento do salário mínimo em dois anos. O Partido Socialista trocou seus líderes em busca de novos rostos que tivessem maior apelo eleitoral. Mais à esquerda, os ex-comunistas anunciaram planos semelhantes. Mas os ativistas do Podemos disseram que os partidos tradicionais estão chegando às conclusões erradas: seu grupo não oferece apenas novos personagens e uma nova combinação de políticas, mas toda uma nova maneira de pensar a política, dando maior voz aos espanhóis comuns que se sentiram ignorados por uma classe política ridicularizada como "a casta". O Podemos criou centenas de assembleias locais conhecidas como "círculos" por todo o país, organizando reuniões semanais nas quais os espanhóis podem desabafar a raiva acumulada durante a pior crise econômica desde a Segunda Guerra. "O que todos nós compartilhamos é a indignação com tudo o que está acontecendo com a Espanha", declarou José Luis Soriano, cientista da computação de 32 anos e desempregado que tem participado do círculo no bairro de Salamanca, em Madri. O círculo de Salamanca agora tem cerca de 500 membros. A cada semana cerca de 50 pessoas participam dos encontros em uma sala alugada em uma escola particular. Elas têm todo tipo de trajetória e experiências políticas: aposentados, estudantes, donas de casa, executivos. "Gosto do fato de eles estarem abertos a debater com transparência e por quererem mudar esse sistema podre", afirmou Soriano. Aqueles que participam descrevem as reuniões como uma experiência de democracia. Não há líder, os membros podem participar quando quiserem e eles votam para tudo – desde a organização de um concurso de Natal com as lojas locais, escolher quem será seu representante e até a sua plataforma política para a uma eleição local. Criado em janeiro por um grupo de professores de ciência política da Universidade Complutense de Madri e liderado pelo carismático Pablo Iglesias, de 36 anos, o partido está tocando em um sentimento por trás do movimento jovem "Indignados" que ocupou as praças da Espanha em 2011.

O surgimento repentino de um novo partido contra a ordem estabelecida transformou a política espanhola um ano antes da eleição geral, forçando o governo de centro-direita a se desviar da austeridade e a oposição mais a esquerda a buscar novos líderes. Com apenas um ano desde a sua fundação, o partido Podemos rompeu com o sistema de dois partidos em vigor na Espanha desde que o país abraçou a democracia, nos anos 1970. O partido agora disputa com o Partido Popular (PP), que está no poder, e seu principal opositor, o Partido Socialista, e já chegou a liderar algumas pesquisas. O primeiro ministro, Mariano Rajoy, do PP, revelou uma série de medidas com características populistas, tais como uma lei anticorrupção, novo pagamento mensal para desempregados há muito tempo e o primeiro aumento do salário mínimo em dois anos. O Partido Socialista trocou seus líderes em busca de novos rostos que tivessem maior apelo eleitoral. Mais à esquerda, os ex-comunistas anunciaram planos semelhantes. Mas os ativistas do Podemos disseram que os partidos tradicionais estão chegando às conclusões erradas: seu grupo não oferece apenas novos personagens e uma nova combinação de políticas, mas toda uma nova maneira de pensar a política, dando maior voz aos espanhóis comuns que se sentiram ignorados por uma classe política ridicularizada como "a casta". O Podemos criou centenas de assembleias locais conhecidas como "círculos" por todo o país, organizando reuniões semanais nas quais os espanhóis podem desabafar a raiva acumulada durante a pior crise econômica desde a Segunda Guerra. "O que todos nós compartilhamos é a indignação com tudo o que está acontecendo com a Espanha", declarou José Luis Soriano, cientista da computação de 32 anos e desempregado que tem participado do círculo no bairro de Salamanca, em Madri. O círculo de Salamanca agora tem cerca de 500 membros. A cada semana cerca de 50 pessoas participam dos encontros em uma sala alugada em uma escola particular. Elas têm todo tipo de trajetória e experiências políticas: aposentados, estudantes, donas de casa, executivos. "Gosto do fato de eles estarem abertos a debater com transparência e por quererem mudar esse sistema podre", afirmou Soriano. Aqueles que participam descrevem as reuniões como uma experiência de democracia. Não há líder, os membros podem participar quando quiserem e eles votam para tudo – desde a organização de um concurso de Natal com as lojas locais, escolher quem será seu representante e até a sua plataforma política para a uma eleição local. Criado em janeiro por um grupo de professores de ciência política da Universidade Complutense de Madri e liderado pelo carismático Pablo Iglesias, de 36 anos, o partido está tocando em um sentimento por trás do movimento jovem "Indignados" que ocupou as praças da Espanha em 2011.

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