Filho de Kadhafi ganha asilo no Níger


Paradeiro do líder líbio ainda é desconhecido; mulher e outros filhos fugiram para a Argélia.

Por BBC Brasil

Um dos filhos do coronel Muamar Khadafi, Saadi Khadafi, recebeu asilo político no Níger. O governo do Níger havia confirmado que o país, vizinho à Líbia, havia permitido a entrada de Saadi Khadafi por razões humanitárias, e que este se estava na capital, Niamey. Saadi teria entrado no Níger em um comboio, com dez pessoas, vindo da Líbia. O carro foi interceptado pelas autoridades do Níger. Um comboio anterior, que cruzou o Níger na semana passada levando aliados de Khadafi, fomentou especulações de que o líder líbio, cujo paradeiro é desconhecido, poderia estar tentando buscar refúgio no país vizinho. Mas essas informações foram desmentidas pelo governo do Níger. Também houve rumores de que o primeiro comboio teria como destino Burkina Faso, outro país que poderia acolher Khadafi. Paradeiro desconhecido O paradeiro do coronel permanece desconhecido. Ele já anunciou que irá morrer na Líbia. A mulher de Khadafi, Saifa, e seus filhos Hannibal e Muhammad, buscaram refúgio na Argélia. A filha Aisha também está no país vizinho, onde deu à luz um dia após sua chegada. Duas semanas após a tomada de Trípoli, a maior parte da Líbia está sob controle do Conselho Nacional de Transição (CNT), que comanda as forças rebeldes. Mas militantes pró-Khadafi ainda controlam várias cidades, como Bani Walid e a cidade natal do líder foragido, Sirte, ambas sitiadas por tropas ligadas ao CNT. No domingo, forças anti-Khadafi retomaram os ataques que vinham promovendo contra Bani Walid, situada a 180 quilômetros de Trípoli, com o apoio de forças da Otan. No início de setembro, fontes ligadas ao CNT relataram que Saadi Khadafi teria entrado em contato com os rebeldes para negociar um cessar-fogo na Líbia. Até a queda de Khadafi, Saadi era o presidente da Federação Líbia de Futebol. Antes, ele chegou a ser capitão da seleção líbia e teve uma rápida carreira como jogador profissional na Itália. Saadi também investia na produção de filmes na Líbia. No sábado, venceu o ultimato dado pelo CNT para a rendição de Bani Walid, o que desencadeou uma ação militar contra a cidade. Os combatentes anti-Khadafi estimaram que em poucas horas tomariam o centro da cidade, mas parecem ter encontrado muito mais resistência do que o esperado inicialmente. Em sua primeira visita à capital Trípoli desde a tomada da cidade, o presidente do CNT, Mustafa Abdul-Jalil, disse a simpatizantes que o momento é de união, e não de vingança. "Não é tempo de retaliação. Muitos direitos foram perdidos (no regime de Khadafi) e há muitas tragédias em que poderíamos insistir, mas não é a hora. A hora é de nos unirmos", declarou. Observadores apontam que um dos maiores desafios de Abdul-Jalil é estabilizar a Líbia e tentar formar um governo efetivo nacional, que seja reconhecido pelos líbios. O CNT já foi reconhecido como legítimo por cerca de 60 países e por instituições como o FMI. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um dos filhos do coronel Muamar Khadafi, Saadi Khadafi, recebeu asilo político no Níger. O governo do Níger havia confirmado que o país, vizinho à Líbia, havia permitido a entrada de Saadi Khadafi por razões humanitárias, e que este se estava na capital, Niamey. Saadi teria entrado no Níger em um comboio, com dez pessoas, vindo da Líbia. O carro foi interceptado pelas autoridades do Níger. Um comboio anterior, que cruzou o Níger na semana passada levando aliados de Khadafi, fomentou especulações de que o líder líbio, cujo paradeiro é desconhecido, poderia estar tentando buscar refúgio no país vizinho. Mas essas informações foram desmentidas pelo governo do Níger. Também houve rumores de que o primeiro comboio teria como destino Burkina Faso, outro país que poderia acolher Khadafi. Paradeiro desconhecido O paradeiro do coronel permanece desconhecido. Ele já anunciou que irá morrer na Líbia. A mulher de Khadafi, Saifa, e seus filhos Hannibal e Muhammad, buscaram refúgio na Argélia. A filha Aisha também está no país vizinho, onde deu à luz um dia após sua chegada. Duas semanas após a tomada de Trípoli, a maior parte da Líbia está sob controle do Conselho Nacional de Transição (CNT), que comanda as forças rebeldes. Mas militantes pró-Khadafi ainda controlam várias cidades, como Bani Walid e a cidade natal do líder foragido, Sirte, ambas sitiadas por tropas ligadas ao CNT. No domingo, forças anti-Khadafi retomaram os ataques que vinham promovendo contra Bani Walid, situada a 180 quilômetros de Trípoli, com o apoio de forças da Otan. No início de setembro, fontes ligadas ao CNT relataram que Saadi Khadafi teria entrado em contato com os rebeldes para negociar um cessar-fogo na Líbia. Até a queda de Khadafi, Saadi era o presidente da Federação Líbia de Futebol. Antes, ele chegou a ser capitão da seleção líbia e teve uma rápida carreira como jogador profissional na Itália. Saadi também investia na produção de filmes na Líbia. No sábado, venceu o ultimato dado pelo CNT para a rendição de Bani Walid, o que desencadeou uma ação militar contra a cidade. Os combatentes anti-Khadafi estimaram que em poucas horas tomariam o centro da cidade, mas parecem ter encontrado muito mais resistência do que o esperado inicialmente. Em sua primeira visita à capital Trípoli desde a tomada da cidade, o presidente do CNT, Mustafa Abdul-Jalil, disse a simpatizantes que o momento é de união, e não de vingança. "Não é tempo de retaliação. Muitos direitos foram perdidos (no regime de Khadafi) e há muitas tragédias em que poderíamos insistir, mas não é a hora. A hora é de nos unirmos", declarou. Observadores apontam que um dos maiores desafios de Abdul-Jalil é estabilizar a Líbia e tentar formar um governo efetivo nacional, que seja reconhecido pelos líbios. O CNT já foi reconhecido como legítimo por cerca de 60 países e por instituições como o FMI. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um dos filhos do coronel Muamar Khadafi, Saadi Khadafi, recebeu asilo político no Níger. O governo do Níger havia confirmado que o país, vizinho à Líbia, havia permitido a entrada de Saadi Khadafi por razões humanitárias, e que este se estava na capital, Niamey. Saadi teria entrado no Níger em um comboio, com dez pessoas, vindo da Líbia. O carro foi interceptado pelas autoridades do Níger. Um comboio anterior, que cruzou o Níger na semana passada levando aliados de Khadafi, fomentou especulações de que o líder líbio, cujo paradeiro é desconhecido, poderia estar tentando buscar refúgio no país vizinho. Mas essas informações foram desmentidas pelo governo do Níger. Também houve rumores de que o primeiro comboio teria como destino Burkina Faso, outro país que poderia acolher Khadafi. Paradeiro desconhecido O paradeiro do coronel permanece desconhecido. Ele já anunciou que irá morrer na Líbia. A mulher de Khadafi, Saifa, e seus filhos Hannibal e Muhammad, buscaram refúgio na Argélia. A filha Aisha também está no país vizinho, onde deu à luz um dia após sua chegada. Duas semanas após a tomada de Trípoli, a maior parte da Líbia está sob controle do Conselho Nacional de Transição (CNT), que comanda as forças rebeldes. Mas militantes pró-Khadafi ainda controlam várias cidades, como Bani Walid e a cidade natal do líder foragido, Sirte, ambas sitiadas por tropas ligadas ao CNT. No domingo, forças anti-Khadafi retomaram os ataques que vinham promovendo contra Bani Walid, situada a 180 quilômetros de Trípoli, com o apoio de forças da Otan. No início de setembro, fontes ligadas ao CNT relataram que Saadi Khadafi teria entrado em contato com os rebeldes para negociar um cessar-fogo na Líbia. Até a queda de Khadafi, Saadi era o presidente da Federação Líbia de Futebol. Antes, ele chegou a ser capitão da seleção líbia e teve uma rápida carreira como jogador profissional na Itália. Saadi também investia na produção de filmes na Líbia. No sábado, venceu o ultimato dado pelo CNT para a rendição de Bani Walid, o que desencadeou uma ação militar contra a cidade. Os combatentes anti-Khadafi estimaram que em poucas horas tomariam o centro da cidade, mas parecem ter encontrado muito mais resistência do que o esperado inicialmente. Em sua primeira visita à capital Trípoli desde a tomada da cidade, o presidente do CNT, Mustafa Abdul-Jalil, disse a simpatizantes que o momento é de união, e não de vingança. "Não é tempo de retaliação. Muitos direitos foram perdidos (no regime de Khadafi) e há muitas tragédias em que poderíamos insistir, mas não é a hora. A hora é de nos unirmos", declarou. Observadores apontam que um dos maiores desafios de Abdul-Jalil é estabilizar a Líbia e tentar formar um governo efetivo nacional, que seja reconhecido pelos líbios. O CNT já foi reconhecido como legítimo por cerca de 60 países e por instituições como o FMI. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um dos filhos do coronel Muamar Khadafi, Saadi Khadafi, recebeu asilo político no Níger. O governo do Níger havia confirmado que o país, vizinho à Líbia, havia permitido a entrada de Saadi Khadafi por razões humanitárias, e que este se estava na capital, Niamey. Saadi teria entrado no Níger em um comboio, com dez pessoas, vindo da Líbia. O carro foi interceptado pelas autoridades do Níger. Um comboio anterior, que cruzou o Níger na semana passada levando aliados de Khadafi, fomentou especulações de que o líder líbio, cujo paradeiro é desconhecido, poderia estar tentando buscar refúgio no país vizinho. Mas essas informações foram desmentidas pelo governo do Níger. Também houve rumores de que o primeiro comboio teria como destino Burkina Faso, outro país que poderia acolher Khadafi. Paradeiro desconhecido O paradeiro do coronel permanece desconhecido. Ele já anunciou que irá morrer na Líbia. A mulher de Khadafi, Saifa, e seus filhos Hannibal e Muhammad, buscaram refúgio na Argélia. A filha Aisha também está no país vizinho, onde deu à luz um dia após sua chegada. Duas semanas após a tomada de Trípoli, a maior parte da Líbia está sob controle do Conselho Nacional de Transição (CNT), que comanda as forças rebeldes. Mas militantes pró-Khadafi ainda controlam várias cidades, como Bani Walid e a cidade natal do líder foragido, Sirte, ambas sitiadas por tropas ligadas ao CNT. No domingo, forças anti-Khadafi retomaram os ataques que vinham promovendo contra Bani Walid, situada a 180 quilômetros de Trípoli, com o apoio de forças da Otan. No início de setembro, fontes ligadas ao CNT relataram que Saadi Khadafi teria entrado em contato com os rebeldes para negociar um cessar-fogo na Líbia. Até a queda de Khadafi, Saadi era o presidente da Federação Líbia de Futebol. Antes, ele chegou a ser capitão da seleção líbia e teve uma rápida carreira como jogador profissional na Itália. Saadi também investia na produção de filmes na Líbia. No sábado, venceu o ultimato dado pelo CNT para a rendição de Bani Walid, o que desencadeou uma ação militar contra a cidade. Os combatentes anti-Khadafi estimaram que em poucas horas tomariam o centro da cidade, mas parecem ter encontrado muito mais resistência do que o esperado inicialmente. Em sua primeira visita à capital Trípoli desde a tomada da cidade, o presidente do CNT, Mustafa Abdul-Jalil, disse a simpatizantes que o momento é de união, e não de vingança. "Não é tempo de retaliação. Muitos direitos foram perdidos (no regime de Khadafi) e há muitas tragédias em que poderíamos insistir, mas não é a hora. A hora é de nos unirmos", declarou. Observadores apontam que um dos maiores desafios de Abdul-Jalil é estabilizar a Líbia e tentar formar um governo efetivo nacional, que seja reconhecido pelos líbios. O CNT já foi reconhecido como legítimo por cerca de 60 países e por instituições como o FMI. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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