Filha de comandante nazista trabalhou para serviço secreto alemão, diz Bild


Jornal alemão afirma que filha de Heinrich Himmler foi uma nazista convicta até sua morte em maio, aos 88 anos

BERLIM - A filha do comandante da SS nazista Heinrich Himmler trabalhou entre 1961 e 1963 como secretária do serviço secreto da República Federal da Alemanha, a antiga Alemanha Ocidental, segundo informações publicadas nesta sexta-feira, 29, pelo jornal Bild.

Imagem de 6 de março de 1938, Gudrun com seupai, Heinrich Himmler Foto: AP

Segundo a publicação, a filha de Himmler, Gudrun Burwitz, foi uma nazista convicta até sua morte aos 88 anos em maio.

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Gudrun, segundo o Bild, começou a trabalhar para o Serviço de Inteligência Alemão (BND, na sigla em alemão) quando o mesmo era chefiado por Reinhard Gehlen, que durante o período nazista tinha sido general do Exército.

+ Jornal alemão publica notas do diário de um dos principais líderes nazistas

Muitos dos agentes recrutados por Gehlen para o BND tinham trabalhado no passado para a Gestapo, a polícia secreta do regime nazista, e para a SS, o Exército do regime hitlerista.

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Segundo o Bild, o BND teria confirmado que Gudrun tinha trabalhado para a organização "até 1963" utilizando um nome falso.

O jornal alemão afirmou que Burwitz adorava seu pai, um dos mentores do Holocausto, nunca se distanciou de seus crimes e manteve contatos com círculos da extrema direita alemã até atingir uma idade avançada.

A filha de Himmler apoiou organizações neonazistas como a Juventude Viking, que seguia o modelo das juventudes hitleristas.

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Ela também apoiou uma organização fundada em 1951 que prestava auxílio financeiro a antigos criminosos de guerra.

Ao longo da sua vida, Gudrun só concedeu uma entrevista, em 1959, quando tinha 30 anos, e nela definiu como sua missão mudar a imagem de seu pai diante da história.

"Meu pai é visto hoje como o maior genocida da história. Quero tentar mudar essa imagem", disse ela na época ao jornalista Norbert Leber.

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Angela Merkel e os conservadores alemães ganharam as eleições de domingo, mas se viram enfraquecidos pelo avanço histórico da ultradireita e pela dificuldade para formar uma aliança de governo

Gudrun Himmler era casada com Wulf-Dieter Burwitz, uma figura também ativa em movimentos de extrema direita e funcionário do neonazista Partido Nacional-Democrático da Alemanha (NPD).

Heinrich Himmler (1900-1945) foi chefe da polícia alemã e ministro de Interior durante o 3º Reich e uma de suas tarefas foi a organização do extermínio dos judeus europeus.

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No fim da guerra, Himmler tentou fugir, mas acabou sendo capturado pelos aliados e se suicidou ao engolir uma cápsula de cianureto durante interrogatório na prisão em 23 de maio de 1945. / EFE

BERLIM - A filha do comandante da SS nazista Heinrich Himmler trabalhou entre 1961 e 1963 como secretária do serviço secreto da República Federal da Alemanha, a antiga Alemanha Ocidental, segundo informações publicadas nesta sexta-feira, 29, pelo jornal Bild.

Imagem de 6 de março de 1938, Gudrun com seupai, Heinrich Himmler Foto: AP

Segundo a publicação, a filha de Himmler, Gudrun Burwitz, foi uma nazista convicta até sua morte aos 88 anos em maio.

Gudrun, segundo o Bild, começou a trabalhar para o Serviço de Inteligência Alemão (BND, na sigla em alemão) quando o mesmo era chefiado por Reinhard Gehlen, que durante o período nazista tinha sido general do Exército.

+ Jornal alemão publica notas do diário de um dos principais líderes nazistas

Muitos dos agentes recrutados por Gehlen para o BND tinham trabalhado no passado para a Gestapo, a polícia secreta do regime nazista, e para a SS, o Exército do regime hitlerista.

Segundo o Bild, o BND teria confirmado que Gudrun tinha trabalhado para a organização "até 1963" utilizando um nome falso.

O jornal alemão afirmou que Burwitz adorava seu pai, um dos mentores do Holocausto, nunca se distanciou de seus crimes e manteve contatos com círculos da extrema direita alemã até atingir uma idade avançada.

A filha de Himmler apoiou organizações neonazistas como a Juventude Viking, que seguia o modelo das juventudes hitleristas.

Ela também apoiou uma organização fundada em 1951 que prestava auxílio financeiro a antigos criminosos de guerra.

Ao longo da sua vida, Gudrun só concedeu uma entrevista, em 1959, quando tinha 30 anos, e nela definiu como sua missão mudar a imagem de seu pai diante da história.

"Meu pai é visto hoje como o maior genocida da história. Quero tentar mudar essa imagem", disse ela na época ao jornalista Norbert Leber.

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Gudrun Himmler era casada com Wulf-Dieter Burwitz, uma figura também ativa em movimentos de extrema direita e funcionário do neonazista Partido Nacional-Democrático da Alemanha (NPD).

Heinrich Himmler (1900-1945) foi chefe da polícia alemã e ministro de Interior durante o 3º Reich e uma de suas tarefas foi a organização do extermínio dos judeus europeus.

No fim da guerra, Himmler tentou fugir, mas acabou sendo capturado pelos aliados e se suicidou ao engolir uma cápsula de cianureto durante interrogatório na prisão em 23 de maio de 1945. / EFE

BERLIM - A filha do comandante da SS nazista Heinrich Himmler trabalhou entre 1961 e 1963 como secretária do serviço secreto da República Federal da Alemanha, a antiga Alemanha Ocidental, segundo informações publicadas nesta sexta-feira, 29, pelo jornal Bild.

Imagem de 6 de março de 1938, Gudrun com seupai, Heinrich Himmler Foto: AP

Segundo a publicação, a filha de Himmler, Gudrun Burwitz, foi uma nazista convicta até sua morte aos 88 anos em maio.

Gudrun, segundo o Bild, começou a trabalhar para o Serviço de Inteligência Alemão (BND, na sigla em alemão) quando o mesmo era chefiado por Reinhard Gehlen, que durante o período nazista tinha sido general do Exército.

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Muitos dos agentes recrutados por Gehlen para o BND tinham trabalhado no passado para a Gestapo, a polícia secreta do regime nazista, e para a SS, o Exército do regime hitlerista.

Segundo o Bild, o BND teria confirmado que Gudrun tinha trabalhado para a organização "até 1963" utilizando um nome falso.

O jornal alemão afirmou que Burwitz adorava seu pai, um dos mentores do Holocausto, nunca se distanciou de seus crimes e manteve contatos com círculos da extrema direita alemã até atingir uma idade avançada.

A filha de Himmler apoiou organizações neonazistas como a Juventude Viking, que seguia o modelo das juventudes hitleristas.

Ela também apoiou uma organização fundada em 1951 que prestava auxílio financeiro a antigos criminosos de guerra.

Ao longo da sua vida, Gudrun só concedeu uma entrevista, em 1959, quando tinha 30 anos, e nela definiu como sua missão mudar a imagem de seu pai diante da história.

"Meu pai é visto hoje como o maior genocida da história. Quero tentar mudar essa imagem", disse ela na época ao jornalista Norbert Leber.

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Angela Merkel e os conservadores alemães ganharam as eleições de domingo, mas se viram enfraquecidos pelo avanço histórico da ultradireita e pela dificuldade para formar uma aliança de governo

Gudrun Himmler era casada com Wulf-Dieter Burwitz, uma figura também ativa em movimentos de extrema direita e funcionário do neonazista Partido Nacional-Democrático da Alemanha (NPD).

Heinrich Himmler (1900-1945) foi chefe da polícia alemã e ministro de Interior durante o 3º Reich e uma de suas tarefas foi a organização do extermínio dos judeus europeus.

No fim da guerra, Himmler tentou fugir, mas acabou sendo capturado pelos aliados e se suicidou ao engolir uma cápsula de cianureto durante interrogatório na prisão em 23 de maio de 1945. / EFE

BERLIM - A filha do comandante da SS nazista Heinrich Himmler trabalhou entre 1961 e 1963 como secretária do serviço secreto da República Federal da Alemanha, a antiga Alemanha Ocidental, segundo informações publicadas nesta sexta-feira, 29, pelo jornal Bild.

Imagem de 6 de março de 1938, Gudrun com seupai, Heinrich Himmler Foto: AP

Segundo a publicação, a filha de Himmler, Gudrun Burwitz, foi uma nazista convicta até sua morte aos 88 anos em maio.

Gudrun, segundo o Bild, começou a trabalhar para o Serviço de Inteligência Alemão (BND, na sigla em alemão) quando o mesmo era chefiado por Reinhard Gehlen, que durante o período nazista tinha sido general do Exército.

+ Jornal alemão publica notas do diário de um dos principais líderes nazistas

Muitos dos agentes recrutados por Gehlen para o BND tinham trabalhado no passado para a Gestapo, a polícia secreta do regime nazista, e para a SS, o Exército do regime hitlerista.

Segundo o Bild, o BND teria confirmado que Gudrun tinha trabalhado para a organização "até 1963" utilizando um nome falso.

O jornal alemão afirmou que Burwitz adorava seu pai, um dos mentores do Holocausto, nunca se distanciou de seus crimes e manteve contatos com círculos da extrema direita alemã até atingir uma idade avançada.

A filha de Himmler apoiou organizações neonazistas como a Juventude Viking, que seguia o modelo das juventudes hitleristas.

Ela também apoiou uma organização fundada em 1951 que prestava auxílio financeiro a antigos criminosos de guerra.

Ao longo da sua vida, Gudrun só concedeu uma entrevista, em 1959, quando tinha 30 anos, e nela definiu como sua missão mudar a imagem de seu pai diante da história.

"Meu pai é visto hoje como o maior genocida da história. Quero tentar mudar essa imagem", disse ela na época ao jornalista Norbert Leber.

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Angela Merkel e os conservadores alemães ganharam as eleições de domingo, mas se viram enfraquecidos pelo avanço histórico da ultradireita e pela dificuldade para formar uma aliança de governo

Gudrun Himmler era casada com Wulf-Dieter Burwitz, uma figura também ativa em movimentos de extrema direita e funcionário do neonazista Partido Nacional-Democrático da Alemanha (NPD).

Heinrich Himmler (1900-1945) foi chefe da polícia alemã e ministro de Interior durante o 3º Reich e uma de suas tarefas foi a organização do extermínio dos judeus europeus.

No fim da guerra, Himmler tentou fugir, mas acabou sendo capturado pelos aliados e se suicidou ao engolir uma cápsula de cianureto durante interrogatório na prisão em 23 de maio de 1945. / EFE

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