General é baleado em nova onda de violência na Tailândia


Militar dissidente apoia manifestantes de oposição acampados em Bangcoc.

Por BBC Brasil

Um general dissidente tailandês que apoia protestos da oposição do país foi baleado nesta quinta-feira, em maio à escalada da violência entre tropas leais ao governo e manifestantes na capital, Bangcoc. Tiros foram ouvidos na cidade e há relatos de outros feridos. Pelo menos uma grande explosão também foi registrada. A violência voltou a Bangcoc depois que venceu um prazo dado pelas autoridades para que os soldados cercassem e isolassem um acampamento dos oposicionistas, chamados camisas vermelhas, caso eles não se dispersassem. O general dissidente Khattiya Sawasdipol, mais conhecido como Seh Daeng (Comandante Vermelho, em tradução livre), estaria em estado grave. Ele se descreve como o estrategista militar dos camisas vermelhas e é considerado um terrorista pelo governo tailandês. As circunstâncias em que o militar foi baleado ainda não foram esclarecidas. No entanto, o jornal The New York Times informou que ele foi baleado na cabeça enquanto dava uma entrevista para um de seus jornalistas. Sawasdipol, que foi suspenso do Exército tailandês, também é visto como membro da ala mais radical dos manifestantes e acusou os líderes dos camisas vermelhas de não serem linha dura o bastante. Perímetro isolado Também nesta quinta-feira, o governo tailandês estendeu o Estado de Emergência em vigor no país para mais 15 províncias, devido à instabilidade no país. Os militares tailandeses haviam informado que, a partir das 18h locais (8h em Brasília), a área onde está o acampamento dos oposicionistas em Bangcoc será cercada. As pessoas poderiam deixar o local, mas não poderiam voltar ou entrar no acampamento. O Exército pediu que lojas e escritórios dentro do perímetro de isolamento também baixassem suas portas até esse horário e estações de metrô fechariam mais cedo. De acordo com a repórter da BBC em Bangcoc Rachel Harvey, cerca de 200 soldados foram vistos se movendo em direção ao acampamento. A iluminação pública no acampamento foi desligada, mas os manifestantes continuam tocando músicas no local. Temores Os manifestantes, uma aliança de ativistas de esquerda, defensores da democracia e seguidores do premiê deposto Thaksin Shinawatra, levantaram barricadas usando pneus e bambus e estão estocando alimentos e geradores. Eles ocupam partes de Bangcoc há mais de dois meses. Eles acusam o atual governo de ilegítimo por ter chegado ao poder através de uma negociação parlamentar e não através do voto. Rachel Harvey diz que há temores de que as tensões possam gerar mais enfrentamentos violentos, o que seria surpreendente já que parecia que a situação poderia ser solucionada em breve. O governo anunciou e depois cancelou uma interrupção no fornecimento de água e energia para a região onde os manifestantes se concentram. Eles ocupam partes da capital desde o dia 14 de março. O premiê tailandês, Abhisit Vejjajiva, propôs a data de 14 de novembro para o processo eleitoral, mas um acordo foi impossibilitado pelo impasse sobre quem são os responsáveis pela repressão que deixou 19 manifestantes, cinco soldados e um jornalista mortos em abril. A oposição quer que o vice-premiê, Suthep Thaugsuban, responda pelas consequências da violência do mês passado. O governo rejeita. Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro disse que decidiu voltar atrás em relação às eleições de novembro "porque os manifestantes se recusaram a se dispersar". "Ordenei às autoridades de segurança que restaurem a normalidade o mais rápido possível", disse Vejjajiva. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um general dissidente tailandês que apoia protestos da oposição do país foi baleado nesta quinta-feira, em maio à escalada da violência entre tropas leais ao governo e manifestantes na capital, Bangcoc. Tiros foram ouvidos na cidade e há relatos de outros feridos. Pelo menos uma grande explosão também foi registrada. A violência voltou a Bangcoc depois que venceu um prazo dado pelas autoridades para que os soldados cercassem e isolassem um acampamento dos oposicionistas, chamados camisas vermelhas, caso eles não se dispersassem. O general dissidente Khattiya Sawasdipol, mais conhecido como Seh Daeng (Comandante Vermelho, em tradução livre), estaria em estado grave. Ele se descreve como o estrategista militar dos camisas vermelhas e é considerado um terrorista pelo governo tailandês. As circunstâncias em que o militar foi baleado ainda não foram esclarecidas. No entanto, o jornal The New York Times informou que ele foi baleado na cabeça enquanto dava uma entrevista para um de seus jornalistas. Sawasdipol, que foi suspenso do Exército tailandês, também é visto como membro da ala mais radical dos manifestantes e acusou os líderes dos camisas vermelhas de não serem linha dura o bastante. Perímetro isolado Também nesta quinta-feira, o governo tailandês estendeu o Estado de Emergência em vigor no país para mais 15 províncias, devido à instabilidade no país. Os militares tailandeses haviam informado que, a partir das 18h locais (8h em Brasília), a área onde está o acampamento dos oposicionistas em Bangcoc será cercada. As pessoas poderiam deixar o local, mas não poderiam voltar ou entrar no acampamento. O Exército pediu que lojas e escritórios dentro do perímetro de isolamento também baixassem suas portas até esse horário e estações de metrô fechariam mais cedo. De acordo com a repórter da BBC em Bangcoc Rachel Harvey, cerca de 200 soldados foram vistos se movendo em direção ao acampamento. A iluminação pública no acampamento foi desligada, mas os manifestantes continuam tocando músicas no local. Temores Os manifestantes, uma aliança de ativistas de esquerda, defensores da democracia e seguidores do premiê deposto Thaksin Shinawatra, levantaram barricadas usando pneus e bambus e estão estocando alimentos e geradores. Eles ocupam partes de Bangcoc há mais de dois meses. Eles acusam o atual governo de ilegítimo por ter chegado ao poder através de uma negociação parlamentar e não através do voto. Rachel Harvey diz que há temores de que as tensões possam gerar mais enfrentamentos violentos, o que seria surpreendente já que parecia que a situação poderia ser solucionada em breve. O governo anunciou e depois cancelou uma interrupção no fornecimento de água e energia para a região onde os manifestantes se concentram. Eles ocupam partes da capital desde o dia 14 de março. O premiê tailandês, Abhisit Vejjajiva, propôs a data de 14 de novembro para o processo eleitoral, mas um acordo foi impossibilitado pelo impasse sobre quem são os responsáveis pela repressão que deixou 19 manifestantes, cinco soldados e um jornalista mortos em abril. A oposição quer que o vice-premiê, Suthep Thaugsuban, responda pelas consequências da violência do mês passado. O governo rejeita. Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro disse que decidiu voltar atrás em relação às eleições de novembro "porque os manifestantes se recusaram a se dispersar". "Ordenei às autoridades de segurança que restaurem a normalidade o mais rápido possível", disse Vejjajiva. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um general dissidente tailandês que apoia protestos da oposição do país foi baleado nesta quinta-feira, em maio à escalada da violência entre tropas leais ao governo e manifestantes na capital, Bangcoc. Tiros foram ouvidos na cidade e há relatos de outros feridos. Pelo menos uma grande explosão também foi registrada. A violência voltou a Bangcoc depois que venceu um prazo dado pelas autoridades para que os soldados cercassem e isolassem um acampamento dos oposicionistas, chamados camisas vermelhas, caso eles não se dispersassem. O general dissidente Khattiya Sawasdipol, mais conhecido como Seh Daeng (Comandante Vermelho, em tradução livre), estaria em estado grave. Ele se descreve como o estrategista militar dos camisas vermelhas e é considerado um terrorista pelo governo tailandês. As circunstâncias em que o militar foi baleado ainda não foram esclarecidas. No entanto, o jornal The New York Times informou que ele foi baleado na cabeça enquanto dava uma entrevista para um de seus jornalistas. Sawasdipol, que foi suspenso do Exército tailandês, também é visto como membro da ala mais radical dos manifestantes e acusou os líderes dos camisas vermelhas de não serem linha dura o bastante. Perímetro isolado Também nesta quinta-feira, o governo tailandês estendeu o Estado de Emergência em vigor no país para mais 15 províncias, devido à instabilidade no país. Os militares tailandeses haviam informado que, a partir das 18h locais (8h em Brasília), a área onde está o acampamento dos oposicionistas em Bangcoc será cercada. As pessoas poderiam deixar o local, mas não poderiam voltar ou entrar no acampamento. O Exército pediu que lojas e escritórios dentro do perímetro de isolamento também baixassem suas portas até esse horário e estações de metrô fechariam mais cedo. De acordo com a repórter da BBC em Bangcoc Rachel Harvey, cerca de 200 soldados foram vistos se movendo em direção ao acampamento. A iluminação pública no acampamento foi desligada, mas os manifestantes continuam tocando músicas no local. Temores Os manifestantes, uma aliança de ativistas de esquerda, defensores da democracia e seguidores do premiê deposto Thaksin Shinawatra, levantaram barricadas usando pneus e bambus e estão estocando alimentos e geradores. Eles ocupam partes de Bangcoc há mais de dois meses. Eles acusam o atual governo de ilegítimo por ter chegado ao poder através de uma negociação parlamentar e não através do voto. Rachel Harvey diz que há temores de que as tensões possam gerar mais enfrentamentos violentos, o que seria surpreendente já que parecia que a situação poderia ser solucionada em breve. O governo anunciou e depois cancelou uma interrupção no fornecimento de água e energia para a região onde os manifestantes se concentram. Eles ocupam partes da capital desde o dia 14 de março. O premiê tailandês, Abhisit Vejjajiva, propôs a data de 14 de novembro para o processo eleitoral, mas um acordo foi impossibilitado pelo impasse sobre quem são os responsáveis pela repressão que deixou 19 manifestantes, cinco soldados e um jornalista mortos em abril. A oposição quer que o vice-premiê, Suthep Thaugsuban, responda pelas consequências da violência do mês passado. O governo rejeita. Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro disse que decidiu voltar atrás em relação às eleições de novembro "porque os manifestantes se recusaram a se dispersar". "Ordenei às autoridades de segurança que restaurem a normalidade o mais rápido possível", disse Vejjajiva. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um general dissidente tailandês que apoia protestos da oposição do país foi baleado nesta quinta-feira, em maio à escalada da violência entre tropas leais ao governo e manifestantes na capital, Bangcoc. Tiros foram ouvidos na cidade e há relatos de outros feridos. Pelo menos uma grande explosão também foi registrada. A violência voltou a Bangcoc depois que venceu um prazo dado pelas autoridades para que os soldados cercassem e isolassem um acampamento dos oposicionistas, chamados camisas vermelhas, caso eles não se dispersassem. O general dissidente Khattiya Sawasdipol, mais conhecido como Seh Daeng (Comandante Vermelho, em tradução livre), estaria em estado grave. Ele se descreve como o estrategista militar dos camisas vermelhas e é considerado um terrorista pelo governo tailandês. As circunstâncias em que o militar foi baleado ainda não foram esclarecidas. No entanto, o jornal The New York Times informou que ele foi baleado na cabeça enquanto dava uma entrevista para um de seus jornalistas. Sawasdipol, que foi suspenso do Exército tailandês, também é visto como membro da ala mais radical dos manifestantes e acusou os líderes dos camisas vermelhas de não serem linha dura o bastante. Perímetro isolado Também nesta quinta-feira, o governo tailandês estendeu o Estado de Emergência em vigor no país para mais 15 províncias, devido à instabilidade no país. Os militares tailandeses haviam informado que, a partir das 18h locais (8h em Brasília), a área onde está o acampamento dos oposicionistas em Bangcoc será cercada. As pessoas poderiam deixar o local, mas não poderiam voltar ou entrar no acampamento. O Exército pediu que lojas e escritórios dentro do perímetro de isolamento também baixassem suas portas até esse horário e estações de metrô fechariam mais cedo. De acordo com a repórter da BBC em Bangcoc Rachel Harvey, cerca de 200 soldados foram vistos se movendo em direção ao acampamento. A iluminação pública no acampamento foi desligada, mas os manifestantes continuam tocando músicas no local. Temores Os manifestantes, uma aliança de ativistas de esquerda, defensores da democracia e seguidores do premiê deposto Thaksin Shinawatra, levantaram barricadas usando pneus e bambus e estão estocando alimentos e geradores. Eles ocupam partes de Bangcoc há mais de dois meses. Eles acusam o atual governo de ilegítimo por ter chegado ao poder através de uma negociação parlamentar e não através do voto. Rachel Harvey diz que há temores de que as tensões possam gerar mais enfrentamentos violentos, o que seria surpreendente já que parecia que a situação poderia ser solucionada em breve. O governo anunciou e depois cancelou uma interrupção no fornecimento de água e energia para a região onde os manifestantes se concentram. Eles ocupam partes da capital desde o dia 14 de março. O premiê tailandês, Abhisit Vejjajiva, propôs a data de 14 de novembro para o processo eleitoral, mas um acordo foi impossibilitado pelo impasse sobre quem são os responsáveis pela repressão que deixou 19 manifestantes, cinco soldados e um jornalista mortos em abril. A oposição quer que o vice-premiê, Suthep Thaugsuban, responda pelas consequências da violência do mês passado. O governo rejeita. Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro disse que decidiu voltar atrás em relação às eleições de novembro "porque os manifestantes se recusaram a se dispersar". "Ordenei às autoridades de segurança que restaurem a normalidade o mais rápido possível", disse Vejjajiva. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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