Fome afeta mais as mulheres na Venezuela


Estudo indica que venezuelanas comem menos e passam mais tempo nas filas do que os homens

Por Redação

CARACAS - Se os homens comem pouco e mal em meio à crise econômica venezuelana, a situação das mulheres é pior. Dos 20 alimentos ingeridos em média pelos venezuelanos dentro da cesta básica, elas consomem 12, os de menor valor nutricional. Eles ingerem 15, os mais completos, em geral proteínas.

A relação foi apresentada ontem pela diretora do Centro Hispano-Americano para a Mulher, Fabiola Romero, em Caracas, com base em um estudo feito no segundo trimestre do ano passado.

Wuendy Perez, mãe de cinco filhos, com a mais nova. O colapso econômico reduziu drasticamente o poder de compra dos consumidores. Foto: Meridith Kohut/The New York Times
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Ao denunciar uma espécie de “pobreza de gênero”, ela afirmou também que o desemprego afeta mais as mulheres. De acordo com o levantamento, para cada 100 homens na pobreza, há 112 mulheres na mesma situação. 

Em 33% dos lares consultados, elas deixaram de comer alguma vez durante a crise e 60% delas abriram mão de alguma refeição para favorecer outros membros da família. Em 53% dos lares consultados, come-se uma ou duas vezes por dia

O estudo indica que 4 em cada 10 casas têm comando feminino – em 70% dos casos, elas não vivem com companheiro. O levantamento também concluiu que elas são as que mais frequentam as filas s de supermercados, que consomem de 8 a 14 horas por semana, e estão mais suscetíveis à pressão do chavismo nos mercados em que alimentos subsidiados são distribuídos.

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“As mulheres são as que estão mais subordinadas aos mecanismos do Estado”, afirmou Fabiola. / EFE

A vida dos venezuelanos em Roraima

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Venezuelanos em Roraima

Foto: GABRIELA BILÓ / ESTADAO
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Foto: Gabriela Biló/Estadão
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CARACAS - Se os homens comem pouco e mal em meio à crise econômica venezuelana, a situação das mulheres é pior. Dos 20 alimentos ingeridos em média pelos venezuelanos dentro da cesta básica, elas consomem 12, os de menor valor nutricional. Eles ingerem 15, os mais completos, em geral proteínas.

A relação foi apresentada ontem pela diretora do Centro Hispano-Americano para a Mulher, Fabiola Romero, em Caracas, com base em um estudo feito no segundo trimestre do ano passado.

Wuendy Perez, mãe de cinco filhos, com a mais nova. O colapso econômico reduziu drasticamente o poder de compra dos consumidores. Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Ao denunciar uma espécie de “pobreza de gênero”, ela afirmou também que o desemprego afeta mais as mulheres. De acordo com o levantamento, para cada 100 homens na pobreza, há 112 mulheres na mesma situação. 

Em 33% dos lares consultados, elas deixaram de comer alguma vez durante a crise e 60% delas abriram mão de alguma refeição para favorecer outros membros da família. Em 53% dos lares consultados, come-se uma ou duas vezes por dia

O estudo indica que 4 em cada 10 casas têm comando feminino – em 70% dos casos, elas não vivem com companheiro. O levantamento também concluiu que elas são as que mais frequentam as filas s de supermercados, que consomem de 8 a 14 horas por semana, e estão mais suscetíveis à pressão do chavismo nos mercados em que alimentos subsidiados são distribuídos.

“As mulheres são as que estão mais subordinadas aos mecanismos do Estado”, afirmou Fabiola. / EFE

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CARACAS - Se os homens comem pouco e mal em meio à crise econômica venezuelana, a situação das mulheres é pior. Dos 20 alimentos ingeridos em média pelos venezuelanos dentro da cesta básica, elas consomem 12, os de menor valor nutricional. Eles ingerem 15, os mais completos, em geral proteínas.

A relação foi apresentada ontem pela diretora do Centro Hispano-Americano para a Mulher, Fabiola Romero, em Caracas, com base em um estudo feito no segundo trimestre do ano passado.

Wuendy Perez, mãe de cinco filhos, com a mais nova. O colapso econômico reduziu drasticamente o poder de compra dos consumidores. Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Ao denunciar uma espécie de “pobreza de gênero”, ela afirmou também que o desemprego afeta mais as mulheres. De acordo com o levantamento, para cada 100 homens na pobreza, há 112 mulheres na mesma situação. 

Em 33% dos lares consultados, elas deixaram de comer alguma vez durante a crise e 60% delas abriram mão de alguma refeição para favorecer outros membros da família. Em 53% dos lares consultados, come-se uma ou duas vezes por dia

O estudo indica que 4 em cada 10 casas têm comando feminino – em 70% dos casos, elas não vivem com companheiro. O levantamento também concluiu que elas são as que mais frequentam as filas s de supermercados, que consomem de 8 a 14 horas por semana, e estão mais suscetíveis à pressão do chavismo nos mercados em que alimentos subsidiados são distribuídos.

“As mulheres são as que estão mais subordinadas aos mecanismos do Estado”, afirmou Fabiola. / EFE

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A relação foi apresentada ontem pela diretora do Centro Hispano-Americano para a Mulher, Fabiola Romero, em Caracas, com base em um estudo feito no segundo trimestre do ano passado.

Wuendy Perez, mãe de cinco filhos, com a mais nova. O colapso econômico reduziu drasticamente o poder de compra dos consumidores. Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Ao denunciar uma espécie de “pobreza de gênero”, ela afirmou também que o desemprego afeta mais as mulheres. De acordo com o levantamento, para cada 100 homens na pobreza, há 112 mulheres na mesma situação. 

Em 33% dos lares consultados, elas deixaram de comer alguma vez durante a crise e 60% delas abriram mão de alguma refeição para favorecer outros membros da família. Em 53% dos lares consultados, come-se uma ou duas vezes por dia

O estudo indica que 4 em cada 10 casas têm comando feminino – em 70% dos casos, elas não vivem com companheiro. O levantamento também concluiu que elas são as que mais frequentam as filas s de supermercados, que consomem de 8 a 14 horas por semana, e estão mais suscetíveis à pressão do chavismo nos mercados em que alimentos subsidiados são distribuídos.

“As mulheres são as que estão mais subordinadas aos mecanismos do Estado”, afirmou Fabiola. / EFE

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