Francesa cruza sem querer do Canadá para EUA e passa 15 dias na prisão


A jovem, que não levava nenhum documento de identidade no momento da detenção, afirmou não se ter dado conta de que estava em território americano

Por Redação

PARIS - Cedella Roman, uma francesa de 19 anos, foi detida em maio durante 15 dias pelas autoridades americanas depois que cruzou do Canadá para os Estados Unidos inadvertidamente enquanto corria, informou neste domingo, 24, a imprensa francesa.

A história de Cedella teve grande repercussão na França, pois foi vista como um absurdo reflexo da dura política migratória da administração de Donald Trump.

A francesaCedella Roman está proibida de entrar nos EUA Foto: AFP PHOTO / FAMILY HANDOUT
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Cedella saiu no dia 21 de maio para correr nas imediações de White Rock, cidade do extremo oeste canadense na fronteira com os EUA.

A estudante deixou a beira da praia devido à alta da maré e entrou em terra firme, onde foi abordada por dois agentes.

+ Mais de 500 crianças imigrantes nos EUA foram devolvidas a suas famílias

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A jovem, que não levava nenhum documento de identidade no momento da detenção, afirmou não se ter dado conta de que estava em território americano - tinha entrado no Estado de Washington e deixado o canadense da Colúmbia Britânica - e assim falou com os agentes.

Apesar das explicações, foi transferida para um centro de detenção americano perto do aeroporto de Tacomã, em Seattle, situado a cerca de 200 quilômetros ao sul do local no qual a interceptaram.

"É ridículo ir para a prisão por sair simplesmente para correr. Nunca imaginei tal coisa", relatou ao canal Franceinfo a jovem, que aproveitava sua estadia no Canadá para ver sua mãe, residente nesse país, e para aprender inglês.

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"Fui levada para a prisão com algemas e em um veículo com grades. Me senti como uma criminosa", acrescentou Cedella.

Política de ‘tolerância zero’ de Trump separa famílias na fronteira

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Política de 'tolerância zero' de Trump separa famílias na fronteira

Foto: John Moore / Getty Images / AFP
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Política de 'tolerância zero' de Trump separa famílias na fronteira

Foto: Jose Luis Gonzalez / Reuters
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Foto: Sandy Huffaker/The New York Times
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Foto: John Moore/Getty Images/AFP
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Foto: Mike Blake / Reuters
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Foto: Mike Blake / Reuters
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Foto: AFP PHOTO / US CUSTOMS AND BORDER PROTECTION/HANDOUT
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Foto: AFP PHOTO / US CUSTOMS AND BORDER PROTECTION/HANDOUT
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Foto: AFP PHOTO / US CUSTOMS AND BORDER PROTECTION/HANDOUT
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Em sua chegada a esse centro, conseguiu telefonar para sua mãe, que apresentou o visto e o passaporte da sua filha.

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Apesar disso, as autoridades dos EUA pediram ao Canadá que comprovasse a autenticidade dos documentos da jovem.

Devido ao tempo que levou para resolver a burocracia, Cedella acabou passando 15 dias presa, até o dia 6 de junho, junto com dezenas de imigrantes.

"O primeiro dia foi muito difícil. A primeira semana foi pesada (...), mas tentei relativizar. Não tinha muito do que me queixar se comparasse com o que eles viviam. No final eu fiquei detida duas semanas e eles estavam la há meses", contou a estudante.

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Devido a este episódio, Cedella, que retornou para a França há uma semana, está proibida de entrar em território americano. / EFE

PARIS - Cedella Roman, uma francesa de 19 anos, foi detida em maio durante 15 dias pelas autoridades americanas depois que cruzou do Canadá para os Estados Unidos inadvertidamente enquanto corria, informou neste domingo, 24, a imprensa francesa.

A história de Cedella teve grande repercussão na França, pois foi vista como um absurdo reflexo da dura política migratória da administração de Donald Trump.

A francesaCedella Roman está proibida de entrar nos EUA Foto: AFP PHOTO / FAMILY HANDOUT

Cedella saiu no dia 21 de maio para correr nas imediações de White Rock, cidade do extremo oeste canadense na fronteira com os EUA.

A estudante deixou a beira da praia devido à alta da maré e entrou em terra firme, onde foi abordada por dois agentes.

+ Mais de 500 crianças imigrantes nos EUA foram devolvidas a suas famílias

A jovem, que não levava nenhum documento de identidade no momento da detenção, afirmou não se ter dado conta de que estava em território americano - tinha entrado no Estado de Washington e deixado o canadense da Colúmbia Britânica - e assim falou com os agentes.

Apesar das explicações, foi transferida para um centro de detenção americano perto do aeroporto de Tacomã, em Seattle, situado a cerca de 200 quilômetros ao sul do local no qual a interceptaram.

"É ridículo ir para a prisão por sair simplesmente para correr. Nunca imaginei tal coisa", relatou ao canal Franceinfo a jovem, que aproveitava sua estadia no Canadá para ver sua mãe, residente nesse país, e para aprender inglês.

"Fui levada para a prisão com algemas e em um veículo com grades. Me senti como uma criminosa", acrescentou Cedella.

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Foto: John Moore / Getty Images / AFP
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Foto: AFP PHOTO / US CUSTOMS AND BORDER PROTECTION/HANDOUT
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Foto: AFP PHOTO / US CUSTOMS AND BORDER PROTECTION/HANDOUT
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Foto: AFP PHOTO / US CUSTOMS AND BORDER PROTECTION/HANDOUT
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Foto: AFP PHOTO / US CUSTOMS AND BORDER PROTECTION/HANDOUT

Em sua chegada a esse centro, conseguiu telefonar para sua mãe, que apresentou o visto e o passaporte da sua filha.

Apesar disso, as autoridades dos EUA pediram ao Canadá que comprovasse a autenticidade dos documentos da jovem.

Devido ao tempo que levou para resolver a burocracia, Cedella acabou passando 15 dias presa, até o dia 6 de junho, junto com dezenas de imigrantes.

"O primeiro dia foi muito difícil. A primeira semana foi pesada (...), mas tentei relativizar. Não tinha muito do que me queixar se comparasse com o que eles viviam. No final eu fiquei detida duas semanas e eles estavam la há meses", contou a estudante.

Devido a este episódio, Cedella, que retornou para a França há uma semana, está proibida de entrar em território americano. / EFE

PARIS - Cedella Roman, uma francesa de 19 anos, foi detida em maio durante 15 dias pelas autoridades americanas depois que cruzou do Canadá para os Estados Unidos inadvertidamente enquanto corria, informou neste domingo, 24, a imprensa francesa.

A história de Cedella teve grande repercussão na França, pois foi vista como um absurdo reflexo da dura política migratória da administração de Donald Trump.

A francesaCedella Roman está proibida de entrar nos EUA Foto: AFP PHOTO / FAMILY HANDOUT

Cedella saiu no dia 21 de maio para correr nas imediações de White Rock, cidade do extremo oeste canadense na fronteira com os EUA.

A estudante deixou a beira da praia devido à alta da maré e entrou em terra firme, onde foi abordada por dois agentes.

+ Mais de 500 crianças imigrantes nos EUA foram devolvidas a suas famílias

A jovem, que não levava nenhum documento de identidade no momento da detenção, afirmou não se ter dado conta de que estava em território americano - tinha entrado no Estado de Washington e deixado o canadense da Colúmbia Britânica - e assim falou com os agentes.

Apesar das explicações, foi transferida para um centro de detenção americano perto do aeroporto de Tacomã, em Seattle, situado a cerca de 200 quilômetros ao sul do local no qual a interceptaram.

"É ridículo ir para a prisão por sair simplesmente para correr. Nunca imaginei tal coisa", relatou ao canal Franceinfo a jovem, que aproveitava sua estadia no Canadá para ver sua mãe, residente nesse país, e para aprender inglês.

"Fui levada para a prisão com algemas e em um veículo com grades. Me senti como uma criminosa", acrescentou Cedella.

Política de ‘tolerância zero’ de Trump separa famílias na fronteira

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Em sua chegada a esse centro, conseguiu telefonar para sua mãe, que apresentou o visto e o passaporte da sua filha.

Apesar disso, as autoridades dos EUA pediram ao Canadá que comprovasse a autenticidade dos documentos da jovem.

Devido ao tempo que levou para resolver a burocracia, Cedella acabou passando 15 dias presa, até o dia 6 de junho, junto com dezenas de imigrantes.

"O primeiro dia foi muito difícil. A primeira semana foi pesada (...), mas tentei relativizar. Não tinha muito do que me queixar se comparasse com o que eles viviam. No final eu fiquei detida duas semanas e eles estavam la há meses", contou a estudante.

Devido a este episódio, Cedella, que retornou para a França há uma semana, está proibida de entrar em território americano. / EFE

PARIS - Cedella Roman, uma francesa de 19 anos, foi detida em maio durante 15 dias pelas autoridades americanas depois que cruzou do Canadá para os Estados Unidos inadvertidamente enquanto corria, informou neste domingo, 24, a imprensa francesa.

A história de Cedella teve grande repercussão na França, pois foi vista como um absurdo reflexo da dura política migratória da administração de Donald Trump.

A francesaCedella Roman está proibida de entrar nos EUA Foto: AFP PHOTO / FAMILY HANDOUT

Cedella saiu no dia 21 de maio para correr nas imediações de White Rock, cidade do extremo oeste canadense na fronteira com os EUA.

A estudante deixou a beira da praia devido à alta da maré e entrou em terra firme, onde foi abordada por dois agentes.

+ Mais de 500 crianças imigrantes nos EUA foram devolvidas a suas famílias

A jovem, que não levava nenhum documento de identidade no momento da detenção, afirmou não se ter dado conta de que estava em território americano - tinha entrado no Estado de Washington e deixado o canadense da Colúmbia Britânica - e assim falou com os agentes.

Apesar das explicações, foi transferida para um centro de detenção americano perto do aeroporto de Tacomã, em Seattle, situado a cerca de 200 quilômetros ao sul do local no qual a interceptaram.

"É ridículo ir para a prisão por sair simplesmente para correr. Nunca imaginei tal coisa", relatou ao canal Franceinfo a jovem, que aproveitava sua estadia no Canadá para ver sua mãe, residente nesse país, e para aprender inglês.

"Fui levada para a prisão com algemas e em um veículo com grades. Me senti como uma criminosa", acrescentou Cedella.

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Em sua chegada a esse centro, conseguiu telefonar para sua mãe, que apresentou o visto e o passaporte da sua filha.

Apesar disso, as autoridades dos EUA pediram ao Canadá que comprovasse a autenticidade dos documentos da jovem.

Devido ao tempo que levou para resolver a burocracia, Cedella acabou passando 15 dias presa, até o dia 6 de junho, junto com dezenas de imigrantes.

"O primeiro dia foi muito difícil. A primeira semana foi pesada (...), mas tentei relativizar. Não tinha muito do que me queixar se comparasse com o que eles viviam. No final eu fiquei detida duas semanas e eles estavam la há meses", contou a estudante.

Devido a este episódio, Cedella, que retornou para a França há uma semana, está proibida de entrar em território americano. / EFE

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