Foi um 'erro grave', diz Obama sobre decisão de Trump de deixar acordo com o Irã


Para o ex-presidente, atitude é 'equivocada' e vira as costas aos aliados mais próximos dos americanos

Atualização:

WASHINGTON - O ex-presidente americano Barack Obama (2009-2017) afirmou nesta terça-feira, 8, que a decisão do atual governante dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar-se do acordo nuclear com o Irã é um "erro grave".

+ O que é o acordo nuclear com o Irã e por que ele é criticado?

"Acredito que a decisão de pôr em risco o JCPOA (sigla em inglês do pacto) sem nenhuma violação iraniana do acordo é um erro grave", declarou Obama em comunicado divulgado minutos depois que Trump anunciou a retirada dos EUA do acordo nuclear com o Irã, assinado em 2015.

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama Foto: Yuri Gripas/ Reuters

Neste sentido, o ex-presidente disse que é uma decisão "equivocada" que vira as costas aos aliados mais próximos dos Estados Unidos.

"O constante descumprimento dos acordos dos quais nosso país faz parte implica no risco de erodir a credibilidade dos Estados Unidos e nos põe em desacordo com as principais potências do mundo", escreveu Obama.

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Em seu anúncio, Trump reiterou suas frequentes críticas ao acordo assinado com o Irã junto com Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, que limita o programa atômico iraniano em troca da suspensão das sanções internacionais.

Obama respondeu a essas críticas e disse que o pacto nuclear "funciona", já que fez o programa nuclear do Irã retroceder "significativamente" desde sua entrada em vigor há três anos.

De fato, afirmou que as agências de inteligência dos EUA constataram que o Irã "está cumprindo suas responsabilidades em virtude do acordo", razão pela qual sair dele representa um risco para a estabilidade do pacto.

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No seu comunicado, Obama lembrou que ele e seu governo eram conhecedores de que o Irã apoia o terrorismo e ameaça Israel e seus países vizinhos, motivos pelos quais o acordo nuclear tem ainda mais importância.

"É precisamente por isso que é tão importante que evitemos que o Irã obtenha uma arma nuclear. Todos os aspectos do comportamento iraniano que são preocupantes são muito mais perigosos se o seu programa nuclear não tiver restrições", argumentou o ex-presidente.

Além de retirar-se do acordo com o Irã, Trump anunciou hoje que voltará a impor as sanções suspensas sob o pacto, por considerar de que há "provas" de que Teerã mentiu quando disse que seu programa atômico tinha fins pacíficos.

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Em uma conversa com Thomas L. Friedman, o presidente Barack Obama explica o que os Estados Unidos ganham com o acordo nuclear com o Irã.

O Departamento do Tesouro indicou que essas sanções voltarão a ser impostas em função "de dois períodos de 90 dias e 180 dias", após os quais serão aplicáveis "com plenos efeitos" como consequência da retirada de Washington do acordo nuclear com o Irã. / EFE

WASHINGTON - O ex-presidente americano Barack Obama (2009-2017) afirmou nesta terça-feira, 8, que a decisão do atual governante dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar-se do acordo nuclear com o Irã é um "erro grave".

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"Acredito que a decisão de pôr em risco o JCPOA (sigla em inglês do pacto) sem nenhuma violação iraniana do acordo é um erro grave", declarou Obama em comunicado divulgado minutos depois que Trump anunciou a retirada dos EUA do acordo nuclear com o Irã, assinado em 2015.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama Foto: Yuri Gripas/ Reuters

Neste sentido, o ex-presidente disse que é uma decisão "equivocada" que vira as costas aos aliados mais próximos dos Estados Unidos.

"O constante descumprimento dos acordos dos quais nosso país faz parte implica no risco de erodir a credibilidade dos Estados Unidos e nos põe em desacordo com as principais potências do mundo", escreveu Obama.

Em seu anúncio, Trump reiterou suas frequentes críticas ao acordo assinado com o Irã junto com Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, que limita o programa atômico iraniano em troca da suspensão das sanções internacionais.

Obama respondeu a essas críticas e disse que o pacto nuclear "funciona", já que fez o programa nuclear do Irã retroceder "significativamente" desde sua entrada em vigor há três anos.

De fato, afirmou que as agências de inteligência dos EUA constataram que o Irã "está cumprindo suas responsabilidades em virtude do acordo", razão pela qual sair dele representa um risco para a estabilidade do pacto.

No seu comunicado, Obama lembrou que ele e seu governo eram conhecedores de que o Irã apoia o terrorismo e ameaça Israel e seus países vizinhos, motivos pelos quais o acordo nuclear tem ainda mais importância.

"É precisamente por isso que é tão importante que evitemos que o Irã obtenha uma arma nuclear. Todos os aspectos do comportamento iraniano que são preocupantes são muito mais perigosos se o seu programa nuclear não tiver restrições", argumentou o ex-presidente.

Além de retirar-se do acordo com o Irã, Trump anunciou hoje que voltará a impor as sanções suspensas sob o pacto, por considerar de que há "provas" de que Teerã mentiu quando disse que seu programa atômico tinha fins pacíficos.

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Em uma conversa com Thomas L. Friedman, o presidente Barack Obama explica o que os Estados Unidos ganham com o acordo nuclear com o Irã.

O Departamento do Tesouro indicou que essas sanções voltarão a ser impostas em função "de dois períodos de 90 dias e 180 dias", após os quais serão aplicáveis "com plenos efeitos" como consequência da retirada de Washington do acordo nuclear com o Irã. / EFE

WASHINGTON - O ex-presidente americano Barack Obama (2009-2017) afirmou nesta terça-feira, 8, que a decisão do atual governante dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar-se do acordo nuclear com o Irã é um "erro grave".

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"Acredito que a decisão de pôr em risco o JCPOA (sigla em inglês do pacto) sem nenhuma violação iraniana do acordo é um erro grave", declarou Obama em comunicado divulgado minutos depois que Trump anunciou a retirada dos EUA do acordo nuclear com o Irã, assinado em 2015.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama Foto: Yuri Gripas/ Reuters

Neste sentido, o ex-presidente disse que é uma decisão "equivocada" que vira as costas aos aliados mais próximos dos Estados Unidos.

"O constante descumprimento dos acordos dos quais nosso país faz parte implica no risco de erodir a credibilidade dos Estados Unidos e nos põe em desacordo com as principais potências do mundo", escreveu Obama.

Em seu anúncio, Trump reiterou suas frequentes críticas ao acordo assinado com o Irã junto com Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, que limita o programa atômico iraniano em troca da suspensão das sanções internacionais.

Obama respondeu a essas críticas e disse que o pacto nuclear "funciona", já que fez o programa nuclear do Irã retroceder "significativamente" desde sua entrada em vigor há três anos.

De fato, afirmou que as agências de inteligência dos EUA constataram que o Irã "está cumprindo suas responsabilidades em virtude do acordo", razão pela qual sair dele representa um risco para a estabilidade do pacto.

No seu comunicado, Obama lembrou que ele e seu governo eram conhecedores de que o Irã apoia o terrorismo e ameaça Israel e seus países vizinhos, motivos pelos quais o acordo nuclear tem ainda mais importância.

"É precisamente por isso que é tão importante que evitemos que o Irã obtenha uma arma nuclear. Todos os aspectos do comportamento iraniano que são preocupantes são muito mais perigosos se o seu programa nuclear não tiver restrições", argumentou o ex-presidente.

Além de retirar-se do acordo com o Irã, Trump anunciou hoje que voltará a impor as sanções suspensas sob o pacto, por considerar de que há "provas" de que Teerã mentiu quando disse que seu programa atômico tinha fins pacíficos.

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O Departamento do Tesouro indicou que essas sanções voltarão a ser impostas em função "de dois períodos de 90 dias e 180 dias", após os quais serão aplicáveis "com plenos efeitos" como consequência da retirada de Washington do acordo nuclear com o Irã. / EFE

WASHINGTON - O ex-presidente americano Barack Obama (2009-2017) afirmou nesta terça-feira, 8, que a decisão do atual governante dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar-se do acordo nuclear com o Irã é um "erro grave".

+ O que é o acordo nuclear com o Irã e por que ele é criticado?

"Acredito que a decisão de pôr em risco o JCPOA (sigla em inglês do pacto) sem nenhuma violação iraniana do acordo é um erro grave", declarou Obama em comunicado divulgado minutos depois que Trump anunciou a retirada dos EUA do acordo nuclear com o Irã, assinado em 2015.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama Foto: Yuri Gripas/ Reuters

Neste sentido, o ex-presidente disse que é uma decisão "equivocada" que vira as costas aos aliados mais próximos dos Estados Unidos.

"O constante descumprimento dos acordos dos quais nosso país faz parte implica no risco de erodir a credibilidade dos Estados Unidos e nos põe em desacordo com as principais potências do mundo", escreveu Obama.

Em seu anúncio, Trump reiterou suas frequentes críticas ao acordo assinado com o Irã junto com Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, que limita o programa atômico iraniano em troca da suspensão das sanções internacionais.

Obama respondeu a essas críticas e disse que o pacto nuclear "funciona", já que fez o programa nuclear do Irã retroceder "significativamente" desde sua entrada em vigor há três anos.

De fato, afirmou que as agências de inteligência dos EUA constataram que o Irã "está cumprindo suas responsabilidades em virtude do acordo", razão pela qual sair dele representa um risco para a estabilidade do pacto.

No seu comunicado, Obama lembrou que ele e seu governo eram conhecedores de que o Irã apoia o terrorismo e ameaça Israel e seus países vizinhos, motivos pelos quais o acordo nuclear tem ainda mais importância.

"É precisamente por isso que é tão importante que evitemos que o Irã obtenha uma arma nuclear. Todos os aspectos do comportamento iraniano que são preocupantes são muito mais perigosos se o seu programa nuclear não tiver restrições", argumentou o ex-presidente.

Além de retirar-se do acordo com o Irã, Trump anunciou hoje que voltará a impor as sanções suspensas sob o pacto, por considerar de que há "provas" de que Teerã mentiu quando disse que seu programa atômico tinha fins pacíficos.

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O Departamento do Tesouro indicou que essas sanções voltarão a ser impostas em função "de dois períodos de 90 dias e 180 dias", após os quais serão aplicáveis "com plenos efeitos" como consequência da retirada de Washington do acordo nuclear com o Irã. / EFE

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