Foz prepara megaevento para melhorar imagem


Por Agencia Estado

As constantes suspeitas de vinculação com grupos terroristas levaram a população de Foz do Iguaçu, no Paraná, a iniciar um movimento nunca visto na fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina. Quarenta entidades das três cidades estão envolvidas no evento ?Paz sem Fronteiras?, que, no dia 11 de novembro, pretende reunir mais de 40 mil pessoas numa área da Itaipu Binacional. "É nossa resposta a quem diz que aqui tem terroristas", diz a coordenação. Entre os mais de 200 envolvidos na organização do evento estão árabes, judeus, brasileiros, paraguaios, argentinos e integrantes de algumas das 57 etnias que vivem na fronteira trinacional. Da coordenação do evento participam instituições públicas e policiais das três cidades fronteiriças, representantes da Justiça, políticos, estudantes, entidades religiosas, clubes de serviço e lideranças comunitárias. Coordenadores do movimento acreditam que se criou uma paranóia em torno da região por causa da grande presença árabe, cerca de 12 mil indivíduos. "É uma injustiça o que se vem fazendo com esta região do Brasil", diz o empresário Fouad Fakih. "Em mais de 100 anos de história de integração regional, com tantas etnias diferentes em um só lugar, nunca houve um só ato de discriminação ou de terrorismo", salienta. Os líderes do movimento Paz sem Fronteiras observam que essa manifestação é necessária para provar ao mundo que a região é pacífica. "Fomos irresponsavelmente incluídos no rol dos suspeitos", diz um documento desse grupo de entidades em referência aos atentados ocorridos no dia 11 de setembro, nos Estados Unidos. Antes disso, porém, outros dois eventos do gênero já haviam colocado a comunidade árabe da fronteira numa posição incômoda. As suspeitas de envolvimento com grupos terroristas recaem sobre os árabes da região em relação aos atentados contra a embaixada de Israel e a uma entidade israelita em Buenos Aires. Desde então, o Mossad (serviço secreto israelense) nunca teria saído das fronteira, contando com eventual colaboração do FBI. A CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) suspeita que empresários de origem árabe da região estariam ajudando a financiar grupos extremistas que atuam no Oriente Médio. Há poucas semanas, o governo do Paraguai bloqueou temporariamente as contas bancárias dos árabes de Ciudad del Este. Entre os suspeitos de enviar dinheiro de forma ilegal estão cidadãos procedentes de países como o Líbano, onde atua o Hezbollah - grupo extremista da área do Vale do Bekaa, no sul do Líbano, e defende a causa palestina. Cerca de 90% dos árabes de Foz e de Ciudad del Leste têm vínculos familiares nesta região do Oriente Médio. Leia o especial

As constantes suspeitas de vinculação com grupos terroristas levaram a população de Foz do Iguaçu, no Paraná, a iniciar um movimento nunca visto na fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina. Quarenta entidades das três cidades estão envolvidas no evento ?Paz sem Fronteiras?, que, no dia 11 de novembro, pretende reunir mais de 40 mil pessoas numa área da Itaipu Binacional. "É nossa resposta a quem diz que aqui tem terroristas", diz a coordenação. Entre os mais de 200 envolvidos na organização do evento estão árabes, judeus, brasileiros, paraguaios, argentinos e integrantes de algumas das 57 etnias que vivem na fronteira trinacional. Da coordenação do evento participam instituições públicas e policiais das três cidades fronteiriças, representantes da Justiça, políticos, estudantes, entidades religiosas, clubes de serviço e lideranças comunitárias. Coordenadores do movimento acreditam que se criou uma paranóia em torno da região por causa da grande presença árabe, cerca de 12 mil indivíduos. "É uma injustiça o que se vem fazendo com esta região do Brasil", diz o empresário Fouad Fakih. "Em mais de 100 anos de história de integração regional, com tantas etnias diferentes em um só lugar, nunca houve um só ato de discriminação ou de terrorismo", salienta. Os líderes do movimento Paz sem Fronteiras observam que essa manifestação é necessária para provar ao mundo que a região é pacífica. "Fomos irresponsavelmente incluídos no rol dos suspeitos", diz um documento desse grupo de entidades em referência aos atentados ocorridos no dia 11 de setembro, nos Estados Unidos. Antes disso, porém, outros dois eventos do gênero já haviam colocado a comunidade árabe da fronteira numa posição incômoda. As suspeitas de envolvimento com grupos terroristas recaem sobre os árabes da região em relação aos atentados contra a embaixada de Israel e a uma entidade israelita em Buenos Aires. Desde então, o Mossad (serviço secreto israelense) nunca teria saído das fronteira, contando com eventual colaboração do FBI. A CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) suspeita que empresários de origem árabe da região estariam ajudando a financiar grupos extremistas que atuam no Oriente Médio. Há poucas semanas, o governo do Paraguai bloqueou temporariamente as contas bancárias dos árabes de Ciudad del Este. Entre os suspeitos de enviar dinheiro de forma ilegal estão cidadãos procedentes de países como o Líbano, onde atua o Hezbollah - grupo extremista da área do Vale do Bekaa, no sul do Líbano, e defende a causa palestina. Cerca de 90% dos árabes de Foz e de Ciudad del Leste têm vínculos familiares nesta região do Oriente Médio. Leia o especial

As constantes suspeitas de vinculação com grupos terroristas levaram a população de Foz do Iguaçu, no Paraná, a iniciar um movimento nunca visto na fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina. Quarenta entidades das três cidades estão envolvidas no evento ?Paz sem Fronteiras?, que, no dia 11 de novembro, pretende reunir mais de 40 mil pessoas numa área da Itaipu Binacional. "É nossa resposta a quem diz que aqui tem terroristas", diz a coordenação. Entre os mais de 200 envolvidos na organização do evento estão árabes, judeus, brasileiros, paraguaios, argentinos e integrantes de algumas das 57 etnias que vivem na fronteira trinacional. Da coordenação do evento participam instituições públicas e policiais das três cidades fronteiriças, representantes da Justiça, políticos, estudantes, entidades religiosas, clubes de serviço e lideranças comunitárias. Coordenadores do movimento acreditam que se criou uma paranóia em torno da região por causa da grande presença árabe, cerca de 12 mil indivíduos. "É uma injustiça o que se vem fazendo com esta região do Brasil", diz o empresário Fouad Fakih. "Em mais de 100 anos de história de integração regional, com tantas etnias diferentes em um só lugar, nunca houve um só ato de discriminação ou de terrorismo", salienta. Os líderes do movimento Paz sem Fronteiras observam que essa manifestação é necessária para provar ao mundo que a região é pacífica. "Fomos irresponsavelmente incluídos no rol dos suspeitos", diz um documento desse grupo de entidades em referência aos atentados ocorridos no dia 11 de setembro, nos Estados Unidos. Antes disso, porém, outros dois eventos do gênero já haviam colocado a comunidade árabe da fronteira numa posição incômoda. As suspeitas de envolvimento com grupos terroristas recaem sobre os árabes da região em relação aos atentados contra a embaixada de Israel e a uma entidade israelita em Buenos Aires. Desde então, o Mossad (serviço secreto israelense) nunca teria saído das fronteira, contando com eventual colaboração do FBI. A CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) suspeita que empresários de origem árabe da região estariam ajudando a financiar grupos extremistas que atuam no Oriente Médio. Há poucas semanas, o governo do Paraguai bloqueou temporariamente as contas bancárias dos árabes de Ciudad del Este. Entre os suspeitos de enviar dinheiro de forma ilegal estão cidadãos procedentes de países como o Líbano, onde atua o Hezbollah - grupo extremista da área do Vale do Bekaa, no sul do Líbano, e defende a causa palestina. Cerca de 90% dos árabes de Foz e de Ciudad del Leste têm vínculos familiares nesta região do Oriente Médio. Leia o especial

As constantes suspeitas de vinculação com grupos terroristas levaram a população de Foz do Iguaçu, no Paraná, a iniciar um movimento nunca visto na fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina. Quarenta entidades das três cidades estão envolvidas no evento ?Paz sem Fronteiras?, que, no dia 11 de novembro, pretende reunir mais de 40 mil pessoas numa área da Itaipu Binacional. "É nossa resposta a quem diz que aqui tem terroristas", diz a coordenação. Entre os mais de 200 envolvidos na organização do evento estão árabes, judeus, brasileiros, paraguaios, argentinos e integrantes de algumas das 57 etnias que vivem na fronteira trinacional. Da coordenação do evento participam instituições públicas e policiais das três cidades fronteiriças, representantes da Justiça, políticos, estudantes, entidades religiosas, clubes de serviço e lideranças comunitárias. Coordenadores do movimento acreditam que se criou uma paranóia em torno da região por causa da grande presença árabe, cerca de 12 mil indivíduos. "É uma injustiça o que se vem fazendo com esta região do Brasil", diz o empresário Fouad Fakih. "Em mais de 100 anos de história de integração regional, com tantas etnias diferentes em um só lugar, nunca houve um só ato de discriminação ou de terrorismo", salienta. Os líderes do movimento Paz sem Fronteiras observam que essa manifestação é necessária para provar ao mundo que a região é pacífica. "Fomos irresponsavelmente incluídos no rol dos suspeitos", diz um documento desse grupo de entidades em referência aos atentados ocorridos no dia 11 de setembro, nos Estados Unidos. Antes disso, porém, outros dois eventos do gênero já haviam colocado a comunidade árabe da fronteira numa posição incômoda. As suspeitas de envolvimento com grupos terroristas recaem sobre os árabes da região em relação aos atentados contra a embaixada de Israel e a uma entidade israelita em Buenos Aires. Desde então, o Mossad (serviço secreto israelense) nunca teria saído das fronteira, contando com eventual colaboração do FBI. A CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) suspeita que empresários de origem árabe da região estariam ajudando a financiar grupos extremistas que atuam no Oriente Médio. Há poucas semanas, o governo do Paraguai bloqueou temporariamente as contas bancárias dos árabes de Ciudad del Este. Entre os suspeitos de enviar dinheiro de forma ilegal estão cidadãos procedentes de países como o Líbano, onde atua o Hezbollah - grupo extremista da área do Vale do Bekaa, no sul do Líbano, e defende a causa palestina. Cerca de 90% dos árabes de Foz e de Ciudad del Leste têm vínculos familiares nesta região do Oriente Médio. Leia o especial

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