Ex-negociador de paz das Farc é preso na Colômbia e pode ser extraditado para os EUA


Seusis Pausivas Hernández, conhecido como Jesús Santrich, responderá por ‘delitos de narcotráfico cometidos depois da assinatura do acordo de paz’

Por Redação

BOGOTÁ - Um dos ex-negociadores de paz das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, grupo que se converteu recentemente no partido político Força Alternativa Revolucionária do Comum), conhecido como Jesús Santrich, foi preso na segunda-feira 9 na Colômbia por narcotráfico e pode ser extraditado para os EUA, anunciou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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Jesús Santrich estaria envolvido no envio de dez toneladas de droga entre junho de 2017 e abril deste ano Foto: AFP PHOTO / Adalberto ROQUE

"Se cumpriu o devido processo legal - e com provas irrefutáveis -, há espaço para a extradição por delitos cometidos depois da assinatura do acordo (de paz). Não hesitarei em autorizá-la", afirmou Santos em uma mensagem enviada da sede de governo.

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Aos 51 anos e com deficiência visual, Santrich, cujo nome de registro é Seusis Pausivas Hernández, está envolvido, segundo a Procuradoria, em "delitos de narcotráfico cometidos depois da assinatura do acordo de paz", explicou o presidente.

Santos enfatizou que o acordo, que permitiu o desarmamento de aproximadamente 7 mil ex-combatentes, prevê que nenhum ex-guerrilheiro seja entregue aos EUA por narcotráfico caso tenha renunciado a essa atividade depois da assinatura do acordo no final de 2016.

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Um dos principais integrantes do grupo das Farc que negociou a paz foi preso na Colômbia e pode ser extraditado para os Estados Unidos.

Santrich estaria envolvido no envio de dez toneladas de droga entre junho de 2017 e abril deste ano. Esses fatos "constituem o delito de conspiração para exportar cocaína aos EUA", acrescentou o procurador-geral Néstor Humberto Martínez durante uma declaração à imprensa.

Crítico

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O pacto de paz que permitiu o desarmamento das Farc na Colômbia entrou no "ponto mais crítico" após a prisão de Santrich, advertiu o partido político. "Com a captura de nosso camarada Jesús Santrich o processo de paz se encontra no ponto mais crítico e ameaça ser um verdadeiro fracasso", disse o porta-voz Iván Márquez em um comunicado lido em Bogotá.  

Guerrilheiras das Farc se preparam para deixar 'uniformes de guerra'

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Para a Farc, a detenção é parte de um "plano orquestrado pelo governo dos EUA com a participação da Procuradoria colombiana". 

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A Casa Branca anunciou nesta terça-feira, 10, o cancelamento da viagem do presidente americano, Donald Trump, a Bogotá, assim como de sua participação na Cúpula das Américas de Lima. O republicano tem questionado o governo de Santos pelo aumento dos cultivos para o tráfico.

"É claro que estamos diante de outra montagem da desonesta justiça americana, como aconteceu com os processos contra Simón Trinidad", detento em uma prisão americana, disse Márquez. / AFP

BOGOTÁ - Um dos ex-negociadores de paz das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, grupo que se converteu recentemente no partido político Força Alternativa Revolucionária do Comum), conhecido como Jesús Santrich, foi preso na segunda-feira 9 na Colômbia por narcotráfico e pode ser extraditado para os EUA, anunciou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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Jesús Santrich estaria envolvido no envio de dez toneladas de droga entre junho de 2017 e abril deste ano Foto: AFP PHOTO / Adalberto ROQUE

"Se cumpriu o devido processo legal - e com provas irrefutáveis -, há espaço para a extradição por delitos cometidos depois da assinatura do acordo (de paz). Não hesitarei em autorizá-la", afirmou Santos em uma mensagem enviada da sede de governo.

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Santos enfatizou que o acordo, que permitiu o desarmamento de aproximadamente 7 mil ex-combatentes, prevê que nenhum ex-guerrilheiro seja entregue aos EUA por narcotráfico caso tenha renunciado a essa atividade depois da assinatura do acordo no final de 2016.

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Um dos principais integrantes do grupo das Farc que negociou a paz foi preso na Colômbia e pode ser extraditado para os Estados Unidos.

Santrich estaria envolvido no envio de dez toneladas de droga entre junho de 2017 e abril deste ano. Esses fatos "constituem o delito de conspiração para exportar cocaína aos EUA", acrescentou o procurador-geral Néstor Humberto Martínez durante uma declaração à imprensa.

Crítico

O pacto de paz que permitiu o desarmamento das Farc na Colômbia entrou no "ponto mais crítico" após a prisão de Santrich, advertiu o partido político. "Com a captura de nosso camarada Jesús Santrich o processo de paz se encontra no ponto mais crítico e ameaça ser um verdadeiro fracasso", disse o porta-voz Iván Márquez em um comunicado lido em Bogotá.  

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Para a Farc, a detenção é parte de um "plano orquestrado pelo governo dos EUA com a participação da Procuradoria colombiana". 

A Casa Branca anunciou nesta terça-feira, 10, o cancelamento da viagem do presidente americano, Donald Trump, a Bogotá, assim como de sua participação na Cúpula das Américas de Lima. O republicano tem questionado o governo de Santos pelo aumento dos cultivos para o tráfico.

"É claro que estamos diante de outra montagem da desonesta justiça americana, como aconteceu com os processos contra Simón Trinidad", detento em uma prisão americana, disse Márquez. / AFP

BOGOTÁ - Um dos ex-negociadores de paz das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, grupo que se converteu recentemente no partido político Força Alternativa Revolucionária do Comum), conhecido como Jesús Santrich, foi preso na segunda-feira 9 na Colômbia por narcotráfico e pode ser extraditado para os EUA, anunciou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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"Se cumpriu o devido processo legal - e com provas irrefutáveis -, há espaço para a extradição por delitos cometidos depois da assinatura do acordo (de paz). Não hesitarei em autorizá-la", afirmou Santos em uma mensagem enviada da sede de governo.

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Aos 51 anos e com deficiência visual, Santrich, cujo nome de registro é Seusis Pausivas Hernández, está envolvido, segundo a Procuradoria, em "delitos de narcotráfico cometidos depois da assinatura do acordo de paz", explicou o presidente.

Santos enfatizou que o acordo, que permitiu o desarmamento de aproximadamente 7 mil ex-combatentes, prevê que nenhum ex-guerrilheiro seja entregue aos EUA por narcotráfico caso tenha renunciado a essa atividade depois da assinatura do acordo no final de 2016.

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Um dos principais integrantes do grupo das Farc que negociou a paz foi preso na Colômbia e pode ser extraditado para os Estados Unidos.

Santrich estaria envolvido no envio de dez toneladas de droga entre junho de 2017 e abril deste ano. Esses fatos "constituem o delito de conspiração para exportar cocaína aos EUA", acrescentou o procurador-geral Néstor Humberto Martínez durante uma declaração à imprensa.

Crítico

O pacto de paz que permitiu o desarmamento das Farc na Colômbia entrou no "ponto mais crítico" após a prisão de Santrich, advertiu o partido político. "Com a captura de nosso camarada Jesús Santrich o processo de paz se encontra no ponto mais crítico e ameaça ser um verdadeiro fracasso", disse o porta-voz Iván Márquez em um comunicado lido em Bogotá.  

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Para a Farc, a detenção é parte de um "plano orquestrado pelo governo dos EUA com a participação da Procuradoria colombiana". 

A Casa Branca anunciou nesta terça-feira, 10, o cancelamento da viagem do presidente americano, Donald Trump, a Bogotá, assim como de sua participação na Cúpula das Américas de Lima. O republicano tem questionado o governo de Santos pelo aumento dos cultivos para o tráfico.

"É claro que estamos diante de outra montagem da desonesta justiça americana, como aconteceu com os processos contra Simón Trinidad", detento em uma prisão americana, disse Márquez. / AFP

BOGOTÁ - Um dos ex-negociadores de paz das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, grupo que se converteu recentemente no partido político Força Alternativa Revolucionária do Comum), conhecido como Jesús Santrich, foi preso na segunda-feira 9 na Colômbia por narcotráfico e pode ser extraditado para os EUA, anunciou o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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Aos 51 anos e com deficiência visual, Santrich, cujo nome de registro é Seusis Pausivas Hernández, está envolvido, segundo a Procuradoria, em "delitos de narcotráfico cometidos depois da assinatura do acordo de paz", explicou o presidente.

Santos enfatizou que o acordo, que permitiu o desarmamento de aproximadamente 7 mil ex-combatentes, prevê que nenhum ex-guerrilheiro seja entregue aos EUA por narcotráfico caso tenha renunciado a essa atividade depois da assinatura do acordo no final de 2016.

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Um dos principais integrantes do grupo das Farc que negociou a paz foi preso na Colômbia e pode ser extraditado para os Estados Unidos.

Santrich estaria envolvido no envio de dez toneladas de droga entre junho de 2017 e abril deste ano. Esses fatos "constituem o delito de conspiração para exportar cocaína aos EUA", acrescentou o procurador-geral Néstor Humberto Martínez durante uma declaração à imprensa.

Crítico

O pacto de paz que permitiu o desarmamento das Farc na Colômbia entrou no "ponto mais crítico" após a prisão de Santrich, advertiu o partido político. "Com a captura de nosso camarada Jesús Santrich o processo de paz se encontra no ponto mais crítico e ameaça ser um verdadeiro fracasso", disse o porta-voz Iván Márquez em um comunicado lido em Bogotá.  

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"É claro que estamos diante de outra montagem da desonesta justiça americana, como aconteceu com os processos contra Simón Trinidad", detento em uma prisão americana, disse Márquez. / AFP

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