Golpistas ignoram pressão externa


Governo autoproclamado busca convencer críticos de que deposição não foi golpe, mas mero problema judicial

Por AFP

Quase um mês depois do golpe, Honduras está longe da calmaria. Os responsáveis pela destituição do presidente Manuel Zelaya continuam no poder, aferrados a sua concepção própria de democracia. Ignorando a pressão política e financeira internacional, o governo de facto de Roberto Micheletti rejeita a solução negociada proposta pelo mediador Oscar Arias, presidente da Costa Rica. Essa solução passa pela restituição de Zelaya - como pede em uníssono a comunidade internacional. Em um país com um triste recorde de 125 golpes de Estado nos primeiros 150 anos de independência, as novas autoridades estão empenhadas em transformar o que diversos países e organizações classificaram como um golpe de Estado em um mero problema legal, parte de um processo de "sucessão constitucional". A cúpula militar, o Poder Judiciário, o Congresso, os empresários, a Igreja Católica e boa parte dos meios de comunicação hondurenhos cerraram fileiras em torno de Micheletti, enquanto Zelaya é apoiado por movimentos sociais e sindicatos. A analista Sarah Ganter, numa análise para a fundação alemã Friedrich Ebert, defende que o golpe foi impulsionado por uma "aliança das forças políticas, econômicas e meios de comunicação" que condenavam o giro à esquerda de Zelaya, após ele ter chegado ao poder, em 2006, pelo conservador Partido Liberal (PL). Desde então, Zelaya, um empresário dos setores madeireiro e pecuarista, não só colocou Honduras na Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e aliou-se ao venezuelano Hugo Chávez como também enfrentou grupos econômicos do país com uma série de medidas. Uma delas foi o aumento de 40% do salário mínimo para US$ 250 em meio à crise. O estopim, contudo, foram seus planos para convocar uma consulta popular para reformar a Constituição permitindo a reeleição presidencial. Tanto Micheletti como Zelaya pertencem ao PL, que vem se revezando com o Partido Nacional no poder. Quase todos os deputados apoiaram a nomeação de Micheletti, que era o presidente do Congresso, para a presidência horas depois de Zelaya ser expulso do país. Dos 128 congressistas (62 do PL), só 15 se negaram a apoiar o golpe. Micheletti é um falcão da política hondurenha e aprimorou por 30 anos a arte de costurar alianças, além de nomear muitos de seus simpatizantes para o Judiciário e outras instituições do país quando estava à frente do Congresso.

Quase um mês depois do golpe, Honduras está longe da calmaria. Os responsáveis pela destituição do presidente Manuel Zelaya continuam no poder, aferrados a sua concepção própria de democracia. Ignorando a pressão política e financeira internacional, o governo de facto de Roberto Micheletti rejeita a solução negociada proposta pelo mediador Oscar Arias, presidente da Costa Rica. Essa solução passa pela restituição de Zelaya - como pede em uníssono a comunidade internacional. Em um país com um triste recorde de 125 golpes de Estado nos primeiros 150 anos de independência, as novas autoridades estão empenhadas em transformar o que diversos países e organizações classificaram como um golpe de Estado em um mero problema legal, parte de um processo de "sucessão constitucional". A cúpula militar, o Poder Judiciário, o Congresso, os empresários, a Igreja Católica e boa parte dos meios de comunicação hondurenhos cerraram fileiras em torno de Micheletti, enquanto Zelaya é apoiado por movimentos sociais e sindicatos. A analista Sarah Ganter, numa análise para a fundação alemã Friedrich Ebert, defende que o golpe foi impulsionado por uma "aliança das forças políticas, econômicas e meios de comunicação" que condenavam o giro à esquerda de Zelaya, após ele ter chegado ao poder, em 2006, pelo conservador Partido Liberal (PL). Desde então, Zelaya, um empresário dos setores madeireiro e pecuarista, não só colocou Honduras na Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e aliou-se ao venezuelano Hugo Chávez como também enfrentou grupos econômicos do país com uma série de medidas. Uma delas foi o aumento de 40% do salário mínimo para US$ 250 em meio à crise. O estopim, contudo, foram seus planos para convocar uma consulta popular para reformar a Constituição permitindo a reeleição presidencial. Tanto Micheletti como Zelaya pertencem ao PL, que vem se revezando com o Partido Nacional no poder. Quase todos os deputados apoiaram a nomeação de Micheletti, que era o presidente do Congresso, para a presidência horas depois de Zelaya ser expulso do país. Dos 128 congressistas (62 do PL), só 15 se negaram a apoiar o golpe. Micheletti é um falcão da política hondurenha e aprimorou por 30 anos a arte de costurar alianças, além de nomear muitos de seus simpatizantes para o Judiciário e outras instituições do país quando estava à frente do Congresso.

Quase um mês depois do golpe, Honduras está longe da calmaria. Os responsáveis pela destituição do presidente Manuel Zelaya continuam no poder, aferrados a sua concepção própria de democracia. Ignorando a pressão política e financeira internacional, o governo de facto de Roberto Micheletti rejeita a solução negociada proposta pelo mediador Oscar Arias, presidente da Costa Rica. Essa solução passa pela restituição de Zelaya - como pede em uníssono a comunidade internacional. Em um país com um triste recorde de 125 golpes de Estado nos primeiros 150 anos de independência, as novas autoridades estão empenhadas em transformar o que diversos países e organizações classificaram como um golpe de Estado em um mero problema legal, parte de um processo de "sucessão constitucional". A cúpula militar, o Poder Judiciário, o Congresso, os empresários, a Igreja Católica e boa parte dos meios de comunicação hondurenhos cerraram fileiras em torno de Micheletti, enquanto Zelaya é apoiado por movimentos sociais e sindicatos. A analista Sarah Ganter, numa análise para a fundação alemã Friedrich Ebert, defende que o golpe foi impulsionado por uma "aliança das forças políticas, econômicas e meios de comunicação" que condenavam o giro à esquerda de Zelaya, após ele ter chegado ao poder, em 2006, pelo conservador Partido Liberal (PL). Desde então, Zelaya, um empresário dos setores madeireiro e pecuarista, não só colocou Honduras na Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e aliou-se ao venezuelano Hugo Chávez como também enfrentou grupos econômicos do país com uma série de medidas. Uma delas foi o aumento de 40% do salário mínimo para US$ 250 em meio à crise. O estopim, contudo, foram seus planos para convocar uma consulta popular para reformar a Constituição permitindo a reeleição presidencial. Tanto Micheletti como Zelaya pertencem ao PL, que vem se revezando com o Partido Nacional no poder. Quase todos os deputados apoiaram a nomeação de Micheletti, que era o presidente do Congresso, para a presidência horas depois de Zelaya ser expulso do país. Dos 128 congressistas (62 do PL), só 15 se negaram a apoiar o golpe. Micheletti é um falcão da política hondurenha e aprimorou por 30 anos a arte de costurar alianças, além de nomear muitos de seus simpatizantes para o Judiciário e outras instituições do país quando estava à frente do Congresso.

Quase um mês depois do golpe, Honduras está longe da calmaria. Os responsáveis pela destituição do presidente Manuel Zelaya continuam no poder, aferrados a sua concepção própria de democracia. Ignorando a pressão política e financeira internacional, o governo de facto de Roberto Micheletti rejeita a solução negociada proposta pelo mediador Oscar Arias, presidente da Costa Rica. Essa solução passa pela restituição de Zelaya - como pede em uníssono a comunidade internacional. Em um país com um triste recorde de 125 golpes de Estado nos primeiros 150 anos de independência, as novas autoridades estão empenhadas em transformar o que diversos países e organizações classificaram como um golpe de Estado em um mero problema legal, parte de um processo de "sucessão constitucional". A cúpula militar, o Poder Judiciário, o Congresso, os empresários, a Igreja Católica e boa parte dos meios de comunicação hondurenhos cerraram fileiras em torno de Micheletti, enquanto Zelaya é apoiado por movimentos sociais e sindicatos. A analista Sarah Ganter, numa análise para a fundação alemã Friedrich Ebert, defende que o golpe foi impulsionado por uma "aliança das forças políticas, econômicas e meios de comunicação" que condenavam o giro à esquerda de Zelaya, após ele ter chegado ao poder, em 2006, pelo conservador Partido Liberal (PL). Desde então, Zelaya, um empresário dos setores madeireiro e pecuarista, não só colocou Honduras na Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e aliou-se ao venezuelano Hugo Chávez como também enfrentou grupos econômicos do país com uma série de medidas. Uma delas foi o aumento de 40% do salário mínimo para US$ 250 em meio à crise. O estopim, contudo, foram seus planos para convocar uma consulta popular para reformar a Constituição permitindo a reeleição presidencial. Tanto Micheletti como Zelaya pertencem ao PL, que vem se revezando com o Partido Nacional no poder. Quase todos os deputados apoiaram a nomeação de Micheletti, que era o presidente do Congresso, para a presidência horas depois de Zelaya ser expulso do país. Dos 128 congressistas (62 do PL), só 15 se negaram a apoiar o golpe. Micheletti é um falcão da política hondurenha e aprimorou por 30 anos a arte de costurar alianças, além de nomear muitos de seus simpatizantes para o Judiciário e outras instituições do país quando estava à frente do Congresso.

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