Falta de Comissão da Verdade deixa Brasil de fora do Museu da Memória


Museu chileno destaca em sua entrada que mais de 30 países realizaram comissões.

Por Marcia Carmo

Um museu inaugurado neste mês no Chile, que lembra as vítimas de abusos cometidos durante regimes militares em diversos países, deixa de fora o Brasil devido ao fato de o país ainda não ter uma Comissão da Verdade. O Museu da Memória abriu suas portas em Santiago e destaca as histórias das vítimas da ditadura militar chilena (1973-1990). No prédio de três andares há 700 peças de valor histórico, além de filmes e espaços onde os visitantes podem gravar seu depoimento sobre o período. Em um cartaz, logo na entrada, o museu lembra que "mais de trinta países realizaram Comissões da Verdade" para apurar violações dos direitos humanos. Ao lado deste cartaz, estão placas resumindo os resultados das comissões em vários países, incluindo os da América do Sul, mas o texto não cita o Brasil. Material diverso A criação de uma Comissão da Verdade brasileira é uma velha reivindicação de familiares e vítimas dos abusos do regime militar (1964-1985), mas até hoje não saiu do papel. O assunto voltou a ser destaque nos jornais em dezembro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, prevendo a formação da Comissão. Na América do Sul, Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Equador, Paraguai e Bolívia realizaram, investigações sobre os abusos por meio destas comissões, e são citados no museu chileno. Entrevistada pela BBC Brasil, Marcia Scantlebury, diretora do projeto do Museu, o espaço foi planejado para atender a demanda das organizações de direitos humanos que contavam com material daquela período que já vinha se deteriorando e não tinha onde ser exposto. "A presidente (Bachelet) estava convencida de que era importante guardar este patrimônio. Percorri todo o país conversando com as organizações e reunindo documentos, cartas de amor, objetos dos que sofreram na ditadura", contou. "Não posso dizer o que o Brasil deve fazer. Mas quanto mais Comissões da Verdade, melhor. Sem enfrentar o que vivemos, não podemos garantir que o que ocorreu não se repita", disse ela, que foi presa durante o regime de Augusto Pinochet no Chile. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um museu inaugurado neste mês no Chile, que lembra as vítimas de abusos cometidos durante regimes militares em diversos países, deixa de fora o Brasil devido ao fato de o país ainda não ter uma Comissão da Verdade. O Museu da Memória abriu suas portas em Santiago e destaca as histórias das vítimas da ditadura militar chilena (1973-1990). No prédio de três andares há 700 peças de valor histórico, além de filmes e espaços onde os visitantes podem gravar seu depoimento sobre o período. Em um cartaz, logo na entrada, o museu lembra que "mais de trinta países realizaram Comissões da Verdade" para apurar violações dos direitos humanos. Ao lado deste cartaz, estão placas resumindo os resultados das comissões em vários países, incluindo os da América do Sul, mas o texto não cita o Brasil. Material diverso A criação de uma Comissão da Verdade brasileira é uma velha reivindicação de familiares e vítimas dos abusos do regime militar (1964-1985), mas até hoje não saiu do papel. O assunto voltou a ser destaque nos jornais em dezembro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, prevendo a formação da Comissão. Na América do Sul, Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Equador, Paraguai e Bolívia realizaram, investigações sobre os abusos por meio destas comissões, e são citados no museu chileno. Entrevistada pela BBC Brasil, Marcia Scantlebury, diretora do projeto do Museu, o espaço foi planejado para atender a demanda das organizações de direitos humanos que contavam com material daquela período que já vinha se deteriorando e não tinha onde ser exposto. "A presidente (Bachelet) estava convencida de que era importante guardar este patrimônio. Percorri todo o país conversando com as organizações e reunindo documentos, cartas de amor, objetos dos que sofreram na ditadura", contou. "Não posso dizer o que o Brasil deve fazer. Mas quanto mais Comissões da Verdade, melhor. Sem enfrentar o que vivemos, não podemos garantir que o que ocorreu não se repita", disse ela, que foi presa durante o regime de Augusto Pinochet no Chile. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um museu inaugurado neste mês no Chile, que lembra as vítimas de abusos cometidos durante regimes militares em diversos países, deixa de fora o Brasil devido ao fato de o país ainda não ter uma Comissão da Verdade. O Museu da Memória abriu suas portas em Santiago e destaca as histórias das vítimas da ditadura militar chilena (1973-1990). No prédio de três andares há 700 peças de valor histórico, além de filmes e espaços onde os visitantes podem gravar seu depoimento sobre o período. Em um cartaz, logo na entrada, o museu lembra que "mais de trinta países realizaram Comissões da Verdade" para apurar violações dos direitos humanos. Ao lado deste cartaz, estão placas resumindo os resultados das comissões em vários países, incluindo os da América do Sul, mas o texto não cita o Brasil. Material diverso A criação de uma Comissão da Verdade brasileira é uma velha reivindicação de familiares e vítimas dos abusos do regime militar (1964-1985), mas até hoje não saiu do papel. O assunto voltou a ser destaque nos jornais em dezembro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, prevendo a formação da Comissão. Na América do Sul, Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Equador, Paraguai e Bolívia realizaram, investigações sobre os abusos por meio destas comissões, e são citados no museu chileno. Entrevistada pela BBC Brasil, Marcia Scantlebury, diretora do projeto do Museu, o espaço foi planejado para atender a demanda das organizações de direitos humanos que contavam com material daquela período que já vinha se deteriorando e não tinha onde ser exposto. "A presidente (Bachelet) estava convencida de que era importante guardar este patrimônio. Percorri todo o país conversando com as organizações e reunindo documentos, cartas de amor, objetos dos que sofreram na ditadura", contou. "Não posso dizer o que o Brasil deve fazer. Mas quanto mais Comissões da Verdade, melhor. Sem enfrentar o que vivemos, não podemos garantir que o que ocorreu não se repita", disse ela, que foi presa durante o regime de Augusto Pinochet no Chile. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um museu inaugurado neste mês no Chile, que lembra as vítimas de abusos cometidos durante regimes militares em diversos países, deixa de fora o Brasil devido ao fato de o país ainda não ter uma Comissão da Verdade. O Museu da Memória abriu suas portas em Santiago e destaca as histórias das vítimas da ditadura militar chilena (1973-1990). No prédio de três andares há 700 peças de valor histórico, além de filmes e espaços onde os visitantes podem gravar seu depoimento sobre o período. Em um cartaz, logo na entrada, o museu lembra que "mais de trinta países realizaram Comissões da Verdade" para apurar violações dos direitos humanos. Ao lado deste cartaz, estão placas resumindo os resultados das comissões em vários países, incluindo os da América do Sul, mas o texto não cita o Brasil. Material diverso A criação de uma Comissão da Verdade brasileira é uma velha reivindicação de familiares e vítimas dos abusos do regime militar (1964-1985), mas até hoje não saiu do papel. O assunto voltou a ser destaque nos jornais em dezembro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, prevendo a formação da Comissão. Na América do Sul, Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Equador, Paraguai e Bolívia realizaram, investigações sobre os abusos por meio destas comissões, e são citados no museu chileno. Entrevistada pela BBC Brasil, Marcia Scantlebury, diretora do projeto do Museu, o espaço foi planejado para atender a demanda das organizações de direitos humanos que contavam com material daquela período que já vinha se deteriorando e não tinha onde ser exposto. "A presidente (Bachelet) estava convencida de que era importante guardar este patrimônio. Percorri todo o país conversando com as organizações e reunindo documentos, cartas de amor, objetos dos que sofreram na ditadura", contou. "Não posso dizer o que o Brasil deve fazer. Mas quanto mais Comissões da Verdade, melhor. Sem enfrentar o que vivemos, não podemos garantir que o que ocorreu não se repita", disse ela, que foi presa durante o regime de Augusto Pinochet no Chile. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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