Ex-padre suspeito de pedofilia obteve recomendação da Igreja para trabalhar na Disney 


Informação consta na acusação apresentado pela promotoria da Pensilvânia contra 300 religiosos que abusaram de mais de mil crianças por 70 anos

Por Redação
Atualização:

O extenso relatório do grande júri sobre casos de abuso sexual de crianças dentro da diocese da Pensilvânia afirma que membros da Igreja deram referências positivas para um ex-padre trabalhar na Disney World, mesmo sabendo de pelo menos uma alegação de abuso sexual de um menino. 

Visitantes acompanham queima de fogos na frente do castelo da Cinderelana Diney World, na Flórida Foto: REUTERS/Scott Audette/

O ex-padre Edward Ganster deixou a carreira religiosa em 1990 e se mudou para Orlando. Lá, trabalhou na Disney World até morrer, em 2014. Ele trabalhou em parques temáticos e dirigiu o trem do Magic Kingdon, de acordo com um obituário do jornal Orlando Sentinel. 

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Ganster tornou-se padre em 1971. Ele estava trabalhando na Igreja de St. Joseph, em Easton, no fim dos anos 70 quando uma mulher reclamou para o monsenhor local que o padre tinha levado seu filho para uma "aventura de uma noite", segundo afirmou o padre à criança, e o "machucado", afirma o relatório. O menino disse à mãe que "algo havia acontecido" com ele no confessionário. 

O monsenhor disse à mulher que Ganster seria aconselhado e logo em seguida o padre foi trocado de posto, segundo o relatório. Cerca de uma década depois, Ganster estava de licença médica em um hospital de saúde mental católico quando deixou o sacerdócio e se casou.

Ganster escreveu para a diocese que se inscreveria para uma vaga de trabalho na Disney World e queria usar a Igreja como referência, segundo o relatório. 

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Uma ampla investigação judicial nos Estados Unidos encontrou evidências confiáveis contra mais de 300 padres e identificou mais de mil menores vítimas durante décadas de abuso sexual encoberto pela Igreja Católica na Pensilvânia.

O bispo de Allentown, Thomas Welsh, escreveu ao bispo de Orlando que Ganster teve problemas "parcialmente sexuais" e não pôde realocá-lo em sua diocese. Um monsenhor, no entanto, assegurou a Ganster que ele poderia obter uma outra referência, mas positiva.

"Tenho certeza de que a diocese será capaz de te dar uma referência positiva com relação ao trabalho que você prestou durante seus anos de serviço aqui como padre", escreveu o monsehor, de acordo com o relatório. O porta-voz da diocese, Matt Kerr, disse não saber de nenhuma carta de referência ou se ela chegou a ser escrita. "Isso nunca aconteceria. Nunca aconteceria hoje", disse. 

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Mais de uma década depois de Ganster deixar o sacerdócio, um homem entrou em contato com a diocese de Allentown para denunciar que 20 anos antes havia sido vítima do padre quando tinha 14 anos e era coroinha de sua igreja, relata o texto da promotoria. 

Segundo o relatório, Ganster o acariciou, o apalpou e o espancou repetidamente e, certa vez, o arrastou pelo chão e o espancou com uma cruz de metal. Anos mais tarde, em 2015, a mãe de outra vítima procurou a mesma diocese para acusar Ganster de ter abusado de seu filho de 12 anos, em 1977. / AP

O extenso relatório do grande júri sobre casos de abuso sexual de crianças dentro da diocese da Pensilvânia afirma que membros da Igreja deram referências positivas para um ex-padre trabalhar na Disney World, mesmo sabendo de pelo menos uma alegação de abuso sexual de um menino. 

Visitantes acompanham queima de fogos na frente do castelo da Cinderelana Diney World, na Flórida Foto: REUTERS/Scott Audette/

O ex-padre Edward Ganster deixou a carreira religiosa em 1990 e se mudou para Orlando. Lá, trabalhou na Disney World até morrer, em 2014. Ele trabalhou em parques temáticos e dirigiu o trem do Magic Kingdon, de acordo com um obituário do jornal Orlando Sentinel. 

Ganster tornou-se padre em 1971. Ele estava trabalhando na Igreja de St. Joseph, em Easton, no fim dos anos 70 quando uma mulher reclamou para o monsenhor local que o padre tinha levado seu filho para uma "aventura de uma noite", segundo afirmou o padre à criança, e o "machucado", afirma o relatório. O menino disse à mãe que "algo havia acontecido" com ele no confessionário. 

O monsenhor disse à mulher que Ganster seria aconselhado e logo em seguida o padre foi trocado de posto, segundo o relatório. Cerca de uma década depois, Ganster estava de licença médica em um hospital de saúde mental católico quando deixou o sacerdócio e se casou.

Ganster escreveu para a diocese que se inscreveria para uma vaga de trabalho na Disney World e queria usar a Igreja como referência, segundo o relatório. 

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O bispo de Allentown, Thomas Welsh, escreveu ao bispo de Orlando que Ganster teve problemas "parcialmente sexuais" e não pôde realocá-lo em sua diocese. Um monsenhor, no entanto, assegurou a Ganster que ele poderia obter uma outra referência, mas positiva.

"Tenho certeza de que a diocese será capaz de te dar uma referência positiva com relação ao trabalho que você prestou durante seus anos de serviço aqui como padre", escreveu o monsehor, de acordo com o relatório. O porta-voz da diocese, Matt Kerr, disse não saber de nenhuma carta de referência ou se ela chegou a ser escrita. "Isso nunca aconteceria. Nunca aconteceria hoje", disse. 

Mais de uma década depois de Ganster deixar o sacerdócio, um homem entrou em contato com a diocese de Allentown para denunciar que 20 anos antes havia sido vítima do padre quando tinha 14 anos e era coroinha de sua igreja, relata o texto da promotoria. 

Segundo o relatório, Ganster o acariciou, o apalpou e o espancou repetidamente e, certa vez, o arrastou pelo chão e o espancou com uma cruz de metal. Anos mais tarde, em 2015, a mãe de outra vítima procurou a mesma diocese para acusar Ganster de ter abusado de seu filho de 12 anos, em 1977. / AP

O extenso relatório do grande júri sobre casos de abuso sexual de crianças dentro da diocese da Pensilvânia afirma que membros da Igreja deram referências positivas para um ex-padre trabalhar na Disney World, mesmo sabendo de pelo menos uma alegação de abuso sexual de um menino. 

Visitantes acompanham queima de fogos na frente do castelo da Cinderelana Diney World, na Flórida Foto: REUTERS/Scott Audette/

O ex-padre Edward Ganster deixou a carreira religiosa em 1990 e se mudou para Orlando. Lá, trabalhou na Disney World até morrer, em 2014. Ele trabalhou em parques temáticos e dirigiu o trem do Magic Kingdon, de acordo com um obituário do jornal Orlando Sentinel. 

Ganster tornou-se padre em 1971. Ele estava trabalhando na Igreja de St. Joseph, em Easton, no fim dos anos 70 quando uma mulher reclamou para o monsenhor local que o padre tinha levado seu filho para uma "aventura de uma noite", segundo afirmou o padre à criança, e o "machucado", afirma o relatório. O menino disse à mãe que "algo havia acontecido" com ele no confessionário. 

O monsenhor disse à mulher que Ganster seria aconselhado e logo em seguida o padre foi trocado de posto, segundo o relatório. Cerca de uma década depois, Ganster estava de licença médica em um hospital de saúde mental católico quando deixou o sacerdócio e se casou.

Ganster escreveu para a diocese que se inscreveria para uma vaga de trabalho na Disney World e queria usar a Igreja como referência, segundo o relatório. 

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Uma ampla investigação judicial nos Estados Unidos encontrou evidências confiáveis contra mais de 300 padres e identificou mais de mil menores vítimas durante décadas de abuso sexual encoberto pela Igreja Católica na Pensilvânia.

O bispo de Allentown, Thomas Welsh, escreveu ao bispo de Orlando que Ganster teve problemas "parcialmente sexuais" e não pôde realocá-lo em sua diocese. Um monsenhor, no entanto, assegurou a Ganster que ele poderia obter uma outra referência, mas positiva.

"Tenho certeza de que a diocese será capaz de te dar uma referência positiva com relação ao trabalho que você prestou durante seus anos de serviço aqui como padre", escreveu o monsehor, de acordo com o relatório. O porta-voz da diocese, Matt Kerr, disse não saber de nenhuma carta de referência ou se ela chegou a ser escrita. "Isso nunca aconteceria. Nunca aconteceria hoje", disse. 

Mais de uma década depois de Ganster deixar o sacerdócio, um homem entrou em contato com a diocese de Allentown para denunciar que 20 anos antes havia sido vítima do padre quando tinha 14 anos e era coroinha de sua igreja, relata o texto da promotoria. 

Segundo o relatório, Ganster o acariciou, o apalpou e o espancou repetidamente e, certa vez, o arrastou pelo chão e o espancou com uma cruz de metal. Anos mais tarde, em 2015, a mãe de outra vítima procurou a mesma diocese para acusar Ganster de ter abusado de seu filho de 12 anos, em 1977. / AP

O extenso relatório do grande júri sobre casos de abuso sexual de crianças dentro da diocese da Pensilvânia afirma que membros da Igreja deram referências positivas para um ex-padre trabalhar na Disney World, mesmo sabendo de pelo menos uma alegação de abuso sexual de um menino. 

Visitantes acompanham queima de fogos na frente do castelo da Cinderelana Diney World, na Flórida Foto: REUTERS/Scott Audette/

O ex-padre Edward Ganster deixou a carreira religiosa em 1990 e se mudou para Orlando. Lá, trabalhou na Disney World até morrer, em 2014. Ele trabalhou em parques temáticos e dirigiu o trem do Magic Kingdon, de acordo com um obituário do jornal Orlando Sentinel. 

Ganster tornou-se padre em 1971. Ele estava trabalhando na Igreja de St. Joseph, em Easton, no fim dos anos 70 quando uma mulher reclamou para o monsenhor local que o padre tinha levado seu filho para uma "aventura de uma noite", segundo afirmou o padre à criança, e o "machucado", afirma o relatório. O menino disse à mãe que "algo havia acontecido" com ele no confessionário. 

O monsenhor disse à mulher que Ganster seria aconselhado e logo em seguida o padre foi trocado de posto, segundo o relatório. Cerca de uma década depois, Ganster estava de licença médica em um hospital de saúde mental católico quando deixou o sacerdócio e se casou.

Ganster escreveu para a diocese que se inscreveria para uma vaga de trabalho na Disney World e queria usar a Igreja como referência, segundo o relatório. 

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Uma ampla investigação judicial nos Estados Unidos encontrou evidências confiáveis contra mais de 300 padres e identificou mais de mil menores vítimas durante décadas de abuso sexual encoberto pela Igreja Católica na Pensilvânia.

O bispo de Allentown, Thomas Welsh, escreveu ao bispo de Orlando que Ganster teve problemas "parcialmente sexuais" e não pôde realocá-lo em sua diocese. Um monsenhor, no entanto, assegurou a Ganster que ele poderia obter uma outra referência, mas positiva.

"Tenho certeza de que a diocese será capaz de te dar uma referência positiva com relação ao trabalho que você prestou durante seus anos de serviço aqui como padre", escreveu o monsehor, de acordo com o relatório. O porta-voz da diocese, Matt Kerr, disse não saber de nenhuma carta de referência ou se ela chegou a ser escrita. "Isso nunca aconteceria. Nunca aconteceria hoje", disse. 

Mais de uma década depois de Ganster deixar o sacerdócio, um homem entrou em contato com a diocese de Allentown para denunciar que 20 anos antes havia sido vítima do padre quando tinha 14 anos e era coroinha de sua igreja, relata o texto da promotoria. 

Segundo o relatório, Ganster o acariciou, o apalpou e o espancou repetidamente e, certa vez, o arrastou pelo chão e o espancou com uma cruz de metal. Anos mais tarde, em 2015, a mãe de outra vítima procurou a mesma diocese para acusar Ganster de ter abusado de seu filho de 12 anos, em 1977. / AP

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