Fugitivo é suspeito por atentados na Indonésia


Autoridades afirmam que radical procurado por atentados em Bali pode estar por trás de explosões em Jacarta.

Por BBC Brasil

Autoridades da Indonésia identificaram um perigoso fugitivo como o mais provável suspeito de ter organizado os atentados suicidas contra os hotéis Marriott e Ritz Carlton, que deixaram nove pessoas mortas na sexta-feira, em Jacarta. Noordin Mohamed Top é procurado pela polícia por ter planejado atentados em Bali em 2002 e 2005, além de outros atentados na Indonésia. Dois extremistas suicidas, responsáveis pela colocação das bombas nos hotéis, estão entre as vítimas dos atentados de sexta-feira. Metade das vítimas era de estrangeiros, mas nenhuma delas foi formalmente identificada. A polícia da Indonésia está analisando amostras de DNA e outras provas para tentar identificar quem está por trás das explosões. Investigação O chefe das operações anti-terrorismo, Ansyaad Mbai, disse à BBC acreditar que há fortes indicações de que Noordin foi o cérebro por trás das explosões. Noordin teria sido um dos principais financiadores do grupo militante Jemaah Islamyiah e acredita-se que, recentemente, ele teria fundado seu próprio grupo. A Jemaah Islamyiah tem ligações com a rede al-Qaeda e tem um longo histórico de cometer atentados na Indonésia, inclusive os atentados de 2002 em Bali, que causaram a morte de mais de 200 pessoas. As bombas usadas nos atentados de sexta-feira continham pregos e parafusos, entre outras coisas, e eram idênticas às usadas pela Jemaah Islamyiah, informou a polícia. Segundo Mbai, o objetivo dos atentados era constranger o governo da Indonésia no momento em que o país atravessa maior grau de estabilidade do que no passado. Segundo a correspondente da BBC em Jacarta Karishma Vaswani, os indonésios ficaram extremamente chocados com as explosões de sexta-feira, pois acreditavam que eventos como esses eram coisa do passado. Na sexta-feira, investigadores da polícia encontraram uma bomba que não havia explodido e outros materiais explosivos no local que eles chamaram de "centro de controle" para os ataques - a suíte 1808 do hotel Marriott. Os autores dos atentados se hospedaram no hotel, para onde levaram o material explosivo antes de detonar as bombas, na sexta-feira. Imagens do circuito interno de TV mostraram um dos autores do atentado usando um boné e puxando uma mala de rodinhas para dentro do restaurante do hotel Marriott. Em seguida é possível ver um clarão e fumaça. A segurança foi reforçada na Indonésia após os ataques. Quinhentos soldados estão de prontidão para apoiar a polícia na capital, Jacarta, se necessário. Ombro a ombro Entre as vítimas das explosões havia vários estrangeiros, entre eles um neo-zelandês, dois australianos e um cingapuriano. Outros 17 estrangeiros estariam entre os feridos. O presidente Susilo Bambang Yudhoyono condenou os ataques, que descreveu como "cruéis e desumanos". O presidente americano, Barack Obama, também condenou os atentados, expressando suas condolências aos parentes das vítimas. O ministro do Exterior da Austrália, Stephen Smith, tinha previsão de chegar a Jacarta neste sábado. Ele disse quer queria ficar "ombro a ombro com a Indonésia neste momento terrível". O time de futebol Manchester United, que ia se hospedar no hotel Ritz Carlton na semana que vem para um amistoso em Jacarta, cancelou a viagem. Os atentados contra os dois hotéis ocorreram apenas algumas semanas depois das eleições presidenciais da Indonésia. Nos últimos anos, o país de 240 milhões de habitantes vinha sendo elogiado por manter uma democracia pluralista ao mesmo tempo em coibia o terrorismo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Autoridades da Indonésia identificaram um perigoso fugitivo como o mais provável suspeito de ter organizado os atentados suicidas contra os hotéis Marriott e Ritz Carlton, que deixaram nove pessoas mortas na sexta-feira, em Jacarta. Noordin Mohamed Top é procurado pela polícia por ter planejado atentados em Bali em 2002 e 2005, além de outros atentados na Indonésia. Dois extremistas suicidas, responsáveis pela colocação das bombas nos hotéis, estão entre as vítimas dos atentados de sexta-feira. Metade das vítimas era de estrangeiros, mas nenhuma delas foi formalmente identificada. A polícia da Indonésia está analisando amostras de DNA e outras provas para tentar identificar quem está por trás das explosões. Investigação O chefe das operações anti-terrorismo, Ansyaad Mbai, disse à BBC acreditar que há fortes indicações de que Noordin foi o cérebro por trás das explosões. Noordin teria sido um dos principais financiadores do grupo militante Jemaah Islamyiah e acredita-se que, recentemente, ele teria fundado seu próprio grupo. A Jemaah Islamyiah tem ligações com a rede al-Qaeda e tem um longo histórico de cometer atentados na Indonésia, inclusive os atentados de 2002 em Bali, que causaram a morte de mais de 200 pessoas. As bombas usadas nos atentados de sexta-feira continham pregos e parafusos, entre outras coisas, e eram idênticas às usadas pela Jemaah Islamyiah, informou a polícia. Segundo Mbai, o objetivo dos atentados era constranger o governo da Indonésia no momento em que o país atravessa maior grau de estabilidade do que no passado. Segundo a correspondente da BBC em Jacarta Karishma Vaswani, os indonésios ficaram extremamente chocados com as explosões de sexta-feira, pois acreditavam que eventos como esses eram coisa do passado. Na sexta-feira, investigadores da polícia encontraram uma bomba que não havia explodido e outros materiais explosivos no local que eles chamaram de "centro de controle" para os ataques - a suíte 1808 do hotel Marriott. Os autores dos atentados se hospedaram no hotel, para onde levaram o material explosivo antes de detonar as bombas, na sexta-feira. Imagens do circuito interno de TV mostraram um dos autores do atentado usando um boné e puxando uma mala de rodinhas para dentro do restaurante do hotel Marriott. Em seguida é possível ver um clarão e fumaça. A segurança foi reforçada na Indonésia após os ataques. Quinhentos soldados estão de prontidão para apoiar a polícia na capital, Jacarta, se necessário. Ombro a ombro Entre as vítimas das explosões havia vários estrangeiros, entre eles um neo-zelandês, dois australianos e um cingapuriano. Outros 17 estrangeiros estariam entre os feridos. O presidente Susilo Bambang Yudhoyono condenou os ataques, que descreveu como "cruéis e desumanos". O presidente americano, Barack Obama, também condenou os atentados, expressando suas condolências aos parentes das vítimas. O ministro do Exterior da Austrália, Stephen Smith, tinha previsão de chegar a Jacarta neste sábado. Ele disse quer queria ficar "ombro a ombro com a Indonésia neste momento terrível". O time de futebol Manchester United, que ia se hospedar no hotel Ritz Carlton na semana que vem para um amistoso em Jacarta, cancelou a viagem. Os atentados contra os dois hotéis ocorreram apenas algumas semanas depois das eleições presidenciais da Indonésia. Nos últimos anos, o país de 240 milhões de habitantes vinha sendo elogiado por manter uma democracia pluralista ao mesmo tempo em coibia o terrorismo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Autoridades da Indonésia identificaram um perigoso fugitivo como o mais provável suspeito de ter organizado os atentados suicidas contra os hotéis Marriott e Ritz Carlton, que deixaram nove pessoas mortas na sexta-feira, em Jacarta. Noordin Mohamed Top é procurado pela polícia por ter planejado atentados em Bali em 2002 e 2005, além de outros atentados na Indonésia. Dois extremistas suicidas, responsáveis pela colocação das bombas nos hotéis, estão entre as vítimas dos atentados de sexta-feira. Metade das vítimas era de estrangeiros, mas nenhuma delas foi formalmente identificada. A polícia da Indonésia está analisando amostras de DNA e outras provas para tentar identificar quem está por trás das explosões. Investigação O chefe das operações anti-terrorismo, Ansyaad Mbai, disse à BBC acreditar que há fortes indicações de que Noordin foi o cérebro por trás das explosões. Noordin teria sido um dos principais financiadores do grupo militante Jemaah Islamyiah e acredita-se que, recentemente, ele teria fundado seu próprio grupo. A Jemaah Islamyiah tem ligações com a rede al-Qaeda e tem um longo histórico de cometer atentados na Indonésia, inclusive os atentados de 2002 em Bali, que causaram a morte de mais de 200 pessoas. As bombas usadas nos atentados de sexta-feira continham pregos e parafusos, entre outras coisas, e eram idênticas às usadas pela Jemaah Islamyiah, informou a polícia. Segundo Mbai, o objetivo dos atentados era constranger o governo da Indonésia no momento em que o país atravessa maior grau de estabilidade do que no passado. Segundo a correspondente da BBC em Jacarta Karishma Vaswani, os indonésios ficaram extremamente chocados com as explosões de sexta-feira, pois acreditavam que eventos como esses eram coisa do passado. Na sexta-feira, investigadores da polícia encontraram uma bomba que não havia explodido e outros materiais explosivos no local que eles chamaram de "centro de controle" para os ataques - a suíte 1808 do hotel Marriott. Os autores dos atentados se hospedaram no hotel, para onde levaram o material explosivo antes de detonar as bombas, na sexta-feira. Imagens do circuito interno de TV mostraram um dos autores do atentado usando um boné e puxando uma mala de rodinhas para dentro do restaurante do hotel Marriott. Em seguida é possível ver um clarão e fumaça. A segurança foi reforçada na Indonésia após os ataques. Quinhentos soldados estão de prontidão para apoiar a polícia na capital, Jacarta, se necessário. Ombro a ombro Entre as vítimas das explosões havia vários estrangeiros, entre eles um neo-zelandês, dois australianos e um cingapuriano. Outros 17 estrangeiros estariam entre os feridos. O presidente Susilo Bambang Yudhoyono condenou os ataques, que descreveu como "cruéis e desumanos". O presidente americano, Barack Obama, também condenou os atentados, expressando suas condolências aos parentes das vítimas. O ministro do Exterior da Austrália, Stephen Smith, tinha previsão de chegar a Jacarta neste sábado. Ele disse quer queria ficar "ombro a ombro com a Indonésia neste momento terrível". O time de futebol Manchester United, que ia se hospedar no hotel Ritz Carlton na semana que vem para um amistoso em Jacarta, cancelou a viagem. Os atentados contra os dois hotéis ocorreram apenas algumas semanas depois das eleições presidenciais da Indonésia. Nos últimos anos, o país de 240 milhões de habitantes vinha sendo elogiado por manter uma democracia pluralista ao mesmo tempo em coibia o terrorismo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Autoridades da Indonésia identificaram um perigoso fugitivo como o mais provável suspeito de ter organizado os atentados suicidas contra os hotéis Marriott e Ritz Carlton, que deixaram nove pessoas mortas na sexta-feira, em Jacarta. Noordin Mohamed Top é procurado pela polícia por ter planejado atentados em Bali em 2002 e 2005, além de outros atentados na Indonésia. Dois extremistas suicidas, responsáveis pela colocação das bombas nos hotéis, estão entre as vítimas dos atentados de sexta-feira. Metade das vítimas era de estrangeiros, mas nenhuma delas foi formalmente identificada. A polícia da Indonésia está analisando amostras de DNA e outras provas para tentar identificar quem está por trás das explosões. Investigação O chefe das operações anti-terrorismo, Ansyaad Mbai, disse à BBC acreditar que há fortes indicações de que Noordin foi o cérebro por trás das explosões. Noordin teria sido um dos principais financiadores do grupo militante Jemaah Islamyiah e acredita-se que, recentemente, ele teria fundado seu próprio grupo. A Jemaah Islamyiah tem ligações com a rede al-Qaeda e tem um longo histórico de cometer atentados na Indonésia, inclusive os atentados de 2002 em Bali, que causaram a morte de mais de 200 pessoas. As bombas usadas nos atentados de sexta-feira continham pregos e parafusos, entre outras coisas, e eram idênticas às usadas pela Jemaah Islamyiah, informou a polícia. Segundo Mbai, o objetivo dos atentados era constranger o governo da Indonésia no momento em que o país atravessa maior grau de estabilidade do que no passado. Segundo a correspondente da BBC em Jacarta Karishma Vaswani, os indonésios ficaram extremamente chocados com as explosões de sexta-feira, pois acreditavam que eventos como esses eram coisa do passado. Na sexta-feira, investigadores da polícia encontraram uma bomba que não havia explodido e outros materiais explosivos no local que eles chamaram de "centro de controle" para os ataques - a suíte 1808 do hotel Marriott. Os autores dos atentados se hospedaram no hotel, para onde levaram o material explosivo antes de detonar as bombas, na sexta-feira. Imagens do circuito interno de TV mostraram um dos autores do atentado usando um boné e puxando uma mala de rodinhas para dentro do restaurante do hotel Marriott. Em seguida é possível ver um clarão e fumaça. A segurança foi reforçada na Indonésia após os ataques. Quinhentos soldados estão de prontidão para apoiar a polícia na capital, Jacarta, se necessário. Ombro a ombro Entre as vítimas das explosões havia vários estrangeiros, entre eles um neo-zelandês, dois australianos e um cingapuriano. Outros 17 estrangeiros estariam entre os feridos. O presidente Susilo Bambang Yudhoyono condenou os ataques, que descreveu como "cruéis e desumanos". O presidente americano, Barack Obama, também condenou os atentados, expressando suas condolências aos parentes das vítimas. O ministro do Exterior da Austrália, Stephen Smith, tinha previsão de chegar a Jacarta neste sábado. Ele disse quer queria ficar "ombro a ombro com a Indonésia neste momento terrível". O time de futebol Manchester United, que ia se hospedar no hotel Ritz Carlton na semana que vem para um amistoso em Jacarta, cancelou a viagem. Os atentados contra os dois hotéis ocorreram apenas algumas semanas depois das eleições presidenciais da Indonésia. Nos últimos anos, o país de 240 milhões de habitantes vinha sendo elogiado por manter uma democracia pluralista ao mesmo tempo em coibia o terrorismo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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