França bombardeia reduto do Estado Islâmico na Síria


Força aérea intensificou ação militar em Raqqa, base do grupo terrorista, mas país não deve partir para a guerra sem apoio

Por Redação

(Atualizado às 20h30) PARIS - A Força Aérea da França lançou, na noite deste domingo, 15, uma série de bombardeios contra alvos potenciais em Raqqa, virtual quartel-general do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. A intensificação das ações militares aconteceu 48 horas após os ataques de Paris e confirmam as ameaças feitas pelos principais dirigentes franceses. O envio de tropas de terra ao norte da Síria e ao Iraque ainda não foi oficialmente evocado, mas a escalada de declarações feitas pelo presidente, François Hollande, pelo premiê, Manuel Valls, e pelo ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, indicam que a decisão é cada vez mais iminente.

O início do ataque foi anunciado na noite deste domingo pelo Ministério da Defesa. Dez aviões de caça da França realizaram ataques sobre Raqqa, no leste da Síria, contra alvos do Estado Islâmico. Entre os sítios visados estariam um posto de comando e um centro de treinamento. “O primeiro objetivo destruído era utilizado por Daech (sigla árabe do grupo terrorista) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munições. O segundo objetivo abrigava um campo de treinamento terrorista”, informou o ministério.

Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: AFP PHOTO / DOMINIQUE FAGET
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Foto: EFE/EPA/CLAUDIO PERI
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O Anjo da Independência

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Prefeitura de São Francisco

Foto: REUTERS/Stephen Lam
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A intensificação da campanha francesa na Síria já se desenhava no Palácio do Eliseu nas últimas horas. Depois de Hollande, que na manhã de sábado classificou os atentados de 13 de novembro como "atos de guerra", afirmando que o Estado Islâmico seria combatido "sem piedade", à noite o primeiro-ministro, Manuel Valls, afirmou à rede de TV TF1 que a França "está em guerra". "E porque nós estamos em guerra, tomaremos as medidas excepcionais e atingiremos este inimigo até destruí-lo, aqui na França, na Europa, mas também na Síria e no Iraque", advertiu.

Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa, reforçou que os ataques de Paris significam uma contraofensiva. "A França foi atingida por um ato de guerra”, afirmou ao Journal de Dimanche (JDD). "Daech é um verdadeiro exército terrorista e nós devemos combatê-lo em todo lugar sem descanso. É o conjunto das capacidades de Daech que nós devemos visar."

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Estado Islâmico reivindica os atentados em Paris. Veja como sobreviventes do Bataclanconseguiram escapar da morte.

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Intervenção. Há pouco mais de dois anos, o governo de Hollande foi o que mais pressionou por uma intervenção militar por terra por parte de uma coalizão ocidental, à época para depor o presidente da Síria, Bashar Assad, quando se descobriu o emprego de armas químicas contra a oposição armada. Em 27 de agosto de 2013, Hollande fez um discurso a diplomatas franceses, no qual afirmou: "O massacre químico de Damas não pode ficar sem resposta. A França está pronta a punir aqueles que tomaram a decisão infame de matar inocentes a gás". 

Essas declarações foram feitas quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, também se preparavam para a guerra. Hollande chegou a receber a autorização do Parlamento para enviar tropas de solo à região, em uma coalizão ocidental. Mas o Parlamento britânico recusou a mesma autorização a Cameron, e Obama decidiu não submeter o pedido ao seu Congresso. Com isso, a aliança acabou se limitando a ataques aéreos que o comando das Forças Armadas na França consideram insuficientes.

O governo aguarda o término das discussões diplomáticas em curso em Viena, na Áustria, para chegar a um acordo para uma transição política na Síria. Neste domingo, Obama e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, encontraram-se na reunião de cúpula do G20, na Turquia, quando discutiram o tema.

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Esse acordo pode abrir caminho para uma resolução do Conselho das Nações Unidas (ONU) para uma intervenção por terra. Ao Estado, um dos conselheiros diplomáticos do governo francês afirmou que a França não partirá para a guerra sozinha, mas não descartou que uma coalizão internacional seja formada para realizar a ofensiva.

Nesta segunda-feira, Hollande fará um pronunciamento solene ao Congresso, que será reunido de forma extraordinária no Palácio de Versalhes.

(Atualizado às 20h30) PARIS - A Força Aérea da França lançou, na noite deste domingo, 15, uma série de bombardeios contra alvos potenciais em Raqqa, virtual quartel-general do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. A intensificação das ações militares aconteceu 48 horas após os ataques de Paris e confirmam as ameaças feitas pelos principais dirigentes franceses. O envio de tropas de terra ao norte da Síria e ao Iraque ainda não foi oficialmente evocado, mas a escalada de declarações feitas pelo presidente, François Hollande, pelo premiê, Manuel Valls, e pelo ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, indicam que a decisão é cada vez mais iminente.

O início do ataque foi anunciado na noite deste domingo pelo Ministério da Defesa. Dez aviões de caça da França realizaram ataques sobre Raqqa, no leste da Síria, contra alvos do Estado Islâmico. Entre os sítios visados estariam um posto de comando e um centro de treinamento. “O primeiro objetivo destruído era utilizado por Daech (sigla árabe do grupo terrorista) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munições. O segundo objetivo abrigava um campo de treinamento terrorista”, informou o ministério.

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A intensificação da campanha francesa na Síria já se desenhava no Palácio do Eliseu nas últimas horas. Depois de Hollande, que na manhã de sábado classificou os atentados de 13 de novembro como "atos de guerra", afirmando que o Estado Islâmico seria combatido "sem piedade", à noite o primeiro-ministro, Manuel Valls, afirmou à rede de TV TF1 que a França "está em guerra". "E porque nós estamos em guerra, tomaremos as medidas excepcionais e atingiremos este inimigo até destruí-lo, aqui na França, na Europa, mas também na Síria e no Iraque", advertiu.

Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa, reforçou que os ataques de Paris significam uma contraofensiva. "A França foi atingida por um ato de guerra”, afirmou ao Journal de Dimanche (JDD). "Daech é um verdadeiro exército terrorista e nós devemos combatê-lo em todo lugar sem descanso. É o conjunto das capacidades de Daech que nós devemos visar."

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Estado Islâmico reivindica os atentados em Paris. Veja como sobreviventes do Bataclanconseguiram escapar da morte.

Intervenção. Há pouco mais de dois anos, o governo de Hollande foi o que mais pressionou por uma intervenção militar por terra por parte de uma coalizão ocidental, à época para depor o presidente da Síria, Bashar Assad, quando se descobriu o emprego de armas químicas contra a oposição armada. Em 27 de agosto de 2013, Hollande fez um discurso a diplomatas franceses, no qual afirmou: "O massacre químico de Damas não pode ficar sem resposta. A França está pronta a punir aqueles que tomaram a decisão infame de matar inocentes a gás". 

Essas declarações foram feitas quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, também se preparavam para a guerra. Hollande chegou a receber a autorização do Parlamento para enviar tropas de solo à região, em uma coalizão ocidental. Mas o Parlamento britânico recusou a mesma autorização a Cameron, e Obama decidiu não submeter o pedido ao seu Congresso. Com isso, a aliança acabou se limitando a ataques aéreos que o comando das Forças Armadas na França consideram insuficientes.

O governo aguarda o término das discussões diplomáticas em curso em Viena, na Áustria, para chegar a um acordo para uma transição política na Síria. Neste domingo, Obama e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, encontraram-se na reunião de cúpula do G20, na Turquia, quando discutiram o tema.

Esse acordo pode abrir caminho para uma resolução do Conselho das Nações Unidas (ONU) para uma intervenção por terra. Ao Estado, um dos conselheiros diplomáticos do governo francês afirmou que a França não partirá para a guerra sozinha, mas não descartou que uma coalizão internacional seja formada para realizar a ofensiva.

Nesta segunda-feira, Hollande fará um pronunciamento solene ao Congresso, que será reunido de forma extraordinária no Palácio de Versalhes.

(Atualizado às 20h30) PARIS - A Força Aérea da França lançou, na noite deste domingo, 15, uma série de bombardeios contra alvos potenciais em Raqqa, virtual quartel-general do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. A intensificação das ações militares aconteceu 48 horas após os ataques de Paris e confirmam as ameaças feitas pelos principais dirigentes franceses. O envio de tropas de terra ao norte da Síria e ao Iraque ainda não foi oficialmente evocado, mas a escalada de declarações feitas pelo presidente, François Hollande, pelo premiê, Manuel Valls, e pelo ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, indicam que a decisão é cada vez mais iminente.

O início do ataque foi anunciado na noite deste domingo pelo Ministério da Defesa. Dez aviões de caça da França realizaram ataques sobre Raqqa, no leste da Síria, contra alvos do Estado Islâmico. Entre os sítios visados estariam um posto de comando e um centro de treinamento. “O primeiro objetivo destruído era utilizado por Daech (sigla árabe do grupo terrorista) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munições. O segundo objetivo abrigava um campo de treinamento terrorista”, informou o ministério.

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Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa, reforçou que os ataques de Paris significam uma contraofensiva. "A França foi atingida por um ato de guerra”, afirmou ao Journal de Dimanche (JDD). "Daech é um verdadeiro exército terrorista e nós devemos combatê-lo em todo lugar sem descanso. É o conjunto das capacidades de Daech que nós devemos visar."

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Estado Islâmico reivindica os atentados em Paris. Veja como sobreviventes do Bataclanconseguiram escapar da morte.

Intervenção. Há pouco mais de dois anos, o governo de Hollande foi o que mais pressionou por uma intervenção militar por terra por parte de uma coalizão ocidental, à época para depor o presidente da Síria, Bashar Assad, quando se descobriu o emprego de armas químicas contra a oposição armada. Em 27 de agosto de 2013, Hollande fez um discurso a diplomatas franceses, no qual afirmou: "O massacre químico de Damas não pode ficar sem resposta. A França está pronta a punir aqueles que tomaram a decisão infame de matar inocentes a gás". 

Essas declarações foram feitas quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, também se preparavam para a guerra. Hollande chegou a receber a autorização do Parlamento para enviar tropas de solo à região, em uma coalizão ocidental. Mas o Parlamento britânico recusou a mesma autorização a Cameron, e Obama decidiu não submeter o pedido ao seu Congresso. Com isso, a aliança acabou se limitando a ataques aéreos que o comando das Forças Armadas na França consideram insuficientes.

O governo aguarda o término das discussões diplomáticas em curso em Viena, na Áustria, para chegar a um acordo para uma transição política na Síria. Neste domingo, Obama e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, encontraram-se na reunião de cúpula do G20, na Turquia, quando discutiram o tema.

Esse acordo pode abrir caminho para uma resolução do Conselho das Nações Unidas (ONU) para uma intervenção por terra. Ao Estado, um dos conselheiros diplomáticos do governo francês afirmou que a França não partirá para a guerra sozinha, mas não descartou que uma coalizão internacional seja formada para realizar a ofensiva.

Nesta segunda-feira, Hollande fará um pronunciamento solene ao Congresso, que será reunido de forma extraordinária no Palácio de Versalhes.

(Atualizado às 20h30) PARIS - A Força Aérea da França lançou, na noite deste domingo, 15, uma série de bombardeios contra alvos potenciais em Raqqa, virtual quartel-general do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. A intensificação das ações militares aconteceu 48 horas após os ataques de Paris e confirmam as ameaças feitas pelos principais dirigentes franceses. O envio de tropas de terra ao norte da Síria e ao Iraque ainda não foi oficialmente evocado, mas a escalada de declarações feitas pelo presidente, François Hollande, pelo premiê, Manuel Valls, e pelo ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, indicam que a decisão é cada vez mais iminente.

O início do ataque foi anunciado na noite deste domingo pelo Ministério da Defesa. Dez aviões de caça da França realizaram ataques sobre Raqqa, no leste da Síria, contra alvos do Estado Islâmico. Entre os sítios visados estariam um posto de comando e um centro de treinamento. “O primeiro objetivo destruído era utilizado por Daech (sigla árabe do grupo terrorista) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munições. O segundo objetivo abrigava um campo de treinamento terrorista”, informou o ministério.

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Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa, reforçou que os ataques de Paris significam uma contraofensiva. "A França foi atingida por um ato de guerra”, afirmou ao Journal de Dimanche (JDD). "Daech é um verdadeiro exército terrorista e nós devemos combatê-lo em todo lugar sem descanso. É o conjunto das capacidades de Daech que nós devemos visar."

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Estado Islâmico reivindica os atentados em Paris. Veja como sobreviventes do Bataclanconseguiram escapar da morte.

Intervenção. Há pouco mais de dois anos, o governo de Hollande foi o que mais pressionou por uma intervenção militar por terra por parte de uma coalizão ocidental, à época para depor o presidente da Síria, Bashar Assad, quando se descobriu o emprego de armas químicas contra a oposição armada. Em 27 de agosto de 2013, Hollande fez um discurso a diplomatas franceses, no qual afirmou: "O massacre químico de Damas não pode ficar sem resposta. A França está pronta a punir aqueles que tomaram a decisão infame de matar inocentes a gás". 

Essas declarações foram feitas quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, também se preparavam para a guerra. Hollande chegou a receber a autorização do Parlamento para enviar tropas de solo à região, em uma coalizão ocidental. Mas o Parlamento britânico recusou a mesma autorização a Cameron, e Obama decidiu não submeter o pedido ao seu Congresso. Com isso, a aliança acabou se limitando a ataques aéreos que o comando das Forças Armadas na França consideram insuficientes.

O governo aguarda o término das discussões diplomáticas em curso em Viena, na Áustria, para chegar a um acordo para uma transição política na Síria. Neste domingo, Obama e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, encontraram-se na reunião de cúpula do G20, na Turquia, quando discutiram o tema.

Esse acordo pode abrir caminho para uma resolução do Conselho das Nações Unidas (ONU) para uma intervenção por terra. Ao Estado, um dos conselheiros diplomáticos do governo francês afirmou que a França não partirá para a guerra sozinha, mas não descartou que uma coalizão internacional seja formada para realizar a ofensiva.

Nesta segunda-feira, Hollande fará um pronunciamento solene ao Congresso, que será reunido de forma extraordinária no Palácio de Versalhes.

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