Exiladas cubanas pedem que papa Francisco se reúna com dissidentes em Havana


Grupo de mulheres vinculadas ao grupo Damas de Branco pede encontro para que pontífice saiba 'o que acontece em Cuba'

Por Redação
Damas de Branco fazem manifestação em Havana Foto: Enrique de la Osa / Reuters

MIAMI - Um grupo de mulheres vinculadas ao movimento opositor cubano Damas de Branco pediu no domingo que o papa Francisco se encontre com a dissidência durante sua visita à ilha para saber "o que está acontecendo em Cuba".

"Peço ao papa que se reúna com as Damas de Branco e os dissidentes para que saiba a verdade do que está ocorrendo em Cuba, porque seu cardeal não vai dizer a verdade", disse María Elena Alpizar, porta-voz em Miami das Damas de Branco.

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Algumas exiladas vinculadas ao grupo opositor participaram de uma missa realizada na Ermida da Caridad del Cobre, em Miami, na qual ficou evidenciada a solidariedade do exílio cubano com a dissidência na ilha.

Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini
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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADÃO
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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

Foto: AFP PHOTO/FILIPPO MONTEFORTE
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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

Foto: AFP PHOTO/STR
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Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADÃO
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Cuba se prepara para receber o papa

Foto: EDUARDO NICOLAU/ESTADÃO
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

Foto: Alejandro Ernesto/EFE
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

Foto: Alejandro Ernesto/EFE
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

Foto: Alejandro Ernesto/EFE
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Melhorias também são feitas em edifícios em outras partes da cidade

Foto: Enrique de la Osa/REUTERS
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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

Foto: Alejandro Ernesto/EFE

Após a missa, Alpizar criticou que a "repressão tenha aumentado" em Cuba desde 17 de dezembro, quando os chefes do governo de EUA, Barack Obama, e Cuba, Raúl Castro, anunciaram o início do restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. "Pedimos a anistia dos presos políticos e a liberdade do povo", destacou a porta-voz, pouco depois do grupo colocar flores na baía próxima à igreja e orar pela "liberdade em Cuba".

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O ato religioso em Miami foi realizado pouco antes da detenção de pelo menos 40 mulheres do grupo Damas de Branco e uma dúzia de opositores em Havana, prisões que ocorrem a menos de uma semana da visita do papa Francisco à ilha.

As detenções ocorreram depois que as Damas de Branco, lideradas por Berta Soler, participaram de uma missa na paróquia Santa Rita de Assis e realizaram uma manifestação a favor dos direitos humanos e dos presos políticos, como é tradição do grupo desde sua criação em 2003.

Soler declarou ter solicitado audiência com o papa Francisco durante sua estadia na ilha, de 19 a 22 de setembro, mas ainda não recebeu resposta. Ela acrescentou que se tiver a oportunidade de se reunir com o pontífice pedirá sua mediação para que "cessação a violência policial contra as pessoas que querem participar ou exercer sua liberdade religiosa e fazer manifestações públicas", assim como para uma anistia geral a mais de uma centena de presos por motivos políticos. /EFE

Damas de Branco fazem manifestação em Havana Foto: Enrique de la Osa / Reuters

MIAMI - Um grupo de mulheres vinculadas ao movimento opositor cubano Damas de Branco pediu no domingo que o papa Francisco se encontre com a dissidência durante sua visita à ilha para saber "o que está acontecendo em Cuba".

"Peço ao papa que se reúna com as Damas de Branco e os dissidentes para que saiba a verdade do que está ocorrendo em Cuba, porque seu cardeal não vai dizer a verdade", disse María Elena Alpizar, porta-voz em Miami das Damas de Branco.

Algumas exiladas vinculadas ao grupo opositor participaram de uma missa realizada na Ermida da Caridad del Cobre, em Miami, na qual ficou evidenciada a solidariedade do exílio cubano com a dissidência na ilha.

Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

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Cuba se prepara para receber o papa

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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

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Melhorias também são feitas em edifícios em outras partes da cidade

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Operários montam altar para papa Francisco em Havana

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Após a missa, Alpizar criticou que a "repressão tenha aumentado" em Cuba desde 17 de dezembro, quando os chefes do governo de EUA, Barack Obama, e Cuba, Raúl Castro, anunciaram o início do restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. "Pedimos a anistia dos presos políticos e a liberdade do povo", destacou a porta-voz, pouco depois do grupo colocar flores na baía próxima à igreja e orar pela "liberdade em Cuba".

O ato religioso em Miami foi realizado pouco antes da detenção de pelo menos 40 mulheres do grupo Damas de Branco e uma dúzia de opositores em Havana, prisões que ocorrem a menos de uma semana da visita do papa Francisco à ilha.

As detenções ocorreram depois que as Damas de Branco, lideradas por Berta Soler, participaram de uma missa na paróquia Santa Rita de Assis e realizaram uma manifestação a favor dos direitos humanos e dos presos políticos, como é tradição do grupo desde sua criação em 2003.

Soler declarou ter solicitado audiência com o papa Francisco durante sua estadia na ilha, de 19 a 22 de setembro, mas ainda não recebeu resposta. Ela acrescentou que se tiver a oportunidade de se reunir com o pontífice pedirá sua mediação para que "cessação a violência policial contra as pessoas que querem participar ou exercer sua liberdade religiosa e fazer manifestações públicas", assim como para uma anistia geral a mais de uma centena de presos por motivos políticos. /EFE

Damas de Branco fazem manifestação em Havana Foto: Enrique de la Osa / Reuters

MIAMI - Um grupo de mulheres vinculadas ao movimento opositor cubano Damas de Branco pediu no domingo que o papa Francisco se encontre com a dissidência durante sua visita à ilha para saber "o que está acontecendo em Cuba".

"Peço ao papa que se reúna com as Damas de Branco e os dissidentes para que saiba a verdade do que está ocorrendo em Cuba, porque seu cardeal não vai dizer a verdade", disse María Elena Alpizar, porta-voz em Miami das Damas de Branco.

Algumas exiladas vinculadas ao grupo opositor participaram de uma missa realizada na Ermida da Caridad del Cobre, em Miami, na qual ficou evidenciada a solidariedade do exílio cubano com a dissidência na ilha.

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Após a missa, Alpizar criticou que a "repressão tenha aumentado" em Cuba desde 17 de dezembro, quando os chefes do governo de EUA, Barack Obama, e Cuba, Raúl Castro, anunciaram o início do restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. "Pedimos a anistia dos presos políticos e a liberdade do povo", destacou a porta-voz, pouco depois do grupo colocar flores na baía próxima à igreja e orar pela "liberdade em Cuba".

O ato religioso em Miami foi realizado pouco antes da detenção de pelo menos 40 mulheres do grupo Damas de Branco e uma dúzia de opositores em Havana, prisões que ocorrem a menos de uma semana da visita do papa Francisco à ilha.

As detenções ocorreram depois que as Damas de Branco, lideradas por Berta Soler, participaram de uma missa na paróquia Santa Rita de Assis e realizaram uma manifestação a favor dos direitos humanos e dos presos políticos, como é tradição do grupo desde sua criação em 2003.

Soler declarou ter solicitado audiência com o papa Francisco durante sua estadia na ilha, de 19 a 22 de setembro, mas ainda não recebeu resposta. Ela acrescentou que se tiver a oportunidade de se reunir com o pontífice pedirá sua mediação para que "cessação a violência policial contra as pessoas que querem participar ou exercer sua liberdade religiosa e fazer manifestações públicas", assim como para uma anistia geral a mais de uma centena de presos por motivos políticos. /EFE

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MIAMI - Um grupo de mulheres vinculadas ao movimento opositor cubano Damas de Branco pediu no domingo que o papa Francisco se encontre com a dissidência durante sua visita à ilha para saber "o que está acontecendo em Cuba".

"Peço ao papa que se reúna com as Damas de Branco e os dissidentes para que saiba a verdade do que está ocorrendo em Cuba, porque seu cardeal não vai dizer a verdade", disse María Elena Alpizar, porta-voz em Miami das Damas de Branco.

Algumas exiladas vinculadas ao grupo opositor participaram de uma missa realizada na Ermida da Caridad del Cobre, em Miami, na qual ficou evidenciada a solidariedade do exílio cubano com a dissidência na ilha.

Cuba começa a montar altar para visita do papa Francisco

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Melhorias também são feitas em edifícios em outras partes da cidade

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Após a missa, Alpizar criticou que a "repressão tenha aumentado" em Cuba desde 17 de dezembro, quando os chefes do governo de EUA, Barack Obama, e Cuba, Raúl Castro, anunciaram o início do restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. "Pedimos a anistia dos presos políticos e a liberdade do povo", destacou a porta-voz, pouco depois do grupo colocar flores na baía próxima à igreja e orar pela "liberdade em Cuba".

O ato religioso em Miami foi realizado pouco antes da detenção de pelo menos 40 mulheres do grupo Damas de Branco e uma dúzia de opositores em Havana, prisões que ocorrem a menos de uma semana da visita do papa Francisco à ilha.

As detenções ocorreram depois que as Damas de Branco, lideradas por Berta Soler, participaram de uma missa na paróquia Santa Rita de Assis e realizaram uma manifestação a favor dos direitos humanos e dos presos políticos, como é tradição do grupo desde sua criação em 2003.

Soler declarou ter solicitado audiência com o papa Francisco durante sua estadia na ilha, de 19 a 22 de setembro, mas ainda não recebeu resposta. Ela acrescentou que se tiver a oportunidade de se reunir com o pontífice pedirá sua mediação para que "cessação a violência policial contra as pessoas que querem participar ou exercer sua liberdade religiosa e fazer manifestações públicas", assim como para uma anistia geral a mais de uma centena de presos por motivos políticos. /EFE

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